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Sacolas plásticas e garrafas PET
Com o término do fornecimento gratuito de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais paulistas, algo positivo, surge a ponderação sobre o uso do plástico (originado do petróleo) pelo consumo involuntário de garrafas PET, nas quais estão contidos os produtos que de fato interessam aos seus consumidores específicos. Tão ou mais danosas que as referidas sacolas, essas garrafas abrigam produtos que, em sua maioria, são prejudiciais à saúde, afinal, refrigerantes produzem malefícios ao organismo e suas embalagens tão típicas completam os danos, mas em relação à "saúde" do meio ambiente. Posto isso, caberia uma taxação, à parte, dos produtos que utilizam tal embalagem (garrafa PET)? Ou caberia mais ainda uma expressiva e intensa campanha de reciclagem com caráter pedagógico?
Pilhas, baterias e celulares precisam ser encaminhados pelos consumidores para serem recolhidos por órgãos específicos, ou pelos respectivos fabricantes, e encaminhados ao correto descarte; por que não proceder de forma equivalente em relação a determinadas embalagens plásticas, especialmente as garrafas PET?
Se os consumidores podem se adaptar às mudanças, os fabricantes também. Ou convém interromper o uso do nocivo plástico atualmente empregado em garrafas PET, por outros materiais menos danosos (por exemplo, plástico de origem vegetal)? E em relação aos outros produtos que também são vendidos em embalagens plásticas, as quais são adquiridas de forma casada? Afinal, há a compra implícita e involuntária da embalagem plástica juntamente do seu conteúdo...
O plástico descartado é um "X" da questão, além disso, considere-se o imenso volume que é depositado no meio ambiente em relação ao pouco que é reciclado, assim como a lógica consumista e os grandes interesses envolvidos (por exemplo, os da Petrobras).
Que o consumidor não seja um "detalhe", ou vetor de ilusória mobilização dos supermercados etc. em prol de uma sustentabilidade a qual ainda demanda resultados práticos mais significativos e eficazes.
Alea jacta est
Fui perguntado sobre os riscos de se praticar ciclismo no trânsito de uma metrópole ou de alguma outra grande cidade.
Calei-me.
Pensei e respondi:
— É muita gente normal dando vida a um trânsito anormal, o qual tantas vezes causa neuroses e tira vidas.
Mas, que saída se tem? Se mudar para Amsterdã ou Copenhagen? Tais cidades, em certos contextos, têm mais bicicletas do que carros no trânsito...
É possível ser cidadão do mundo, identificar-se com o que de bom há em cada hemisfério, continente, país, região.
Mais ainda, pela fé cristã, temos cidadania celeste, não havemos de nos conformar com este mundo, mas lutarmos para não nos degradarmos nele. Nem que isso custe abstinências e/ou isolamentos. Nesse ideal, também somos reputados como ovelhas para o abatedouro, numa causa aparentemente perdida.
Microdigressão: de onde foram extraídos, por exemplo, os personagens Capitão Nemo, de Julio Verne; Robinson Crusoé, de Daniel Defoe; Dom Quixote, de Cervantes; Príncipe Míchkin, de Dostoiévski?
É preciso respirar fundo e tocar em frente, especialmente de bicicleta...
Mas, respirar fundo, no sentido literal, implica interiorizar nos pulmões o ar impregnado de partículas poluidoras do ar, lançadas por carros, motos e ônibus, estes últimos ícones do transporte de massa, tido como solução plausível aos caóticos congestionamentos. Assim como existem fumantes passivos, há os inalantes passivos da poluição, sejam eles ciclistas, pedestres ou os próprios motoristas, estes últimos acabam dando "tiro nos pés"...
A tecnologia da eletricidade para motores de carros, ônibus, trens, motos e bicicletas existe, já está bem desenvolvida, acompanhada da tecnologia do hidrogênio veicular. Até existem carros movidos a ar!
Então, como podem ser lançadas diariamente na atmosfera toneladas de poluentes via escapamentos?
Quero pedalar e respirar algo melhor! E depois, expirar, inspirar e transpirar mais saúde...
