Coleção pessoal de joseni_caminha
O não saber nos oportuniza a possibilidade de errar,
o errar nos permite enxergar o que precisamos melhorar
para melhorar é necessário termos vontade de mudar.
A maior forma de reconhecimento que uma pessoa pode sentir,
é se sentir útil no ambiente em que ela deseja ser reconhecida
ou pela pessoa que a reconhceça como ela queira.
Quando se muda o foco do ensino e aprendizagem,
retirando do aluno para o resultado
que ele possa apresentar, em avaliações externas,
o educar transforma-se
em um cadáver sepultado
na cova chamada escola.
A educação não se faz apenas com sistematização,
mas com música, poesia e dramatização,
afinal, nunca conseguiremos motivar os nossos alunos
expondo conteúdos estáticos e inoportunos.
Sofrer não é passar por uma experiência ruim,
mas permanecer nela, sem aprender com ela,
para que quando, em outra ocasião, seja
necessário reviver algo igual, não encontre
maturidade para superar as dificuldades
e venha assim sofrer com a mesma intensidade.
A educação não muda porque é feita de pessoas,
e estas estão expostas a uma cegueira
que desnorteia a razão corriqueira
incapaz de mudar, mesmo que queira,
o incômodo provocado pela teia,
que não é a filha da Gaia,
mas um sistema que semeia
a exploração e desigualdade,
qualidade presentes em suas veias.
Na busca por melhoras
o homem explora por respostas
que nunca vem sem ficar amostra
as consequências desastrosas
que a nossa mãe sofre angustiosa
os danos a que ela é exposta.
O que escrevo é o que penso,
o que penso nem sempre escrevo,
mas procuro sempre que escrevo,
expressar o que penso
com minhas verdades.
Não há nada mais inquietante para um professor do que perceber que faz parte de um processo de ensino e aprendizagem que pode ser taduzido pelo significado, literal, da palavra "processo", pois o mesmo é uma sequência contínua de fatos ou operações que apresenta uma unidade, contrariando a diversidade que é uma caracteristica inata daqueles que ele pretende mediar o conhecer.
Enquanto os sistemas de educação entenderem como excelência os resultados positivos obtidos em avaliações externas, as escolas continuarão se perpetuando como um espaço de contradições.
O avaliar no contexto de uma educação que se norteia por resultados de avaliações externas, se reduz a mera quantifição que ignora o que os avaliados, com baixo desempenho, possam ter de qualidades.
Quem enxerga a excelência na educação olhando para os resultados, obtidos pelos alunos, em avaliações externas, não consegue ver que em uma única sala de aula, exite uma enorme diversidade e ignora a forma particular que cada um possui no processo de aprendizagem.