Sinceridade de um Homem para uma Mulher
Uma grande verdade nunca dita é o quanto o bastidor do mundo masculino é tóxico e corruptível.
Existe uma naturalidade gigante no meio masculino de falar abertamente sobre atos de adultério, situações de exposição feminina como “nudes” e outras intimidades como se fosse um troféu.
Nos homens crescemos e nos adaptamos a comportamentos tóxicos, Não podemos falar sobre romantismo ou qualquer assunto que "pareça fofo", que já somos classificados como real perdedor por outros héteros.
Por não lutar contra isso agimos como agente duplo também; Tendo que tolerar discursos machistas e retrógrados, que agridem nossas mais sinceras opiniões e sentimentos.
Escrevo esse recado para você que vai se identificar e no fundo está cansado de tolerar comportamentos insuportáveis e totalmente agressivos principalmente ao universo feminino só para manter padrões que deveriam ser quebrados.
Não é engraçado nem motivo pra orgulho à traição que seu amigo faz para a mulher, mentindo para uma pessoa que jura amor.
Não é engraçado nem motivo pra orgulho expor “nudes” de mulheres ou falar de suas intimidades. Não é engraçado nem motivo pra orgulho se gabar por ser um completo ótario com dezenas de mulheres simultaneamente;
Não é engraçado nem motivo pra orgulho ser um exemplo horrível para outros homens que podem ser maridos e futuros pais incríveis.
Todos fazemos parte de tudo, todos podemos fazer nossa parte e ser motivação positiva para o todo. Ajudamos a construir constantemente uma nova realidade com nossas escolhas.
Apoie seu amigo em uma roda de cerveja quando ele falar sobre o carinho que sente pela namorada, esposa ou filhos; Escute seu amigo quando ele falar que está apaixonado e o ajude a fazer uma declaração foda ao invés de falar que aquilo é ridículo.
Não aceite ver ou saber de intimidades que por sinal nem deveriam ser compartilhadas! Afinal, um homem que realmente quer compartilhar à vida com uma mulher de forma genuína não precisa de fotos dela pelada para recordação.
Lute pelo que você acredita, lute pelo romantismo, lute pelo respeito, lute por um mundo menos toxico. Você não é obrigado a concordar com nenhuma atitude machista ou que incentive a dor e trauma de alguém.
Afinal nos homens também acreditamos em final feliz.
Não seja mais um cuzão para se sentir aceito em um meio tóxico, seja luz, seja diferença.
A opção pela ignorância é
uma forma que o homem
encontra de aceitar a sua
incapacidade diante do
inexplicável, pois assim ele
consegue continuar vivendo
evitando as consequências
da frustação das dúvidas quanto
ao seu verdadeiro fim.
O ego adâmico, intrínseco no homem,
anseia por justificar seus erros,
e não por um quebrantamento
que o conduza ao arrependimento.
Se ser homem tá muito mais além do que eu tenho abaixo do sinto, por quê eu seria menos homem de acordo com a roupa que visto?
“Um homem consciente do seu papel e de hábitos que definem a sua integridade, sabe exatamente o que é comemorado no dia internacional do Homem."
O homem é homem não é um ideal de perfeição.
As mulheres não querem ter o homem perfeito em sua vida, e simbolizam o homem perfeito em sua fantasia.
Para todo o mal há um bem, desde que o homem do mau aceite ser mudado pelos conselhos do Homem do bem, Jesus.
A MULHER DE UM HOMEM Só
Há muitas espécies em extinção na natureza. Desde os ursos Panda até a “mulher de um homem só”.
Se por acaso alguém encontrar alguma por aí encaminhe para o Fantástico, pois se trata de raridade.
A “mulher de um homem só” para quem não sabe, só teve na vida, um único namorado, ainda na adolescência. Muito jovem casou-se com ele. Sua “performance” sexual limitava-se a alguns tímidos beijinhos (os famosos selinhos de hoje) e uma ou outra mão-boba na perna da donzela que, de tão culpada, rezava a noite inteira rosários e rosários em penitência. E de joelhos, para que o pecado fosse mais facilmente perdoado.
