Poemas e Poesias
Poesias para o Vale Europeu Catarinense
No meio da madrugada
aqui na minha Rodeio
acordei e resolvi escrever
poesias para o lindo
Vale Europeu Catarinense
que nos cerca de beleza
que muita gente não vê,
Só sei que só gente como
eu e você conseguimos
admirar que moramos
num belo lugar para amar
e de todo o coração preservar.
Poesia para o Vale Europeu Catarinense
No final da madrugada
aqui na minha gentil Rodeio
peguei a cor dela emprestada
e sob o céu do amanhecer
escrevi uma poesia para o nosso
lindo Vale Europeu Catarinense
onde posso pressentir a gente
vivendo o nosso futuro juntos
com todo o amor eternamente.
No décimo dia do ano em Rodeio
No décimo dia do ano
aqui em Rodeio,
Escrevo um poema
com a cor do melado
e com o sabor da terra,
Tenho orgulho desta
Santa Catarina e de poetizar
a vida como quem cruza
a estrada cercada pelas tropas
porque no final o maior
prêmio sempre será as conquistas
mais amorosas e tudo
aquilo que podemos deixar
as lembranças mais carinhosas.
Poesia diurna para Rodeio
Você sente necessidade
de falar comigo,
E eu da mesma forms contigo,
Você vai pegar a estrada
e logo estará vindo,
Com este brilho nestes olhos
tão lindos você não faz ideia
do que estou sentindo,
Você na porta de casa chegando
é poesia diurna para Rodeio,
Um capítulo de amor intenso
que por nós dois está se escrevendo.
Poesias diurnas para Rodeio
A minha cidade é linda
seja de noite ou de dia,
Por isso também dedico
poesias diurnas para Rodeio,
Porque a cada instante
deste meu poético destino,
um novo verso sempre me inspira
e no primeiro raio de Sol
sempre acabo escrevendo
porque amor viver aqui em Rodeio.
Você escreve com todo o carinho um poema e sempre aparece um que elogia chamando ele de texto poético, quando não é a mesma pessoa, não me importo, até porque ninguém nasceu sabendo e a gente tem que ser tolerante.
Um poema é um poema, embora tenha o seu texto poético, só que existem textos poéticos que nunca serão poemas porque carecem da subjetividade que só a poesia é capaz de provocar te levando a transcender da simples leitura para a sua viagem interna onde a estação é o seu coração e os vagões são os teus sentimentos.
Quando identifico a insistente conduta de chamar os meus poemas de "texto poético"
como exemplo retribuo da seguinte forma:
"Obrigada por apreciar o meu poema composto de tetrassílabos e redondilhas menores".
Não gosto de fazer isso, mas quando percebo que tem gente que escreve isso para implicar, faço sim!
O poeta é inventor
Um poema é ilusão
Expressão de sentimento
Mera imaginação
Distante da realidade
Pura criatividade
Ninguém fala em verso, não
a Poesia atingiu o auge de sua tristeza
me carregava nos braços em tal momento
colocou-me no chão e me abraçou
disse que precisava me abandonar, que eu sabia onde ir
soturno, desci as profundezas de mim mesmo
arrastando-me em paredes lamacentas nos túneis de minha dor
era lá que eu devia estar
haviam escritos nas paredes do meu íntimo
tal qual profetas apocalípticos anunciavam dores e morte
se era poesia rasgada pelo desamor iminente, eu não sei
rastejei por sentimentos abandonados
e alegrias não vividas ante a verdades consumidoras da alma
não lembrei como fazer uma oração
e com minhas palavras blasfemas de sempre abri a boca
ante o que escorria de minhas palavras, Deus fechou seus ouvidos
os anjos rasgaram suas vestes de alto a baixo
tremeram os céus
na terra putas lambiam os dedos e as ilusões
de homens que pagaram por um pouco de amor
no momento que eu estava a pagar por simplesmente Amar
a morte pois ensaiou-se como um novo início
e acenou-me com um sorriso sedutor..
