Coleção pessoal de joseni_caminha

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⁠O lugar perfeito não é onde podemos chegar, mas onde podemos enxergar, pois ele está em nossa cabeça.

⁠Quando a escola transformou o aluno em cliente e a educação em mercadoria, perdemos a capacidade de construir cidadãos críticos, capazes de enxergar o que as palavras não expõem de forma explícita.

⁠Quando se educa comprometido com a demanda de um sistema que produz a desigualdade, desfaçada em necessidade, não há construção de conhecimento, mas produção de ensino, pois educar se traduz em algo a mais do habilitar para as nescessidades de um mmercado.

⁠A dificuldade que um aluno apresenta em sala de aula, pode estar onde nenhuma metodologia ou prática pedagógica possa chegar, sendo assim, o educdor deve ter a sensibilidade de enxergar o que o impossibiloita de evoluir.

⁠Compreender o porquê do não aprender, pode estar em o professor imersar no desconhecido mundo para além da sala de aula, onde o seu aluno que ele encotrará, não é o mesmo que ele ver todos os dias, sentado diante dele na escola.

⁠Na era da comunicação, vivemos a contraditória realidade da ausência de diálogo dos agentes sociais, pois estando imersos à tecnologia não enxergar quem está ao seu lado.

⁠Quando se pensa educar, utilizando de uma práxis voltada para a obtenção de resultados, cujo o foco não é o aluno, isso não pode ser chamado de educação, mas de adestramento, o qual não forma, deforma por meio de uma ideologia que constroi alienados em prol da manutenção de uma classe dominante.

⁠Reviver momentos desagradáveis ou pensar em algum acontecimento inevitável que irá deixá-lo triste, antecipando o sofrimento, é sofrer duas vezes.

⁠Quando me chamam de professor, sinto um peso enorme da responsabilidade do saber e vejo o quão distante encontro-me da possibilidade de não sentir isso.

⁠Pensar em educação é ir além do compromisso de construir o conhecimento, de mediar a aprendizagem, de contribuir para a formação de seus educandos.

⁠A vida é muito curta para darmos-nos o luxo de oportunizar os momentos desagradáveis, pois ao fazermos isso abdicamos dos momentos que nos dão prazer.

⁠Não perca tempo valorizando o que lhe chateia, pois isso apenas lhe tira a oportunidade de estar feliz por mais algum tempo.

⁠Momentos é o que compõe a vida!

O que é a vida se não soubermos enxergar os momentos de que a compõe? O enxergar quer dizer: aprender com cada um deles, pois são por meio deles que nos construímos dia a dia. Sendo assim, o estar feliz requer saber aproveitar as oportunidades em que esses momentos são de prazeres, pois não apenas de prazer que é composta a nossa vida. E aprender com os momentos desagradáveis, pois são com eles que nos fortalecemos.

⁠O que mais me tortura na docência é a incompetência sentida diante da incapacidade de ultrapassar a escuridão que impede de encontrar um determinado aluno e trazê-lo à luz.

⁠A inquietação que paira na dúvida sobre um determinado agir, não é a insegurança na consciência do ato, mas o medo da resposta que possa vir.

Quando o professor acata a denominação de colaborador dentro de um sistema de ensino transformado em empresa, deixa de ser agente transformador, emancipador, para se assumir como construtor de modelo satisfatório para este sistema que enxerga como objetivo de suas ações, a excelência do próprio sistema e não o aluno.

O professor comprometido com o propósito de uma construção omnilateral⁠ de seus alunos, não consegue enxergar como normal, a anormalidade de um sistema que inclui excluindo, informa desinformando, educa caducando na sua essência do seu papel social.

⁠Um dos maiores desafios de um professor é enxergar a luz existente em um aluno, que teve toda a sua trajetória, dentro da escola, sendo conduzido por uma escuridão criada pelo próprio sistema de ensino.

⁠Se a felicidade é uma questão de estar e não de ser, portanto, não há necessidade procurá-la, mas de cultiva-la.

⁠Não precisamos ser melhor do que ninguém, precisamos sentirmos melhor conosco mesmo e para isso é necessário apenas, fazermos o melhor de nós em tudo que fazemos.