Sou apenas
Desculpem meu comportamento, sou apenas um palhaço neste circo de aberrações.Tire-me daqui! Ó senhor, não suporto mais este sol de vidro a cortar o vento.E esses corações naufragados, que oras surgem em meio aos ralos na madrugada.Destilem meu sangue, dei de beber aos miseráveis santos.Ao quais correm da verdade como o diabo da cruz.Sou apenas um tolo, e em meus bolsos carrego nada mais nada a menos, do que meros sonhos.Não sou rico em prata nem ouro.Nem possuo tantas mentiras quanto vós, mas sei mastigar o mundo lentamente.E em meus versos tortos, nada além da minha alma seca e fúnebre...
O que eu faço não tem nada a ver com você. Não existe “A gente”, “Nós” ou “Os dois”. Sou apenas eu e o mundo, sempre foi assim. Não venha achar que você tem o direito de se importar com tudo que se diz respeito a mim. Por que, pelo o que me lembre, venho seguindo minha vida sozinho a muito tempo…
Nesta noite, sou apenas mais um. Solitário e nauseabundo. Um ser durão, porém sensível. Uma carne forrada de músculos sobre uma alma depenada. O jazz melancólico do lendário Nat King Cole dispara através das caixas de som do notebook. Não há nada a fazer. Ficarei no terraço, contatando as luzes de cada janela que se apagam, enquanto minha alma reluta em manter-se desanimada.
Não sou o seu santo André, porque não sou um santo pecador
Sou apenas o padroeiro de suas insanidades ocultas que há em você a besta tola que você sempre o rejeitou, o santo tolo do perdão.
“Sera que eu sou apenas um fantasma que vaga, querendo encontrar a saída de tudo isso, querendo encontrar alguém que me enxergue e goste de mim do jeito que eu sou!”
E as vezes as pessoas pensam que falo tanto no amor, justamente por que amo. Ingênuos, sou apenas um velho cupido que já viu muitas histórias de amor e que agora apenas se dedica a escrevê-las.
Sou apenas reflexo. Vestígios do que aprendi. Sou mistura de ideias que não sabem ficar quietas. Que insistem em ser expostas. Espelhadas. Enquadradas em algum contexto. Hoje sou saudade. Saudade e nada mais. Sou um pouco de passado também. Do passado que é justamente esta falta de agora. Sou um pouco do ontem. Do que era bem querer e neste instante é razão. Reflito. Clareio e só. Comportei alguns sentimentos que não valem ser citados. Estou alimentanto uns outros. Pra inovar um pouco. Mas ainda assim sou frágil. E acho que vou sempre ser. Mesmo colecionando sorrisos. Mesmo reunindo os únicos traços que forças que restam. Mesmo assim. Admito minha pequenez. E continuo sendo eu. Menina. Impulsiva. Medrosa. Chorona e inquieta. Mas que sonha. Sou apenas sonho. A vida toda é um susto.
Voto nulo sim,lógico q posso reclamar não sou apenas eleitor sou cidadão contribuinte reclamo pq pago todas as mordomias q deram ao eleito
Não sou força e muito menos perfeição para que pense que sou a solução da vida, sou apenas mais um entre milhões de pessoas que correm atrás do entendimento para chegar até a felicidade;
Se eu vejo nos meus, cumplicidades eu também percebo fidelidade na amizade para com a minha vida;
Percorro e trilho o meu caminho com maior segurança e confiança por saber que velam por mim;
Eu dominava o mundo
quando seus olhos estavam nos meus
agora sou apenas eu
tudo que eu dominava se perdeu.
Meu mundo...só meu...
vazio de sonhos,
sem esperanças,
apenas lembranças
de que um dia foi seu.
Eu dominava o mundo
agora, nem domínio próprio tenho,
meu coração está morto
joguei fora a chave
...
cansei desse mundo torto.
Estou aqui a pensar se existo, se estou vivo, ou se sou apenas um mero pensamento de uma vida alheia, reflectindo sobre si próprio.
Quisera eu poder satisfazer as minhas dúvidas sem ter de redigir os suspiros do meu ego, o mesmo que nem sei se me pertence. Mas é pra isso que existo, pra redigir tudo, tudo aquilo que vejo, penso, sinto e imagino... vivo para servir essa ideia de vidas já idas a que se chama Liteatura. Sou preso conformado, amante das grades que me cercam, sou dependente da pomba que traz consigo as boas novas de terras distantes. A mesma que possui os meus olhos, paixões, raiva, solidariedade ,indignação e esperança ... esse tal "fenómeno" a que se dá o nome de "Inspiração". É tão livre quanto o vento... por vezes agressiva ,por vezes parece nem existir ,pode ser uma fiel amiga, ou uma máquina para destruir... É' simplesmente imprevisível, dona de algo que aparenta ser o meu corpo, o dito que não passa de um canal de ideias...
Mas é como eu disse ,sou escravo assumido e feliz pelo meu destino. Tortura-me o Senhor quando não há "Lavoura" por trabalhar. Detesto questionar-me sobre a minha existência, se estou vivo, ou se estou a viver...
Sei que sou apenas uma voz, mas nunca uma voz em silêncio, que por entre multidões se faz único e magistral;
Mas não posso me perder no meu próprio achar, pois ainda continua apenas uma voz, mas nunca se esquecendo de que uma voz com extremos poderes;
Não sou apenas eu, é o todo, é a vida, é você, é o céu.
Sentir bem no fundo da alma, o quanto viver é importante, o quanto amar é essencial, é a troca, é a face, é a amizade é a trama.
- "Outra xícara de chá, por favor."
Eu diria que sou apenas uma pessoa sentada num café da cidade, esperando a vida passar, ou pelo menos não me decepcionar. Não. Eu diria que sou apenas alguém sem metas, sem planos, sem uma base.
- "Aqui está, espero que goste de camomila."
Olhei a moça fixamente, era como se ela estivesse dizendo que eu deveria relaxar. "Mas, eu estava estressada?". Não fiz nenhum comentário. Não, de novo. Não me julgo como alguém comum, normal....por que realmente eu precisava da camomila, mas não para desestressar, precisava apenas para refletir. "Que tipo de pessoa eu sou?" Tive que começar com os defeitos peculiares. Desconfiada, preocupada, mau-humorada, e desiludida? Aquele chá me rendeu mais do que eu esperava. Eu precisava deixar de ser um "Sherlock Holmes" em decifrar situações. Aquela coisa de sempre querer ter razão, saber tudo o que os outros vão fazer, e decifrar pensamentos, dar a última cartada. "Eu realmente quero ter o poder do "xeque-mate" sempre?"
- "Moça, o horário do café já acabou. Desculpe, iremos servir o almoço."
Me levantei e me retirei. Esqueci de tomar o resto de chá. Aliás, esqueci minha peça do xadrez naquela mesa de alumínio. Acredito que foi a melhor coisa que fiz até hoje.