Ruas
O tempo se esconde entre as ruas vazias e o sonho preenchido de luz e prosperidade, sobre uma narrativa convencional, que nos mostra que um dia voltaremos a viver um novo dia.
Repousa a mulher que marcha pelas ruas em busca de pão para os seus filhos e, num tom inebriante, cantarola em sua solidão, para embalar o seu filho ao colo, cujo progenitor perdeu-se pelo mundo em busca de aventura.
A fórmula mais eficaz que um País deve usar para promover o turismo é despoliciar as ruas, pois, o turista quer sentir-se seguro sim, mas, não em cenário de aparante instabilidade.
Se ontem te respeitava e hoje anda pelas ruas falando mal de ti com os amigos, não precisas te assustar esse é o comportamento de bugigangas. Mesmo fazendo o bem, sempre te rebaixam.
Daniel Perato Furucuto
O Dia: “Chuva forte volta a atingir Ananindeua e ruas já estão alagadas.”
Mas para o político oportunista não tem tempo ruim: ele sempre encontra chão firme para armar o seu palanque.
Andando pelas ruas do Éden te encontrei.
Sorriso largo no rosto eu registrei
No esboço satisfeito sussurrei
Bermuda branca anunciando a paz
Seu semblante tranquilo se faz
Ah! Você está bem.
Entre murmúrios hem
E conversas do bem
Nos despedimos meu bem
Lá no lar do Éden eu te vi
Saudade de você meu bem-te-vi.
A vida realmente surpreende a gente, pega curvas sinuosas, ruas sem saídas, para que possamos encontrar o caminho certo.
E mesmo encontrando o caminho, ainda surgirão dúvidas, questionamentos, será que é o ego querendo nos confundir?
(Fica a dúvida)
Toda a experiência que vivi, mesmo as mais terríveis, angustiantes e dolorosas, me trouxeram para pertinho de mim, atéquando houve uma desconexão de mim mesma, ou quando senti culpa e vergonha por me sentir potente e segura.
Quanta contradição esse mergulho me trouxe! Eu mesma precisei encontrar a resposta e montar todo o quebra-cabeça, peças que perdi pelo caminho, tive que voltar e encontrá-las, o que me tomou um certo tempo.
Algumas situações da vida também me colocaram de frente com meus complexos e inseguranças, relacionados a não aceitação de quem eu sou e a odiar isso, mesmo encontrando o equilíbrio e a paz no perdão e na busca do relacionamento harmonioso com meu autoamor.
Esse amor próprio realmente é uma construção diária, trabalho de ''formiguinha''! Santa paciência!!! (risos).
Mas se eu não tiver, quem terá por mim? É eu que me carrego todos os dias, sejam eles bons ou ruins...
É olhar no fundo do olho da minha criança interior que tem 5 anos e lembrá-la todos os dias que a amo e que pode sempre vir no meu colo quando precisar. Agradecendo por existir e lembrando o quão incrível e única é
.
Apesar de todo o processo doloroso que é olhar para si, é transformador construir e alimentaresseamor.
Teresina, cidade que guarda em suas ruas a história e a alma de um povo, onde o passado se entrelaça com o presente, revelando a beleza da continuidade e a força da transformação.
Canto de um Mundo Silenciado
Nas ruas, ecoa um canto, suave e profundo,
Por praças e becos, voa ao vento seu som.
Nos bares, na torre do mundo, um hino imundo,
Ninguém para, ninguém ouve, enquanto o caos toma a razão.
Sua voz, um fio de ouro, se perde no ar,
Melodia de sonhos que se desfaz em guerra.
Nos acordes, a dor de um tempo a desmoronar,
A beleza se desintegra, como um lamento que se enterra.
Os muros, cúmplices silenciosos, não lhe prestam ouvidos,
Seus versos são vapores, dissolvidos na bruma da noite.
No mundo se espalha a discórdia, os gritos, os ruídos,
Enquanto sua canção é um sussurro que se esconde da luz.
No palco dos bares, o eco é um triste refrain,
No silêncio das praças, um lamento esquecido.
O canto se mistura à grita, um trágico desdém,
E o mundo em sua dança de caos, ignora o gemido.
No cume da torre, um eco sem destino,
Enquanto o mundo se parte, ela canta e se desfaz.
Mas sua voz, como um farol, brilha em desatino,
Esperando, talvez um dia, um coração que a abrace em paz.
As pessoas andam cheias de vazios e razões, buscando abrigo nas ruas, da solidão que as perseguem de casa.
Olhe bem para os dois lados,ruas paralelas,transversais,podem ser mais interessantes que a rotatória.
Homem que toda mulher sonha,
é aquele que pegue em suas mãos
e saia pelas ruas do bairro com ela.
É aquele que sem nenhuma vergonha,
carregue a sacola dela...
Que a pé,
lado a lado,
mostre a todos a sua mulher,
sem esconde-la em um carro.
Homem assim é raridade,
um homem de qualidade.
Seu caminho, ainda que não compreendido,
Nas ruas, seu sofrer permanece escondido.
Mágoa que corre em suas veias, a te destruir,
Na verdade, impede teu crescer e construir.
DOMINGOS
Ruas deitadas sobre o chão dos domingos
descançam do pisotear das multidões
que no atravessar corrido das esquinas
são indiferentes aos seus sentimentos
Nas ruas de São Luís, onde poetas repousam,
A Praça exalta versos, em honra aos seus laços.
Ferreira, Catulo, Nauro e Sousândrade,
Caminhamos pelos versos que a memória invade.
Bandeira, José, Gonçalves na trama,
Maria Firmina, Dagmar, e Lucy na chama.
Palavras que dançam como folhas ao vento,
Na Praça dos Poetas, o tempo é momento.
Mirante que abraça o horizonte vasto,
Vendo o Maranhão, onde o passado é contrasto.
Entre versos e olhares, a cidade se revela,
No poético trajeto, a alma se encantela.
"Corações Ancestrais", São Luís em poesia e pin-hole,
Nas páginas, o tempo se desenha como um farol.
Cada verso, um eco de corações que resistem,
Pin-hole, artista da luz, em cada imagem persiste.
A cidade, um poema entrelaçado nas vielas,
Corações ancestrais, guardiões de memórias singelas.
O pin-hole, como um portal para o passado,
Em cada clique, um diálogo com o tempo marcado.
Palavras e imagens dançam nessa sinfonia,
São Luís, em cada rima, uma poesia viva e vazia.
Corações ancestrais, pulsando nas linhas,
Pin-hole, capturando instantes como pequenas vinhas.
Ruas de São Luís...
Nas ruas que sussurram histórias, São Luís,
Calçadas de memórias, onde o passado reluz.
Pedras que ecoam passos de outrora,
Caminhos que entrelaçam cada aurora.
Pelos becos estreitos, segredos a contar,
Casarões coloniais, a cidade a se revelar.
Cada esquina, um verso guardado,
No silêncio das pedras, o tempo é eternizado.
O vento, mensageiro dos contos do passado,
Em São Luís, o encanto é preservado.
Nos azulejos, o colorido da tradição,
Pintura viva que resiste à efemeridade da estação.
As praças, testemunhas dos encontros e despedidas,
Em cada canto, São Luís tece suas vidas.
Ruas que sussurram poesia a cada esquina,
Na cidade que guarda em si uma rica sina.
São Luís, nas entrelinhas do seu calçamento,
É poesia viva, pulsante sentimento.
As ruas sussurram, e nós, seus leitores,
Imersos nesse livro, exploramos seus arredores.