Poesias que falam de Olhos
Autêntica felicidade do sorrir dos olhos
Brilho no olhar que reflete o admirar da alma
Perfeito imperfeito transparecer daquilo que somos feitos
Fiel sentimento, fidedigno na mais pura concepção da palavra
Sincero e estarrecido, desconcertante nó na garganta
Testemunho de que há mais no coração que apenas sangue
Reflexão do que vale realmente a pena
Cuidado, valor que não se precifica
Preocupação, proteção e presença ainda que de longe
Assista, é o florescer do amor.
Ilusão
Olha o mar
E o vê
Tal qual o céu
No mesmo tom
Fecha os olhos,
Sente.
Abre o olhar
E só vê o céu.
Onde está o mar?
Desfez-se.
Era só pensamento.
E a lágrima completa
A paisagem do céu azul
Quando eu partir, não quero lágrimas nos olhos,
Quero que se lembrem do meu sorriso mais bonito,
Da minha voz suave que acalmava os corações aflitos.
Quando eu partir, não quero saudade triste no peito,
Quero que guardem na memória as nossas melhores histórias,
Os momentos de risos e alegrias, as nossas vitórias.
Quando eu partir, não quero adeus doloroso,
Quero que sintam paz em seus corações,
Que saibam que estou em um lugar melhor, sem aflições.
Quando eu partir, não quero que me esqueçam,
Quero fazer parte das suas recordações,
Dos momentos que compartilhamos juntos, das emoções.
Quando eu partir, não quero que chorem por muito tempo,
Quero que celebrem a vida, com amor e gratidão,
E que me deixem em paz, com a minha nova missão.
Por isso, quando eu partir, lembrem-se que o amor é eterno,
E que a vida continua em outras dimensões,
Eu sempre estarei com vocês, em espírito e emoções.
O que dizer dessa Índia
Que me enfeitiça..
Seu olhar nunca saiu de minha mente.
Esses olhos envolventes
Que cativa minha mente
Minha cama ainda carrega
Sua magia...
Seu perfume me contagia
Beleza nativa
Que me cativa
E me incentiva
Como te amo
Falo contigo
Ganho meu dia
Sonho contigo
Minha pele arrepia
Que Deus te Abençoe!!!
O tempo do amor é o tempo de um fechar de olhos e de um pulsar do coração! É o tempo que se derrete feito água em nossas mãos.
Nildinha Freitas
Na encruzilhada do longo caminho
Meus olhos encontraram os seus
E o sorriso que me deste
Tirou toda a angústia dos olhos meus.
Você é arte!
Uma arte divina que há muito não se via.
Seus olhos são pintura...
Seu corpo, escultura...
Sua voz é melodia...
SEMPRE
Sempre!
Mais hoje o dia nasceu tão bonito.
Esse infinito parece seus olhos, nossa!
Num cantinho da alma uma rosa.
Um espinho no tempo...
ainda assim a vida se reventa!
Duas alma cheia de prosa feito cola.
Essa poesia é minha é nossa flora.
Só porque Deus depositou em ti toda beleza.
Essa riqueza sim a pureza da mão do criador.
Ele disse em Gênesis tudo que é belo
É pra ser admirado com cuidado.
Jamais irei contra as ordem do meu Senhor.
Por favor não é pecado abusar no admirar com razão.
As vezes como flor do campo a gente
Também sente o vento da nova estação.
E só desejar e quer sentir e se permitir
por a mão...
Sentir a canção lá de dentro da vitrola do coração!
O vinho a uva o disco e a agulha reproduz a canção.
Duas lindas almas no ritmo do silêncio
e por dentro um desaguar no outro
0 poço bento..
O vulcão sangrento de doce desejos...
O beijo as estrelas a madrugada nossa...
O calor dos corpos como vulcão em erupção
e o coração adora.
E quando for embora sentir saudade...
Você é a aurora o novo nascimento a luz
que vigora e renova a alma agora.
Aos meus 6 anos
Abri os olhos um pouco...
Com medo, fechei-me novamente em mim,
Os meus ouvidos, eu não consegui silenciar
E minha consciência despertou,
Sentindo-se espremida começou a gritar..
E aos gritos de agonia,
Meu despertar começou.
Tantos dias de medo,
Sentindo-se incapaz,
Contudo percebendo o fato
De que: não andar pra frente,
É andar para trás
"Adormeci", e paguei o preço de nao conseguir dormir
Enterrando lentamente a luz que almejava brilhar.
Dos sonhos de criança nem recordava,
E era apenas um adolescente.
Finalmente o peso de pensar pesou tanto,
Que o corpo não conseguiu conter a ação..
Correr não era exaustivo
Era minha nova alienação
Cego andei para onde
Via a miragem de paz..
Andei, andei e andei...
E felizmente o destino é bom,
Não se pode desistir,
A vida adulta infantil tem um gosto doce,
As agonias são pensamentos compreensiveis,
Refletir é uma linda visão de si mesmo,
Os ouvidos continuam ouvindo,
Mas agora a boca sorri e canta.
