Coleção pessoal de PensamentosRS

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⁠Não progredimos moralmente em nada. Pelo contrário, regredimos. Mas temos muito mais carros, telefones, conforto. Mas moralmente? Como sociedade? Estamos piores do que antes.

⁠Havia 40 milhões de probabilidades de nascer outro e foi você. Esse é o único milagre que existe lá em cima. Provavelmente viemos do nada e vamos para o nada. É preciso se comprometer com a vida.

⁠Na era dos tutoriais de poses para se fazer em fotos de si mesmo, explodir a primeira pessoa seria talvez uma desorientação politicamente mais transformadora.

⁠Pois adaptar sujeitos a uma sociedade doente é apenas uma forma mais brutal de adoecê-los.

⁠Como podem ser inesquecíveis tempos que aos poucos se vão perdendo na memória, soprados por novos e eternos minuanos? Lembrar é uma necessidade. No fundo, lembrar está aquém e além da razão.

⁠Qual era a maior virtude de Pelé? Nelson [Rodrigues] disse: "Era a falta de modéstia absoluta. Ele sabia que era muito melhor que todos. Intimidava até a bola, que lhe beijava os pés."

⁠Há décadas falam que o Brasil está melhorando, que é o país do futuro, mas a miséria continua grande, não existe água potável e saneamento básico em um número enorme de residências, a violência urbana é cada vez maior e cresce a força do crime organizado. O futuro nunca chega.

Criar (e também descobrir) significa sempre quebrar uma regra; seguir a regra é mera rotina, mais do mesmo – não um ato de criação.

⁠O poder, para ser exercido, precisa manter sempre a aparência de eficácia. Quando ele passa a ser ignorado, termina por se tornar patético, deixando de ser poder.

⁠A morte é melhor do que a vida sem honra, sem dignidade e sem glória.

⁠No Brasil, os discursos são lindos, mas as ações são vagas e inúteis.

⁠Diante da finitude da vida, somos todos perdedores.

⁠O Brasil tem tradição de civis dispostos a lamber as botas dos militares em troca de um golpe que os salve do fantasma do comunismo.

⁠Quem sabe o que o amanhã vai trazer? O adiamento da satisfação perdeu seu fascínio.

Pouco importa o que os poderosos vomitem, o Brasil só tem leis para quem não faz happy hour com os poderosos em Brasília. Para os amigos tudo, para os inimigos a lei.

⁠A ociosidade só é fatal aos medíocres.

⁠É preciso tempo para viver. Como toda obra de arte, a vida exige que se pense nela.

Em tudo que fez na vida, até quando ganhou, Bolsonaro perdeu.

⁠A escolha do consumidor é hoje um valor em si mesma; a ação de escolher é mais importante que a coisa escolhida, e as situações são elogiadas ou censuradas, aproveitadas ou ressentidas, dependendo da gama de escolhas que exibem.

⁠A infelicidade dos consumidores deriva do excesso e não da falta de escolha.