Poemas Sombrios
E antes de me abraçar lembre-se que o mundo em que eu estava era escuro e sombrio, e quando você chegou eu me perdoe sobre a imensidão do teu olhar chegando até você como um pequeno sopro de vida onde o amor apareceu e devastou tudo dentro de mim
um amor que me fez ter medo
E logo de cara gostei muito de você por que fez me sentir viva, sentir um calor que não sabia que existia
E olhando pra você, meu coração palpitava desesperadamente, e encantada com tanta gentileza e beleza vinda de um lorde
Todos os meus medos era apenas morrer sem ver a luz que você é, me faça acordar, me faça fugir dessa escuridão que estou condenada pela eternidade
Em uma longa espera por seu coração
Fez meu mundo escuro brilha, me iluminar
Assim feito raio de Sol, você brilhou em mim, no meu mundo sombrio
Me perdendo na imensidão do teu olhar, me arrancou de um mundo tão solitário
Que lindas flores plantadas para sua chegada se secaram, sem sua chegada e a lua não brilhava
Pois você é a estação do ano que eu esperava
Nem a primavera, nem o verão, nem o outono , nem o inverno são capazes de fazer o que você faz
Eu esperarei por você até o meu envelhecer
E com minhas mãos enrugadas vou sonhar em um dia poder segurar a sua e novamente viver a melhor estação esperada para o meu mundo sombrio, assim podendo viver minha juventude pela última vez sentindo meu mundo brilha pela sua chegada, irei grita e dizer
E dizer quão quente foi a minha vida quando você chegou, pois era frio, sem cor e sombrio sem você lá
Minha estação esperada
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.
Dia lindo dia bonito
Dia de abraçar o novo
Dia sombrio como todo
Dia iluminado em partes
Dia de viver? Eu anseio!
Afinal de contas, como?
O que é viver, nessa realidade?
Tô sem ânimo, sem amor próprio
Quer saber? to cansado de viver!
Mas não tanto quanto de sofrer!
O que sobra é lutar e lutar…
Um dia, dois, até o infinito e talvez além
Será que vale a pena lutar?
Talvez haja uma paz que não enxergo
Eu sinto que há, só não consigo alcançar.
DESCONEXOS
Me atenho em saber do que devo ser,
como me sentir perante ao sucinto sombrio.
Sentir nunca foi privilégio meu,
se foi, me fui privado de tal bem.
Te perceber em mim me custou,
Abster-me de ti não me curou.
Ganho cada vez mais cenas involuntárias,
pairando meu consciente,
te sinto fortemente pensando em meus devaneios.
A julgar por meus poemas desestruturados,
minhas frases desconexas;
que só fazem sentido se lidos silenciosamente,
seria taxado com um tolo desesperado por sentir um tanto de afeto que me foi prometido a centenas de anos atrás.
Por me ater em saber o que devo ser,
confesso;
Me perdi no que diz respeito a saber quem fui antes de você.
Lil Nan - Me Salve
Olá, desse lado sombrio
alguém aqui quer ser meu amigo?
tô cansado de ter que fingir que estou bem
quando na verdade sempre estou fingindo
me diga quando tudo isso vai passar
procuro tentar me ajudar, mais todos os dias o que eu faço é sempre me matar
Então me salve
Antes que eu morra
Então me salve
Eu não quero ficar sozinho
Então me salve
Antes que eu morra
Então me salve (salve me)
Eu não quero ficar sozinho...
ECOS DA LIBERDADE
No palco da vida, um ato sombrio,
Alguém se ergue, com gesto vazio.
Negando o voto, a voz popular,
Espalha mentiras, busca enganar, semeando destruição.
Nas redes sociais, a trama se tece,
Organizações surgem, a verdade esquece.
À porta dos quartéis, a massa se agita,
como marionetes, sua liberdade é manipulada,uma nova ordem é programada.
No alto escalão
um jogo de poder é orquestrado, jogadas calculadas.
Grupos se formam com intenção letal,
Atentando à vida de um sonho plural.
A democracia ferida clama por paz
em defesa das instituições, em busca de justiça e verdade que nunca se faz.
Quem persegue os eleitos com mão de ferro
Merece a cadeia e o justo desterro.
Que ecoe a voz do povo unido e forte,
Defendendo seu direito em um só movimento , com grito forte, traçado o norte.
A liberdade não pode se calar, a esperança renasce ao se reerguer e lutar.
A nova primavera ninguém poderá calar.