Olhe bem nos meus olhos
E ouça minhas palavras
Tu és um encanto
O colírio para olhos que te veem
O seu sorriso é meigo
Sedutor e maravilhoso
E a beleza que tens no olhar
Singela e exuberante
Erga sua cabeça
Você é o amor em forma de gente
E pode alegrar o coração
De quem tiver a sorte
De cruzar o seu caminho
Com o coração cheio de esperança.
Olhe bem nos meus olhos
E ouça minhas palavras
Tu és um encanto
O colírio para olhos que te veem
O seu sorriso é meigo
Sedutor e maravilhoso
E a beleza que tens no olhar
Singela e exuberante.
Minha pequena
Esse teu jeito sublime de mulher.
Com esses olhos que falam, e falam
muito.
Esse sorriso enigmático que do teu
rosto toma conta, parecem ser meios
que usas para prenderes alguém.
Tens a serenidade, mesmo que
aparente, naquilo que confias ser teu.
Corpo elegante, jeito simples mas de
uma simplicidade que encanta.
Dominas sem que o saibas.
És constante não só sobre mim, mas
em outras pessoas também.
Te amar, é querer estar perto desse
infinito que tu és, desse mundo
diferente que é só teu.
Gostaria que permitisses que eu nele
entrasse, para te dar todo o meu querer
que é imenso, para ser só teu.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Deixa eu te compor nos versos meus.
Minha poesia são os olhos teus,
tão meus.
Vem ser minha alegria,
vem deitar ao meu lado sob um céu estrelado.
Segure as minhas mãos,
ouça as batidas do meu coração.
Minha poesia é tua voz, doce canção.
Deixa meu olhar rimar com o teu.
Deixa o seu coração abraçar o meu.
Vem morar no meu amor,
temos o infinito para seguir, ser feliz.
O amanhecer vem vindo, a primavera vem florindo, tudo é tão lindo!
O sorriso se ilumina se te escrevo.
Tudo é calmaria quando nos seus braços me aconchego.
Deixa eu te compor nos versos meus,
tão seus.
Não sintas medo, deixa eu segurar as tuas mãos.
Sinta paz.
Vem ver a flor desabrochar,
deixa os sonhos nos despertar.
Vem morar no meu amor,
que há tempos só é teu.
DA COXIA DA POESIA
Só quando os olhos cerro, sinto a poesia
Suspirando em uma prosa cheia de ilusão
Os tons marcantes duma doce imaginação
Perdidos nos sonhos, em uma poética via
Só quando cerro os olhos, vejo a fantasia
A tudo esqueço e sussurro com emoção
Pra não acordar aquela singular sensação
Onde é sentido, e não apenas o que seria
Só quando os olhos cerro, vejo o alheio
Amor, por entre o agrado e a sabedoria
Nada ou pouco quero se for sem anseio
Só quando cerro os olhos, que há quantia
N’alma, nos poemas, sem nenhum custeio
Tudo pegado de dentro da coxia da poesia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 setembro, 2022, 17’12” – Araguari, MG
Eu aprendi a ver seu olhar
Eu comecei a enxergar seus olhos
No inexato instante do agora
Foi por causa da máscara, eu sei
A máscara que colocou pra fora
A máscara que tomou parte de sua face
A máscara que escondeu seu sorriso
Foi ela que me fez encarar
Seus olhos
Tão preciosos, belos
Tão firmes, cheios de sonhos
De estranhezas, de esmero!
Foi ela quem levantou meus olhos
E fê-los encontrarem os seus
Olhos
De todas as cores
De todas as vidas
De todas as tentações
Seus olhos saltando aos meus
Meus olhos tão perto dos seus
Eu aprendi a ver seu olhar...
E, neste exato instante, não posso
Não amar!
Nunca olhe para trás
Com os olhos do rancor
Não queime seu coração
Com a chama do amargor
Deixe a alma deslizar
Ela não quer esperar
Pra viver um novo amor
Naquela Manhã —
Sol feito sol de quase meio-dia.
Meus olhos falhos — confusos na luz,
na distância — mal-entendiam.
Então, de repente, desdobrou-se à minha frente e,
surpreendentemente eu vi...
era ela:
Camiseta branca (colegial), saia
justa — um pouco acima
dos joelhos;
Cabelos de mechas em tons
avermelhados, soltos à
sorte, à luz, ao vento,
e um grande sorriso juvenil (um
tanto quanto desalinhado),
no rosto (de menina),
enquanto meu tosco coração
(coitado),
eternamente preso, observava
comovido (de longe), naquela manhã,
o sonho — adolescente — passar.
De quem era aquela manhã?
Morremos em fases.
Vejam observem, antigas fotografias rostos lisos, olhos transformadores, corpos lisos, cútis viçosa, leveza em desempenho, um esplendor.
E passado alguns anos, nem percebemos que morremos.
Não existe mais aquele vigoroso ser.
E se, não nos percebermos morreremos sem a real percepção.
E mais vezes, por não atentar nossas várias fases de vida e vivacidade.
.Dose de loucura
Dos sonhos angustiantes,
meus olhos vieram a querer,
sua silhueta tentadora,
que criou meu novo ser.
Seus cabelos reluzentes,
que me traz desolação,
seu sorriso oculta,
incita purificação.
Minha mente instável,
me prende em seu olhar,
minha insanidade,
eu só consigo, em ti, pensar.