Ou será que, para contrabalancear, terei que cuidar ainda mais da alimentação já repleta de antioxidantes e depurativos? Chega-se num ponto em que não basta alimentar-se de forma saudável, praticar uma sadia atividade física e dar uma parcela de contribuição ao desafogamento do trânsito.
A lei do consumismo e do mercado, além de manter combustíveis fósseis sendo queimados, acresce mais veículos no trânsito a cada dia, as ruas e avenidas não se expandem na mesma proporção, ao passo que a lei da Física diz que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Portanto, conflito gerado, polêmicas disputas de interesses e opiniões, enquanto o futuro (já apocalíptico) do planeta está em jogo.
Epílogo: pensamento latino, Alea jacta est (a sorte está lançada).
Investimento alimentar
Alimentação saudável é sinônimo de saúde, parece óbvio mas é fato. A maior prova é a dieta mediterrânea... Quem busca a saúde do corpo deve necessariamente considerá-lo como mecanismo biológico regido por certos princípios, portanto, é sensato para um indivíduo alimentar-se adequadamente para que sejam prevenidas doenças e demais inconvenientes provenientes do mau funcionamento do organismo, com isso, evitar a possível necessidade de se recorrer a remédios que, devido às suas composições, causam efeitos colaterais, dependência e altíssimos lucros à indústria farmacêutica...
Muitos alimentos saudáveis são palatáveis, saborosos e acessíveis para praticamente todas as classes sociais de quaisquer países, afinal, existem frutas, por exemplo, possíveis de serem extraídas da natureza, cultivadas domesticamente e também adquiridas por ótimos preços no comércio. Hábitos alimentares têm mais relação com a educação e a formação do indivíduo, do que com a classe social a qual pertence, nesse caso, as escolas desempenham papel crucial na influência alimentar do contingente de alunos sob suas responsabilidades, o que pode transcender a esfera escolar e gerar efeitos nos lares de proveniência dos alunos, num "efeito dominó". Países em desenvolvimento podem cuidar na escola da saúde da população jovem para que, num futuro, venha a ter uma população adulta menos dependente de hospitais e planos de saúde, cujas verbas de investimentos em saúde seriam mais eficazmente aplicadas na prevenção e menos no penoso ato de remediar, um popularmente conhecido "enxugar gelo"... Sugiro a inserção de disciplinas, nas grades curriculares nos ensinos fundamental e médio, que propiciem aos alunos conhecimentos sobre educação alimentar, além disso, tantas escolas poderiam dispor de hortas com finalidade pedagógica, que também poderiam servir às demandas das merendas por elas servidas.
Dentre uma infinidade de possibilidades, citarei poucos mas efetivamente maravilhosos alimentos benéficos ao bom funcionamento orgânico humano e com baixo custo (ou custo zero se cultivados domesticamente, inclusive em vasos dependendo do caso):
Babosa/Aloe Vera (um prodígio da natureza pelos benefícios proporcionados)
Quinua (cereal andino que é outro prodígio da natureza)
Pólen apícola (concentra todos os aminoácidos que o nosso organismo necessita)
Mel
Alho cru (ótimo para regular a pressão arterial, propicia vastos benefícios)
Cebola crua (semelhante ao alho nos benefícios)
Pimenta (termogênica, antioxidante potente e excelente para o aparelho circulatório)
Farinha de linhaça (potencializa as propriedades da semente, rica em ômega 3, excelente para redução de colesterol)
Soja
Azeite de oliva (extraordinário óleo vegetal)
Aveia (ótima, assim como os cereais em geral)
Levedo de cerveja (depurativo do organismo)
Café
Cacau - Chocolate amargo (com elevado percentual de cacau, é um poderoso antioxidante)
Alecrim
Salsa
Hortelã
Erva cidreira
Canela
Gengibre
Limão (torna o sangue mais alcalino)
Banana (fruta perfeita aos esportistas, rica em potássio)
Amendoim* (rico em vitamina E, ferro, magnésio, fósforo, selênio e zinco) *vide Paçoca mais adiante.