Por que precisa ser assim
Tão sombrio
Tão dolorido
Esse processo
Parece não ter fim
Preciso aprender
A resistir contra a tristeza
Que me diz
Que não sou tão boa assim
Preciso a aprender a resistir
Contra as incertezas
Que a vida põem
Na minha frente
E me dizem que não sou capaz
Preciso aprender
A resistir contra
A mim mesma que luta
Pra não se libertar
Das angústias que a vida
Nos fazem cair
E por fim
Preciso deixar a luz resplandecer
Sobre a alma aflita
Que não se permite
Nascer a confiança em si própria
E desbravar a vida com outros olhares
Metrô
Uma Odisséia Urbana
No ventre sombrio da terra, a multidão se acotovela
Corpos exaustos, almas inertes, a esperança que se revela
Nos rostos, a marca do cansaço, do tempo que se arrasta
E a melodia do silêncio que nos basta
Nos vagões, a solidão se agiganta
Cada um em seu canto, perdido em suas fantasias
Olhares vazios, palavras sussurradas
E a sensação de que a vida nos ignora e nos distancia
Nos túneis, a escuridão nos engole
E a voz do abandono ecoa
Somos sombras errantes, perdidas no labirinto
Buscando um fio de luz, uma razão, direções
Nas estações, o tempo se suspende
E a multidão se transforma em um mar de rostos
Em cada um, uma história, um drama
E a certeza de que a vida nos prega tantos gostos
Mas, no meio do caos, a esperança renasce
No metrô
A vida pulsa
E a poesia
Floresce
NAS ASAS DA SAUDADE
Foi em vão os versos para me serenar
Na treva afiada do sombrio sentimento
Cada rima tentou, assim, desencontrar
De ti... e mais e mais, se fez momento
A prosa insisti em versos para te amar
Na poética somente pesar e tormento
Pois, cada estrofe escreve o teu olhar
E cada suspiro aquele sonoro lamento
Pranto, sussurros, sensação e agonia
Foi-se sonhos sonhados com paixão
E agora somente está sentida poesia
Que pronuncia, tão cheia de vontade
Em um momento referto de emoção
E, tudo, então, nas asas da saudade!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 fevereiro, 2024, 18’35” – Araguari, MG
AVINDO (soneto)
Pálido, o luzir do raiar, cerrado sombrio
Chave lá fora, cá dentro o peito chora
Embalsamado no tempo que implora
Por afago, neste dia de um céu bravio
Sobre o leito do meu olhar a aurora
Em lágrimas escoadas do verso vazio
Melancólicas, com suspirar e arrepio
Que consola com a lua, branca senhora
E nos olhos rasos d’água, palpitando
A saudade, que dá aflição se abrindo
Em lembranças, que ali vai resvalando
Não te rias de mim, ó agrado findo
Por ti, no rancor eu velei chorando
Mas, no amor, paz e renovo avindo...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/03/2020, 04’37” - Cerrado goiano
NÃO CHORE O AMOR
Não chore nunca o amor perdido
No silêncio sombrio da sofreguidão
Deixai ir, à solta, o luto da emoção
Na dor de o afeto vão adormecido
E quando, à noite, o vazio, for valido
Abrolhai, no peito, a doce recordação
Pura, e feliz, das horas em comunhão
De outrora, e na história de ter vivido
Lembrai-vos dos enganosos, dos idos
Das sensações com haveres divididos
E das maquinas que te fez quiçá doer
E, ao considerar, então, a tua perca
Vereis, talvez, como é frágil a cerca
Da divisão. E que é possível esquecer!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2020, 10’41” - Cerrado goiano
O que era mudo
Agora é ouvido, falante
O que era sombrio
Agora é luz, ofuscante
O que era tristeza
Agora é alegria, contagiante
Jaz moribundo
Desperto novo mundo
Toda mudez será olvida!
Paredes
Quarto sombrio
paredes frias,
imaginando o futuro
com medo de tudo.
O silêncio abraça
e tranca a porta.
A saudade invade e
na alma se acomoda.
Quanto grita
as minhas paredes?!
Sem luz, sem brio ,
a alma tem sede.
O silêncio fala,
a luz se apaga.
Quantas tristezas das
paredes exalam?!
Nessa hora
não há corajoso,
todos choram, ninguém vê,
só as paredes, mas
não podem dizer.
Num pequeno espaço,
a conversa é longa,
as dores flutuam e
a alma descansa.
As vezes é bom
ter alguém para ouvir,
mesmo que seja,
quem não pode repetir.
Nesse mundo cheio
de pessoas alienadas, que
buscam o outro, por
interesses e mais nada.
