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O erro da maioria das Igrejas é colocar o pastor como uma pessoa superior as demais. Isso é uma forma de idolatria.
Perceba a diferença, de sentimento e de ação, das frases abaixo:
1- Eu vou orar por você!
2- Posso orar com você?
A grande maioria dos pastores, ou irmãos da fé, usam muito a primeira opção. Não que ela não tenha o seu valor, mas esta é uma maneira que não coopera muito para edificar a pessoa que está precisando da oração. Não provoca efeito algum para quem está com a fé enfraquecida.
É muito nítido o distanciamento que existe na primeira frase, da parte de quem ora. Uma ação "solitária" e de certo modo fria.
Enquanto que na segunda se cria uma conexão entre as pessoas envolvidas, com Deus, pois: "onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei". Isso é a Igreja de Jesus em que habita o Espírito Santo do Senhor.
Sinceramente, quem não quer (ou acha que não precisa) orar COM, é melhor que nem diga que vai orar POR... Apenas ore, sem alarde, em secreto, sem anúncio.
A segunda opção demonstra humildade, equidade e mais compaixão. Mas a primeira pode até denotar soberba ou um mero cumprimento de protocolos.
Infelizmente, grande parte dos pastores de hoje - especialmente os daqui do ocidente - estão no modo automático de suas práticas religiosas. Pois para eles mais valor de glória há nos dízimos e ofertas, do que nas almas e relações conquistadas para Jesus.
Não vejam esse texto como uma crítica, mas sim uma oportunidade de abrirem seus olhos! A "profissão pastor" vem causando uma cegueira perigosa, criando fiéis cada vez mais melindrosos e interesseiros. Eis o público perfeito para os empreendimentos da fé!
Eu agradeço a um certo pastor (Deus sabe o seu nome) que esses dias teve a "ousadia" de pedir para orar comigo, me fazendo perceber essa gritante diferença; e fazendo muito mais - em cinco tranquilos e profundos minutos - do que em uma hora de um culto de muito teatro e gritaria.
Revelações acontecem quando o profeta é - de fato - da parte de Deus.
Templo: onde andas
farda: como vestes
dogma: como se comportas
ícone: o que usas
culto: quem respeitas
idolatria: fusão maciça e fanatizante do que usas, quem respeitas, de onde andas, como se vestes e se comportas.
Um dia os templos voltaram a ser igreja, a plateia a ser adoradores é o palco voltará a ser púlpito.
A morte não trouxe tristeza
A morte trouxe a lembrança do aprendizado
A morte trouxe de volta o amor
A morte
...
Só trouxe o que de mais belo existia naquele que morreu
E que deixou aos que ficaram a alegria do aprendizado
E o que mais importante se aprendeu
Foi o amor.
Sentimento que irá perdurar por toda nossa existência
E que devemos aprender
A repassar aos nossos que ficarão depois que nós formos fazer a viagem.
Italo Leonelo Jr Italo Leonjur Italo Leonjur
13/09/2019.
"Culto a vida"
Conforme sua evolução e sua fé, seu compromisso.
Se a idade está correta em ter passado por um acreditar que não tinha conhecimento, este não existe
Então não tem nada além de um conto.
Procure sua fé a onde se sinta bem, pois traços de passagens anteriores, a onde os cultos são oferecidos objetos embora seja apenas referência também tem seus valores!
"Cada um deve buscar conforto a sua escolha".
Se cuidar NÃO é ter um corpo bonito para ficar mostrando por aí, algo que será usado indevidamente, para ser auto-cultuado, para ser utilizado totalmente na esfera do EGO, significa muito mais, algo muito mais excelso: "ele deve ser um tabernáculo limpo e sadio para você mesmo morar e para que a morada do Altíssimo se faça PRESENTE nele". Por isso DEVE ser cuidado como um templo sagrado e JAMAIS adorado ou idolatrado como um ídolo dos profanos.
Um gesto de coragem, o torna um ser forte.
Um gesto educado, te faz uma pessoa nobre.
Um gesto de amor, o coloca numa posição mais humana.
Um gesto de sabedoria, te faz mais semelhante à Deus.
Um gesto de empatia, mostra que você vive próximo desse grande Deus.
Um gesto de servidão, demonstra que você compreendeu a vontade Dele.
