Voo
Alma Paranaense
Viajei pelo infinito...
Com minha asas reforçadas....
Em vôo frenético...
Subi no espaço....
Bem acima das nuvens....
Perto das estrelas....
E fui pairando no Ar....
Com minhas inspirações....
Voltei no tempo....
Buscando o passado....
Dos anos dourados..
Senti algo tão profundo....
Levado pelo vento....
E com meus pensamentos...
Pisando em minha terra....
Naquele solo sagrado.....
Grande Estado do Paraná.....
Lá de cima...
A saudade bateu...
O sangue ferveu....
Atingindo e ferindo....
O centro de meu peito...
Foi forte demais...
Da saudade que doeu...
Do amor pela minha terra...
Um carinho do tamanho do céu...
Me trazendo de Volta....
Uma eterna recordação.....
Nessa viajem...
Vaguei longe...
Fui entre vales e serras...
Rios e montanhas,
Grandes fazendas...
Lagoas e cachoeiras.....
Nessa memória...
Algo me amarga...
E ao mesmo tempo me adoça...
De lembrança boas...
Que até hoje me acompanha...
O velho barulho....
Dos touros berrando...
Lá na gruta...
Ouvia seu rugindo...
O galo despertando....
E os passáros cantando....
O barracão....
E o terreirão....
A tuia de milho....
E nós...
Abrindo de porteiras....
O apito...
Era a garganta....
Bastava gritar....
Para o gado juntar....
A fumaça do fogão de lenha...
Toucinhos e linguiça no varal....
Uma pitadinha de sal....
Conservando no tempo....
Da minha casa...
Que imagem bonita...
O gado na estrada...
Levantando poeira....
Passa o tempo..
Mas isso...
Nada pode apagar...
O que ficou...
Apenas saudades....
Dessa mocidade....
Que um dia eu vivi....
Tento não lembrar....
Os olhos marejam...
Ficando brilhantes....
Das lagrimas que descem....
Ah familia Melo...
Essa alma sulista..
Zelo eu por ela....
E cada vez mais...
Me apego no travesseiro....
E volto a viver....
Essas ricas lembranças...
Talvez de outro modo....
Vivo em outro lugar....
Mas nada tem igual...
Dos tempos que se foram....
E não voltam mais...
Cheiro de mata...
Terra molhada....
Comida feita a lenha...
Até hoje...
Posso até sentir...
O seu paladar.....
Essa alma Paranaense....
Soltas risos e chora...
Mas essa terra...
Nunca esquece.....
Um dia....
Quem sabe eu...
Posso regressar....
E nesse chão....
Ainda vou chorar...
Com minhas lágrimas...
Aquele solo regar...
Aqui...
No âmago de minha alma....
Os cantos dos pássaros...
Gorjeia sem parar...
Todod dia...
Eu Acordo com o som...
Do cantar....
Dos lindos sabiás....
Autor :José Ricardo
VÓO DA MINHA INSPIRAÇÃO...
Nasci....
E criei asas....
Dei a elas forças para voar.....
Em meus sonhos....
Fiz um vôo....
Subi alto....
Por ares desconhecidos....
Desafiando toda gravidade....
Na minha imaginação.
Passei pelas nuvens....
Abrindo as portas da vida....
Entre noites e dias....
Perto do Sol e da Lua.....
Visitei as estrelas...
Saudei os anjos do amor....
E encantado eu fiquei....
Com tanta beleza....
De tudo que avistei....
De asas abertas...
Voei em busca da sorte....
Mas sempre passando....
Bem longe...
Do rastro da morte...
Por instantes....
Parei e pensei
E lá de cima...
Tive um sonho....
Sonhei alto....
Esquecendo dores e rancores....
Cego sem rumo....
Me virei dos avessos....
E minha alma clamava....
Dos versos....
E controversos.....
E meu sangue fervilhava...
Bem acima da lua....
Tudo me encantava....
Nesse voo...
Me fascinei...
Me senti fora de mim.
Mergulhei nas profundezas...
Senti algo tão forte....
Tão absoluto....
Que nesse momento lacrimejei...
Vi tudo com exatidão....
