Tarde
Passei tanto tempo esperando você que quando percebi era tarde de mais para mim, mas eu vi e eu finalmente segui...
"Gosto mesmo é quando chega a tarde
Onde ao cair do dia
os pássaros atravessam os céus
rumo ao pôr do sol, voltando para os ninhos
Mas você não volta...
Meu coração para e contempla
A luz do dia se transforma:
Laranja, rosa, vermelho, lilás, azul...
As palavras calam
O silêncio invade a tua ausência:
Tu não eras apenas palavra
Eras luz, sombra, voz, som ...
Um reflexo, agora, quase esquecido
Mas não tem nada não!
Ficarei com a realidade:
Com os pássaros, o sol, a chuva e o vento
Com o dia e a noite, luz e estrelas
Com minhas músicas e meu silêncio
Com minhas poesias, lamentos e alegrias
Com o amor que tenho, dou e recebo
Com os poetas, com os deuses e as dúvidas
Até quando: Eu pergunto
Até que o Tempo,
Senhor da vida e das memórias,
se lembre
de me fazer te esquecer."
Até quando
É verdade , as vezes nos importamos tanto com os outros e quando acordamos já é um pouco tarde e a vida passou.
Xakurhandza
Fim de tarde.. sozinha com meu vinho, minhas músicas e minha solidão... alguns dizem que viver assim é martírio..eu digo que é paz de espírito... antes só do que solitária acompanhada...
(Domingo)
Final de tarde, com essa linda vista
O por do sol? Como se fosse o último da minha vida..
E nunca imaginaria..
que tanta falta sentiria...
A lagarta pensou que seria o fim.
Quando Deus mais tarde lhe disse para entrar no casulo, um lugar escuro, estreito e extremamente desconfortável; e a transformou em em linda borboleta.
Voe livremente com suas lindas asas que Deus lhe deu.
Pessoas que costumavam desprezá-la e ignorá-la agora se maravilham com sua beleza.
Moral da história:
Deus quis transformar a pequena e desprezível lagarta que às vezes você sente, em uma linda borboleta, para que você possa voar.
E aqueles que não te notavam, possam admirar-te.
Mas para isso você tem que passar pelo aperto do casulo.
Antes que José pudesse governar o Egito, ele teve que passar por um poço e uma prisão.
Em vez disso, Daniel teve que lidar com os leões na cova.
Sadraque, Mesaque e Abednego sofreram as chamas da fornalha.
Mas Deus estava com eles.
Ele também está com você que enfrentou todos esses problemas;
Então! Lagartinha, seu tempo em um casulo apertado acabou.
Voe linda borboleta, porque Deus te deu lindas asas e te ensinou a voar.
Entender que vida é cíclica tem me aliviado os anseios. Penso hoje e deixo o depois para mais tarde. Faço planos, desenho trilhas e sigo, passo-de-cada-vez. Lento... que é pra não surtar.
Eu me sinto mar
Na força, na grandeza, na plenitude.
Na calmaria do por do sol no final da tarde.
Eu me sinto mar
Nos teus mistérios não revelados em que alguns se aventuram a desvenda-los.
O que há, nas profundezas dessas águas escuras que nem os raios de sol conseguem penetra-lá?
Há luz
Há paz
Há silêncio
Há vida!
Nunca é tarde, para recomeçar,
Nunca é tarde, para girar a roda da vida,
Nunca é tarde,para você querer reescrever a sua história com lágrimas de uma ida...
Se valorize, pois, nunca é tarde.
Tem medo de sentir falta de que?
Do carinho que nunca teve
Dos elogios que nunca escutou
Das surpresas nunca realizadas
Do desejo nunca demonstrado
E quem disse que sentiria solidão, estava errado.
Tu se sentirá viva!
"encaixe"
Estou cansada, um cansaço sem limite, que nem cochilo a tarde ou uma boa noite de sono passa, um cansaço que só um sono profundo sem poder acordar (ou seja, a morte) poderia fazer passar esse sentimento, é algo que não sei explica, algo que não consigo por em palavras, que procuro motivos ou culpados mas não encontrei nada, apenas a mim mesma, e esse peso, e essa minha deficiência, que me leva da estupidez a inteligência, num piscar de olhos, de um técnico de informática a uma analfabeta, de uma poligrota a uma pessoa nada esperta.. Estou cansada estou cansada destas minhas necessidades especiais, tão específicas que não sei especificar, sou um pássaro tentando nadar, ou um esquilo querendo voar.. Nunca vou me encaixar
O que a paixão lisonjeia com rapidez, o tempo desmente mais tarde.
