Virtude
CULTURA DA EMBALAGEM
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O mundo em que nós vivemos
É o da cultura da embalagem
Que despreza o conteúdo
Priorizando a imagem:
Da pessoa que tem riqueza;
A prendada de beleza;
Da virtude e da coragem.
Esse pacote de virtude
De nada importa ter
Basta apenas que se cuide
Do disfarce em parecer!
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Poesia inspirada no texto de Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio (1940-2015)
RESPINGOS
Nem tudo é o que parece
As andanças são distintas
Resta invocar uma prece
Quando se está na berlinda
Quanto mais a ti conheces
A Virtude te respinga!
Toda guerra, mesmo as que aparentemente se justificam, trazem em si uma certeza: Aniquilam virtudes e humanidades.
"Mantenha sua dignidade mesmo nos tempos difíceis. A maturidade emocional e o autocontrole são virtudes valiosas."
O SAPATO E O CAIXÃO
Acolchoado, reluzente, macio!
Escalavrado, plenamente, esguio!
Nobres salões, multidões, sucesso?
Entre moirões, solidões, retrocesso?
Alardeado, aciado, petulância!
Acanhado, laciado, só andanças!
Emoldurado, lustroso, escotilha!
Todo apagado, opaco, caixilha!
Finas pompas, interesses, doentio!
Almas prontas, muitas preces, plantio!
“O desprendimento dos males do passado nos liga às graças, benefícios e virtudes do presente e nos prende às bênçãos da eternidade.”
waldirprx2009@gmail.com
Palavras são como geleiras...
O sol do coração não brilha através da força. Está somente, manifesta-se com o calor da Virtude.
O verdadeiro tesouro, são os valores de alma. {VIRTUDES}
Quem as tem, caminha pela terra como um "sol de pernas". A beleza das "coisas", é inebriante.. Cega os desavisados, mas não os olhos espirituais!
Não nos sujeitemos ao paralogismo, atenhamo-nos à validade lógica. Há uma tendência natural inerente à própria definição e ou conceituação do que é o vulgo uma propensão ao argumentum ad ignorantiam e, com isso, reiteradamente, ao argumentum ad ridiculum.
Em nossa vida, é prudente lembrar que jamais devemos desdenhar alguém. Afinal, cada Ser nessa existência desempenha seu papel único, contribuindo para o enredo que se desenrola diante de nós. Em meio às cortinas que se abrem e se fecham, a humildade se revela como uma virtude preciosa.
Não somos senhores supremos, e qualquer ilusão de superioridade é apenas uma máscara frágil que pode se desfazer da realidade. O amanhã, com sua incerteza inerente, nos recorda da efemeridade das posições que ocupamos. O papel de protagonista hoje pode ser relegado a um coadjuvante outrora.
Assim como ninguém é melhor que ninguém, a complexidade dos personagens que encontramos ao longo da jornada revela-se em nuances de caráter. Alguns, em sua magnanimidade, destacam-se pela nobreza de suas ações, enquanto outros, lamentavelmente, se sobressaem pela ausência de virtude. A verdadeira grandeza reside na qualidade do enredo que cada um escolhe tecer, moldando sua história com base nas escolhas que faz.
Em cada interação, da convivência cotidiana, reside a oportunidade de praticar a empatia e a compreensão. Aqueles que se envolvem em atos nocivos podem estar ignorando o fato de que o cenário da vida é efêmero e que as plateias mudam. Afinal, a jornada continua, e cada um tem a chance de aprender, evoluir e ajustar seu roteiro para um desfecho mais digno.
Assim, à medida que traçamos nosso caminho, é aconselhado lembrar que as cortinas da vida nunca descem de forma definitiva. Nenhum de nós está imune às reviravoltas que o enredo pode nos reservar. Entendo que na existência, a verdadeira grandeza emerge da humildade, da compaixão e do respeito pelos outros que compartilham conosco esta jornada efêmera.
Não busque justiça nas leis, nas normas e estatuto, talvez, vai encontrar a ordem, a força dos que mantêm o poder, mas, justiça se encontra no bom senso. Uma virtude rara de ser cultivada para os nossos dias!
“A Vida me fez mais que Vencedor! Me concedeu as maiores e melhores virtudes que alguém precisa: AMOR, RESPEITO, FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE!”
Não existe homem mais completo do que aquele que sabe ser sozinho e consegue viver plenamente dessa maneira. A dependência é a maior das fraquezas.
Ser tolerante não basta é necessário bom senso para identificar o limite onde a tolerância deixa de ser virtude para se transformar em fraqueza.
Não menospreze o que é pequeno, ele tem mais á oferecer do que o grande que muitas vezes é só aparência.