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A escola no cumprimento de sua função social
exerce uma postura pseudodidática,
ao exercer a segregação entre
a teoria assimilada na formação
e a prática de sua ação na sala de aula.
Um professor, que apenas acumula
o conhecimento teórico acadêmico
e a prática pedagógica adquirida
da experiência de sala de aula,
não tem a condição necessária
para credenciá-lo como educador,
pois educar exige muito mais do que saber
passar conteúdos com a qualidade
que a a teoria e a prática pode proporcionar.
Diante da concepção de que não há uma metodologia única capaz de contemplar a diversidade de uma sala de aula, acredito que não há educação significativa, se a mesma for dissociada da realidade do aluno, e muito menos se a mesma não for focada no desenvolvimento integral, que seja capaz de perceber a individualidade do aprender que cada discente trás consigo e precisa ser apropriado por ele.
Ser educador está para além do cumprimento de um currículo, para além da sala de aula, para além dos muros da escola. É enxergar as diversas facetas do corpo discente que compõe a escola e perceber que nunca haverá uma técnica, metolologia ou procedimento pedagógico ideal, capaz de contemplar essa diversidade.
O currículo na escola
não pode ser apenas pensado,
mas materializado nas ações
de seus agentes ativos
em sala de aula.
Educar de forma significativa é compreender a dualidade, informação e conhecimento, para que possa planejar tendo como norte as dificuldades que se apresentam na realidade vivida em sala de aula.
Quem enxerga a excelência na educação olhando para os resultados, obtidos pelos alunos, em avaliações externas, não consegue ver que em uma única sala de aula, exite uma enorme diversidade e ignora a forma particular que cada um possui no processo de aprendizagem.
Só vale à pena participar de uma aula espiritual de crescimento, se duas ou mais almas da mesma família estiverem regidas pela paz, pelo respeito e pelo amor.