Um gesto de compaixão e perdão, traduz que você contém seu selo e caminha por suas vias.
Um gesto de edificação, sem imposição às pessoas, diz que você entendeu o que é pregar o verdadeiro evangelho.
Um gesto de respeito, reflete que você compreendeu o que é viver em paz.
E para o Reino, a sabedoria, empatia, paz, amor, perdão, educação, servidão, respeito, humildade, lhe darão a luz que Jesus quer que você se transforme.
Você só vencerá seu inimigo, a partir do momento em que começar a entendê-lo de fato... E este, poderá estar dentro de você mesmo!
O "rei" Pelé fez aniversário recentemente e um bando de idólatra proclamou calorosas homenagens (leia-se culto) a pessoa dele...
A própria mídia e diversos famosos sempre tendem a colocá-lo num pedestal, mesmo sabendo do absurdo que o tal "rei" cometeu com a própria filha.
Lendo os comentários das matérias e das redes sociais, entre muitos argumentos sensatos, têm sempre aqueles que tentam se justificar através da máxima:
"As pessoas precisam aprender a separar o pessoal do profissional!".
(Como se isso fosse possível)...
Não... Não precisamos - e NÃO DEVEMOS - forçar tal separação de personalidade!
Aliás, o que não poderia acontecer é ter pessoas achando isso normal e moralmente justo, como desculpa para endeusarem homens, quaisquer que sejam, ainda mais esse tipo de ídolo que se aproveita dessa máxima e da própria fama para cometer suas bizarrices.
Vemos muitos casos de famosos que praticam crimes, boa parte deles do meio futebolístico e da religião, e continuam a ser promovidos (e gozam disso).
Já pensou se essa moda pegasse para os meros mortais e todo mal caráter fosse "absolvido" por essa máxima? Como seria isso na lei?
Um pai comum que não quisesse reconhecer e assumir um filho, não seria preso pois teríamos que separar o fulano "pessoa" do fulano "pai"?
Ou seria possível dividi-lo ao meio para só uma parte dele (a parte falha) ser punida? Afinal, nem todo homem nasceu para a paternidade. Ou só o Pelé pode escolher de qual filho quer ser pai?
Não é à toa que muitas celebridades por aí fazem coisas horríveis, e quando são pegos, basta que aleguem dupla personalidade para transformarem-se nas reais vítimas.
Que perigo, se as pessoas tolas tornarem-se maioria no mundo!
Se é que já não são...
A VERDADEIRA IGREJA
Julinha saiu da igreja radiante. Nunca tivera um culto assim antes! Sentia o corpo leve, o coração transbordando de ignoto encanto. As palavras do pastor foram doces, primorosas, cada palavra calando fundo no coração! Certamente o Espírito Santo estivera entre eles. Não, talvez Jesus... Sim, Jesus estivera na igreja, abençoando aqueles poucos valorosos frequentadores do culto.
Fazia muito frio naquele entardecer mas Julinha sequer percebia o vento gélido, tão imersa estava em seu encantamento.
Descendo alguns degraus, deparou-se com Helena, sua grande amiga e companheira de culto, muito atarefada aos pés da igreja, a vestir um pobre mendigo. O homem, magro e sem cor, parecia extremamente debilitado pois que Helena tinha dificuldades em agasalhá-lo devidamente.
Vendo-a fora da igreja e do culto, Julinha admoestou-a:
- Deverias ter ido ao culto! - disse. - Fomos abençoados nesta noite...
E suspirando exclamou: - Nunca Jesus esteve tão perto de nós como hoje!
Helena terminou de agasalhar o mendigo e levando uma colherada de alimento quente e nutritivo à sua boca, viu brilhar nos olhos do pobre homem um enternecedor sentimento de felicidade e gratidão.
Já havia ajudado muita gente na vida, mas nunca vira tanta alegria num olhar tão triste e desvalido!
Então, comovida, exclamou sorrindo, como que para si mesma:
- Eu também nunca senti Jesus tão perto de mim como hoje!...
A poucos passos, um homem que acompanhava a cena, voltou para Helena seu olhar brilhante e de seu coração se desprenderam minúsculas estrelas de lídimo fulgor, que foram se alojando no coração feliz da bondosa samaritana. Depois, se afastando aos poucos, desapareceu na noite, assim como um rastro de luz.