Era uma tarde ensolarada, o céu azul se estendia infinitamente sobre a cidade. Os ruídos do cotidiano preenchiam o ar, misturando-se ao burburinho das conversas e aos passos apressados dos transeuntes. Era nesse cenário que se desenrolavam as histórias, as pequenas crônicas do dia a dia.
Nas ruas movimentadas, as pessoas seguiam seus trajetos, cada uma com seus pensamentos e preocupações. Havia aqueles que pareciam perdidos em seus próprios mundos, absortos em seus problemas e questões pessoais. Outros compartilhavam risos e sorrisos, espalhando alegria por onde passavam.
No meio dessa agitação, um olhar atento poderia perceber os detalhes, as nuances que compunham essa crônica urbana. Nas esquinas, artistas de rua encantavam com sua música e suas performances. Nas cafeterias, os aromas do café fresco se misturavam ao som das conversas animadas.
Em meio ao caos da cidade, havia também momentos de calma e contemplação. Nos parques, as árvores se erguiam majestosas, testemunhando o vai e vem das estações. Pessoas se sentavam nos bancos, entregando-se ao prazer de ler um livro ou simplesmente observar a vida passar.
No coração da crônica urbana, estavam as relações humanas. Amores que nasciam e se desvaneciam, amizades que se fortaleciam, encontros e desencontros que marcavam os destinos das pessoas. Cada interação, por menor que fosse, tecia a teia da vida na cidade.
E assim, no ritmo frenético da metrópole, a crônica se desdobrava. A cada esquina, uma história se desenrolava, personagens cruzavam caminhos, sentimentos se entrelaçavam. E mesmo diante da correria do dia a dia, havia momentos de pausa, de reflexão, em que a vida se revelava em sua plenitude.
Essa crônica urbana, como a própria vida, era uma mistura de caos e ordem, de encontros e despedidas, de sonhos e desafios. Era uma dança complexa, em que cada passo dado deixava uma marca, uma lembrança na memória coletiva da cidade.
E assim, nesse emaranhado de histórias e emoções, a crônica seguia seu curso. O tempo passava, levando consigo os momentos vividos, mas deixando a essência de cada pessoa, cada experiência, impregnada nas ruas, nas esquinas, nos corações.
In, O divino entre os tendões da vida
Oportunidades.
Aquela poça dágua
Que ficou depois da chuva
Num final de tarde
Ainda arde na tua lembrança
A vontade de criança
Ter pulado nela
e lançado a lama pra todo lado
Aquela voz na tua janela
Um amigo com a bola debaixo do braço
Te chamando pra brincar
Nenhum de nós jamais saberá dizer
Porque foi que você não foi
Ou então, a goiaba amarela
Aquela no galho mais alto
Hoje a gente sabe
Que de fato, lá ela ficou
O tempo não tem atalho
Aquele par de ouvidos
As palavras podiam ser ditas
Até hoje você se lembra
Mas não acredita
Deixa estar!
A própria vida
Tanta gente sonhou
Tanto sonho se quedou pelo caminho
O pássaro no galho
No galho do ninho
O papel estava lá
O lápis também
O mais lindo poema em mente
E assim chegamos no presente
Que aflição que te dá, que te dói!
A página mais bonita
Dá a impressão
Que ela podia ser escrita
Mas não foi
Só a lama da poça
Nossa!
Essa, ficou conhecida
Como um gesto repetido
Mas aquela, do começo da vida
Secou, como todo o resto
Ficou tudo lá.
Edson Ricardo Paiva.
As vezes, eu só queria deitar na grama ao final da tarde, olhar o céu limpo, e escrever todas as coisas que nunca diria a você.
Quem ama não esquece, o amor é um eterno piquenique num verão à tarde, é fazer sempre uma prece para que esse convescote seja apreciado no enlace por todos de camarote
Aconteceu…Porque?
Ninguem sabe.
Apenas aconteceu.
Aconteceu numa tarde de verão
Numa manhã triste apagada
Num quente e tardio serão
Numa fria e ríspida madrugada
Nas vésperas do Natal
Às portas do Inferno
Nas férias de Carnaval
No início do Inverno
Numa tarde clara e sombria
Numa hora curta e extensa
Numa noite escaldante e fria
Numa pequena época imensa
E se nada disto faz sentido:
Pura e simplesmente…
É porque tem de ser assim
Foi por volta do outono
Foi quando me deu o sono
Foi a meio do final
Foi assim e não foi nada mal!
Foi em um final de tarde de verão que descobri, que nos seus olhos claros como o céu consigo sentir, o sol no Interior dos meus olhos, que brilha quando olhas para mim.