Sofrimento de Vida
A morte é inevitavel, cedo ou tarde ela chegará
Cedo pra muitos tarde pra poucos ela chegará rapaz...
Massacres,tragedias naturais,homicidio,causas naturais
Vidas vão! relaxe nasce mais
E agora vai fazer oque vai chorar ?
vai chorar ?
Porque não aceita a morte? é natural,é natural
Porque trata a morte como algo tão surreal?
relaxe!
relaxe...
Quem vive o presente não teme a morte
Quem vive sabe quando é a propia morte
Eu tenho certeza de quando é a minha morte pode ser hoje,amanha
PODE SER AGORA! Pois é rapaz
Outrora pensei como vou morrer ? Como vou morrer ?
Eu Tenho medo
Do que ?
De Você que Não Me deixa morrer em paz!!
Não chore por mim não quero suas lagrimas guarde-as!
Lembra da mãe chata falando das Crianças morrendo na africa , titia morrendo de cancer,pessoas morrendo de fome!
Chore!
Chore pela vida
O "milagre da vida"
Pra muitos tortura , não se iluda,não se iluda
A vida é bela é bela
Beleza é relativa
A vida passa que voce nem vê
A morte chega e voce nem vê
Voce ver e não quer aceitar
Aceite..
A vida vai te levar a morte rapaz
E A morte é inevitavel rapaz...
Em meu desespero não sei se estou pedindo à morte que venha logo para me aliviar dos sofrimentos ou à vida para retirá-los levando-me junto!
Aquele que mais se assemelha a definição de demônio são os homens....
As pessoas dizem que o que move o mundo e o dinheiro, eu digo que são as almas, e toda vida gasta e toda vida extinguida, toda inocência perdida... tudo isso gera dinheiro, nos alimenta, nos mantém vivos...
nossa bondade e apenas aquele pequeno brilho que reluz quando nos encaramos a escuridão.
Chegará o tempo em que vais olhar pra trás e ter a certeza que nada foi em vão, e que mesmo ante tanto sofrimento e dor...Ele estava sempre lá separando as ondas gigantescas para que conseguisses passar. Somos todos sobreviventes do Mar Vermelho, mesmo que nossas lágrimas nos afogue por dentro nesse náufrago e letargia chamado vida...
Tudo passa...
A vida passa...
Diante da fragilidade absoluta da vida,penso o quanto desperdiçamos tempo em coisas tão mínimas indignas de sequer ocupar um lugar em nós.
Gastamos tanto tempo lamuriando...chamando a atenção do mundo pra nós mesmos,e esquecemos da dádiva maior que é se importar com os outros...
Que é amar ao próximo mesmo que não seja amado...
Que é dar...sem querer receber nada em troca...
Se as pessoas soubessem quão gratificante é o sentimento de ofertar sem se fazer credor!!!
Não venha me dizer que seu problema é grande demais....Você não é o único que tem problemas!!!
A partir do momento que esquecemos um pouco de nós,vamos perceber que tem muita gente com problemas bem maiores que os nossos.
Uma coisas bem certa é que Deus não da cruz maior que possamos carregar.
E como a vida,tudo passa...
Nada é eterno!
O sofrimento serve pra forjar nosso caráter!
Pra avaliar nossa capacidade em enfrentar grandes desafios.
Aproveita seus dias com o melhor que você pode dispor.
Não espere mais das pessoas do que aquilo que você está disposto a oferecer.
As peças que vida me pregou em formas de enigmáticas,
Me trazem lembranças que as vezes não quero lembrar
Aflora certas coisas que não quero reviver
Às vezes é melhor cala-se e se recolher para tentar entender...
Compreender muitas vezes o incompreensível
Compreender a vida e seus caminhos tortuosos....
E há passados tão aprisionadores que deixam os "pássaros" ressabiados.
Alguns sentem um medo tão grande de sofrerem novamente que sequer tentam, outros vão se aproximando pouco a pouco quando sentem alguma confiança.
E é preciso ser muito paciente, para não espantá-lo, pois as vezes eles podem apenas ir para uma árvore próxima, noutras podem até voar para longe de nossa vista...
Ao observar a mesmice do cotidiano, o que dizer? senão; Olha o que eu tenho sofrido na minha vida que não é pouco.
A diferença entre a felicidade e a tristeza é que a primeira acaba em segundos e a outra parece não ter fim.
A vida, só é vivida de modo pleno, quando se entende que se é feliz, e sobretudo, se sofre, pois são ambos, que nos fazem ter certeza que estamos vivendo, não apenas um só, do contrário se é incompleto, enquanto pessoa, enquanto vida.
A vida é para ser vivida, não para ser compreendida. Pode-se tocar em alguns pontos de apoio, ilhas em meio a um oceano de incerteza. E querer colocar a vida em um cabresto, represá-la é debalde; não funciona e não resolve, apenas causa mais inquietação e sofrimento.
Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.
(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.
ATRAVÉS DA JANELA DO ÔNIBUS
(...)
As pessoas não nos ouvem porque estão em seu caminho andando rápidas demais, ou então caminhando como zumbis surdos-mudos. Quando sofremos, paramos diante do sofrimento, pois, enfim, algo de extremamente real está a nos deixar perplexos. O conforto da ilusão acaba, e a boa vida, simples, tranquila, é interrompida por algum fato traumático, insólito, estranho. Algo nos arranca da hipnose coletiva e nos põe sozinhos, não por estarmos sozinhos no mundo, mas por nos acharmos fora da catalepsia cotidiana de quem levanta da cama, toma café, põe o mesmo uniforme ou terno e vai para o mesmo trabalho quase que sem lembrar-se em que dia da semana está. Para uns, isso é a glória e o orgulho por se sentir um herói fora do gado humano. Para outros, experiências dolorosas ou alegres, desde que excedam o "script", são sintomas de que estão fora da realidade.
(...)
Naquela noite, não pude dizer nada à garota, pela distância em que me encontrava dela. Os policiais já tinham se encarregado de soccorê-la, além de, eventualmente, servirem de psicólogos de improviso. O gado do ônibus seguia para seu estábulo, bem disciplinado e anestesiado. A garota ficou lá, à mercê do princípio que diz que seres humanos não devem estar fora do convívio social. O ser humano é um animal domesticável, interdependente de seus pares. Nenhum de seus pares parecia lhe ouvir, as manadas humanas lhe passavam sem notá-la. O ritmo do mundo a atropelava e a redoma em torno de nossos ouvidos impedia que seu uivo ecoasse em nossas mentes. Apenas o vidro da janela do ônibus me permitiu ver a paisagem do medo e da perplexidade. A banalidade da Vida veloz e sem conteúdo impera sobre o sabor das lágrimas daquela garota.
("Através da janela do ônibus": http://wp.me/pwUpj-L6)