Castanha do Pará (rica em selênio, poderoso antioxidante)
Abacate
Maçã
Goiaba
Manga
Maracujá
Acerola
Bardana
Inhame
Batata doce
Couve
Brócolis
Agrião
Espinafre
Ora pro nobis
Ovo (alimento completo e rejuvenescedor. A albumina contida na clara é poderosa na construção das células e no ganho de massa muscular, especialmente em contexto de intensa atividade física, quando consumida antes de dormir e no desjejum)
A lista poderia ser imensa...
Vale uma ponderação moderadora, baseada no pensamento do renomado Antoine Lavoisier: "A diferença entre o remédio e o veneno está na dose", sendo assim, a justa medida (princípio consagrado pelos grandes pensadores gregos) é sabedoria.
A ingestão de água, em abundante quantidade, mesmo não sendo alimento, é preponderante, diria fundamental para um bom funcionamento dos órgãos e do corpo como um todo.
Portanto, é comprovado e evidente que a prevenção de doenças e uma boa saúde dependem mais do hábito alimentar saudável conciliado às atividades físicas (caminhadas não têm contraindicação e são acessíveis a todas as classes sociais, não há necessidade de gastos com academias), do que à ingestão de medicamentos e suplementos alimentares químicos sintéticos - embora alguns deles sejam recomendáveis e bastante necessários-, os benefícios podem repercutir poderosamente na população, que desoneraria o Sistema Único de Saúde (SUS) e deixaria de recorrer tanto aos sistemas público e privado de saúde, estabelecendo um círculo virtuoso que só contribui para uma efetiva qualidade de vida.
Há de se considerar também o surgimento de um ramo da medicina, conhecido como "Medicina do Envelhecimento", que tem por objetivo propiciar um envelhecimento mais lento e menos impactante negativamente ao organismo, além de prevenir doenças, postergar seus surgimentos e/ou minimizar seus efeitos.
Pratico ciclismo, e dou o exemplo, pois tenho cuidado ainda mais da alimentação e esta tem influenciado positivamente o meu desempenho, acarre tanto benefícios significativos além do âmbito da prática esportiva, pois minha saúde é invejável, aliás, desde a infância sempre tive alimentação mais natural e isso tornou-se hábito alimentar até a idade adulta. Citado o ciclismo, ressalto que participo de um grupo ciclístico de mountain bike e vale uma bem humorada e honrosa menção às lendárias paçoquinhas, que fazem parte da alimentação de alguns ciclistas nas pausas dos nossos passeios em trilhas.
Por fim, faço uma contraposição reflexiva entre o exemplar cultivo de alimentos orgânicos e aquele à base de agrotóxicos. Melhor "cultivar" nossa saúde com menos intervenções químicas artificiais...
A natureza é sábia, tem suas leis de equilíbrio e é prodigamente saudável na autossustentabilidade.
Ciclismo: mobilidade e sustentabilidade
Em um período histórico contemporâneo, que clama por sustentabilidade, não somente no âmbito das questões ambientais, mas principalmente sociais, pondero como relevante a questão dos meios de transporte. A bicicleta, a meu ver, é um meio de transporte, fonte de lazer e instrumento de práticas esportivas profissionais e amadoras; por tais atributos, a considero preponderante para contribuir como um ícone de mobilidade com sustentabilidade, focando a promoção da saúde pública e a reversão do processo de superlotação das vias públicas por parte de veículos automotores, bem como do comprometimento da vitalidade atmosférica em decorrência dos gases poluentes emitidos pelos tais.
