Privado
Em nome da Supremacia do Interesse Público vem a lei e restringe o direito do privado em receber em prol do Interesse público. Daí saí os "acordinhos" $ versus $ e o efetivo cumprimento $ pagamento da "res" licitada. Esquece, tira a Exceção do contrato não cumprido. Pois, aqui quem manda é o Estado. O que cabe o Privado fazer ? Segurar o rojão por 90 dias, e uns tantos a mais até que a justiça te salve ou um possível acordo te liberte. Claro, o acordo vem antes, muito antes.
VERSOS COM SAUDADE
No verso magoadíssimo de saudade
Quase privado de aparato, de alegria
Tão sofridamente a sensação invade
Que nem a emoção, o agrado, sentia
Na poesia, o suspiro de infelicidade
Nas rimas o sentimento que morria
E, no ritmo da poética a banalidade
Cantando, nem eu sei que cantoria
Pranto... sei lá que tanto, apodera
Da solidão, que o coração dilacera
E a nostalgia vem forte na carência
Nem sei se sei onde está o alguém
Apenas sei que dói, vai muito além
Quando se tem uma vital ausência.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/09/2024, 18’45” – Araguari, MG
SONETO PRIVADO
A tarde no cerrado cai, aquosa
Silente, e o pôr do sol rubente
A chuva, em gota lustrosa...
lacrimeja melancolicamente
Nesta languidez, a sensação
Duma aflição, vou suspirando
Enternecido, cheio de ilusão
E, lá fora o pingar em bando
Sinto o coração palpitando
Na solidão, e no devaneio
Assim, o tempo passando
Em um suplicante floreio
Nostálgico sinto arrepio
Demanda o pensamento
E a saudade no seu feitio
Cata poesia pro momento.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 dezembro, 2024, 17’43” – Araguari, MG
A grande distância entre o discurso público e o privado dos políticos revela quão hipócrita tem sido a política atual.
CARNAVAL, só que não ...
A turba dentro de casa, privado carnaval
Em tempo da peste, calma é a rua a fora
Marchinhas e dos blocos nenhum sinal
É o mascarado de uma troça que chora...
Silêncio na rua até que venha a aurora
O surdo do samba, num gemido final
Apavora a inação, tomou conta agora
De toda folia e, não vai ter Carnaval!
Quieta a colombina, toda alva de cal
Pierrô chora, e teus olhos tão baços
Sem os passos é, não tem carnaval!
Os quatro dias ausentes de cortejo
Passistas fora dos seus compassos
Fica pro ano que vem, o folião beijo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/02/2021, 06’46” – Triângulo Mineiro
PRIVADO AMANHECER! Esta manhã conversando com a espiritualidade, mais uma vez bebi no frescor matinal, abraço fraterno. Há, quão doce este encontro, refrigera a alma e nos rende na resignação, uma graça brilhando sol das benefitudes, iluminando nosso intrisico mundo, bem nas porções combalidas, onde apagamos as luzes e não permitimos o antídoto da fé , e da paciência atuarem, nossos desertos de aflições ...Sedenta! Não me privei desta felicidade, e se gula é pecado! Eu confesso, transgredi, e ao mesmo tempo peço perdão! Pois, fartei-me no oásis da benquerença...
Cabe a curadoria de arte, ir além do universo privado e particular do artista e sua obra e encontrar uma nova conexão com o olhar publico inclusivo de todos os espectadores. Com isto provocar novos diálogos entre a obra, o tema, o tempo e o espaço.
O meu coração
mora onde
o povo está
nesta noite
de agonia
privado
de proteção
e amparo;
pois falta luz
deixando-me
em todos
os estados,
em milhões
de pedaços
e preocupada
com quem
está preso
e com quem
está solto
passando por
essa covardia.
Não há como
ir descansar
tranquila,
Alí em estranhas
circunstâncias
morreu vítima.
O calvário
da tropa
e do General
injustiçado
não faço ideia
até hoje
quando termina.
Porque não restringe o teu perfil ou coloca no privado? Porque eu quero que vejam Deus me honrando.
A dicotomia entre os espaços privado das mulheres e público dos homens, historicamente reforçada pelo ideal de amor romântico, perpetuou a subordinação feminina, limitando sua autonomia e consolidando a dependência da validação masculina.
A dicotomia entre o espaço privado das mulheres e o espaço público dos homens é um tema recorrente na análise das dinâmicas de poder e gênero ao longo da história.
No contexto das antigas sociedades monárquicas, as mulheres eram frequentemente relegadas ao espaço privado, limitadas aos domínios do lar e da família, enquanto os homens ocupavam o espaço público, engajando-se em atividades políticas, econômicas e sociais.
