Sombrio
Esta história está prestes a tomar um rumo sombrio. Adoro rumos sombrios. Como quando o freio do carrossel falhou na minha festa de aniversário. Mas não gosto deste.
Sombrio
Plenitude nas sombras
Eu vivo sóbrio e sombrio
Me encho de melancolia
E fico ainda mais vazio
A cada minuto que passa o mundo torna-se um lugar um pouco mais sombrio e nebuloso. E isso só acontece, porque falta amor no amor que as pessoas dizem ter.
VAZIO MEIO QUE SOMBRIO
O que escrever?
Quando já não se tem mais palavras.
O que dizer?
Se o que sobram só são as lágrimas.
No que rimar?
Se na sua mente já não tem
Palavras para igualar
E no seu coração não tem mais
Nenhuma fonte de reação.
Raiva?
É..... Deve ser oque se fala nesse momento.
Dor?
Isso me dá pavor
Tristeza?
Causa da minha frieza.
Vazio?
É por isso que estou tão sombrio.
Se eu pus pra fora?
Eu gritei várias vezes com o criador de tudo
É por isso que eu sei que não tenho salvação
Porque eu questionei o dono de toda nação
A tristeza é um rio sombrio que flui em nossas veias, mas também é uma fonte de sabedoria, que nos ensina a apreciar a alegria e a valorizar a nossa própria humanidade.
Na escuridão do inverno sombrio,
Onde a mente se perde em devaneios,
Eu encontro a verdade, pura e dura,
Que me guia nos meus mais profundos desejos.
Não importa as trevas que venham a surgir,
Ou a luz que ofusque o meu caminho,
Tudo é efêmero como o fogo,
E só a verdade é que sempre permanece.
E é ela que me guia como uma bússola.
Ela me conduz ao conhecimento sagrado,
Eu supero o sofrimento e evoluo em virtude.
Eu busco a verdade onde quer que se oculte,
Eu busco a verdade em todas as partes,
Nos livros, na natureza e nas artes,
Eu sei que ela é a chave da vida,
E que sem ela, tudo é uma mentira.
Eu seguirei em busca da verdade,
Mesmo que ela seja difícil de encontrar,
Eu sei que ela é o caminho certo,
E que é por ela que vou me guiar.
" Domingo sombrio, com centenas de flores
Eu estava esperando por você querida com uma prece
Uma manhã de domingo, correndo atrás de meus sonhos
Lágrimas de sangue escorriam pelos meus olhos enquanto eu ouvia aquela canção ecoar nos meus ouvidos
Tal como o som da sua voz serena sussurrando uma canção só me fazia sofrer cada vez mais
Minha carruagem de tristeza retornou sem você
É desde então que meus domingos foram para sempre tristes e sozinhos
As lágrimas são minha única bebida, a tristeza é meu pão
Domingo Sombrio
Neste último domingo, minha querida por favor venha até mim
Haverá um padre, um caixão, um sepulcro e uma mortalha pois não estarei mais aqui
Haverá flores para você, flores e um caixão e eu estarei lá dentro a sua espera, meu amor
Sobre as árvores florescentes se dará minha última jornada
Meus olhos estarão abertos para que eu possa lhe ver uma última vez, feche-os
Não tenha medo de meus olhos, eu a estou abençoando mesmo na minha morte
Neste último domingo"
Nos olhos em pensamentos,na frases de cada dia se esvai e fica o sombrio do entardecer,só se resta o que presta a dizer,as vezes vai o que si tem,olhos vai muito alem.
É preciso de muita fé,no físico, na alma,no pensamento,no deserto o relento,começa o que começa,haja presa para tentar,são meses tão longo e não passa o que não para de chegar,sinta o cheiro pelo ar,ao entardecer do amanhecer da brisa do nosso mar.
Buraco sombrio inutilizando a sensação de liberdade que ainda informe não é capaz de desfigurar a ausência de reação
E antes de me abraçar lembre-se que o mundo em que eu estava era escuro e sombrio, e quando você chegou eu me perdoe sobre a imensidão do teu olhar chegando até você como um pequeno sopro de vida onde o amor apareceu e devastou tudo dentro de mim
um amor que me fez ter medo
E logo de cara gostei muito de você por que fez me sentir viva, sentir um calor que não sabia que existia
E olhando pra você, meu coração palpitava desesperadamente, e encantada com tanta gentileza e beleza vinda de um lorde
Todos os meus medos era apenas morrer sem ver a luz que você é, me faça acordar, me faça fugir dessa escuridão que estou condenada pela eternidade
Em uma longa espera por seu coração
Fez meu mundo escuro brilha, me iluminar
Assim feito raio de Sol, você brilhou em mim, no meu mundo sombrio
Me perdendo na imensidão do teu olhar, me arrancou de um mundo tão solitário
Que lindas flores plantadas para sua chegada se secaram, sem sua chegada e a lua não brilhava
Pois você é a estação do ano que eu esperava
Nem a primavera, nem o verão, nem o outono , nem o inverno são capazes de fazer o que você faz
Eu esperarei por você até o meu envelhecer
E com minhas mãos enrugadas vou sonhar em um dia poder segurar a sua e novamente viver a melhor estação esperada para o meu mundo sombrio, assim podendo viver minha juventude pela última vez sentindo meu mundo brilha pela sua chegada, irei grita e dizer
E dizer quão quente foi a minha vida quando você chegou, pois era frio, sem cor e sombrio sem você lá
Minha estação esperada
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.
As pessoas, quando educadas para enxergarem claramente o lado sombrio de sua própria natureza, aprendem ao mesmo tempo a compreender e amar seus semelhantes; pelo menos, assim se espera.
"O desenvolvimento de meu lado sombrio foi muito difícil entao se me ver em silêncio tenha certeza que você acaba de ativa-lo, meu silêncio é assustador pelo simples fato de ser tão falastrão e tão insistente, quando chego nesse ponto de calar é por que já falei demais"
AVINDO (soneto)
Pálido, o luzir do raiar, cerrado sombrio
Chave lá fora, cá dentro o peito chora
Embalsamado no tempo que implora
Por afago, neste dia de um céu bravio
Sobre o leito do meu olhar a aurora
Em lágrimas escoadas do verso vazio
Melancólicas, com suspirar e arrepio
Que consola com a lua, branca senhora
E nos olhos rasos d’água, palpitando
A saudade, que dá aflição se abrindo
Em lembranças, que ali vai resvalando
Não te rias de mim, ó agrado findo
Por ti, no rancor eu velei chorando
Mas, no amor, paz e renovo avindo...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/03/2020, 04’37” - Cerrado goiano
NÃO CHORE O AMOR
Não chore nunca o amor perdido
No silêncio sombrio da sofreguidão
Deixai ir, à solta, o luto da emoção
Na dor de o afeto vão adormecido
E quando, à noite, o vazio, for valido
Abrolhai, no peito, a doce recordação
Pura, e feliz, das horas em comunhão
De outrora, e na história de ter vivido
Lembrai-vos dos enganosos, dos idos
Das sensações com haveres divididos
E das maquinas que te fez quiçá doer
E, ao considerar, então, a tua perca
Vereis, talvez, como é frágil a cerca
Da divisão. E que é possível esquecer!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2020, 10’41” - Cerrado goiano