Poemas sobre Árvores
Árvore
Magestosas que nos faz feliz,
Da ponta de seus galhos até a raíz.
Foram feitas para contemplarmos,
Com toda a destreza suas belezas.
Sem elas não viveremos,
Nós da ar, alimentos, abrigos e
Muito adimiro, seu maravilhoso Criador,
Nosso melhor amigo.
Conheço um alguém que,
Nos convém , que assim como eu,
Corre abraçar seu lindo corpo,
Sem nenhum desdém.
Admirável em qualquer tamanho,
Com flor, fruto, cheiro,
Seu amor ,seu explendor,
Nós da paz por inteiro
Se pudéssemos abraçariamos todas,
Com suas folhagens e seus contornos.
Umas altas, outras bem baixinhas
Mas o que importa mesmo é que são lindas.
As árvores são mais verdes
O dia tem mais vida
Tudo tem mais cor
As borboletas se misturam
Com as folhas e pétalas
Que o vento soprou
A natureza é incrível
Tudo que existe possui
A assinatura do nosso Criador.
Pedi a minha amiga lua
Que ilumine a fria estrada de barro
Coberta pelo lençol azul do céu
Onde as grandes árvores dançam como bailarinas
Seguindo os passos do vento que sopra em meus ouvidos
Notas de piano coloridas e enternecedoras
Cravando em minha pele diversos tipos de emoções
Fazendo os sentimentos unificarem-se a minha alma
Como a vista do topo da montanha que eternizou-se
Igual ao brilho dos meus olhos que comandaram meus pensamentos
Como o beijo das estrelas naquele oportuno momento.
Mesmo durante um nevoeiro,
quando algo não está claro,
as árvores continuam firmes
mantendo suas raízes
e o mar, ainda que agitado,
permanece vivo
enfrentando ventos e tempestades
até que possa ficar calmo,
sendo assim, ricos detalhes,
poder apreciar a simplicidade
em meio ao caos
é como sentir um sopro de liberdade
que pode afastar o mal.
tirando-lhe o grande destaque.
Espere o outono
Sacuda as árvores
Veja qual flor resiste
A que não desistiu
No inverno da vida
Te fará menos triste
As folhas caem, as árvores choram.
Acima disso, as nuvens estão de costas para a terra.
Elas dormem com a barrigona para o alto.
Sonham temporais.
Durante o outono,
temos um tempo oportuno
para aprendermos com as árvores
que soltam suas folhas secas
por não terem mais vitalidade,
por não terem mais nada
que lhes acrescentam,
mesmo que continuem lindas
por estarem marcadas
por ocasiões vividas,
agora, fazem parte do passado
e precisam dar espaço
pra que as novas folhas
nasçam e recebam
das árvores, as boas vindas.
Seguindo por uma
trilha agradável
no meio da mata,
com uma trilha sonora
feita do vento nas árvores
e do canto dos pássaros,
apreciando as belas paisagens
e assim, minha saúde se renova
por cada caminho que passo.
VIRTUDE
Sua virtude é um bem precioso, que lhe faz abrir portas e te deixa pertinho... Lado a lado, de Deus.
Como anda a sua árvore da vida?... Está parada?... Movimente suas raízes e seja fé Luz....
Céu pardacento,
Emoldurado pelas copas das árvores gris,
Deitado neste colchão de cimento,
Embatuco para amenizar parte da minha cicatriz,
Passei por um lugar acolhedor
de árvores verdejantes
como se estivesse cercado de amor,
onde a paz parece ser constante,
então, meu ânimo despertou
e acendeu o meu semblante.
#CRIANÇA
Ingrato sinal do tempo que se esvai...
Quando se tem alma de criança...
Essa estranha malícia adquirida...
E essa pressa para tudo causado-me fadiga...
E em um mundo imaginado...
Em que tudo era esperança...
A terra eu podia sentir mover...
Com um sopro criava o vento...
Fazia castelos...
E neles eu morava...
A ingenuidade era minha companhia...
E feliz sempre cantava...
À noite o céu bordado...
Me fazia querer ter...
Um belo par de asas...
Um anjo eu seria...
E ao firmamentos eu voaria...
As flores para mim sorriam...
Brincava de bem-me-quer...
