Sentir Medo
Medo
Tenho medo de muito,
Mas de nada tenho medo.
Para quê deixar-me consumir,
Para quê perder o meu tempo?
Para quê deixar-me consumir por algo que não vale a pena?
A verdade é que muito temo,
Mas de nada me arrependo,
Tudo tem uma razão de ser,
E talvez eu também tenha,
Posso não saber qual é,
Mas talvez no futuro descubra qual é
Ainda sou um pássaro sem asas,
que não para de tentar voar,
Talvez se parar de me focar em voar
E tentar encontrar as minhas asas primeiro,
Possa ser mais fácil,
Em vez de perseguir o céu,
Vou tentar aproveitar o chão,
Porque se tiver medo de aterrar,
Não me faltará esta sensação.
Eu tenho medo. Da minha loucura e da loucura dos outros. Jesus e meu anjo da guarda me protegem. O medo passa.
O tempo que me escapa
Eu tenho medo do tempo que falta.
Eu tenho medo da falta de tempo que ainda me falta
Tenho medo do tempo que já não tenho,
Pois ainda tenho muito pra melhorar e cumprir as minhas promessas.
Ou prometi demais ou me faltou tempo.
Autoria de *Zé Domingos*
Talvez o silêncio seja pragmático, pois faz de meus sonhos algo idealista.
Eu tenho medo de que a vida não siga seu rumo e eu me aprisione devido às escolhas.
Talvez seja só a ansiedade, mas o que posso fazer se aprender com os erros me assusta?
Me aproximar machuca, e, mesmo que ninguém descubra o real motivo de estar sozinho, ainda acredito no silêncio como um pedido de ajuda.
Tenho a resposta diante de mim mas tenho medo de que de tudo certo.
Tenho a incerteza como minha aliada mas certo de que tudo dara errado tenho medo de não me ferir.
Sou a busca pelo duvidoso, sei que o "facil" é sempre o melhor caminho a se tomar até porque por qual motivo iriamos querer coisas dificeis de se conquistar?
Sera que errei em estar sempre certo?Será que não seria mais simples culpar ao proximo pelas nossas escolhas?
O que busco não São amigos para me aconselhar nem pessoas para me completar,busco apenas culpados pelos meus tropeços e motivos para sempre viver em busca constante de minhas feridas!
Esse foi, é ou sera você um dia!
Quer seguir esse caminho?
Cabe a você decidir !!
Eu tenho tanto medo de ser comun que me prendi no personagem, tenho medo
que coloque o Ashton Kutcher no meu lugar.
Tenho medo de me entregar
medo de me envolver
medo de gostar ainda mais de você
tenho medo de um dia você procurar
outro alguém ou sei lá, pra você amar e achar
e no final de tudo você me deixar
mas eu nem consigo deixar de me prender
nesse brilho do teu olhar... Édifícil até pra mim entender, eu quero que você entre, mas eu não quero ver você partir, mal consigo admitir, mas você já me tem, não consigo nem disfarçar que eu te quero também e que no final, eu só queria te abraçar, num fim de tarde qualquer e com você saber, que mesmo sem o sol a luz não vai acabar.
Perdoe-me morte, tenho medo do
escuro
Perdoe-me morte, não gosto de
"pás"
Perdoe-me morte, mas eu não caibo
nessa caixa de
madeira
Perdoe-me morte mas não voltarei a ser
o que eu era;
nada...
Resoluta do desejo de te amar,
Tenho medo de te decepcionar;
Procuras por meus mistérios,
mistérios não tenho para ofertar.
As vontades são amigas da poesia,
As saudades viram doces versos,
Um segundo sem a tua atenção:
é para mim um Universo...
Sou flor do campo, perfumada,
És doçura tremenda, alvorada;
Voo livremente com a passarada,
sonho ser para sempre a tua amada.
Fecho os olhos para te encontrar,
Só de nos imaginar: contorço-me
De loucura boa - coisa de moça;
Sou tua fera, mas também
sei ser super macia... [poesia]!
Eu tenho medo de ser julgado. Por isso, acabado não fazendo as coisas.
Vou te propor um exercício para pensar no seguinte:
Daqui a 150 anos, todos os seres humanos que hoje estão vivos... não estarão mais. Todos nós retornaremos ao mesmo pó do qual viemos. É como se a natureza virasse a página. Adeus a todos nós.
Como disse Fernando Pessoa, o ser humano é um "cadáver adiado".
Consciente disso, eu te pergunto: quem é tão importante assim para que seu julgamento afete tua vida? Por que o julgamento desse cadáver adiado importa tanto para a tua breve existência?
"Quando o jogo termina, o rei e os peões voltam para a mesma caixa", diz o ditado.
Lembre-se disso.
Tenho medo de ficar sozinho.
Você tem que ser imenso para saber ser sozinho.
Antes de buscar a luz no outro, devemos encontrá-la em nós mesmos.Do contrário, depositamos no outro o dever de preencher o vazio que nos habita.
O problema é que nada vindo de fora preencherá esse vazio. Saber ser sozinho não siga viver solitário. Significa, apenas, que ninguém viverá por você.
Ninguém decidirá por você. Ninguém amará por você.
Saber ser sozinho é aceitar ser protagonista da própria existência. Essa postura nos ensina, inclusive, a valorizar verdadeiramente aqueles que nos fazem companhia nesta nossa breve existência.
Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar?
