Tag protesto

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⁠Os protestos de massa que estão se tornando parte do cotidiano norte-americano são uma reação contra a submissão emocional que atrela o homem à máquina.

Alexander Lowen
O corpo em depressão. São Paulo: Summus, 1983.
Inserida por MarcioAAC

⁠“O nível do mar protesta, lá da linha do horizonte, as classes sociais.” Osman Matos (de seu livro, Bolhas de sabão)

Inserida por osmanmatos

⁠Buzinas não movem montanhas, mas braços com picaretas abrem um caminho no meio dela.

Inserida por nandoangelo

Está errada a educação que não reconhece na justa raiva, na raiva que protesta contra as injustiças, contra a deslealdade, contra o desamor, contra a exploração e a violência um papel altamente formador. O que a raiva não pode é, perdendo os limites que confirmam, perder-se em raivosidade que corre sempre o risco de se alongar em odiosidade.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por boygeo123

Protesto contra o facebook 

Começou a censura 
    Por essas e outras que me afasto dessas redes...

"Esse aplicativo" Não está me deixando mais responder ninguém..

Está achando que sou um robô:
Muitas mensagens 
Gera muitos retornos 
   Muitos amigos me enviam mensagens e gosto  de redponder a todos.
Como já diversas vezes anteriores,
Hoje me bloqueou mais uma vez

Então, não fiquem chateados se não tiverem respostas, das vossas mensagens...

Abraços 
Felicidades 
Paz no coração

Inserida por PeregrinoCorrea

⁠Caramba! Como eu achava que com o grito poderíamos mudar o mundo. Até faz uma pequena, mas superficial diferença, mas em suma, temporária.

Inserida por jacksondamata

⁠Senhô, seu doutô,
Venho aqui te perguntá
Pro que é que existe fome
E um país tão desiguá?

Dizem que o Brasil
Tá endividado,
Quebrado, sentenciado,
Que todo ano gasta uma fortuna
Pra pagá juros de bacana
Dessa dívida de barco furado.

Agora te pergunto:
Que dívida é essa
Que a gente nunca termina de pagá?

Quem foi que comprô fiado
E nunca mais voltô pra acertá?
Um caloteiro miserável desse tinha mesmo é que se lascá...

Oxe, como pode um país rico igual o nosso,
Que só arrecada trilhão,
Com tanta gente passando fome,
Chega a sê humilhação.

Vamo acabá com essa paiaçada
E fazê uma renda de distribuição.

Se tá devendo, meu compadre, tem que pagá,
Agora num vem com essa desculpa esfarrapada
De que o país num tem recurso
Prum pobre comprá um pão.

Ofertá escola, lazer, saúde de qualidade
É obrigação...
Inclusive tá até na Constituição.
Mas acho que isso é demagogia,
Coisas que colocam lá
Pro pobre achá que tem direito
E exercê a tal cidadania.

Que diabo de cidadania é essa, homi,
Que só serve pro pobre no dia de votá?
Depois que passa a eleição, pronto, acabô a consideração...
E o povo fica esquecido, sem voz, nem solução.

Que miséria de direito é esse
Que não consigo usufruí,
Que só serve pra mantê a mamata
E sustentá vagabundo por aí.

Dizem que a cultura é cara, difícil de bancá,
Mas só favorece quem já tá na estrada, fazendo sucesso e botando pra quebrá.
Eu, por exemplo, sô artista independente, um simples poeta que luta pra existí,
E quando peço apoio, dizem que não dá pra investí:
"Orçamento tá apertado, a crise foi de arrasá,
Quem sabe no ano que vem a gente possa te ajudá."

Ora, dotô, e essa tal Lei Rouanet,
Que devia me apoiá, senhô, mesmo sabe que artista amadô neste país
Fica sem nada, sem apoio, sem chão,
Enquanto os grandes lá da mídia só sabem é faturá e influenciá a população.

Outra coisa:
Dizem que falta dinheiro, que a previdência está quebrada,
Ai eu te pergunto: e o véio que trabalhô a vida toda não merece tê uma vida descansada?

Dinheiro existe sim, seu doutô, mas nunca chega por aqui,
Só circula entre poucos, onde o povo num pode ir.

E não venha me dizê que tô errado,
Porque o recurso some nas mãos dos poderosos, enquanto o povo fica aí apertado.

Distribuição de renda é urgente, essa seria a solução,
Mas quem paga o pato somo nós, sem nem mesmo tê condição.

E assim seguimo lutando, com arte e cidadania,
Sonhando com um Brasil justo, sem fome e hipocrisia.
Pra finalizá, vô aproveitá e te perguntá:
Até quando essa injustiça vai durá?
Se o senhô tem o podê, é só querê e mudá,
Porque quem manda pode sim fazê o povo melhorá.
E esses são os meus versos em forma de protesto pro o senhô matutá.

Inserida por leandroflores

⁠PROTESTO

Ah! Cessai, que este redizer enfastia
estorva a inspiração e me importuna
e, embora com as sofrências se reúna
loa, não tem o frescor que eu queria

Chega de apertura unhando a poesia
cato um versar de amor e de tribuna
se com agrado o bem viver coaduna
então, venha mais prazer na melodia

Queixa, suspiros, tudo mais em estio:
noites longas, horas eternas, horrível!
onde está a trova que ao viver renova

Vem sempre versos do mesmo feitio
ou negro, piedoso, choro indefinível
ah! quem me dera uma treta nova!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/04/2021, 05’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Sobre os atuais protestos. Se não é decadência e perda de autonomia o que pode ser? De um lado contemplamos as "cores da liberdade e da democracia"; do outro, cores de sangue, ecos vociferando palavras sem semântica e número duvidoso de participantes. 
Polarização ou Alienação? 
Thiago S. Oliveira (1986 a)  #th_historiador  

Inserida por TH_Historiador

⁠Sou a tempestade 
Do deserto,
A história próxima 
De um povo refém
De um Estado em
Total obscuridade.

Dos porões da China
Ouço gritos uyghurs
Sendo torturados,
Dobra intrépido 
o sino de metal,
Não posso fingir
Que nada sei,
Não sou cúmplice 
Do silêncio letal.

Poucos têm noção
Que ainda existe
Sem algum perdão
Neste giramundo
Para quem quiser
Com os próprios 
Olhos constatar:
Os tantos campos
De concentração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nenhum protesto pelado supera a poesia de protesto.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Muitos brasileiros saem às ruas para protestar contra políticos e corruptos, mas nunca entraram em uma igreja para pedir a Deus que apague sempre os seus pecados de corrupção.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Me deixa ser louco,
me deixa ser solto.
Ser livre, amar feito um bobo.
Deixa voar nas minhas ideias,
querendo se apresentar
para várias platéias. 

Cabeça nas nuvens, cabeça na lua.
Com o vento na cara,
o mundo flutua,
correndo nessa rua.
É disso que vive o criativo.
De repressão, é o maior fugitivo. 

Me deixa mostrar quem eu sou,
o que eu quero passar,
por onde andei.
Não me sufoca.
Foi sobre esse caos, que lhe contei.
Arte, nunca te degradei. 

Afasta de mim esse cálice,
que hoje, já não posso mais.
Hoje, é revolução, é opinião.
É o fim dessa idealização.
Por que essa arte, superou tudo
até qualquer tipo de intervenção.

Inserida por davilimagunther

⁠Ler é protestar contra as insuficiências da vida.

Mario Vargas Llosa

Nota: Trecho de discurso de vitória do prêmio Nobel de Literatura, em 2010.

Inserida por pensador