Poemas sobre Árvores
No limiar da vida,
No lugar onde a morte nos recebe
E a vida, de nós, esquece.
Nasce o Céu.
O céu para alguns, é apenas um sonho.
Para outros, em sua infindável arrogancia, é uma certeza.
Para mim, é uma esperança.
Alguns descrevem o céu, como grandes nuvens brancas e a paz eterna.
Outros, falam que o céu é apenas um espaço, sem dor e preocupações.
Para mim, o céu é um pouco dos dois.
Para mim, o céu é uma grande floresta.
Árvores enormes,grandes lagos cristalinos.
A única preocupação é viver, ou no caso, aproveitar a eternidade.
A paz do vento soprando, as aves cantando e a sombra das arvores nos acalentando.
Florestas são sinônimos de paz, para mim.
É um lugar, tanto de criação, quento de destruição.
É um lugar de ciclos, sem culpa, sem acusações. Apenas a vida, seguindo seu curso e fazendo o necessario, nunca o desejado.
Esta floresta do céu, é exclusiva.
Só os amantes da natureza a podem alcançar. Ou pelo menos, esse é o desejo da alma de todo Naturalista.
O ser humano é tóxico, um venono de lenta ação.
Nunca tem o desejo de destruir, mas tudo que toca, nas mãos da morte, vai parar.
Se os não escolhidos, a Floresta alcaçarem.
Apenas Deus, o ceiador de tudo aquilo, poderá a salvar.
Por isso digo, para mim, o céu é uma esperança.
Para mim, é uma grande Floresta.
Onde un pequeno balanço estará a minha espera.
Onde sentarei, e por toda a eternidade, apenas o som do vento e dos passaros, me acompanharão.
Espero um dia, alcançar a grande floresta.
A floresta do inicio dos tempos.
A floresta que o propio Deus mandou guardar.
Espero ser digna do Edén.
Somos energia em movimento somos vento, amamos
No balançar das árvores florecemos, barulho fazemos
Verdes somos amargo, e, maduro, doce nos tornamos
Como o algodão-doce, todo colorido, nos desfazemos
Pela luz do sol, somos fortes e brilhantes, acaloramos
Somos energia quente, e energia fria, nós escorremos
Na chuva, chovemos, água líquida, e em pedra caímos
Deslizamos em flocos, dançamos pelo ar, celebremos
Pois derretemos, nós evaporamos, então percebamos
Vc é energia universal, maravilhoso é pouco, vibremos
Ao sentir o som, só por amar escolha dançar, vivamos
Mesmo durante um nevoeiro,
quando algo não está claro,
as árvores continuam firmes
mantendo suas raízes
e o mar, ainda que agitado,
permanece vivo
enfrentando ventos e tempestades
até que possa ficar calmo,
sendo assim, ricos detalhes,
poder apreciar a simplicidade
em meio ao caos
é como sentir um sopro de liberdade
que pode afastar o mal.
tirando-lhe o grande destaque.
Espere o outono
Sacuda as árvores
Veja qual flor resiste
A que não desistiu
No inverno da vida
Te fará menos triste
Céu pardacento,
Emoldurado pelas copas das árvores gris,
Deitado neste colchão de cimento,
Embatuco para amenizar parte da minha cicatriz,
Passei por um lugar acolhedor
de árvores verdejantes
como se estivesse cercado de amor,
onde a paz parece ser constante,
então, meu ânimo despertou
e acendeu o meu semblante.
Como uma dádiva,
mesmo numa noite sombria
e solitária,
a lua permanece fascinante
com o seu luar de vitalidade
e sua presença emocionante
transformando um lugar
de árvores secas,
sem folhase sem frutos
em um canto mais belo,
mais amistoso,mais aconchegante,
algo assim é uma benção divina,
poder enxergar a simples beleza
em meio aos momentos angustiantes,
pois isso dá um fôlego de vida
que faz seguir adiante.
As folhas caem, as árvores choram.
Acima disso, as nuvens estão de costas para a terra.
Elas dormem com a barrigona para o alto.
Sonham temporais.
Durante o outono,
temos um tempo oportuno
para aprendermos com as árvores
que soltam suas folhas secas
por não terem mais vitalidade,
por não terem mais nada
que lhes acrescentam,
mesmo que continuem lindas
por estarem marcadas
por ocasiões vividas,
agora, fazem parte do passado
e precisam dar espaço
pra que as novas folhas
nasçam e recebam
das árvores, as boas vindas.
Árvores desnudas
galhos esqueléticos
um dia cheio de folhas
folhas que o vento levou
galhos que um dia acolheram visitantes
pássaros que ali fizeram seus ninhos
pássaros saudosos
empoleiram nas extremidades dos galhos
hoje secos ,
cheio de cicarizes,
marcados pelas intempéries
Árvore amiga, sempre acolhedora
Árvore que lamenta
as atrocidades feitas
não só pelo tempo
Mas também pelas mãos do
homem,
insensível, arrogante, prredador
Ah, homem !
Sábio,
inteligente...
Ignoras que a natureza
nosso maior bem
Supre todas nossas necessidades
mas não supre sua ganância .
