Sombrio
Será que o Sol é só mais uma ilusão
Pra disfarçar esse inverno sombrio
Será que Deus é só mais uma invenção
Pra eu me sentir um pouco menos sozinho
- Infinito
Você é como uma droga e, nesse lado sombrio e repleto de desejos, sei que posso estar arriscando uma viagem ao inferno. No entanto, todo viciado deve ter a liberdade de escolher como deseja morrer.
A Dança do Coração nas Sombras doAmor
Na noite passada, em pesadelo sombrio,
Esta poesia encontrei, onde o coração desafio,
A beleza na dor, entre sombras que me envolviam,
O amor ousava, em águas turvas ele persistia.
Na escuridão das aflições, o coração se desatava,
Atraído por um destino onde o amor encantava,
Prendendo-se a seres incertos, em caminhos confusos,
Levando-me a um sonho, o coração via difuso.
Mas até nos sonhos, mistérios a desvendar,
No caos das paixões, no frenesi de desejar,
Aprendemos sobre nós, na paixão que aquece,
E como o coração nos leva a lugares onde perece.
Amor, por que amar, indaga a mente ansiosa,
Se tantas vezes nos traz dor, é a pergunta nervosa,
Mas o amor, ah, o amor transcende o padecer,
É divino, eterno, afinal, sofrer é o viver.
Que o amor nunca pereça, persista como Deus imutável,
Pela mãe, cujo amor é eterno, insuperável,
Nas amizades sinceras, no apoio a cada caminhada,
O amor é luz, calor, doce alvorada.
Assim é a complexidade do coração humano,
Às vezes nos leva a terras sem plano,
Ensina-nos na profundidade do amor, com fervor,
E mesmo em sonhos, há traçosdecalor.
Ah o sorriso
Em tempos de mundo sombrio
Onde gatilha o curto pavio
E estarta um humano arredio
Ele destrava barreiras e conecta um fio
Fio da empatia inclinado a pio
Possibilita conexão e estabelece empatia
Que à luz do dia permeia a vida e abre caminhos
Com a calmaria e leveza do ser
Instrui o saber e conduz o parecer
Transforma, modifica e faz acontecer
Do brilho do amanhecer
À leveza do entardecer
Emana a energia até o anoitecer
Faz de ventos moinhos
Mas nunca sozinho destaca o prazer
Fortalece o todo e imputa a turba
Inspira com finura e enaltece a lisura
Da calmaria do mar ao acorde das músicas
Ah o riso, o riso é uma cura
O lado escuro da monarquia
A coroa de ouro reluz,
Mas esconde um segredo sombrio,
O poder absoluto do rei,
Que pode ser cruel e tirano.
A nobreza vive em luxo,
Enquanto o povo sofre na miséria,
A desigualdade é gritante,
E a justiça é seletiva.
A guerra é uma constante,
Para aumentar o poder do rei,
O povo é sacrificado,
Em nome da pátria.
A monarquia é um sistema,
Que perpetua a desigualdade,
E opressão do povo,
É um sistema que deve ser abolido.
No âmago do peito, um abismo se revela
Um vácuo sombrio, insondável e cruel
A sensação de falha, de insuficiência
Uma tormenta mental que me consome a existência.
Ao despertar e ao adormecer, a angústia persiste
Um labirinto de pensamentos que me assiste
Incomodo-me na presença dos demais
Sinto-me deslocada, alguém que não satisfaz.
Tenho uma alma desprovida de riquezas e visões.
Sei que a introspecção é uma jornada profunda
Porém, já não consigo mais resgatar minha essência e encontrar minha paz fecunda.
Num abismo sombrio de desespero,
O transtorno de Borderline se abriga,
Um mar de melancolia, vazio e austero,
O amor e a intensidade numa dança intriga.
Na alma, um vendaval de emoções devastadoras,
Amor intenso, mas fugaz como a madrugada,
A valorização se esvai como sombras fugidias,
Enquanto a desvalorização inflama a ferida.
A autoestima se esvai em fragmentos dispersos,
Como um espelho partido, cacos em agonia,
A busca incessante por uma identidade.
