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Já observou uma bandeira tremulando ao vento, já observou como seu serpentear é hipnótico e belo? Tal beleza muda já arrojou mais homens em direção à morte do que milhares de discursos.
Sou brasileiro profissão esperança. Não vou para o exterior para melhorar de vida. Sou um daqueles brasileirinhos mundo afora de norte a sul, que por fé e cívico amor, ficamos por aqui para melhorar o Brasil.
O civismo acontece por pequenos gestos isoladamente significantes, de todo aquele que crê que podemos sim com fé e vontade
construirmos uma nação mais digna, justa e soberana, para fortalecimento de nossa historia, nossa cultura, de nosso povo heterogêneo e com uma impar identidade.
No Brasil de hoje não existe patriotismo verdadeiro sem a inclusão do direito das comunidades populares menores, da liberdade das diferenças e do indígena brasileiro.
Fui rondonista pelo " Projeto Rondon", por quatro vezes, e iria mais quantas vezes fossem necessárias.Brasilidades na pele e na alma em campo muito alem do papinho da praia no final de semana.
Todo poder politico democrático é emanado por um povo livre, assim como todo apostolado de civismo, soberania, identidade e patriotismo, também o é, desde que toda a sociedade civil unida por verdade, torne se participe.
Quebra de toda e qualquer "tradicionalidade". Hoje vivemos tempos difíceis, órfãos, de ideais e ideologias, destes que conseguiram ocupar todo o território continental brasileiro. Sinto saudades da arrogância e das bravatas de caserna dos velhos militares, que em nome da liberdade se colocavam a frente de tudo, sem temor.
O velho patriotismo por si só com a globalização morre no final do século XX, logo migro para o patriotismo cultural, que é um conceito menos pátrio de origem e mais de todos de qualquer lugar via comprometimento com o local que escolhemos para viver, ser seu e por isto lutar por melhoras. Acredito no civismo, histórico, étnico e cultural como viés de identidade que se baseia nos símbolos e ritos do folclore popular. Creio que seja o antidoto singular da nefasta uniformidade virtual propagada e que é a base da dominação universal pelos grupos econômicos poderosos na sublimação das diferenças.
Chegamos a contemporaneidade desgovernados e mau acostumados, com os amores líqüidos. Diante da assertiva inteligência artificial e a internet 5G, flutuamos por sombras em uma avalanche de informações falsas e verdadeiras, diante de todas insensibilidades do mundo. As transgressões são aceitas como a terceira mão indigna, de vida. A falência da família tradicional distanciam conceitos morais de sobrevivência, a religiosidade sem pudor venal mas se cala que responde e o patriotismo partidário polarizado, reaparece como um destorcida facção politica. A desordem e o medo no caos. Infelizes dias hão de vir.
O grande desafio social na contemporânea democracia é fomentar o civismo, a cidadania, o patriotismo cultural e a identidade incomum dos diferentes em pleno gozo legal e constitucional da liberdade.
Salve dia 19 de Novembro. Dia da Bandeira Brasileira, que trás nossas históricas cores com todas as estrelas do nosso céu. Nossa bandeira, nunca será uma solitária estrela flamejante de ódio sob uma mortalha vermelha. Somos brasileiros e saudamos nosso panteão de liberdade todos os dias.
O Patriotismo Cultural, hoje nunca esteve tão forte. A luta da sociedade civil clama por soberania, liberdade e verdade. A nação unida enfrenta por justiça as meias verdades, como não existem verdades bipartidas, enfrentam as mentiras dos falsos donos do Brasil pela cívica unidade.
O resgate de nossa historia honrosa cívica deve ser exaltada a qualquer preço pela sociedade diante a cidadania ativa atemporal de homens livres perante os nossos compromissos com o amor, a soberania e a verdade do local-pátria que acolhemos e escolhemos para viver.
O homem comum brasileiro nestes tempos de pouco amor a pátria amada Brasil é convidado a ser um cidadão cívico todos os dias nos diversos lugares que passa. Deve exaltar que ama este lugar e por isto aqui vive, que o que é publico tem dono sim, pertence a todos nos ao nosso povo brasileiro e que fazemos parte das mudanças necessárias para tornar nossa terra o melhor lugar do mundo para viver.
No Brasil de hoje a militarização de nossas forças armadas com novos contingentes e novos equipamentos bélicos tecnológicos, assim como de uma bomba nuclear, parece me ser, indispensáveis para promoção da paz, de nossa individual identitária cultura e da soberania nacional em todo território continental brasileiro.
