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Assim como a fênix me deixei morrer, depois de carregar pesadas bagagens escolho sorrir, mergulhar no profundo sentimento que já fiz, já mergulhei em densos mares até chegar no azul mais bonito. Ressurjo tranquila, pois aprendi; o tempo leva tempo, e cura tudo que pesou em mim.
Escolho no tempo, aconselhar-me com Deus, e ele fala baixinho: Mude, mude de lugar, mude o cabelo, mude a roupa, mude o alimento que se come, mude o for preciso para o bem da sua alma, não deixe de mudar.
Sigo sem pressa, sei de onde vim, o que faço aqui, sei principalmente para onde vou...sei, isto é para poucos, mas não tenho isto como vaidade, tenho como a certeza, dos meus erros, dos choros incessantes de dor, a dor que nunca ousei pensar em sentir. Soltei as rédeas, as cargas, o sofrimento e o desamor, assim o fiz, deixei morrer tudo o que não me servia, o corpo desgastado, o alicerce que não segurava mais, soltei, morri.
Ressurjo das cinzas para Ser a Fénix que reside em mim, volto tranquila, na paz do meu infinito Ser, aquela que sorri, que dá gargalhadas, que brinca nos ventos, nas poças d’água, que olha num olhar como a criança que cura o tempo com o tempo.
Descobri que não há vergonha, do corpo cansado, deixei os sol ainda mais ensolarado, a chuva fininha que cai aqui.
Deixei a lua mais bonita, o verde mais verde, a fé inabalável sentir.
Na verdade da vida, na energia do vento, na fluidez das águas, no encanto do fogo para renascer da Terra.
Retorno devagar, caminhando lentamente, sempre um passo após o outro, na consciência expandida que vibra na dimensão maior.
Reverencio e agradeço, a energia recebida, a proteção divina, a luz, o amor.
O dia em que morri...
Não que morri um pouquinho mais (porque todo dia a gente morre um pouquinho), mas que morri definitivamente....
Você acha estranho eu escrever sobre o dia em que morri... se já estou morta? Não, não ache estranho... pra mim, a coisa mais natural do mundo é escrever sobre esse dia... e se você é um bom leitor vai lembrar de Memórias Póstumas, de Brás Cubas, o defunto mortinho da Silva contou sua história... e, se ele contou toda a sua história, posso contar pelo menos o que aconteceu em um dia de minha morte: o dia em que morri.
Sabe o que foi mais difícil pra mim nesse dia? Abandonar meu projeto de vida. Cara, vou te contar... foi uma dificuldade imensa... porque eu tinha tantos projetos, mas tantos projetos pro meu futuro, que nunca me fixei no meu presente... eu vivi um presente sempre ausente... porque o que eu queria mesmo ainda estava por vir. E me desapegar de algo tão valioso - pra mim - foi supermegahiperdifícil.
No dia em que eu morri... o problema maior não foi a minha morte... foi sim a morte de tudo o que eu havia planejado, sonhado, projetado. E o meu pobre coração bateu forte dentro de mim... completamente desolado, descontrolado... quando se deu conta de que era realmente o fim... de que não haveria mais esperança de bater feliz por mim.
Porque eu morrer... isso era coisa certa, não foi nenhuma surpresa - dado que todo ser que respira um dia deixa de respirar... não é bem assim?
Mas ver morrerem junto comigo meus sonhos, meus 'farei isso, e farei isso, e farei isso... amanhã, e amanhã, e amanhã'... meu, vou te contar, doeu... doeu por demais da conta ver a morte de tantos amanhãs que não chegariam jamais.
Morri... morri e tirei uma grande lição: ninguém garante a existência do amanhã, ninguém.
Ainda bem que acordei - foi um sonho, viu... isso do dia em que morri...
Alguns diriam: um pesadelo isso sim.... mas eu digo: um sonho sim... a melhor lição da vida nele aprendi.
Sei que o post é sobre a morte... mas só encontrei figuras macabras sobre a morte... então)
Quando eu morrer, sim eu vou.
Digam que foi de vida.
Morri porque escolhi viver e a vida me transbordou.
Como era viva, ela.
Morri de tanta vida, morri vivendo toda ela.
Foi o que escolhi.
Poderia sobreviver um pouco mais, mas parti antes. Não valeria nenhum só dia sem esse transbordar que me afogou.
“Entendia tudo e não absorvia nada, pequei, morri, levei tudo e não vivi nada.”