O dia inteiro sobre as árvores...
Por que fui crescer?
Em todos os cantos...
Eu brincava com o mundo...
E o mundo brincava comigo...
Não lembro-me quando tudo acabou...
Diante, agora, do que pouco sinto...
Não sei o que me sobrou...
Se um dia fui criança...
Só a saudade restou...
Ah malvado senhor do tempo...
Por que a ele não parou?
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Diante de árvores frondosas,
ela se destaca
com sua natureza bela
e encantadora,
sinto um entusiasmo ao apreciá-la,
uma paz logo toma conta,
sua essência é rara,
uma presença tão necessária
que, dificilmente, se encontra.
Somos energia em movimento somos vento, amamos
No balançar das árvores florecemos, barulho fazemos
Verdes somos amargo, e, maduro, doce nos tornamos
Como o algodão-doce, todo colorido, nos desfazemos
Pela luz do sol, somos fortes e brilhantes, acaloramos
Somos energia quente, e energia fria, nós escorremos
Na chuva, chovemos, água líquida, e em pedra caímos
Deslizamos em flocos, dançamos pelo ar, celebremos
Pois derretemos, nós evaporamos, então percebamos
Vc é energia universal, maravilhoso é pouco, vibremos
Ao sentir o som, só por amar escolha dançar, vivamos
TODO VERDE
Num respiro de dia passando por ali
O verde se pôs a cantar
Todo vento vinha soprando ligeiro
Num azul de céu clarinho feito azul de mar
Deixa a vida escorrer
Toda nascente carrega um espírito que seguirá
O dia não abandona nenhum sentido
Na folha está o vislumbre de mais vida continuar
As árvores guardam o Tempo
Diante a realidades dos fragmentos que escrevo
Enquanto os pássaros cantam
Os sonhos dessa manhã que não esqueço
Silêncio
Há sabedoria no silêncio das pedras, No murmúrio quieto do rio que passa. Não falam as árvores, e ainda assim conhecem os segredos da terra e do vento.
O silêncio do campo é cheio de respostas, Que as palavras não conseguem dizer. A brisa suave que toca a face, Diz mais do que qualquer voz humana.
Vejo a verdade na luz da manhã, No balançar das folhas ao sol. Tudo fala sem palavras, Tudo responde sem perguntar.
Há um entendimento profundo No simples ato de não falar. O silêncio é a resposta mais pura, Que a natureza nos oferece sem cessar.
Quando me calo, ouço o mundo, E nele encontro a paz que as palavras perdem. No silêncio há uma sabedoria tão profunda, Que transforma o vazio em plenitude.
Aquieto-me na sombra das árvores, E deixo que o silêncio me ensine. Pois há mais verdade na quietude, Do que na língua bífida da humanidade.
O vento leva a nuvem e a desmancha
e muitas vezes a chuva cai,
a vida leva a gente e deslancha,
mesmo sem querer a gente vai...
Pingos, pingos, pinguinhos,
chuva calma e persistente
que devagar, bem de mansinho
é para todos um grande presente
Como uma dádiva,
mesmo numa noite sombria
e solitária,
a lua permanece fascinante
com o seu luar de vitalidade
e sua presença emocionante
transformando um lugar
de árvores secas,
sem folhase sem frutos
em um canto mais belo,
mais amistoso,mais aconchegante,
algo assim é uma benção divina,
poder enxergar a simples beleza
em meio aos momentos angustiantes,
pois isso dá um fôlego de vida
que faz seguir adiante.
Esperamos o outono chegar,
ver as folhas saindo em disparada
voando loucas, pelo vento levadas
e querendo junto aos galhos ficar,
O vento chega ousado dando beijos,
para uma, a uma, logo conquistar...
e a nossa alma tem os lampejos
de outros outonos, lembrar !
Outonos de beijos amorosos,
abraços que pareciam sem fim,
em tempos que eram mais ditosos,
nas manhãs em toques de clarins
Outros outonos de frias brisas,
mas que aqueciam o coração ,
agora, tudo rapidamente desliza,
já sem a mesma emoção
Despedidas do tempo, que, ingrato,
vai passando com muita pressa,
e a tudo leva quase de arrasto,
e deixa a saudade, o ontem, a promessa...