Os olhos condenam o Brasil mas o coração perdoa, afinal o povo é muito bom e tem por profissão a esperança.
Dualidade Unida
Nasci na Alemanha, num pedaço de terra que acolhe e cuida. Filho de pais portugueses, trago comigo as raízes profundas de uma pátria distante. Sim, amo dois países. Um foi mãe, outro é pai. E assim, cresci entre dois mundos, onde o patriotismo não se anula, mas se completa, como as estações que se sucedem, cada uma com a sua beleza.
O melhor de ambas as culturas marcou a minha educação, tal como o sol e a lua marcam o dia e a noite. Da Alemanha, aprendi a ordem e a disciplina, o respeito pelo tempo e pelo espaço. De Portugal, recebi a alma poética, a saudade que me abraça e a simplicidade das coisas.
Guardo ambos no meu coração, sem conflito, sem divisão. São como duas árvores que crescem lado a lado, as suas raízes entrelaçadas, as suas folhas tocando-se ao vento. E assim, sou inteiro, sou completo, porque levo comigo a essência de dois lugares que me formaram e me fazem ser quem sou.
Audaz pavilhão é honra
De quem crê no futuro,
Na sua gente e no seu país.
Seduz gloriosa a honestidade
Do coração desta Nação;
Faz da exaltação à Pátria
Tão grata e fértil aragem.
Vivaz paixão é a virtude
De quem a carrega consigo;
Na semeadura não correrá
Nenhuma dúvida ou castigo.
Assaz entre todas as misturas,
O meu sangue verde e amarelo;
Azul e com o brilho dos astros
Publicados pelo seu decreto.
Reluz o clarão da honra
De quem a carrega com orgulho,
E reafirma esta diretriz.
Talvez foi tudo ilusão,
Talvez sim, talvez não,
Dizem que já podeis,
No entanto, nunca podes;
Nunca podes nada,
Sempre mentiram para você,
A Mãe sempre fingiu,
Foi obrigada a ser gentil,
O horizonte nunca existiu.
Do Universo das Nações,
O Brasil deixou de resplandecer
Busque amplitudes e inspirações
Ainda há tempo para vencer!
A liberdade não raiada,
Ainda está acorrentada,
Não fizemos a muralha,
Vive aqui o astuto e ardil,
Mais do que uma mão,
A Nação precisa de ti,
O Brasil precisa do seu coração
Para aprender viver livre como Nação.
As ímpias falanges de mil faces,
Em mil e umas épocas,
Com mil cantares derribaram
A nossa fibra de povo por epopeias.
Eu nem mais sei chorar,
Eu só sei cantar...,
Na esperança de um dia esse país mudar,
E fazê-lo das cinzas renascer;
Deus tenha piedade de nós,
E nos dê ânimo juvenil,
Para que tenhamos que lutar
Por nosso imenso Brasil.
Neste canto de independência,
Precisamos recuperar a excelência,
Porque Pátria é lugar de morar
E, não lugar de viver em dormência.
Ao Hino da Independência,
Ofereço este poema que é sangue
Repleto das cores do Pavilhão;
Para que o povo preste a desobediência
Reagindo por uma nova Nação
Pautada na liberdade e na decência.
O Brasil precisa entender:
Que viver em paz é desobediência.
O Brasil precisa entender:
Que nem sempre vale a pena viver
Somente por causas pequenas.
O Brasil precisa vencer:
E acabar com toda a violência
Jogando fora as miudezas...
Que venha a mão poderosa de Deus
E arranque de nós os grilhões;
Que aprendamos a viver,
Não temendo nem mil corações,
Fazendo-as entender que o Brasil é,
E também pode ser o lar de todas as Nações.
Verde, amarelo, azul e branco
Pedi para cantar o Hino Nacional
Não sei se alguém me ouviu
O mar levou o meu pedido
O céu se abriu invernal
Talvez o meu pedido ele tenha levado
Talvez ele sequer tenha chegado
Na esperança de que o país me escute
A voz de alguém que não cansa de amar tanto
E de se dedicar não temendo nem a eternidade.
O rancho rodeado
pelo verde esmeralda,
A vida rural seguindo
o seu destino,
O sul do país possui
uma verdadeira joia,
A vida rural possui
o seu fervoroso ledo,
O amor dela é afeito
aos detalhes,
A vida rural enfrenta
muitos entraves,
E tem dado provas
que com fé na terra
quase tudo
- se resolve -
tudo liberta!...