Giovane Silva Santos
Tantas vezes me mataram
Tantas vezes eu morri
Entretanto estou aqui
Ressuscitando
Graças dou à desgraça
E à mão com punhal
Porque me matou tão mal
E segui cantando
E de repente eu estava ali onde ele queria,do geito que ele queria ,como ele queria.
E como se ele tivesse marcado um x em vermelho no chão onde eu estava pisando de frente pra ele,olhando pra ele e completamente muda ,com um milhao de coisas pra falar com o coracao transbordando de sentimentos,com os olhos cheio de lágrimas mas muda ,completamente muda porque o nó que estava na minha garganta não me deixava nem respirar,e eu sabia que se eu forçasse ou ficasse ali por mais 1min iria me ajoelhar de frente dele desesperada ,em prantos ,o emplorando para que ficasse comigo pelo amor de Deus .Então apenas virei as minhas costas e fui embora com o céu desabando na minha cabeça ,com o coração em pedaços ,com o sentimento de o último adeus e fui embora com o resto da diguinidade que me restava.mais no final eu chorei eu gritei de dor e morri por dentro.
A única coisa que as pessoas tem que entender sobre mim, é que eu não sou mais quem eu era, não me importo como já me importei, já não gosto do que um dia gostei, eu mudei, depois de um fatídico dia em que eu morri, vivi por muito tempo como um zumbí, esperando a hora de voltar a viver, hoje eu digo, não sou o mesmo que um dia já fui, e jamais voltarei a ser, afinal se eu voltar, apenas estarei sendo alguém que no fim, já está morto.
Derramei pedaços de mim a noite e outras horas, estrebuchei sentimentos o dia e outras horas, por pequenos minutos lá num fundo qualquer do horizonte via-se a aurora. Naqueles instantes esquecia por eternidades findas as dores, sorria por não sentir o meu corpo morrer por milhares de segundos
Mas tarde lamuriei com quantas forças fui ter, quando elas voltaram sem se importar, com canções de pranto, afinal não as esqueci, o dia me enganou e o horizonte também, elas andaram guardadas algures nas esperanças e agora as vejo na dor exposta, vejo os seres desejosos de dor, vejo-a na multidão gulosa por dor, e eu me sinto nu, num mundo sem vergonha
Ninguém se importa com as minhas ou outras lágrimas, a dor transparece e ninguém finge acalma-la, ainda ansiamos por ela a todo vapor, ninguém finge ao menos fingir, ninguém nota ou vai notar. A minha mãe disse que nasci a sorrir ao invés de chorar, sempre sorri o para o mundo mudar, hoje guardarei como se alguém quisesse roubar
Que mundo, o meu mundo morre todos os dias com a noite, naquela noite morri mais de cem vezes, todos os dias mato cada pedaço de mim e o mundo vai morrendo por vários lugares e eu com ele, nas noites eu e ele morremos mais ainda sem olhares para se compadecer, nem a lua finge se importar. E não sei porque volto a sorrir!
Sorri, tens dentes lindos. Sorri o teu rosto fica lindo... e as baboseiras vão enchendo os ouvidos, cada minuto nutrido por frases feitas para sorrir e para vidas desfeitas, a vida morta a desfalecer por dentro, por dentro só eu a vejo então morro, e quando a noite chega, os minutos correm de pressa para nós ver morrer
Não é a solidão da noite, não existe tal coisa estranha, não é a covardia da noite, não é a compaixão da noite, é a cumplicidade da noite para puder morrer em paz, nos gritos de dores prontos para desligar a eternidade causada por um espaço longo sem se ver, sem se importar e poder ler tudo que o mundo chora para dizer
Sorri... Sorri... porque mesmo nos banhos de lágrimas, ninguém se vai importar. Se chorar vai te acalmar, chora sem olhar ao redor, o mundo fechou os olhos para não amar, porque contigo ninguém quer chorar, ninguém quer se angústiar, vá para longe o mais longe que poder que a noite te ouça e convide para funeral do mundo e mergulhe para o seu interior
Soluço afogado em águas ferventes,
Sinto o choro gemer dentro de mim,
Dor agonizante sem fim,
Inefável sentimento enfim,
Morro sempre assim,
Ouvindo o desespero do meu choro dizendo,
Morri,
Morri,
Cedo, cedinho,
Olhos remelosos, e corpo ainda cansado,
Resmungo com o despertador,
Levanto sem saber onde estou,
Efeito de um porre, um apagão no cérebro ou morri?
Eu morri no dia 16 de junho de 2020,
Mas como só havia o sangue da minha melhor amiga ninguém percebeu.