O preço é alto
Irreversível
editelima60
Esperamos o outono chegar,
ver as folhas saindo em disparada
voando loucas, pelo vento levadas
e querendo junto aos galhos ficar,
O vento chega ousado dando beijos,
para uma, a uma, logo conquistar...
e a nossa alma tem os lampejos
de outros outonos, lembrar !
Outonos de beijos amorosos,
abraços que pareciam sem fim,
em tempos que eram mais ditosos,
nas manhãs em toques de clarins
Outros outonos de frias brisas,
mas que aqueciam o coração ,
agora, tudo rapidamente desliza,
já sem a mesma emoção
Despedidas do tempo, que, ingrato,
vai passando com muita pressa,
e a tudo leva quase de arrasto,
e deixa a saudade, o ontem, a promessa...
Pra mim, é notória a essencialidade
de um lugar pacífico com árvores frondosas
de um verde exuberante
com a chuva caindo,
purificando e trazendo vivacidade
resultando numa sensação de paraíso,
longe da maldade e de pensamentos negativos.
O vento leva a nuvem e a desmancha
e muitas vezes a chuva cai,
a vida leva a gente e deslancha,
mesmo sem querer a gente vai...
Pingos, pingos, pinguinhos,
chuva calma e persistente
que devagar, bem de mansinho
é para todos um grande presente
Fui agraciado nesta manhã por uma bela arte divina em exposição, detalhes caprichosos, cheios de vida bem diante dos meus olhos, trazendo uma emoção apaziguadora, uma renovação que inspira, uma visão que transforma e prontamente conquista.
Pude fitar árvores frondosas com pássaros libertos sobrevoando que proporcionaram-me alguns instantes de sobriedade num deslumbramento edificante, um lampejo de felicidade que será uma luz forte e permanente que poderá tardar o inoportuno desgaste da mente.
Consigo acreditar que foi uma forma de Deus encorajar-me a não esmorecer, a seguir meu caminhar através de um lindo amanhecer, já que nem sempre o bem que Ele faz está explícito, sendo preciso observar além daquilo que é notório para assim alegrar o espírito.
Sítio Jundiá
Em meio à natureza exuberante,
Encontra-se um lugar encantador,
O sítio Jundiá, tão vibrante,
É um refúgio de paz e amor.
As árvores frondosas que o rodeiam,
Criam uma atmosfera de tranquilidade,
E os pássaros que ali passeiam,
Alegram a alma com sua liberdade.
A brisa suave que sopra em seus campos,
Acena para os que buscam um descanso,
E os rios cristalinos que correm mansos,
Convidam a um mergulho, sem cansaço.
Jundiá, oh lugar de rara beleza,
És um convite ao amor e à harmonia,
Que abraça a todos com grandeza,
E nos faz esquecer da correria.
O sítio Jundiá é um paraíso,
Que abriga em si toda a felicidade,
E quem o conhece, jamais preciso,
De outro lugar para sua tranquilidade.
Outono
Outono... as folhas das árvores a cair.
Tudo se prepara pra ser fecundado.
No frio do inverno... tudo a se congelar.
Semente no calor do interior da terra
espera o momento de do solo desabrochar.
Folhas secas no ar a esvoaçar...
Eu pelo outono outra vez a me apaixonar.
O outono de novo a me ensinar...
De certas coisas é necessário se desapegar.
Desapegar... pra outras coisas o lugar tomar...
Outono: sim, é necessário se renovar.
Sem Talento
No pé de uma montanha
Cantando para as aves nas árvores
Dançando para o vento
Pronta para se jogar
Um dia nublado pronto para chover
Uma luz brilha no céu
Salva pelo próprio Deus
- Não chegou sua hora
A montanha foi feita para olhar a paisagem
A morte é um descanço
Se você cansou de viver
Dança, cante, solte suas emoções
Se sinta bem pelo que é
Não pelo que as pessoas acham que você deve ser.
TODO VERDE
Num respiro de dia passando por ali
O verde se pôs a cantar
Todo vento vinha soprando ligeiro
Num azul de céu clarinho feito azul de mar
Deixa a vida escorrer
Toda nascente carrega um espírito que seguirá
O dia não abandona nenhum sentido
Na folha está o vislumbre de mais vida continuar
As árvores guardam o Tempo
Diante a realidades dos fragmentos que escrevo
Enquanto os pássaros cantam
Os sonhos dessa manhã que não esqueço
ÁRVORES, NOSSAS ÁRVORES
"Eu penso muito nas árvores, da pureza delas, fiéis sentinelas da paz e do caos. O escândalo do Silêncio delas, o ar que nos renova, o verde alaranjado de um punhado de luz do fim do dia.
Algumas tem espinhos, mas entre eles frutos.(à de valer a dor dos espinhos?).
Algumas tem flores, mas não vão além da sua beleza.
Algumas são amargas, mas nelas á o poder da cura, como são necessárias!
Algumas em sua grandeza, tocam o céu. (consegue ver? e aplaudir daí de baixo?)
Árvores nossas árvores, cuja sombra é livre da fome e da miséria.
Em suas raízes encontrei morte e vida. Em seus galhos lar e proteção para os que voam, que por tamanha gratidão, entoam canções em teu nome, toda manhã.
Felizes os que encontram paz e vigor, em tuas sombras."