Mas na melancolia, há um chamado de esperança,
Na aceitação e compreensão do sofrimento,
A luz tênue brilha na busca da bonança.
Sob o céu cinzento, a chuva cai incessante,
Um enredo sombrio se desenrola adiante.
O destino cruel tece sua trama trágica,
Onde armas e lágrimas marcam essa epopeia triste e dramática.
Dois amantes, outrora unidos pelo amor,
Agora envoltos em ódio e dor.
Gotas de chuva caem como lágrimas do céu,
Testemunhas silenciosas desse desfecho cruel.
Palavras afiadas como lâminas, cortam o ar,
O amor outrora intenso agora é dilacerado, sem reparar.
Em um turbilhão de emoções violentas,
As armas são erguidas, lançando sombras macilentas.
No momento fatídico, o tempo se congela,
A chuva, testemunha muda, não revela.
O som do disparo rasga a atmosfera úmida,
A tragédia culmina, a vida é subtraída.
As armas caem, impotentes e inertes,
Enquanto a chuva persiste, testemunha destruída e inerte.
Dois corações que uma vez bateram em uníssono,
Agora silenciam, abraçados pelo destino desumano.
E assim, o enredo trágico se conclui,
A chuva continua a cair, como uma melodia de adeus.
Nas páginas deste poema sombrio e triste,
Uma história de amor e dor que jamais será esquecida.
Que essa tragédia nos lembre da fragilidade da vida,
E das consequências de escolhas impensadas e perdidas.
Que a chuva lave nossas almas, trazendo redenção,
Para que jamais repitamos essa triste canção.
O coração pode pensar
e também arrazoar .
E assim transformar um reflexo sombrio,
em um poder natural.
O Bem.
Não existe treinamento!
E esse amor não tem o
ódio como opositor.
Maldito é o ser que não percebe o esplendor da natureza, seu passado distante e seu futuro sombrio.
Um coração magoado chora em silêncio,
Coberto de lágrimas que caem ao vento.
No outono sombrio, as folhas se vão,
Levando consigo a última ilusão.
O frio se instala, endurece a paixão,
E o amor já não encontra mais chão.
As flores murcharam, o riso calou,
A primavera, quem sabe, nunca chegou.
Mas no ciclo da vida há sempre um renascer,
Mesmo no peito que teme sofrer.
Sob as cinzas do outono, a esperança refaz,
E um novo amor brota na estação da paz.
Buraco sombrio inutilizando a sensação de liberdade que ainda informe não é capaz de desfigurar a ausência de reação
E antes de me abraçar lembre-se que o mundo em que eu estava era escuro e sombrio, e quando você chegou eu me perdoe sobre a imensidão do teu olhar chegando até você como um pequeno sopro de vida onde o amor apareceu e devastou tudo dentro de mim
um amor que me fez ter medo
E logo de cara gostei muito de você por que fez me sentir viva, sentir um calor que não sabia que existia
E olhando pra você, meu coração palpitava desesperadamente, e encantada com tanta gentileza e beleza vinda de um lorde
Todos os meus medos era apenas morrer sem ver a luz que você é, me faça acordar, me faça fugir dessa escuridão que estou condenada pela eternidade
Em uma longa espera por seu coração
Fez meu mundo escuro brilha, me iluminar
Assim feito raio de Sol, você brilhou em mim, no meu mundo sombrio
Me perdendo na imensidão do teu olhar, me arrancou de um mundo tão solitário
Que lindas flores plantadas para sua chegada se secaram, sem sua chegada e a lua não brilhava
Pois você é a estação do ano que eu esperava
Nem a primavera, nem o verão, nem o outono , nem o inverno são capazes de fazer o que você faz
Eu esperarei por você até o meu envelhecer
E com minhas mãos enrugadas vou sonhar em um dia poder segurar a sua e novamente viver a melhor estação esperada para o meu mundo sombrio, assim podendo viver minha juventude pela última vez sentindo meu mundo brilha pela sua chegada, irei grita e dizer
E dizer quão quente foi a minha vida quando você chegou, pois era frio, sem cor e sombrio sem você lá
Minha estação esperada
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.