Real
Não confundam o amor com estes demais sentimentos fugazes, das quais nos deparamos no caminhar desta vida.
Se é irreal,
Até o mais doce pensamento é amargo
E a tranquilidade do mar é apenas aparente
Se é irreal
A imagem refletida no espelho é uma mancha
E o amor que dizes sentir é só lembrança de um vulto
Como podes tu dizer-me que é real
Se tu não és tu?
Ouça-me, portanto:
Se é irreal
Todo pensamento é ilusão
E cada movimento, dentro e fora, conduzem à mera distração
Se é irreal
Enquanto for irreal
Tu andas por onde quer, sem saber que está na prisão
Mas quando te tornardes real
Sê firme
Sê livre
E voe...
SÁBIOS
Se formos sábios, ainda que com turbulências,
conseguiremos voar alto e alcançar
ao desejado...
O real destino, jamais será interrompido...
A perseverança e o preparo, nos levarão
muito além do imaginado...
Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)
Aqui Dentro...Que Me Rouba o Lá Fora!
Hoje infelizmente muitas pessoas( incluindo eu) trocam o real pelo virtual, que dá sempre a sensação que estamos rodeados de pessoas...e é verdade, estamos. Mas não as sentimos, as tocamos...e quando acordamos desse transe que é a vida virtual, estamos sozinhos em nossa casa, sentados há horas em frente a uma tela de computador. Mas a solidão nos abraçando cada vez mais. A esperança de sermos agraciados por um amor( principalmente o amor)ou uma pessoa bem amiga, faz-nos ficar horas e horas por aqui, sonhando...como se fossemos o próximo ganhador dessa loteria... que apenas sorteia um, em cada mil sonhos.
Pelo menos, quem escreve, quem tem algo a apresentar às pessoas...fica aqui na espera de algo que nunca chega, se não ilusão ou inspiração.
O que é menos mal!
Bom quando conseguimos viver os dois lados...
Eu se acho oportunidade de sair com amigos , não penso duas vezes, desligo o PC e vou viver a vida que me espera lá fora.
Porque, aqui dentro... me rouba o que tenho que viver lá fora.
Um arrepio gélido toma conta de mim quando abro os olhos e acordo sorrindo. O meu mundo torna-se real à minha volta e, só o que me restam são vestígios e lembranças daqueles dias, pregadas nas paredes de um quarto escuro e silencioso.
Escolhi deixar o temor de lado e me lançar na incerteza da sua reação... A partir daquele momento, lancei minhas palavras de encontro ao seu coração...
O tempo parou e nossos lábios se encontraram... Tudo era real!
Ter que se iludir ao se encontrar
Com mecanismos de uma bruta ilusão
E não sentir o que é real, o que é viver.
O que é ser, se já não sente
Se ser drogado é ânsia de não ter querer
P'ra que fugir
Se os problemas
Sempre vão amanhecer com você
E não tem fim
Droga, de só querer usar mais drogas
Há tanta coisa pra saber,
São tantos rumos pra tomar,
São tantas provas pra vencer,
Mas como se você
Em uma seringa precisar se esconder
Pra não enfrentar,
A covardia sempre vai te perturbar
Vai acabar com você.
O que é ser, se já não sente
Se ser drogado é ânsia de não ter querer
P'ra que fugir
Se os problemas
Sempre vão amanhecer com você
E não tem fim
Vai acabar com você.
Link: http://www.vagalume.com.br/catedral/drogas.html#ixzz2vVHlRiix
Só acho que, por a gente ser bonzinho demais para algumas pessoas, acaba sendo pisado como se fosse uma maldita e nojenta barata! Se for para ser bom, que seja para a pessoa certa!
De fato acreditamos na existência das coisas, nada mais lógico pois presenciamos, porém de fato, o que nos faz acreditar que tudo é realmente real, "Se penso logo existo", quem garante que isso é verdade, quem garante que realmente pensamos? creio que o verdadeiro pensamento está acima do que chamamos de pensamento.
Ultimamente tenho pensado na minha vida como uma espécie de um jogo... Fico me perguntando, qual é o real sentido da vida?! Nós crescemos, amamos, procriamos e depois? O que nos espera a partir do momento que conseguimos alcançar todas as metas que traçamos? Caímos em um vácuo de ausência do que fazer, ou há, ainda um motivo para continuar vivendo nesse mundo louco? Em busca dessas respostas eu vou ir, espero um dia poder responder a quem me perguntar... Para que tal, possa aprender e ensinar.
amor verdadeiro não passa. permanece sempre, manifesta de outras formas... mas sempre o mesmo ali na alma, na pureza e no profundo do Ser..23/4/2014
Quando eu olho para trás e relembro daqueles falsos amores que eu tive no passado, o motivo deles nao terem dado certo era que você era o verdadeiro pra mim.
É fácil falar de amor, todos já sentiram e alguns fingem ou acham que sentem.
é fácil vender amor, ele hoje vem enlatado, rotulado e com preço determinado.
é simples se declarar, nada se cria tudo se copia, substituo minhas palavras pela letra dessa canção, canção que passou por varias bocas e corações
é difícil ser autentico e amar originalmente, com palavras que brotam apenas de alguém com o coração apaixonado, apenas palavras que se sentem.
estragaram o amor, fizeram dele produto nas prateleiras, e sempre infinito.
amor nao se copia, ele se inventa, se dilata.
amor nao se lamenta, ele é motivo de alegria, de festa na alma
do amor quem dera todos fossemos arrebatados, mas quem dera o amor fosse almejado, quem dera o amor fosse espalhado
amor original daqueles que nos fazem escrever, amor esse que se transforma em poesia, amor esse que transborda de alegria.
o amor nao precisa arder infinitamente, mas durar o tempo que for sentido, amor só tem graça quando é inventivo
João Sem-Braço
Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.