É melhor ser confidente
das paredes, que nos ouvem,
nos encaram e não nos mentem.
Há conversas que
só precisam ficar com a gente,
as paredes podem ouvir
e só Deus pode nos acolher.
"O lema é, engula o choro,
e continue, continue."
Poema de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 29/05/2019 às 10:30 horas
Num abismo sombrio de desespero,
O transtorno de Borderline se abriga,
Um mar de melancolia, vazio e austero,
O amor e a intensidade numa dança intriga.
Na alma, um vendaval de emoções devastadoras,
Amor intenso, mas fugaz como a madrugada,
A valorização se esvai como sombras fugidias,
Enquanto a desvalorização inflama a ferida.
A autoestima se esvai em fragmentos dispersos,
Como um espelho partido, cacos em agonia,
A busca incessante por uma identidade.
Mas na melancolia, há um chamado de esperança,
Na aceitação e compreensão do sofrimento,
A luz tênue brilha na busca da bonança.
Você me traz para dentro
quando me distraio
com este mundo sombrio,
e me faz esquecer de tudo.
Como o Sol entretendo
a Lua Cheia no Universo,
me tocas do jeito certo
e ocupa o pensamento.
Você me seduz do alto
com encanto, salto
e este jeito macio
de se tornar a urgência.
Como Galáxia Circinus
me cobrindo de carinhos,
te quero meu e rendido
com toda a competência.
Você me coloca no peito
anjo lindo, bom e divino
sempre para me acalmar,
és ímpar para ser meu par.
Como fios convergentes
e Aglomerado do Esquadro
em breve longe do passado,
juntos estaremos lado a lado.
Nada desta tragédia humana
nunca nos vestiu, a carapuça
não nos pertence: prevenidos
preservamos o melhor da gente.
Ainda se fala
sobre o dia
mais sombrio
do Exército,
Todo o dia
tem sido levado
um General
para ser detido
sem explicação.
A História vem
se repetindo,
como vocês
não querem
murmuração?
O General foi
preso porque
deu opinião,
e sobre
o paradeiro
dele não há
nenhuma
explicação,
Há mais
de 50 dias,
E você em
silenciação.
O General foi
arrancado
no dia 13
de março
no meio
de uma
pacífica reunião.
O capítulo sombrio que
se avizinha do mundo
e do nosso continente,
vem chegando com
um intrigante prato
de entrada indesejável,
Só sei que nós nesta
América do Sul precisamos
dialogar e proteger
com raça a nossa gente.
Sem mordaça continuo
pedindo a liberdade
de um General acusado
falsamente de instigação
a rebelião e pedindo a liberdade
de uma tropa igualmente,
não tem dado para ignorar
a solidão Waraó e Pemone
no Esequibo que está no limbo
da Justiça indevidamente.
Sem entender a receita que
no guia é muito difícil de aceitar
a continua prisão dos jovens
presos da revolta do Chile
que lutaram pela Nova Constituição,
não dá para fingir que é
injusta a mapuche reclamação.
No tempo se diluindo
como creme de abóbora
nos ponteiros do relógio,
gostaria de estar lendo outro
futuro para todos nós
ou mesmo até o reescrevendo.
"Se tudo a sua volta te parece incomodo e sombrio, é que você está opaca. Deixe a luz de Cristo brilhar através de você ao ponto de resplandecer de glória e incomodar o inferno."
—By Coelhinha
Ariadne
Oh, musa Ariadne, rainha do fio
Que guiou Teseu por labirinto sombrio
Com teias de ouro e prata em suas mãos
Teus encantos seduzem poetas e trovões
As ninfas de Apolo, filhas do sol
Dançam e cantam ao longo do arrebol
Com o toque de tua lira, oh Musa divina
Criam-se versos de amor e paixão genuína
Ariadne, beleza incomparável
Amada por um poeta inigualável
Seus olhos como estrelas cintilantes
Sua pele como pétalas flutuantes
Ela é a inspiração de sua arte
Seu coração está sempre em seu alcance
Em cada verso, em cada rima
Ele exala o perfume da rosa mais fina
Oh, doce Ariadne, musa adorada
Que guia o poeta em sua jornada
Com tua mão, ele escreve seus versos
Com teu amor, ele alcança seus sucessos
Nas asas dos grifos, eles voam alto
Pelo céu azul, sem medo do salto
Sempre juntos, sempre abraçados
Eles constróem uma história sem igual
E assim, com a ajuda das ninfas de Apolo
O poeta eterniza seu amor em um sólo
Com a imagem de Ariadne em sua mente
Ele escreve um poema épico, magnificente