A argumentação preambular se interrelaciona com duas fontes de informações, citadas no post scriptum, que abordam a questão ciclística e são expressivas no sentido de contrastar dois caminhos de duas localidades paulistas distintas, constituídas por suas peculiaridades mas com filosofias práticas de sustentabilidade destoantes e desproporcionais. A cidade de Campinas, pujante, desenvolvida, arborizada e expressiva metrópole interiorana paulista dispõe para sua população, composta por mais de 1,2 milhão de habitantes, de aproximadamente 15,7km de ciclofaixas e 4km de ciclovias... números incompatíveis com o porte e o perfil da cidade. Já Sorocaba, cidade paulista de menor porte, mas que tem postura ideológica de sustentabilidade efetivamente presente em grande medida no cotidiano do município, partindo da esfera social e encontrando acolhida no âmbito político-administrativo. Há de se considerar o princípio da isonomia, tão celebrado como pilar constitucional, afinal, os ciclistas também têm direitos de utilização das pistas de rolamento, das quais atualmente praticamente só motoristas de veículos automotores podem desfrutar...
Minha concepção sobre as questões de sustentabilidade e saúde pública também está evidenciada no artigo intitulado "Investimento Alimentar" e no projeto "Refluxo Migratório", ambos constantes em meu perfil do Recanto das Letras, no Facebook e neste livro. Portanto, intertextualizando a presente argumentação, convido o leitor engajado na causa ciclística, a refletir e externar junto às autoridades suas ideias, ideais e anseios por localidades melhor estruturadas em mobilidade.
Pré-sal
Petróleo, no final das contas, resulta em dinheiro e em gases poluentes na atmosfera. É a inexorável realidade.
Tamanha quantidade de carbono, alocada nas profundezas das camadas geológicas da costa tupiniquim, será trazida à tona, se diluirá no ar que respiramos... Se exportá-la, então no ar do mundo.
Há pesquisas sérias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), as quais comprovam indubitavelmente que a poluição atmosférica paulistana mata mais do que o trânsito, a diferença é que não é tão noticiada, nem dá tanto Ibope.
O mundo está pelejando, com boas iniciativas em vários países, para baixar os níveis de poluentes na fina e frágil camada atmosférica que abarca os seres viventes no planeta, pois vidas humanas estão em jogo, o futuro da espécie está em jogo, os animais etc. estão em jogo.
Como contrapartida à exploração petrolífera, serão feitos fortes investimentos em educação e saúde, pelo menos em tese é o que foi divulgado ao povo, eleitores implícitos...
Ora, um silogismo:
País evoluído tem educação de altíssimo nível; educação de altíssimo nível implica boa saúde da população e sustentabilidade (incluindo redução de emissão de poluentes).
Eis um paradoxo:
Investe-se em educação de altíssimo nível, a custas de emissão de poluentes (fruto da árvore petroleira); ensina-se aos alunos que a saúde da população e a sustentabilidade são antagônicas ao obsoleto petróleo como origem de combustíveis; portanto, investimentos assombrosos para pedagogicamente negar a própria origem dos investimentos...
Há de se pagar o preço? Para obtenção de recursos, para alavancar a economia (prioridade política), deve-se ir na contramão do que requer a combalida natureza (prioridade política secundária)? Vale o sacrifício? Ela tem um preço? Mas os valores a serem gerados pela exploração petroleira já foram calculados, com precisão e entusiasmo...
Investir em educação com recursos do pré-sal mas deixar como herança para a atual e as futuras gerações um meio ambiente cuja deterioração atmosférica já é apocalíptica? Não é investir, e sim cinicamente indenizar...
Já se investe alto em educação, o problema é a ineficiência, é o despreparo, é a herança de décadas de descaso com o ensino no Brasil.
Coreia do Sul, Finlândia e Suécia, por exemplo, não dispõem de pré-sal, são economias menos portentosas que a brasileira, no entanto, são o que denomino como "países-professores", que têm muito a ensinar sobre como se deve investir em educação. A Suécia tem um interessante bônus pedagógico, ou seja, lá, os políticos não têm salário, não têm regalias, não têm moradias luxuosas cedidas pelo governo, não têm as verbas de gabinete que no Brasil são tão polpudas, tantas vezes gastas de forma obscura...
É líquido (literalmente) e certo, petróleo é sinônimo de cadeia produtiva e consumo final danosos, desde o refino, até a sua saída nos escapamentos de veículos, dentre outras fontes de emissão.