O encontro amoroso só podia acontecer no sofá da sala, aos domingos à tarde, sob a vigilância da família inteira que se revezava na guarda do hímen da moça.
Depois de muitas e silenciosas tardes de namoro começava a ficar urgente passar à próxima fase, a do noivado, ante-sala para o casamento. “Os outros” já estão falando , dizia o pai, referindo-se a urgência em casar os pombinhos antes que acontecesse o pior.
E o noivado era festejado com muita comida e muitos doces, familiares presentes na festa e uma bela aliança de ouro na mão direita dos noivos. Tudo isso vinha acompanhado de autorização paterna para andarem de mãos dadas e “de braços”. Podiam passear, mas sem dispensar o “doce- de- pera “.
A núpcias da “mulher de um homem só” eram rigorosamente preparadas e implicava em muita festa , despesas enormes, quase sempre maiores que o poder econômico de muitas famílias.
A festa durava o dia inteiro, tudo isso depois de semanas de exaustos preparativos. O vestido da noiva, obrigatoriamente branco, acompanhado de véu e grinalda de flores de laranjeira, só podia ser usado pelas moças-donzelas, virgens, de comportamento comprovadamente casto, avalizadas pelo pároco da igreja local, inclusive.
A preparação da vida futura da “mulher de um homem só” parava por aí. Ela sabia através de conversinhas com casadas recentes que teria que passar por grandes apuros na noite de núpcias, mesmo assim, munida de muita coragem, encarava o fálico marido com toda coragem de que dispunha. Traumaticamente chegava até o matadouro, vestida em camisola de sedas e rendas, de preferência branca para combinar com sua pureza. Curiosidade havia, mas o medo era maior. A possibilidade da dor superava qualquer possibilidade de esperar por algo que pudesse ser bom.
Era um ritual de passagem doloroso, sofrido, onde dor e alegria se confundiam. Muitas se separavam das famílias e iam viver em lugares distantes e como aves migratórias chegavam tristes acompanhadas daquele quase desconhecido que iria fazer gato e sapato da pobrezinha.
Mas era assim que tinha de ser e todas as moças queriam casar. Ficar solteira era uma vergonha. Solteironas, nem pensar. Seria a condenação de “ficar para titia” ou cuidar dos irmãos mais novos e arcar com os pais quando envelhecessem. Melhor o matadouro, morder o travesseiro e tornar-se mulher (como se já não o fossem). Tornar-se, para sempre, “mulher de um homem só”.
Ensinadas na lei do sacrifício e da doação acolheriam os filhos que deus mandasse, uma dúzia deles e nunca esqueceria nem o nome nem o aniversário de nenhum, afinal seu título era de nobreza- rainha do lar – quase uma santa.Dava até a impressão que os filhos foram concebidos sem sexo, como Jesus. Essa mulher não podia ter a visão de seu marido despido. Sexo só santificado, diziam os padres. Tinha que passar pela água-benta, pelo confessionário e era preciso zelar a vida inteira pela reputação, abdicar de enfeites e perfumes.
Quem ouve uma história dessas nos dias de hoje pensa que é pura lenda. Mas ainda existem algumas dessas mulheres vagando por aí. Não conseguem entender muito bem quem são as extravagantes e voluptuosas” mulheres de muitos homens” que desfilam pelas ruas enfiadas em “jeans” apertados, barriguinhas à mostra, seios empinados, bundas arrebitadas, equilibrando-se em saltos muito altos e finos. Não se falando que exalam perfumes libidinosos que provocam paixões avassaladoras. Todas sem donos, livres pensam as “mulheres de um homem só” ou será que o mundo mudou tanto que agora são eles que têm de obedecer, comportar-se e se submeterem ao desejo delas?
Será que eles é que viraram “homens de uma mulher só?”