(Lori Damm, Instituto André Luiz, 03/08/2021)
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem." (João 4:23)
"Lá pelos anos 60, os finais de semana eram sempre ansiosamente aguardados e o almoço de domingo, ah, este sim, era sempre um acontecimento!
O cardápio era escolhido a dedo durante a semana e, na sexta-feira começavam os seus preparativos, com idas ao mercado e visitas à horta caseira para a seleção de saladas e temperos. Importante também era o trato nas roupas que seriam usadas pela família no culto ou na missa do domingo de manhã.
Depois, após o alimento preparado e algumas reinações infantis, vinha o melhor do dia e de todo o fim de semana: o almoço que era um verdadeiro banquete, mesmo que com pouca coisa, mas sempre muito caprichado. Dependia das posses dos donos da casa, mas sempre especial porque era o "almoço de domingo"!
Naquela hora mágica se conversava de tudo, com pais, filhos, tios, avós e quem mais estivesse ali colocando as novidades em dia, num interminável zum-zum feliz se sobrepondo ao barulho dos copos, pratos e talheres em uso.
Era dia que casal não brigava e criança não apanhava.
Olhando de fora, lembravam passarinhos contentes, reunidos em delicioso alvoroço no ninho.
Após o almoço vinha a sobremesa aguardada igualmente com ansiedade por todos. Eram pudins, pavês, tortas e cassatas deliciosamente caseiras, feitas pelas mulheres da casa e sempre dignas de muitos elogios!
Também compareciam no pós almoço o sagu e a compota. Sagu cozido no vinho feito das parreiras próprias, e compotas com as frutas do quintal, pêssego, pera, maçã e outras. O que tivesse.
O que vinha depois?
Ah, a sensação de fim de semana bem usufruído, de descanso regado a boa comida e atenção. Isso sem falar nas brincadeiras infantis que iam até o anoitecer, na conversa dos adultos e nos assuntos colocados em dia.
Problemas? Haviam sim, muitos até, já naquele tempo futebol, política e fofoca geravam confusão, mas o domingo era a trégua, o dia de relaxar e aproveitar, dia de esquecer as diferenças e ser feliz.
Não tive vida fácil, a vida familiar enfrentou turbulências, escassez, brigas, vícios, separações e problemas inúmeros, mas a lembrança boa daqueles domingos é e será sempre maior que tudo. Acima de qualquer tristeza ou desconforto, era o dia em que a família se reunia mais estreitamente para celebrar o maior e mais belo motivo de estarem todos ali: o amor.
Hoje vejo pais e filhos perambulando pelos shoppings, sérios e indiferentes uns aos outros, comendo qualquer coisa, fazendo compras aleatórias e, quando param um pouco, se separam, mesmo juntos, mergulhando cada um em seus exigentes celulares.
Fico me perguntando então, entre tristeza e decepção, onde foi que erramos, em que ponto da estrada deixamos para lá os doces rituais do fim de semana da infância.
Por que o domingo, com suas missas e cultos, com os seus almoços deliciosos e a reunião familiar barulhenta e encantadora, deixou de ser importante?
O trabalho fora das mães? A correria de hoje? A falta de tempo? A ausência de motivos para um almoço especial? Cansaço?
Seja lá o que for, eu lamento. Lamento principalmente pelas crianças, que não terão, assim como eu tive, e acima de todos os problemas, um domingo para levar na memória, comprovando que sim, sempre há um dia feliz para se recordar na vida, um dia mágico onde boa comida e beijo e abraço de mãe e pai, de vô e vó, são coisas que o coração, aconteça o que acontecer, jamais esquecerá."
(Instituto André Luiz, "Relato de uma idosa", autoria Lori Damm)
Afinal...Igreja é um lugar onde vamos, ou é o lugar que somos?
Será que Jesus seria a favor da preservação dos templos constituídos por Ele, (vidas humanas), ou dos templos construídos por nós?
Onde prestamos culto? O que é culto? De que modo nossa fé rompe a subjetividade e se torna prática? Como esse amor se manifesta? Apenas indo ao templo?
Em um aparente conflito de direitos fundamentais, qual outro se sobrepõe à vida e à saúde?
São perguntas que me interpelam por aqui...
Até o Pai está procurando verdadeiros adoradores. Então não se escandalize se ver pessoas adorando pela motivação errada.