Revolução
É engraçado e hipócrita como o ser humano é e age
Se antes faziam revoluções contra o meio e o modo de pensar
Hoje são os primeiros a reprimir e julgar o que é "diferente"
Nossa, que hipocrisia!
Criticam-nos, jovens, porque dizem que estragamos a sociedade
Mas não se lembram que seus avós diziam o mesmo deles
E que eram tratados como 'rebeldes'
Hoje são 'velhos reclamões'
O tempo avança e o ser humano regride
Parece ser uma regra
O amanhã é o novo ontem
Não há diferença
Tudo sempre será igual.
"Cada uma dessas revoluções científicas nos forçou a avaliarmos nossas crenças sobre nós mesmos e nosso lugar no universo."
Todas as calamidades – revoluções, guerras, perseguições – provêm de um equívoco inscrito sobre uma bandeira.
Os novos pensamentos e as ideologias são boas mas fracas as mudanças vem e acontecem nitidamente no mundo pelos interesses financeiros das classes dominantes...isto desde a Revolução Francesa.
Um exemplo de insistência é quando, em meio ao insólito da insônia, surgem os mais brilhantes insights, como a percepção de que revoluções são silenciosas.
"Poema-Doce Revolução
Viva a Revolução
A doce luta do povo
Que busca com ajuda iluminista
Se livrar do capataz
O clero em sua época de ouro
O mais alto escalão da sociedade
A nobreza, o capataz do povo que buscava cada vez mais riqueza,
Explorando sua pobreza,
O povo cada vez mais explorado
Mas que não ficaria calado
Pois a “luz” está ao seu lado
Chicotadas cada vez mais fortes
Para manter o luxo dos nobres
Enquanto o povo descia cada vez mais o nível
E como diz a sua rainha:
_”Se não tem pão, então que coma brioches”
A bela Bastilha
Onde todos que iam contra a vossa majestade se encontravam
Derrubada pelo povo, dando ânimo para tal Revolução!
“ Nous liberté de l´oppression”. Imagino que disseram!
E as passos largos caminharam
Para fora da Bastilha
E a passos largos caminhavam! Para a Revolução
“Les citoyens des armes à feu”
Gritam os revolucionários
Lutam por igualdade!
Morreram por liberdade!
E colheram Fraternidade!
Que foi regada com o sangue impuro
Dos nobres que se diziam sangue puro
O sol e sua mulher Austríaca
Tentaram da guilhotina se safar!
No meio da noite, planejavam escapar
Mas o povo os capturou!
E a guilhotina, suas cabeças rolaram
Um novo sol, sobre arado francês
Direitos para os Homens e para os Cidadãos!
Para o povo que um dia foi miserável."
(autor- Kelson P. Ribeiro 2º A 2019)
A revolução da CONSCIÊNCIA dePENDE da revolução na educAÇÃO, assim como a revolução na educAÇÃO dePENDE da revolução da CONSCIÊNCIA.
Eu nunca vi internet fazer revolução!
Ego e burburinho não assustam
tão pouco demite patrão.
Revolução se faz nas ruas
com os pés no chão.
O Empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX.
Quando escutei a primeira vez sobre "revolução industrial" e suas consequências, não imaginava que seria tão rápido a troca de máquinas por sentimentos humanos.
A minha verdadeira revolução é aquela que me apazigua mente e corpo, na certeza que posso ir além do meu egocentrismo!
A revolução começa aqui, a indústria treme
Eu sou estranho, mas são todos iguais a mim
Por isso eu sou gigante
Eu poderia ficar muito rico
Eu preciso disso porque eu sinto fome
O dinheiro é um desperdício, só faz rima pobre
A revolução começa aqui, a indústria treme
Eu sou estranho, mas são todos iguais a mim
Sou gigante
Sim, eu poderia ficar muito rico
Eu preciso disso porque eu sinto fome
O dinheiro é um desperdício
Indefinição Violácea
Anarquia Púrpura
Revolução Pacífica
Paixão Serena
Desejo Inocente
Fogo Estéril
COR DE ROSA
A revolução dos bichos
O Major prosseguiu:
- Pouco mais tenho a dizer. Repito apenas: lembrai-vos sempre do vosso dever de inimizade para com o Homem e todos os seus desígnios. O que quer que ande sobre duas pernas é inimigo, o que quer que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
Lembrai-vos também de que na luta contra o Homem não devemos ser como ele. Mesmo quando o tenhais derrotado, evitai-lhe os vícios. Animal nenhum deve morar em casas, nem dormir em camas, nem usar roupas, nem beber álcool, nem fumar, nem tocar em dinheiro, nem comerciar. Todos os hábitos do Homem são maus. E, principalmente, jamais um animal deverá tiranizar outros animais. Fortes ou fracos, espertos ou simplórios, somos todos irmãos. Todos os animais são iguais.
E agora, camaradas, vou contar-vos o sonho que tive na noite passada. Não sei o que significa. Foi um sonho sobre como será o mundo quando o homem desaparecer. Mas lembrou-me algo que havia muito eu esquecera. Há anos, quando eu ainda era leitãozinho, minha mãe e as outras porcas costumavam cantar uma antiga canção da qual só conheciam a melodia e as três primeiras palavras. Na minha infância aprendi a melodia, depois a esqueci. À noite passada, entretanto, ela me voltou à memória. O mais interessante é que me lembrei também dos versos - os quais, tenho certeza, foram cantados pelos animais de antanho, depois esquecidos por muitas gerações. Vou cantar essa canção, camaradas. Estou velho e minha voz é rouca, mas, quando vos houver ensinado a melodia, podereis cantá-la melhor do que eu. Chama-se 'Bichos da Inglaterra'.
O velho Major limpou a garganta e começou a cantar. De fato, a voz era roufenha, mas ele entoava bem, e a melodia era bem movimentada, algo entre "Clementina" e "La Cucaracha". Os versos diziam:
Bichos da Inglaterra e da Irlanda,
Daqui, dali, de acolá,
Escutai a alvissareira
Novidade que virá.
Mais hoje, mais amanhã,
O Tirano vem ao chão,
E os campos da Inglaterra
Só os bichos pisarão.
Não mais argolas nas ventas,
Dorsos livres dos arreios,
Freio e espora enferrujando
E relho em cantos alheios.
Riqueza incomensurável,
Terra boa, muito grão,
Trigo, cevada e aveia,
Pastagem, feno e feijão.
Lindos campos da Inglaterra,
Ribeiros com águas puras,
Brisas leves circulando,
Liberdade nas alturas.
Lutemos por esse dia
Mesmo que nos custe a vida.
Gansos, vacas e cavalos,
Todos unidos na lida.
Bichos da Inglaterra e da Irlanda,
Daqui, dali, de acolá,
Levai esta minha mensagem
E o futuro sorrirá.
O canto levou a bicharada à mais extrema excitação. Mesmo antes de o Major chegar ao fim, já haviam começado a cantar por conta própria. Até os mais parvos pegaram a melodia e algumas palavras; os mais vivos, tais os porcos e os cachorros, decoraram a canção em minutos. Então, depois de algumas tentativas, a granja toda atacou "Bichos da Inglaterra" em potente uníssono. As vacas mugiam a canção, os cachorros latiam-na, as ovelhas baliam-na, os cavalos relinchavam-na, os patos grasnavam-na. Foi tal o enlevo, que cantaram cinco vezes corridas, de ponta a ponta, e teriam cantado a noite toda se não fossem interrompidos.