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Quem é de Marte é de Marte mas quem é de Arte vive generosamente fazendo arte sem parar em todo o lugar.
A arte, a cultura e o patrimônio no Brasil ainda é um vasto oceano bravio por causa de teóricos vaidosos chancelados navegantes distantes da realidade.
A Lei de incentivo cultural mudou enquanto tetos financeiros mas de forma incompleta ainda pois deveria estar dito que as empresas que buscassem a lei seriam OBRIGADAS a destinar parte do patrocínio adquirido para os MEGA EVENTOS a projetos menores, principalmente educacionais, a novos produtores, a pequenos produtores e a projetos em pequenos municípios de outros Estados, afastados do eixo-cultural das Regiões SUL e SUDESTE. Tornar os investimentos aos menores compulsório e obrigatório. Porque pelo que foi feito, sem um estudo pratico e por motivação politica, os ajustes irão agravar a situação profissional de todos os atores que participam das produções menores. Mais uma vez a cultura cidadania gerenciada por teorias equivocadas distante da verdadeira realidade artística e cultural brasileira.
Vejo a arte e a cultura muito mais que substratos de identidade. As vejo como novas plataformas para a linguagem da filosofia publica edificante na diminuição das diferenças, na correção das distorções históricas sociais e mesmo um dos mais abrangentes meios e veículos na promoção da felicidade.
Infelizmente devido ao negligenciamento e sucateamento das politicas publicas brasileiras dos últimos governos pode se afirmar que hoje o estado cultural agoniza, o patrimônio artístico desfalece pois sem educação não há arte e cultura, no máximo uma perversa maquiagem pela industria mercadológica menor do entretenimento que favorece escolhidos.
Estrela Rósea
Vitória-Régia
Naiá amorosa
Na hora certa
Vir a ser poesia
Multiplicada
Nas tuas águas
Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele.
Cultura
O girino é o peixinho do sapo.
O silêncio é o começo do papo.
O bigode é a antena do gato.
O cavalo é o pasto do carrapato.
O cabrito é o cordeiro da cabra.
O pescoço é a barriga da cobra.
O leitão é um porquinho mais novo.
A galinha é um pouquinho do ovo.
O desejo é o começo do corpo.
Engordar é tarefa do porco.
A cegonha é a girafa do ganso.
O cachorro é um lobo mais manso.
O escuro é a metade da zebra.
As raízes são as veias da seiva.
O camelo é um cavalo sem sede.
Tartaruga por dentro é parede.
O potrinho é o bezerro da égua.
A batalha é o começo da trégua.
Papagaio é um dragão miniatura.
Bactéria num meio é cultura.
O Mito da Perda
Cultura, sublimação, mito, inverdade,
ou o que mais quizermos crer,
para criarmos suaves e doces fantasias
mas que são de fato, apenas uma crença
de que existe a perda da virgindade,
pois não se perde o que se entrega
a alguém que em confiança se amou.
Na espontânea alegria de se darem
um ao outro em perfeita comunhão
de corpos entrelaçados que no amor
se encontraram em primeira vez,
existe um só pensamento, uma vontade
coroada no sublime ato desse amor.
Não é somente breve instante de prazer,
pois será para sempre lembrado
em muitos momentos de suas vidas,
porque representou o se dar por inteiro
na primeira emoção do cruzar dos sexos,
ainda quevenham a formar novos pares.
É o inesquecível legado da vez primeira
a guardar nomes, lugares, emoções, momentos.
Caso contrário, sem a chama da paixão,
foi impulso, ilusão, violência, banalidade
e, aí sim, foi-lhe roubado o sonho-mulher,
deixando vazios, dores e incredulidade.
O que a literatura faz é o mesmo que acender um fósforo no campo no meio da noite. Um fósforo não ilumina quase nada, mas nos permite ver quanta escuridão existe ao redor.
[No Brasil,] O ambiente visual urbano é caótico e disforme, a divulgação cultural parece calculada para tornar o essencial indiscernível do irrelevante, o que surgiu ontem para desaparecer amanhã assume o peso das realidades milenares, os programas educacionais oferecem como verdade definitiva opiniões que vieram com a moda e desaparecerão com ela. Tudo é uma agitação superficial infinitamente confusa onde o efêmero parece eterno e o irrelevante ocupa o centro do mundo. Nenhum ser humano, mesmo genial, pode atravessar essa selva selvaggia e sair intelectualmente ileso do outro lado. Largado no meio de um caos de valores e contravalores indiscerníveis, ele se perde numa densa malha de dúvidas ociosas e equívocos elementares, forçado a reinventar a roda e a redescobrir a pólvora mil vezes antes de poder passar ao item seguinte, que não chega nunca.
O amor ultrapassa qualquer preconceito, qualquer cultura, tudo! O amor é maior do que qualquer padrão.