Sentindo a minha alma chorar....
Do vôo que voei....
Nessa viajem....
Um "AMOR" veio do Céu...
E chegou até mim...
E o que era pesadelo...
Se tornou real....
Nesse momento...
De tudo eu esqueci....
E hoje....
Renovado voltei....
Com o "AMOR" dentro de mim..
E desci....
Sem medo de pousar...
Pra aqui na terra...
Somente amar....
Autor:José Ricardo
"O RESSUSCITAR DO POETA."
O poeta....
Decidiu um dia voar....
Nesse vôo....
Foi em busca de sua alma....
No alto....
Decidiu plainar e descansar...
Mas por um pequeno descuido...
Adormeceu e se distraiu...
Em queda livre....
Em um abismo caiu...
Mesmo ferido...
Mas já com sua alma encontrada...
Aos poucos...
Conseguiu se levantar....
Dizem que na vida nada é eterno...
Mas as asas...
Não machucara nessa queda...
E ao abrir os olhos....
Percebeu que poderia voltar....
Uma montanha.....
O poeta decidou procurar....
Ao subi-la
Seu vôo novamente levantou...
O que ficou na lembrança....
Trouxe novamente a esperança de continuar....
Mas o poeta....
Dessa vez....
Nesse vôo acertou....
Surgindo do abismo....
Veio e ressuscitou.....
Sem mesmo saber....
Até onde iria chegar....
Com alguns ferimentos ainda dolorido....
Foi buscando vitórias.....
De sua dolorida história que vivera um dia em outrora....
Que na vida....
Um dia registrou...
E hoje.....
Com coração fortalecido.....
Do tamanho do céu infinito...
Mas com seu sonho ainda não vivido...
Decidiu novamente sonhar....
Porque o poeta....
Nesse sonho achou....
Que tudo pode realizar.....
Mas não deixou...
De esquecer que na vida...
O que vale é o sonho....
E mais vive....
Quem mais sonhou...
E o sonho...
É a vida....
De quem da vida.....
Vive só amor...
Com o amor da sua vida...
Dada pelo nosso Senhor....
Autor:José Ricardo
Mistério em pleno vôo.
Devorei nuvens...
Nao marcando as horas...
Deixei os poros de minha alma...
Falar maia alto que um dia sonhei...
Em vôo livre....
Embalei-me com as forças dos ventos.....
De carona com ele....
Não naufráguei...
Queria eu....
Apenas voar sem sentir...
Voar e sorrir...
E chorar sem saber....
Percorri com as estrelas e cometas....
Barco á vela....
Com a lua singela...
Mistério lunar...
Prateando na imensidão...
Feito louco....
Fone de ouvido e músicas celestiais....
Anjos e arcanjos....
Faziam-me companhia....
Cada bater das asas....
Um poesia que emergia no espaço...
Sepultei meu corpo...
Renasci do nada....
A Cruz....
Ficou leve e satisfatória.....
Onde há temor....
O pássaro que Voa não é Albatroz....
Cegonhas parceiras...
Cada bico...
Uma mochila de inspiração....
Fantasias junto a Estrela Cruzeiro do Sul...
A Dalva....
Alinhou minha caminha na antiga decolagem....
Despertei...
Amei....
Achei que nunca mais iria amar como outrora....
Palavras certas....
Nos momentos certos....
Pensei que as pontes da vida eram intermináveis....
Mais de fato não é....
Bastão como varão....
Deixei as amuletas...
E fui subindo segurando no corrimão....
Algemas mal trancadas tentaram me segurar....
E as quebrei....
No espaço vazio e intenso....
Estátua quebrada...
Me desfiz em pó....
E eu mesmo me evaporei....
Pelo ar...
Ou pela terra....
Eu sei que um dia daqui eu irei....
Mais por enquanto....
Estou voando...
E não sei quando....
Ma aterriçarei....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
As turbulências no meio do processo não podem te fazer querer pular no meio do voo. Mantenha-se firme no propósito.
Deixe tua criança interior pousar nas asas de tua imaginação , e nesse voo pueril entregar teus sonhos à Deus!