Há também o especto de interesses da indústria automobilística, cujo lobby é fortíssimo, capaz de intervir nos rumos da economia do País. Automóvel é ambíguo, beneficia e prejudica ao mesmo tempo, dependendo de paradigmas se polariza mais para uma do que para a outra característica. Veículos elétricos indubitavelmente sobrepujam os movidos a combustíveis fósseis no sentido ecológico.
Cabe uma observação sobre derivados do petróleo como, por exemplo, o plástico. Assim como o automóvel, ele é ambíguo. Pode ser útil e perigoso, descartável e reciclável. Se a reciclagem não acompanhar o descarte, eis um problema. E se o uso desmedido e supérfluo prevalecerem, multiplique-se o problema. Como o petróleo é uma fonte esgotável, o plástico do futuro terá sua produção a partir de outros materiais, afinal, por exemplo, existe até o plástico biodegradável de origem vegetal.
Petrobras e Souza Cruz podem dar as mãos, uma é a poderosíssima empresa cujo ramo de atividade é lidar com produto poluente atmosférico, e a outra é uma empresa cujo produto polui os pulmões dos fumantes; e como elas geram lucros! O lucro é hediondo no paradigma que se denota.
Refrigerantes são venenos sutis à saúde pública, acidificam o PH do sangue, o que é potencial gerador de câncer e outros malefícios, pois têm uma formulação química monstruosa, e são consumidos até compulsivamente mundo afora, causam degradações inumeráveis ao organismo de quem os consome. Mas a indústria de bebidas lucra alto... A Coca-Cola por anos figurou como a empresa mais poderosa do mundo. Poderosa, poder... Poder e Lucro, divindades deste mundo, soberanas, veneradas pelas economias de mercado.
Atualmente, evidenciou-se na mídia a judiação que foi a situação de cães Beagle em laboratório de pesquisas de remédios na cidade de São Roque (SP). Remédios que curarão (tentarão curar...) doenças causadas em decorrência do consumo, por exemplo, de alimentos nocivos industrializados, como os refrigerantes; doenças causadas pelo cigarro; doenças causadas pela poluição, desde tumores a alergias, asma etc. E remédios têm efeitos colaterais, que demandam remédios para atenuá-los, assim, há potencial efeito dominó, sob risco de "passar o dia tomando remédios".
O narcotráfico quer lucro, dinheiro aos montes, ostentação, poder! Dane-se o dependente químico! Que se deteriorem pessoas, estruturas familiares, governos, o País! Eles querem lucrar! É um business, com requintes de estratégias econômicas, organização paramilitar, para superar os concorrentes e oponentes, dominar o mercado, ter gestão admirável e gerar admiração de jovens e adultos que são destruídos em bailes funk, cracolândias, morros e também em mansões e altos cargos. É democrático e generoso o público...
Há filantropias na seara criminosa do tráfico, os mafiosos assim também o fazem, chegam a fazer alguns "nobres" investimentos no social, na comunidade local! Também são irônicos, matam e mandam flores para a viúva...
Outro silogismo:
População brasileira com mais saúde (e mais esclarecida), costuma apresentar menos doenças; logo demanda menos remédios; sobrecarrega menos o Sistema Único de Saúde (SUS) e diminui o mercado dos médicos e clínicas particulares; logo a indústria farmacêutica precisará produzir menos remédios e usar menos Beagles como cobaias (deveria também pesquisar como não usar animais); logo os laboratórios, os quais possuem ações nas bolsas de valores, terão diminuição dos lucros... Epa! Veja só o lucro aqui novamente!
Então, mais doentes implica mais lucro! Mais petróleo, mais poluição, e mais lucro!
Lucro é relativo, se investir em educação e saúde de forma a implicar lucros escusos, maquiados, ilegítimos, que tenham como missão fortalecer a economia, mandato político, perpetuação do poder, a arquitetura da teia de beneficiários alheios ao povo como um todo, então isso soará como uma desculpa demagógica que sonega a nobreza do fomento nesses setores vitais.
É uma conta salgada a ser paga no futuro, e já é pré-salgada!