Um exemplo emblemático desse paradigma é observado nos objetivos das princesas dos contos de fadas, cujo principal objetivo era ser escolhidas por um príncipe.
Esta narrativa simbolicamente reforça a noção de que a realização feminina estava atrelada à aprovação masculina, representada pela metáfora do sapatinho de cristal.
Após o príncipe passar por um teste de aptidão, que envolvia a prova do sapato, todas as mulheres eram submetidas a esse mesmo critério de escolha, e apenas uma seria privilegiada.
Esse estado de submissão e falta de autonomia é simbolizado pelo sapatinho de cristal, que além de representar a castidade, também reforça a ideia de que a validação social e a consideração como indivíduo dependem da escolha por um parceiro masculino.
O ideal de amor romântico, difundido ao longo dos séculos, consolidou esse modelo, colocando as mulheres em uma posição de subordinação e limitando sua autonomia.
Qualquer tentativa de separação ou independência era muitas vezes vista como um desvio do ideal socialmente aceito, um pecado contra a ordem estabelecida.
Assim, a análise crítica desses temas revela não apenas a construção histórica e cultural das relações de gênero, mas também os impactos duradouros do ideal de amor romântico na configuração das identidades femininas e masculinas, perpetuando padrões de submissão e limitação da autonomia feminina que ainda ressoam nos dias de hoje.
Encontrar-se privado de sua liberdade de ir e vir,
é ter a sua vida reduzida à rotina do viver,
vivendo com o propósito de ter como mudança,
algo que não depende do seu querer.
Fui privado dos meus pensamentos , me foi arrancado sonhos e desejos e fui condenado sem cometer crimes , fui julgado avaliado e por muitos considerado insuficiente , então com lágrimas no rosto jurei que enquanto eu viver ,nunca ninguém mas subtrai as
minhas vontades , e prefiro a morte se mas uma vez por vontade de outros tiver que contrariar o que acredito no intuito fútil de apenas querer agradar alguém.
Algumas pessoas dizem: “eu só acho que deveria ter chamado no privado”...
Resposta do Apostolo Paulo: “Aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor”. 1° Timóteo 5.20.
A verdadeira escravidão, não é estar privado da liberdade de ir e vir. Mas sim, a escravidão e opressão interior, e que nos impede de compreender que a paz de espírito é inegociável, e que mesmo que estejamos presos entre 4 paredes, a nossa alma estará sempre livre.
PÚBLICO E PRIVADO: NA MESMA PRIVADA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ouvi, na escola pública em que trabalho, um colega diminuir verbalmente os professores da rede particular, com afirmações como: "se estou no serviço público é porque fiz um concurso e passei; portanto, sou mais qualificado.". Para não ser chamado ao assunto e dizer o que penso, que certamente o chatearia, saí da sala dos professores e fui planejar o meu trabalho em outro ambiente.
Não vejo assim. Não acho que o professor da escola pública ou qualquer outro servidor público seja mais qualificado que os funcionários de qualquer empresa privada, porque passou em concurso. Creio que passar em concurso público implica uma série de circunstâncias que nem sempre têm a ver com capacidade maior ou menor do indivíduo. Seria prolixo discorrer sobre as mais diversas questões que envolvem o não ingresso na máquina de um dos poderes. Uma delas é não desejar fazê-lo. A outra é a decisão de não insistir, depois de uma ou duas tentativas, não por insegurança ou frustração, mas por tranquilidade, mesmo.
Também não acho que seja o contrário; que os funcionários das empresas privadas sejam mais capacitados que os servidores públicos. Considero que de ambos os lados existem os competentes e os incompetentes; os de boa e má vontade; os comprometidos e os sem compromisso com a causa. Os que amam e dão a vida pelo que fazem, e os que não estão "nem aí" para os resultados de seu trabalho, porque não interessa o próximo. Por fim, não tenho problema em afirmar que o que leva um servidor público a diminuir um funcionário particular é o preconceito social. Tem a ver com segregação por causa da diferença de proventos e do falso status conferido por não se sabe quem ou quê ao indivíduo que trabalha para o poder público. É estatutário.
Se eu fosse meu colega, teria cuidado ao expressar esse preconceito, para não ter que ouvir, em algum momento, máximas ou assertivas que não deseja. Um exemplo disto seria o que já ouvi, de um professor de rede privada: "o professor público só precisa ser competente uma vez; ou seja; na hora de prestar concurso. Já o professor da rede particular, se quiser manter o emprego tem que ser competente a vida inteira.".
Como se vê, cada lado tem os seus argumentos e artifícios para menosprezar o outro.
Se você não curte ou comenta o que eu posto, não venha me elogiar no privado. Não quero seu elogio!
Agradecer é diferente de honrar. O primeiro acontece no particular (privado), enquanto honrar é um ato público e notório de agradecimento.