Dizem que as libélulas são seres frágeis, de VIDA curta,
que só alcança o voo quando adulta, não... ela só não perde tempo, fazendo-nos lembrar que a VIDA é um sopro, que deve ser VIVIDA ao máximo.
Flávia Abib
Sentimentos em sincronia
de uma intensa liberdade
num vôo de euforia,
cúmplices de um amor de verdade.
Corvo,
Rasante voo,
Olhos espelhos,
Admirado mistério,
Presente encontro empático,
Intrigante momento negro corvo,
Corvus oculum corvi non eruit,
Aquele nórdico corvo,
O voo para a liberdade...
Amanheceu e um canto diferente cantou,
O passarinho com suas penas finas e amarela
A liberdade no romper do dia em um céu imenso no olhar,
Uma árvore verde a pousar, suas folhas a balançar para lá e para cá...
A liberdade contada nos dias que parecia não ter fim, no olhar de dentro da gaiola.
Em fim a porta se abriu e o amanhecer confirmou que poderia arriscar, voar e sonhar, bastava apenas confiar...
Fé não é acreditar que temos asas,
Fé é saber que Deus nos fará voar, mesmo sem elas...
O voo da alma em busca de sonhos,
Voe passarinho a gaiola foi aberta.
Imagine um pássaro experimentando a liberdade de um vôo, pela primeira vez, apósfugir de uma cômoda gaiola. Imaginou? Pois é esta a sensação de final de curso. Asensação de liberdade (pelo que passou) versus o medo (do que há de vir). Foi durante operíodo de vigência deste curso que sai do ninho e dei o meu primeiro vôo. Cai, algumas vezes, cortaram as minhas tenras asinhas, mas, aquele a quem me chamo de Pai(Deus) sustentou-me, tal como o lírio dos vales, e disse-me: “Ide!”. Fui. Mesmo com asensação do medo que eu sentia do ‘bicho-homem” eu voei e experimentei: lágrimas,tormentos, pavor, alegrias, amores, vida, sonhos, e, finalmente, a morte. Mas, tal comoo lendário Fênix, que renasce das cinzas, continuei e continuo a voar.
Autoria: Cláudia Valéria/ Kakal (@claudia.valeria.kakal)
Sabe essas caixas-pretas de avião que retêm os dados do voo não importando o dano que tenha sofrido? É como o nosso passado. Os gostos, os cheiros, os momentos… eles esperam a hora certa para serem lembrados algum dia.
"A vida as vezes coloca um ponto final em um vôo de um pássaro, certas poesias continua liberar as asas".
Giovane Silva Santos
Não adianta fugir a natureza.
Eu sou os ventos, as tempestades,
Eu sou a calmaria, eu sou o voo suave da Borboleta,
Eu sou a fúria do búfalo,
Eu sou igual ao bambu que enverga, mas não quebra.
Eu sou filho de Oyá.
#O #VOO DA #MARIPOSA
Ardendo por arder em viva chama...
Sinto, suspiro, choro, colho o pranto...
De inocente olhar, puro e perverso...
Envolto em mistério nevoento…
A mariposa
Soberba...
Confiada...
Bela...
Subiu ao sol...
Cobriu o dia...
Em revoada...
Invadiu a vila...
Sendo desfeita e castigada...
Pela inveja fera de gente má e malograda...
E a multidão dissimulada...
Vivendo tal qual serpente enrolada...
Não lhe deu trégua...
Vomitou ódio pela bocarra...
Tentou compreender a angustiante desgraça...
De ser bela e tão odiada...
Não conseguiu...
E sem entender partiu...
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano...
Também ocultei-me em meu abandono...
Foi tudo uma surpresa... Tudo de repente...
Toda a minha alma naquele momento indiferente…
Hoje...
Diante alucinações de um vinho triste…
Pesadelo hediondo me assombra...
Em tê-la visto perder-se na estrada...
A manhã nasce em muitas janelas...
Quem sabe...
Um dia...
Eu tenha o perdão dela...
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Voo livre
tenho voado tão alto
que, nesses últimos dias,
penso, respiro e exalo,
à flor da pele, poesia.