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Não se tira a dor com a dor! Pois seria mais dor em quem tem amor! E isso sim seria puro egoísmo e rancor em quem nunca amou ou mesmo valorizou quem te deu amor!
É fácil tirar uma pessoa da rua, difícil é tirar a rua dela, uma pessoa que dançava no mundo, quer dançar dentro da Igreja.
Como fuga da realidade voraz
Criei um mundo imaginário
No qual eu pudesse lutar
Contra os meus medos...Sorrir para o perigo
E dizer o que sinto
Preciso tirar definitivamente algumas pessoas da minha vida, começando por aquelas que não se importam.
Tentarão quebrar-te psicologicamente.
Inclusive tirar-te-ão todos os bens materiais.
Mas, jamais te privarão do conhecimento.
A mesma pedra que pode erguer um castelo pode tirar uma vida, o resultado é o produto de nossas ações.
Repleta de desejos, estes que tento tirar da mente, desejos escondidos. Desejos que quando realizados, me completam. Como algo que entra e inunda, sinto como borboletas invadindo e preenchendo cada espaço.
Na verdade, isso era o que eu gostaria de sentir, o que eu gostaria que acontecesse a cada beijo apaixonado que eles me dão, a cada olhar, ligação, gesto ou toque. Mas me sinto vazia, mesmo com tudo isso.
Pensar nela ao estar com ele é como se faltasse algo, é como se eu estivesse fingindo, fugindo.
Fugindo de mim, fugindo do mundo, mas até quando irei conseguir?
Queria ao menos que ela voltasse, que ela aparecesse, pois assim, largaria os meus amores, esses simples amores que não me completam, os largaria por um simples sorriso dela, ou por um simples olhar, isso sim me completaria, só isso encheriam cada espaço.
Mentir sobre um amor e negar um sentimento , é o mesmo que negar a si mesmo , sentimento vem da alma e a mentira do coração.
Pois se tirar amor de alguém, só resta dor e um corpo que vive em vão ..
E na tarde de domingo a menina fica sentada na janela, vendo a chuva caindo, e pensando em seu amor.
Quem será o seu amor?
De onde virá o seu amor?
Ela abaixa a cabeça, a lágrima cai e sorri.
E descobre que o amor vem dela própria.
O amor que ela sente dentro dela, é o amor dela,
o amor que ela quer dividir com alguém, mesmo quando esse alguém não está disposto a aceitar.
Mas, mesmo assim ela sorri e fica feliz, pois o amor é dela, e ninguém pode tirar.
O que o amor tira.
Eu queria falar sobre o amor hoje. Pelo menos sobre essa visão tão perdida e estranhamente vivida que eu tenho dele. Eu estava lendo a Marla de Queiroz numa dessas manhãs antes de ir ao trabalho, e ela dizia: “O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora”.
O amor tem seus sintomas. Um amigo está conhecendo uma garota, e sempre que terminam de se falar ele sorri pra mim e diz: “Cara, acho que me meti numa roubada”. Nem presto tanta atenção nas palavras dele, mas no sorriso. O amor é sintomático. Ele tira o nosso olhar sisudo sobre o cotidiano, e nos faz lembrar de sorrirmos mais, nos importarmos mais, nos enfraquecermos. Ele se esgueira em nosso dia a dia extremamente igual, e o torna diferente. É a tinta colorida de um dia preto e branco, e a pitada secreta de anis do meu molho bolonhesa.
Esses dias me disseram: "Depois de tudo que eu amei, eu descobri que tenho um coração de pedra". Eu quase o abracei e disse: “Tamo junto”. Mas estou tentando ser diferente agora. Penso que, ainda assim, o amor faz doer pra lembrar que ainda estamos vivos. Por isso não gosto da “lei do desapego”. Ela não se paga. As mesmas pessoas que têm se declarado desapegadas, no fundo não escolheram isso. Elas não praticam o desapego, são reféns dele. Para elas amar pra valer doeu demais.
Então, eu também gosto do que o amor tira de mim, Marla. Ainda que seja meu chão, ou um sorriso eventualmente. Não somos feitos de pedra para vivermos à sua regra. Pois no curso natural da vida precisamos aprender que o correto nunca será desistir das coisas, mas amá-las profundamente. Porque esse é o paradoxo: Se amarmos até doer, talvez não sobre espaço mais para a dor, mas só pro amor.
Não faça sofrer quem sofreu ao te dar a vida,
Não tire a vida daquela que sofreu ao teu lado,
Não maltrate a vida que através de ti foi gerada,
Não esqueça, ela sofreu, te deu a vida e te amou!
"Tira-me tudo, só não tires o meu amado,
pois sem ele eu enlouqueço, padeço num inferno sem fim.
E se caso ele me tirar,
Para o inferno então te arrastarei,
E te farei sentir o que senti,
a cada dia que o tiraste de mim."
A morte!
É tirar a grande sorte amigo!
Pois, só parte quem está bem vivo!
Ismael Santana Bastos
20/05/2014