Candidaturas
Nesse período eleitoral, após as campanhas e o horário eleitoral gratuito (sofrível), imaginativo que sou, elaborei uma ideia para que se filtre o contingente de aspirantes às candidaturas aos cargos do Executivo e Legislativo, nos âmbitos estadual e federal: trata-se de submeterem-se a uma prova (uma espécie de vestibular) a ser aplicado pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), e em caso de aprovação, então estariam aptos, perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para postulância ao pleito popular. Com efeito, candidatos que não tiverem uma qualificação mínima, certamente não participariam do processo eleitoral na condição de candidatos, assim como os candidatos que infringirem a Lei da Ficha Limpa.
Para concorrer às vagas da Assembleia Legislativa, por exemplo, os postulantes deveriam ter conhecimentos prévios de aspectos socioeconômicos da unidade federativa a qual pretendem representar, bem como sobre fatos geopolíticos, geográficos; agregado-os a conhecimentos de português, matemática e informática. Aprimorou-se tanto o instrumento de captação de votos, ou seja, a urna eletrônica (agregando-se atualmente a tecnologia de leitura de impressões digitais), por sinal uma referência mundial bem-sucedida, entretanto, tudo isso pode se perder devido aos maus candidatos, eleitos ou não.
Pensamento meu: Mais vale um voto na cédula de papel em um bom candidato, do que um voto eletrônico em um mau candidato...
Portanto, negligenciou-se o procedimento depurativo das candidaturas em detrimento do procedimento de captação de votos, ao passo de que ambos deveriam ser burilados igualitariamente.
Apenas trato de minhas sugestões, pois os critérios para a referida "sabatina" estariam sob inteira responsabilidade do TSE e TREs.
Imaginemos centros de excelência em suas áreas, como o Instituto Rio Branco, a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco da USP, o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas (Unicamp) e as universidades federais, para fazer parte do corpo discente (e também do corpo docente), os candidados passam por processos seletivos exigentes, criteriosos e predominantemente eficazes.
Imagine-se, guardadas as devidas proporções, peculiaridades, e propósitos, em relação aos cargos mais expressivos da governança... Para ser, por exemplo, um deputado, deveria ser exigido antes e após o processo eleitoral, um maior quilate dos candidatos... Tal texto surgiu em virtude do inconformismo pela vitória (e da forma como ela ocorreu) do candidato "Tiririca" e pelo fato de a postulância dele não ser um caso isolado.
O Banho
Deslizando na pele de pêssego,
a espuma busca seus contornos,
enquanto as águas vão nos vãos passando,
E nela encontrando um calor de um corpo.
Abaixo navega levemente. O pelos largados,
ao afago da bucha, correnteza a baixo..
Face para cima , a espera do chuveiro .
Que derrama o líquido em seu corpo inteiro.
Um xampu e muita espuma.
Na beira dos sulcos arredondados, de onde onde se exala,
um perfume inebriante que a faz relaxar a tensão.
O sabonete escorregadio , depois de um tempo ,
é puro prazer.
ah.... um Banho bem tomado, como é gostoso.
marcos fereS
MULHER QUE NÃO SABE?
"TODA BONITA, LOUÇA FINA,
PARA A COMPANHIA QUE ESCOLHEU.
DO JEITO QUE NÃO SABE. OU SABE? OU FAZ QUE NÃO SABE?
SÓ NÃO DIZ QUE FUI EU."
marcos fereS
ENCONTRO
ENCONTRAR, NÃO É CONTO DE ACASO,
É ENCONTRO COM DATA E TEMPO.
SE ANTES, NÃO HAVIA ENCONTRADO,
PORQUE NÃO ERA O MOMENTO.
marcos fereS
Casas barrocas
Que bom esse dia,
crianças, sorrisos e marias,
subindo a ruas de mão dadas.
Cantando em plena risada.
A esperança e caminhada.
Hoje não nos faltam nada.
Pura a felicidade.
O cheiro de mar invadindo o nariz.
E a certeza da gente.
