Tag civilização
O leão mata para se beneficiar do aliemento.
O homem mata/rouba para se beneficiar de bem material.
Na selva o mais forte sobrevive.
Na "civilização" o mais rico sobrevive.
A civilização, no sentido real da palavra, não consiste na multiplicação, mas na vontade de espontânea limitação das necessidades. Só essa espontânea limitação acarreta a felicidade e a verdadeira satisfação. E aumenta a capacidade de servir.
Será necessário inaugurar uma nova civilização, criar uma estética antropológica, um sistema de ressonância com a parte iluminada de nós mesmos e de outras pessoas; uma espécie de chave-mestra de nosso coração, capaz de descobrir a semente da beleza indescritível. Não é somente nas pessoas agraciadas pela perfeição externa que existe este interior iluminado, mas também naquelas aparentemente feias ou grotescas, porque a Luz de Deus aparece por igual em todos os seres humanos.
Rolando Toro, sobre um novo mundo
A sabedoria é, em primeiro lugar, uma palavra interior, escrita no coração. Diz o ditado popular: “Nem tudo que reluz é ouro”. A civilização de consumo cultiva e cultua as aparências, fazendo as pessoas acreditarem que o valor das coisas está no seu aspecto externo. Quando esta mentalidade se aplica às pessoas, podem surgir os piores enganos, porque ter belo aspecto ou estar bem vestido não é sinônimo de bondade ou credibilidade. Não basta ser inteligente e culto. É preciso ver os meios que se usam e os fins que se buscam, para distinguir a verdadeira da falsa sabedoria. Colocar a inteligência a serviço do mal não é sabedoria. Quase sempre, êxitos rápidos que custam muito pouco esforço são armadilhas para futuras desgraças. Para ser duradouro, tudo o que se conquista exige sacrifícios e perseverança. O que se adquire por preço irrisório dura pouco tempo.
...nunca é demais lembrar que a civilização começa quando nós abrimos mão do uso da violência – de forma coletiva – em nome da convivência pacífica, delegando para um Estado a realização da justiça. Evidentemente que com esse pacto social nós não deixamos de sentir raiva ou desejar vingança, mas ser civilizado é justamente aprender a conter tais impulsos. Agredir alguém porque ele agrediu outro é o que fazem crianças, e o papel da educação é exatamente repreendê-las nessas ocasiões, preparando-as para a vida civilizada.
Daniel M de Barros - psiquiatra
A civilização moderna é muito materialista o que será um problema quando os bens de consumo tornarem-se escassos devido a diminuição dos recursos naturais.
" A liberdade ". A verdadeira liberdade consiste, ainda que necessariamente, em não estar preso aos grilhões das falsas ideologias. Motivo pelo qual, a atual civilização está impregnada de um conceito puramente materialista, sob o manto das tecnologias modernas. Afinal, a geração criada sob uma liberdade sem limites, e sem referênciais fixos de valores, nascerá nos encombros o mais terrivel e pernicioso conceito..... à licenciosidade.
Há muito que estou convencido de que instituições puramente democráticas devem, mais cedo ou mais tarde, destruir a liberdade ou a civilização, ou ambas.
Toda experiência que a gente adquire é um mero empréstimo, cuja serventia devia ser mais coletiva que individual. Talvez isso explique o porquê de estarmos tão desengonçados.
A história da humanidade se constitui por guerras, invasões, ocupações e colonizações, há quem diga que também havia amor entre uma coisa e outra.
Os valores indispensáveis para a vida humana – não somente para as civilizações, mas também para cada um dos indivíduos – são sete:
1) Uma consciência clara e definida da objetividade da inteligência humana. É preciso saber que a inteligência humana é objetiva;
2) É preciso saber que a vontade humana é livre;
3) É preciso saber que educando os teus instintos você será capaz de sentimentos nobres;
4) A inteligência humana opera sobre dois domínios diferentes: o domínio do imutável (necessário) e o domínio do contingente; mas não podemos esperar que ela tenha a mesma clareza no domínio do contingente como tem no domínio do necessário;
5) O sujeito precisa ter uma ideia do seu papel na humanidade e aprender a usar as circunstâncias concretas para a realização desse papel. Se ninguém, ou um número muito pequeno de indivíduos fizer isso, a sociedade será infeliz, e uma massa muito grande de infelicidade é uma das principais causas de revoluções e destruições civilizacionais. Quando muitas pessoas são infelizes, torna-se fácil manipulá-las;
6) O ser humano precisa conhecer as vidas plenamente realizadas;
7) Ele precisa estar cônscio da possibilidade da vida mística.
Se faltar alguma dessas coisas numa vida individual, o sujeito será privado de uma dimensão humana e certamente sairá prejudicado. Qualquer civilização tem de oferecer, numa dose mínima que seja, o acesso a essas sete informações. Se faltar alguma delas a civilização será incompleta e necessariamente será substituída por outra.
Se você procura por sabedoria tente encontrar as chaves que abrem as portas do conhecimento do passado, das civilizações perdidas, dos nossos ancestrais que sofreram etnocídios.
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As leis só existem porque, em algum momento, nós, através de nossos representantes, as criamos e as promulgamos. Então, para revogarmos as que não prestam e substituírmo-las por outras que nos sirvam, basta que nos unamos e ordenemos aos nossos representantes o que é para ser feito.
– Não faz sentido. Quer dizer que temos que acreditar que a civilização simplesmente chegou ao fim?
– Bem, ela sempre foi um pouco frágil, não acha?
Não creio que seja coincidência que quanto mais tecnológica é uma sociedade, menos ela conecta as pessoas.
Perdemos muito para conquistar a civilidade, agora só nós resta conquistar a sabedoria através do bom humor.
É trágico e irônico como em filmes de catástrofes, a Humanidade se junta para destruir um grande meteoro (ameaça natural).
Mas o que não nos sensibilizamos,é que cada “míssil lançado é um meteoro” na realidade particular de cada comunidade atingida.(Tragédia artificial).
Na ficção nos unimos para destruir um meteoro. Na realidade nos segregamos, em uma corrida armamentista, na ambição de ter se o maior arsenal de pequenos meteoros particulares!
A Humanidade é retratada como uma espécie solidaria e civilizada em um filme de ficção, e classificada como tribal e bárbara em um filme de documentário!
O homem, no íntimo, é um animal selvagem, uma fera. Só o conhecemos domesticado, domado, nesse estado que se chama civilização, por isso recuamos assustados ante as explosões acidentais do seu temperamento.
Uma sociedade que exclui pré estabelece padrões sem respeitar os indivíduos, numa espécie de eugenia que busca uma criar uma civilização fascista.
Além de aportar o desenvolvimento sustentável de projetos de vida em prol da humanização da civilização, uma universidade deve, prioritariamente, se preocupar com seu próprio projeto de fazer educação superior para gerar responsabilidade e compromisso superior.