O homem do campo é o herói
que tem calma,
A vida rural
é o vero paraíso,
O sul do país tem mostrado
que é aguerrido,
A vida rural não
tem nenhum segredo,
O amor dela se revela
em todos detalhes,
A vida rural é vida
por todos os lugares,
E tem sido a vera
heroína desta terra
resistindo as ditaduras,
e vivido de espera.
De sol em sol,
com as mãos em ação
O homem do campo
segue plantando:
o futuro da nação.
De sol a sol,
com as mãos ocupadas
O homem do campo
segue plantando:
enfrentando as gentes
de 'poder' e as geadas.
De chuva em chuva,
e com as mãos ocupadas
O homem do campo
segue cuidando:
do futuro do país.
De chuva em chuva,
e com a mãos em ação
O homem segue cuidando:
Do dever de casa
que todos deveriam
ter feito.
A cada sorriso teu,
A cada olhar meu,
O céu reverencia,
Amar é rebeldia,
O amor tudo muda,
Nos deixa mudos,
Bom ouvintes,
E melhor observadores...,
É próprio dos amantes
Ter esse tipo de comportamento:
Enxergar no corpo do outro o rio
cristalino e se ver no reflexo dele.
Só o prazer do outro satisfaz,
A fome do outro é audaz,
Tudo sempre surprende,
Tudo muda, brinda, liga,
- e nos religa
Celebrando a vida,
O dia fica mais belo,
A tarde vira audaciosa,
A noite mais brilhante,
Ninguém sabe um terço,
Do que o amor é capaz
De fazer e de revolucionar.
Caminho com o meu tato
Pelo teu corpo,
Como quem caminha
Por uma estrada rural,
Experimentando o teu perfume
Campesino e sensual,
Cheiro de capim-limão
Que inunda o meu coração,
E pertence ao meu olfato,
- fato -
Consumado, escrito e confirmado,
- celebrado
Provocaste-me com o teu jeito de mato.
A chuva chegou,
Eu já posso plantar!
É verdade, Padre!
Não me canso de plantar.
A chuva chegou,
Antes do direito!
É verdade, Padre!
Deus é sempre perfeito!
A chuva chegou,
Ela pode ir embora,
A vida é assim mesmo,
O ser humano não toma jeito!
A chuva chegou,
Só não chegou
- a vontade de mudar -
Desses políticos que não param,
- nunca -
De zombar da cara do sertanejo,
Não pensem eles,
Que o nosso povo desatento,
Nós sabemos à que viemos:
O sertanejo é poesia,
Não para de sonhar,
O sertanejo é um forte,
É o poeta da seca,
É o poeta da própria sorte,
O sertanejo é um forte,
- exausto -
Como disse a senadora,
Como disse o poeta,
E como canta o repentista:
- O sertanejo é um forte...
- Sobretudo! -
O sertanejo tem vontade de vencer
Quem fala o contrário:
Não conhece o sertão,
E não sabe o quê é viver...
A chuva chegou,
O ser humano continua o mesmo,
Ele não toma jeito,
Não conhece a vergonha,
Só conhece o ano eleitoral,
Zombar com a cara do sertanejo
Para alguns políticos se tornou normal!
Das mãos da monja,
Das mãos do frade,
A nossa genealogia,
A nossa origem,
Tão humilde,
E guerreira da paz,
Tão serena genealogia,
Quanto as violetas,
Somos espirituais,
Família Schmitt,
Que tanto bem fez,
Não desiste de fazer,
E sempre faz,
Herança sublime,
Que orgulha,
Somos amor,
E plantamos a ternura.
O tempo não apaga,
E nem a eternidade,
Que nos une,
Em vibração,
Emoção e canção.
As guerras,
As contendas,
As diferenças,
Foram superadas,
Ainda em terra distantes,
Aprendemos juntos,
E ensinamos juntos,
O valor da vida,
A ser sempre apreciado,
Por mais que as dificuldades
- sejam persistentes -
A Família Schmitt nunca
Desistiu da luta e da lida,
Vivemos a vida nos amando,
Como se não houvesse o amanhã,
A nossa história está escrita na terra,
Embora tenham a tirado de nossos pés,
A nossa honra permanece firme,
Com o aroma da maçã,
Com o aroma das araucárias,
Dos pêssegos e das nectarinas,
Todas nas lembranças, ainda as sinto,
E cada uma delas
Foram tecidas e são de muita honestidade,
Cada membro da nossa família é defensor
Da Pátria e da suma verdade...