Bom, ao ver você feliz, voando e em progresso muda meus pensamentos
Daquele último abraço, risada e afeto
Mostrou-me algo em seus olhos brilhando
Isso era tão convidativo,
Algo em seu sorriso era tão emocionante
A beleza está em tudo o que você é
Sempre que sinto o amor tocando meus sentimentos, ou o frio na barriga
De algum jeito, toda a minha dúvida some de repente
E cada sinal brilhante se transformou em estrelas
Pois algo em meu coração urgiu como se fosse o Sol e a Lua, o encontro de mar e rio
Mesmo com tua ausência, sua falta é preenchida pelo que acredito, do meu jeito
Acredite em si mesmo e que na vida podem existir milhares de coisas boas e positivas te esperando
Pretérito, nós éramos estranhos
De repente o tempo foi passando, sentimentos batendo
Foi quando nós dissemos nosso primeiro olá juntos, fisicamente
Meu coração bateu acelerado, minhas veias pulsavam como uma montanha-russa sem freio e direção
Mal sabíamos que o amor estava ao nosso lado
Era apenas a um olhar de distância, do outro lado
Amar conserta a alma, cura cicatrizes e afaga o coração
Você me faz feliz quando o céu está cinza
Mesmo a vida estando preto e branco você torna ela colorida
Eu acredito que a escuridão nos lembra o que a luz pode ser
Você é meu raio de Sol, luz das acácias
Você é o brilho da luz
Você seria como o céu para tocar
Esse charme de tirar o fôlego
Toca meu coração tolo
Você é a felicidade que entra em minha vida
Quando temos algo para fazer,
Algo para ouvir, ou algo para amar
Amar é a única coisa que nos faz sentir vivos, revigorados e confiantes
Enfim, sua companhia guia-me pelas veredas da justiça, bondade e trila do meu ecossistema interior.
Lenha
Minha mãe! Tenho medo!
Volta, da outra banda!
Pois, já não é cedo! Volta e anda!
Eis que não é cedo!...
Volta!... Deixa de apanhar lenha!...
Lá no outro lado, lá na outra banda.
Minha mãe ! vem!... Vem!... Vem!...
Para mim.... teu menino, que medo tem!
Faz o trovão! E eu tenho medo!
Muito mesmo! Ai, minha mãe!
Volta, pois, para que eu seja sempre ledo!
Volta e canta comigo...
Ao lume da lenha, dá-me a mão...
Canta uma canção, para teu filho, amigo!...
SEM MEDO DE SER FELIZ:
Medo, medo, medo
meeeeedo...
eu tenho medo de ter medo!
às vezes fecho os olhos para a realidade.
fecho sim, por medo de ver o medo
que sonda os "indivíduos" em uma sociedade
subjetivada pelo medo.
porque o medo, essa premissa...
é uma configuração social de relação de poder
imposta a seus atores sociais.
portanto, o medo é sim!
ferramenta de controle social
e tenho medo, medo, medo
meeeeeedo...
Nicola Vital
DIVINA TRAGÉDIA:
Eu tenho medo, medo da solidão dessas capitais.
Eu tenho medo, esse medo me faz ser capaz.
Medo, medo, medo.
Eu tenho medo da loucura das maquinas dos homens a malograr
Eu tenho medo sim, medo do progresso, esse ‘Deus” mendaz, capataz
Medo, medo, medo
Eu tenho medo da Brasília pomposa e tudo que há
Eu tenho medo de tudo isso, do porvir, regressar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos sonhos não sonhados, ou que há de sonhar
Eu tenho medo da distopia que não sabe sonhar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo do discurso formal que se faz capital
Tenho medo de tudo que é certo, de certo, se há
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos livros que não se ler
Dos tidos e lidos que se pode ver
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos verdes das “matas”
Do ouro amarelo do seu céu estrelar
Medo, medo, medo
Eu tenho do jardin de infância, seu vestibular
Eu tenho medo porque medo é constância em seu habitar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo pela cor do nagô pelas “moças” que há
Tenho medo dos rios que fenece sufocando o mar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo das chuvas acetas à primavera que virá
Eu tenho medo da morte que mata o pulsar
Medo de seu tenaz preconceito e tudo que está
Medo, medo, medo
Que o medo me faça de resistir incapaz.
Medo, medo, medo.
MEDO DE MORRER
Eu tenho medo de morrer.
Porque só em pensar que não vou mais ver o nascer do sol
Acordar com o abraço dos netinhos.
Comungar a natureza em sua leve brisa da manhã.
Se eu pudesse falar com Deus, uma proposta lhe faria.
Uma pequena troca...
Eu abriria mão de um ano de minha vida para ele me deixar voltar uma noite na minha infância.
Na casa de mamãe onde tudo era possível, mesmo que na medida exata.
Todos nós cantávamos à mesa para uma ceia nutrida de carinho e afeto.
O cheiro de café na trempe viaja comigo.
Mas àquela hora só os adultos tinham acesso
Mamãe achava pouco e fervia uma chaleira de flor de laranja
Que era para a gente dormir cedo
Éramos sete, às dezoito horas, Paim no auge de sua devoção religiosa nos obrigava a rezar
Logo todos também religiosamente teriam que ir dormir.
Sem sono, começávamos a brincar no escuro do quarto e mamãe comecava a contar histórias de Trancoso para despertarmos só no outro dia.
Por fim, perguntava-lhe.
Por que as mães precisam nos deixar?