Vivendo em Sociedade
A sabedoria se manifesta de forma sútil, trazendo reflexão no uso das palavras, respeito aos nossos semelhantes é tudo, tratar os outros da maneira a qual desejamos ser tratados é o equilíbrio ideal do viver em sociedade.
Ouço vozes de todos os lugares
Mas não consigo ver ninguém
Todos em busca do que são
Ou simplesmente querendo ser alguém
Tudo parece abstrato
Sem forma, sem razão
Andam de cabeça baixa
Com os olhos fechados vivendo uma ilusão
Será que vivemos para ser
Se é que vivemos algum dia
Tudo é tão confuso
Que felicidade é confundida com alegria!
Poesia minha, inspirada no papo sobre sociedade com Ádila Barretto.
Eu estou aqui porque quero mudar o mundo e sei que para mudar o mundo preciso começar por mim.
Cansei de escutar os mesmos pensamentos sujos e preconceituosos da sociedade, que tiram a alegria e criatividade das nossas crianças, que ao invés de incentiva-las a voar, prendem e as deixam alienadas.
Eu estou aqui porque eu nasci e no instante que respirei pela primeira vez, me tornei mais do que a sociedade pode compreende, como qualquer outra pessoa eu tenho medos e vontades, mas escolhi falar, viver, mudar, ser melhor do que eu fui ontem e não aceitar uma vida medíocre...
A vida que se tem, é a vida que se faz ou não faz, pois mesmo ausente e calado, receberá as mesmas conseqüências.
Nem sempre enxergamos as pessoas boas, porque para a nossa decepção as pessoas más muitas das vezes chegam primeiro, superar nem sempre é fácil, vivemos numa grande desconfiança.
Eu quero dormir muito
A vida às vezes é complicada
ou talvez não
Talvez sejam as pessoas que não veem a beleza nisso
E acabam criando problemas
Vou apagar o que for necessário. As pessoas nem se importam com nada, então não vou mais ligar para ninguém.
Estou limpando os números, as contas que o têm armazenado
Eu ficarei feliz
A vida às vezes é uma besteira porque você a deixa
Cansei das pessoas, dos relacionamentos, de querer fazê-las sempre felizes comigo.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
A vida é um pedaço de mapa que ninguém conhece, mas que imagina. Criando a ideia do que é felicidade, criando o que pode fazer você feliz e o que pode fazer você triste. E quando este mapa o desafia, você percebe quão frágil você é, você percebe que as coisas que você pensava que estava fazendo às vezes podem estar erradas.
É realmente estúpido.
O desejo humano é sempre o de aparecer, é sempre vaidade. Mesmo que seja mascarado, mas a vaidade está sempre ligada à humanidade.
As pessoas são tão estúpidas às vezes tentando impressionar os outros
Mas no fundo (ou não tão fundo), elas sabem que estão apenas se enganando e sendo enganadas.
O amor é a chave para a sinceridade, algumas pessoas se cansam dele. A maioria das pessoas tenta esconder o fato de que são idiotas e vivem para coisas idiotas. A mente, a propósito, é um labirinto que a pessoa cria, e pode ser fácil escapar ou ser aprisionada com a mais cruel das correntes.
Ótimo. É isso aí.
Não sei por que escrevi tanto, talvez o tenha escrito porque pensei tudo isso. Eu me imaginei aqui, corrigindo este texto. Faz sentido, as coisas são tão complexas. Acho que todos têm um labirinto ou enigma para resolver.
Em tenra idade, ainda quando muito jovem, sonhamos em conquistar o mundo. Milhões de sonhos, alguns impossíveis, outros alcançáveis.
Crescemos com várias cobranças. Muitos perguntam por conquistas materiais, pelo ter. Pouco perguntam pelas conquistas emocionais, pelo ser.
Vamos crescendo com a cobrança social de ter tudo àquilo que a sociedade julga ser o certo para um jovem ter e conquistar.
É muito pesado o fardo de ter que carregar essa responsabilidade de ter que alcançar tudo num período em que deveríamos priorizar pela nossa felicidade e bem estar.
Sucumbimo-nos no abismo da ilusão de está submerso nas vontades do que os outros querem que sejamos. Isso deveria ser um crime contra a subjetividade de cada ser.
Poesia, um rabisco no papel? Uma frase a ecoar? Uma perda de tempo ou uma vantagem para sonhar?
Sentado numa mesa tenho a oportunidade de aprender, não apenas física, matemática, biologia ou português, posso rasgar às páginas e descobrir que sou livre para pensar, e ser quem sou, que o sentindo da vida é viver.
Eu? Nasci para aprender, para sonhar, desabravar o mundo pelo meu olhar, sem pressão social porque como tinta no papel sou livre para criar a minha própria história, fazer memória e recriar.
Sim! Recriar meu próprio passado dilacerado, sufocado e apertado, recriar não o tempo, que não se altera mais, mas beija-lo e fazer dele o meu próprio amor.
Porque é amando o tempo que a gente se ama, e é nos amando que conseguimos amar de verdade quem está ao nosso redor, é se doar sem se sufocar, sem pela corda dar um nó, mas construir laços de amor.
É vibrar como a flor a desabrochar, com o canto do pássaro que nos faz sonhar no ritmo de nossos próprios passos, pois cada um tem seu caminhar, de forma singular, de abraçar, de amar, de fazer e ser feliz.
Sonhar? Sim, sonhar! Por que não? Oh, vida! Não permitas que meus sonhos sejam retirados por ninguém, pois não quero chegar ao fim da vida, sem notar que a minha cortina fechou sem aplausos, não por que mereço, porque digno de nada sou, basta o meu respirar e nada mais, apenas gostaria de dormir tranquilo e ao chegar o fim do dia , simplesmente sorrir, e quando os meus olhos no último instante fecharem, eu descobrir que fui o homem que deveria ter sido, ter aproveitado cada instante de sopro que a vida nos dar, se hoje não deu, agora eu ainda posso sonhar e mudar minha própria realidade, ser diferente e fazer diferença, independente de crença eu quero olhar daqui de cima, enxergar o mundo de forma diferente, mudar a vida de muita gente.
Porque um dia eu fui transformado por alguém que me permitiu contemplar o que nunca avistei, agora posso concretizar o que sempre sonhei.
Muito obrigado!
O Capitão,
Meu capitão!
Vivo numa aldeia com mais de um milhão de habitantes. A pacatez é tanta, que, todos os dias os vizinhos mal conseguem praticar a Entre-ajuda tão comum nestes meios.