Tag fronteira
Quando fronteiras se cruzam, permitem conexões de mundos diferentes, o movimento pede equilíbrio e a harmonia transcende conhecimentos.
O CASTELO
Um castelo sem masmorra
Não tem fosso nem fogueira
Não é da idade média
Nem está numa fronteira
Não é Rússia, não, maluco
Ele fica em Pernambuco
É o castelo de Pesqueira
Perca-se na geografia dela,
Sobreponha seus contornos nela...
Mapeando-a,
A fronteira da paixão se revela...
Mesmo sendo somente desejo dela,
Viaje nesse amor.
Existe um limite para tudo. Não é medo, não é convenção. Pelo menos, não é só isso. Marcas invisíveis deslizam no chão, atravessam nosso caminho. Uma fronteira, um litoral, nem sabemos em que nossos pés tropeçam, nem imaginamos em que parede nosso ombro esbarra.
Não ultrapasse! Se limite na fronteira a observar a imagem refletida do seu eu, em consonância, consigo mesmo. Percebe-se uma troca de olhares uniforme, em sintonia harmônica, do corpo real com seu espectro espelhado
– Se eu tivesse a sua idade, recomeçando… [iria para o] Alasca. É a última fronteira. Lá, você pode ser o que quiser.
– Alasca. Recomeçar. Começar do zero.
– É possível.
– Consertar as coisas.
– Não. Desculpa, garoto, essa é a única coisa que você nunca conseguirá fazer.
(Diálogo entre Mike e Jesse)
O ser humano é livre para decidir, mas há um limite, uma fronteira, um momento em que apenas alguns são capazes de dar mais um passo.
Ela ficou de olho no horizonte, ou onde achava que ele estava, e entendeu que nem tudo que existia podia ser visto. Nem toda fronteira era evidente.
Quem és ? Vens das estrelas ou das areias do deserto?
Não sei, mas tens a aura dos exilados
em teu rosto não há o esboço de um sorriso,
apenas os lábios, levemente abertos,
só um murmúrio se percebe neles,
mas ali, palavras se escondem, sutis
não quer demonstrar o que se agita n'alma
que escorre suave num olhar perdido,
parece que uma tristeza profunda
o fez mergulhar em outros mundos
tua alma se dilui em eflúvios lilases
e tua boca faz cânticos suaves à lua,
enquanto teu coração prende os toques,
temendo desafinar do sentimento, a melodia
um jeito de ser um tanto misterioso,
quem és tu, que apareces em meu sonho,
junto às nesgas de luar que dançam
no teto de uma noite sem fronteiras?
Sou feliz, por um segundo,
quando o amor encurta espaços
e a fronteira do meu mundo
toma a forma dos teus braços...
Fronteira...
É que a caminhada da vida faz resplandecer a luz que delimita a fronteira do homem e seu animal interior.
Em algum momento o portal se abre, e então, é preciso decidir se vai ou se fica.
As pessoas banais da vida, apenas nos julgam em suas covas rasas mentais; onde a tua caverna lhes oferece a escuridão que camufla suas máscaras.
Há sol do outro lado da caverna, e o paraíso é um lugar onde não tem florestas; são campos e vales ensolarados, com algumas árvores aqui outras lá.
O vento serpenteia a imensidão da vida nos convidando para uma brincadeira de correr, pois o relógio do trabalho aqui não vai apitar.
Uma coisa aprendi em meus sonhos, lá no paraíso não há doenças ou limitações, é meu amigo, você pode crer.
Você precisa encontrar sua fronteira; do outro lado é o seu melhor lugar.
Meu Mundo Estrelado
Sem você este meu mundo
É muito mais que confuso.
Os motivos são todos vazios
Como se em cada passar tardio
Houvesse a procura de um coração.
E assim no meu amor amar é,
Como um contar de estrelas.
É um acalento na imensidão
Que não tem fronteiras.
Estampa uma verdade crua
Que na eternidade se inspira.
Ao destino que o real flutua
Num universo que conspira
Para tudo que é Amor.
Jorge Jacinto da Silva Junior
A maior fronteira da nossa vida e da nossa felicidade somos nós mesmo... aprendendo a lidar com os nossos sentimentos podemos escolher o momento que queremos chorar ou sorrir
A fronteira apresenta vasta possibilidade de trocas para além da realidade material. Assim é a Geografia enquanto campo de estudo, transmuta o mundo, concebe o ensino.
A fronteira, o limiar da vida não tem uma definição única e exclusiva, nem tão pouco o limite empírico ou onírico da paixão humana poderá abordá-la; mas apenas a boa e velha intuição poderá resplandecer tal fenômeno.
Partindo das premissas de Lacan, de que:
"Cada um alcança a verdade que aguenta suportar."
E entende-se também que, as partículas elementares não se limita ao tempo, nem a existência aos fatos.
Concluí-se que qualquer paradoxo não se limita aos parâmetros da razão, muito menos no jugo da alienação. Ou da subjetividade narcisista e patológica do egoísmo.
A vida apenas é a minha consciência de existência, neste tempo, neste espaço.
O migrante é um significante vazio?
Hoje, 18 de dezembro, data que se pretende alusiva ao migrante, é importante questionarmos a própria ideia de migração e o significado que atribuímos a ela. No discurso dominante, o migrante é frequentemente visto como o "outro", aquele que transgride as fronteiras físicas, culturais e sociais que delimitam o que consideramos "normal" ou "legítimo". Mas seria a migração uma ruptura, ou, uma continuidade de práticas espaciais que sempre existiram, mas que só recentemente passaram a ser definidos e marcados como anômalos?
A migração, então, não é um fenômeno isolado, mas sim um constructo discursivo que reflete relações de poder, controle e identidade. O ato de migrar não pode ser entendido apenas como uma decisão individual, mas como uma ação atravessada por forças históricas, políticas e econômicas, que moldam a maneira como vemos o migrante e a migração. O "migrante" se torna um sujeito categorizado, fragmentado, ora apresentado como vítima, ora como ameaça, dependendo da retórica utilizada.
O pós-estruturalismo, ao possibilitar desconstruir essas categorias fixas, nos convida a refletir sobre as múltiplas identidades que emergem dos processos de migração. Quem é o migrante? Ele é apenas aquele que sai de um lugar para viver em outro? Ou ele também é aquele que habita as margens dos discursos, que transita por entre identidades e pertencimentos, que desafia as fronteiras de raça, classe, gênero e nacionalidade?
No fundo, a migração é, talvez, um espelho das nossas próprias limitações em compreender o movimento humano, a fluidez das fronteiras e a incessante reconfiguração do que entendemos como "o lugar".
A FRONTEIRA DO PENSAR
Aqui dentro existe
a força do pensamento...
A fronteira do pensar...
Um passaporte para todo lugar
E o momento é você quem faz
Numa aventura aventureira
O rumo é chegar lá
Quem sabe atravessar o mar...
Superar a fronteira do pensar
A genialidade e a loucura realmente compartilham uma fronteira tênue, pois ambas operam além dos limites da normalidade, explorando os territórios desconhecidos da mentalidade humana.