De gente. Que é gente.
Nasceu para ser feliz.
Brincadeiras lúdicas, sem preço.
Tão simples em plena paz.
Admirando casas de barrocos velhos.
Testemunham alegria de outrora.
Passadas para a novas gerações.
Simplicidade com os pés na areia.
Pular águas que não se misturam.
Sentir as correntes de ventos.
e o atravesso do amor no coração.
Agradecer da vida, o momento..
Caminhando feito corrente.
Pés descalços, e sorrisos quentes.
Onde a idade, já não existe.
marcos fereS
"ACORDE , SIGA E AGRADEÇA POR SUA VIDA.
MELHOR PRESENTE NÃO HÁ.
SE ONTEM CONSEGUIR, NÃO PODIA.
HOJE TEM HUM ANO A MAIS PARA ALCANÇAR."
marcos fereS
Simplificar
Vamos simplificar.
por parte, organizar.
Primeiro vamos dormir,
e, amanhã " se Deus quiser," acordar.
Senão , não se preocupe!!!
É simples assim. A vida não muda.
Se Deus quiser, vamos seguir,,
senão; não adiante se iludir.
Não vai mesmo!!!
Repartamos as horas do dia,
café, almoço, café e jantar.
O que vem por acréscimo disso,
Já teve muito, pode esbanjar.
Não muito, senão , o que vão falar?
Não te açoites mais a alma, se já abatida.
Com problemas sem solução.
Lembre-se que amanhã o sol vem.
E se a gente vem? Não sabe não.
Quem é adivinho.
E para simplificar ainda mais a conversa,
pessimista não quero ser.
Mas, olha a conta da luz, se foi paga.
Senão, amanhã, novela não vamos ver.
A companhia de luz, corta mesmo.
marcos fereS
"VÁ AO ENCONTRO DOS SEUS PRÓPRIOS SONHOS.
E, QUANDO ENCONTRÁ-LOS. VIVA-OS, INTENSAMENTE.
E; AO PASSAR DO TEMPO. HAVERÃO LEMBRANÇAS DOCES
QUE ALIMENTARÃO, COMO FRAGRÂNCIAS DE ROSAS ,
OS JARDINS DE SUA VIDA."
marcos fereS
Brilhante menina
Mexia com pedras, combinando suas cores.
Se alinhava ao destino de então.
Crescera no estio, brincando na vida.
Sorrindo bem alto, sem maior pretensão.
E a primavera passava, o inverno atravessava.
E; há de passar.
Assume um lugar. Sem se importar. Traz tudo pra si.
O que; podia largar.
Coragem não sei. Mas coração lindo , na lida com a vida.
E sonha a menina ainda, ainda, ainda........
Uma hora chega a sua vez.
Permitir.Não permitir. É tanto pra se somar.
Tanto de subtrair?Muito de se colocar.
E; encaixando as pedrinhas em combinação de cores.
A valente menina, encaixa tudo. Esperando sua vez.
O quanto passou? pensou? sonhou?
Voando nas correntes dos pensamentos.
Na beira do mar, jogando os cabelos, ao afago do vento.
Sentiria novamente o tom do coração. Que lhe avisava.
É novamente primavera. O que antes quimeras.
No amanhã , só uma nota tônica da mais sublime canção.
A mais linda. Como no Gita.
marcos fereS
Arvores do meu quintal.
Arvores bonitas . E ricas do meu quintal.
Umas dão suas sombras.
Muitas seus perfumes.
Algumas suas farpas.
E; algumas azedume.
Mas não param de produzir.
E a todo ano melhoram.
Do seus troncos fazem ninhos.
Dando sempre um jeitinho.
Para seus passarinhos abrigar.
E seus frutos;
Repartem com amor.
Viram brincadeira para crianças.
Aumentando seu valor.
Algumas se tornam balanças, outras escadas.
No quintal fazem a festas.
Para harmonizar a florada.
Jovem e adultas.
De raiz plantadas. Dão seu abrigo.
Pensam em tudo . E não pedem nada.
Para manterem seus jardins florido.