No dia 4 de julho de 2021,
eu renasci.
E fui viva por 10 meses,
Mas no dia 16 de maio de 2022
A mesma pessoa que me salvou,
Me matou,mas dessa vez havia
meu sangue,
Porém eu escondi, e Ninguém percebeu.
E agora tô tentando estancar meu sangramento e renascer de novo soque, n sei se dessa vez eu vou conseguir.
eu morri com treze balas quando uma só me bastava.
Fui pego sussurrando em um ouvido desconhecido o teu nome.
o sexto dia da semana é o dízimo da liberdade , as algemas da rotina são quebradas mas são postas novamente.
sou um refugiado de corações porém o único coração que me bastava era o seu.
fui massacrado pela insistência de tentar fazer você ficar. no 12° tiro entendi o propósito...era apenas vontade de me matar , pois um único tiro bastava para eu acordar.
Ausência
Foste ausência presente na minha cama fria
Foram tantas noites desabitadas de ti.
Rios fluíam dos meus olhos
encharcando os travesseiros.
A cada dia um pouco morri
afogada em angústia,
mas não feneci.
Um dia eu morri
Acordei e era a espectadora
Nada mais podia ser feito por mim
Vi o amor fisicamente
A saudade tinha forma
A dor estava presente
As lágrimas escorriam dos rostos amados, eu não podia secá las
Eu amava cada um daqueles rostos
Em um lapso de tempo voei tão alto que o mundo ficou pequeno
Vi a insignificância do meu tempo aqui
Senti a morte ao meu lado
Em silêncio
Fui fisicamente para pensamentos que me ocuparam a vida e eles não fazia mais sentido
Enxerguei a indiferença disfarçada de atenção
Os planos agora são nuvens transparentes
Tudo o que vivi desfilou a minha frente
Fechei os olhos algumas vezes aceitando que o que estava feito feito está
O que eu aprendi?
Não interessa mais
Somos o suficiente pra quem nos ama
Era só o caminho
O fim chegou
Ana Cunha
Hoje em mim a vida pousou no deserto
O ar é vazio
Em vão meu peito avança pro nada
Estou só
Morri e não vi!
(Rodrigo Gael - Portugal)
O QUE FUI
O que fui, ficou parado na vida
Meu sorriso aberto, um dia chorou
A saudade de mim, em mim agora atordoa meu ser
O vazio me mata
Caí, e gravemente feri-me
O pesadelo acordou, já não sonho
Na cama vazia eu busco refúgio
Meu chão é meu hoje, não tenho amanhã…
Perdi ilusão
Hoje proclamo o dia da perda, não mais ouço meu grito
A vida é nefasta em mim, não creio em mais nada
A lua apagou lá no alto
O brilho do sol não volta amanhã aquecer meu viver
A cidade é vazia
O veneno não me consola, me isola e me salva do nada
Omitir pra viver, me disseram
Eu não quero
Quero ser livre, quero ser eu, e já não posso
No vento forte caí, queria poder levantar
Bater a poeira e voltar a viver
Mas…Já não posso fazer
O meu tempo foi ontem, o passado levou
Meu espelho já não mais pode me ver
Parti, fui embora de mim
No dia que a ti me dei por inteiro
E hoje por detrás dos trapos em que me escondo
Vivo estou, na letargia do tempo
Tempo que em mim parou
Nas profundezas do pântano
Que todo meu ser mergulhou
Não me reconheci em algumas versões minhas. Em outras me encontrei. Morri algumas vezes, mas sempre levantei. Deixei de ser o mesmo, mas no fundo estou lá, esperando ser trazido der volta a superfície. Mas por enquanto sigo melhorando, crescendo, evoluindo.
Sempre serei eu, mais fortalecido, mais maduro, mais sensato, mas sempre eu mesmo.
"Morri muitas vezes,
em muitos lugares
na busca por multidisciplinaridade
interlocução em diversos ambientes
só encontrei significados
em Cristo".
Por muito tempo calei
para que outros não saísse como ruins
Ao meu redor, vi o sucesso dos meus
enquanto me perguntava o pq de tudo está desmoronando
mas ainda assim, eu ri
eu ri de desespero
ri de medo
ri de tanto chorar
e no final de tudo eu morri.
Minha vida parece um jogo, tem as fases difíceis, sorte que existe pessoas que compartilham vidas. Morri várias vezes.
"Eu ontem.
Eu hoje.
Eu amanhã.
Ontem eu morri.
Hoje eu nasci.
Amanhã sou para sempre a minha própria esperança."
☆Haredita Angel