Marcos fereS
"SEJAMOS AUDACIOSOS EM PRATICAR A BONDADE.
TEIMOSOS NA PROCURA DA FELICIDADE EM NOSSO PLANETA.
E CONVICTOS EM ESPALHAR LUZ, POR ONDE PASSARMOS.
FAZ O BEM QUE VOCÊ TEM."
marcos fereS
"Não se esqueças;sois tão bela.
És torre, rainha,
Guardada em um coração.
Não se canses. De fazer-se bela.
Da beleza que se tem.
És essa beleza que encanta.
És sua beleza que faz bem."
marcos fereS
Gaivota
Óh gaivota que voas no céu.
Que observa tudo e a todos.
Procurando lugar para pousar.
Continuas segundo bolsões de ventos quentes?
Que a levam para cima. E ; descer, e; recomeçar?
Quando pensas estável. Para outro bolsão há de correr?
Estabilidade só acima. Mas acima do que?
Perguntou a si mesmo? Ostentas porque?
Se ; somente no chão pisado. Lhe trará bom grado,
Daquele sonho acontecer?
Mas, vive voado de lado?
O que há fazer? Senão acompanhar.
Outro bolsão vir juntar.
E ver em novos ventos se esconder?
Qual seria tua escolha?
Vontade que se desvirtua, desculpas.
Nada se constrói.
Decides teu agrado. Guarde-o bem direitinho.
E diga a ninguém. Seu lugar de repouso.
O que é de ti. A outro não importa.
Gaivota, segue a corrente. Em noite de vento quente.
Mas descubras o teu lugar. Nem todos podes agradar.
Mas pousa em tuas terras. Onde possas finalmente; descansar.
marcos fereS
"E não precisará, viver para o preenchimento
de espaços vazios do coração.
Porque o que a alma tem sede é de amor.
Apaixonadamente ou não."
marcos fereS
"Mas não há problemas. Somos assim.
De momento em momento. Sobe-se a escada.
Dá uma parada. Se esquece um pouco. No nada.
Equilibra tudo na paz. E volta para a caminhada."
marcos fereS
Candeia
Candeia, de óleo bem cheia.
Das sabedoria surgida.
Que clareia a passagem da noite.
Iluminando muitas pegadas,
Do óleo da necessidade.
Para o pavio fazer brilhar.
Espalha em lúmen seus passos.
Para claridade mostrar.
Faz do calor seu alimento.
Dos lugares por onde passar..
Encha a candeia de óleo.
Para ascender nova luz.
Assim para também para o corpo.
Porque nos olhos , há de passar.
Sem força. Frágil. Nesse.
Da falta; do azeite na calma.
Fagulhas em fios falhados.
O fogo também se apaga.
Se do óleo errado consomes.
Faltando força pra alma.
Alimentar-se do óleo verdadeiro.
Só lhe aumenta o valor.
Quanto mais leve for seu brilho.
Mais intenso o Amor.
marcos féreS
Pássaro rodamoinho
Caminho no brilho;
na espera do amanhã.
Onde não se diz mais nada.
Porque só hoje. Esperança firmada.
Sonho o agora. Esperando no aquilo.
E; quando o aquilo for nada.
No agora, terminará a procura.
Pássaro rodamoinho.
Equilíbrio de voo. No meio dos ventos.
Que sopram para a vida.
Para cima, mais leve o voo.
Para abaixo. Mais tenso.
Vigília a e consciência.
Momento de realizar.
Tu e outros.
E todos a passar.
Pássaro rodamoinho.
Providência da eterna vocação.
Se constrói.
Tocando em frutas maduras.
Onde o tempo , pois as suas mãos.
Toca no brilho do agora.
Para aguardar o aquilo.
E quando aquilo for nada.
Só no agora. Esperança firmada.
marcos fereS
A escravidão existe desde os primórdios da humanidade e ao longo do tempo vem se aperfeiçoando. Existe hoje e vai continuar a existir amanhã. Quem pensa ser livre, não experimentou ainda os limites das fronteiras do curral.