**O preço
Poema - A Jardineira de Curitiba
Não escrevo a mim
Eu escrevo a alguém
No fim da folha, deixo um relevo
Assinatura à caneta para quem
Me fez sorrir, me fez chorar
Esteve a partir e perdeu-se em mim
Au' Revoir, disse à vida de mártir
Da poesia, à minhas linhas de marfim:
Cantei canções amargas e sem cor
Colhi as sargas, sem flores sofri
Pueril rancor, de mim não largas
À morte, recados que um dia escrevi
Ó amor, enxergue, ela só responde na hora
Não deixe que em ti leve este mal à dentro
Pois aqui fora, ele à ela reacende e reergue
O que esteve apagado por muito tempo
Estas rosas secas, estes frutos podres
Não regaram as freiras, desde às dezoito:
Tornou-se um jardim de dores enfáticas
Onde o delírio do homem permanece acoito.
Sem ti, cara dama, senti as dores
Sem incentivos de quem ama, fomos
Atrás de flores, retornando à goma
Regai nosso jardim, pois melhores juntos somos
O POEMA ERRADO
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Drummond
Vou ao reino das palavras com a tranquilidade de quem trouxe de lá uma ou duas páginas valorosas. São minha permissão. Entro quando quero, extraio as palavras de onde repousam em estado de dicionário, e as acomodo para viagem na forma de poemas perfeitos. Todos se corrompem na passagem, alguns irremediavelmente. É por esse motivo que tantas linhas imprecisas são escritas. Tenho impulsos de retornar ao reino das palavras e vasculhar incansavelmente pelo poema certo. Ele ainda está lá. Mas desse já não tenho a chave, e ninguém mais a poderá ter. Perdeu-se. Olho para o poema embaralhado que possuo, sentenciado à inexistência, e me compadeço do seu destino. Sorrio. A inexistência é uma condenação impossível.
O poema errado
Com a vida diante dos olhos
Escrevi minha história
Manchei os campos com meus passos
Maculei a água com minha sede
Julguei merecer que me sorrissem
Um sorriso puro e ingênuo
Que já não sorri sem tristeza
Fui amado com um amor perfeito
Que hoje tem a marca da minha estupidez
Quisera ter entendido o que é ser humano
O que é ser imperfeito
Quisera ter entendido o propósito de todas as coisas
Segundo o qual nada existe em vão
Não se vive sem culpa
Mas não se existe sem razão
Se em tudo eu tivesse errado
Não choraria por não ter tocado
A flor que deixei morrer no jardim
A flor não temia a morte
A vida era o seu fim
POESIA ( I )
O poeta pinta em palavras
Às vezes vivas
Naturezas mortas
O Poeta esculpe em versos
Às vezes em jardins
Estátuas pálidas
Em pedras nuas
Telas transparentes
Exposta a própria alma
Inepto vivente, louco
Ou nada disso
O Poeta diz o que sente
Inventa o que não sente
Diz o que pensa
E diz sem pensar
Flerta com a sabedoria
E ela às vezes flerta com ele
A inteligência, a lógica, a razão
Em sua magnitude fazem reverência
À simplicidade do poeta
POESIA (II)
O poeta precisa as palavras
Precisas palavras
Vertidas em poesia
Dizem do poeta
O que palavras não podem dizer
O poeta precisa da poesia
Ela é que não precisa do poeta
A intimista poesia visual
baixo aos desígnios
do Hemisfério Celestial Sul
é feita de códigos,
de galáxias em espiral
E de sinais óbvios
se a noite cair
e as palavras faltarem,
nós termos uma
estrada para prosseguir.
Em mim está a herança
da rebelião dos heróis
de dois mundos,
o teu amor sublime
onde todas as estrelas
são sempre mais visíveis
e a recíproca fascinação.
Universais e hipnóticas
a Via Láctea e Andrômeda
por nós em vibração,
a Grande e Pequena
Nuvens de Magalhães
como sustentação
da (e)terna mútua rendição.
Eu escrevo poesia desde criança, e resolvi me aventurar com a poesia visual que é uma modalidade que os artistas plásticos dominam através de umas fichas lá do ano 2000 que encontrei num canto.
A poesia visual nada mais é do que a expressão de um sentimento ou fato através das expressões visuais de imagens, desenhos, palavras, letras, números, sinais, cores que podem ser expressadas através das mais diversas técnicas mesmo que você não saiba como dominar elas.
Um simples rabisco num pedaço de papel pode se tornar a sua poesia visual.
Você é capaz de se aventurar em fazer a sua poesia e postar nas redes sociais?
Ah, e se você quiser, sinta-se a vontade para levar esse post para você interagir com os seus amigos!
Dica: Para você se destacar como poeta visual o ideal é que você saiba se expressar ao máximo visualmente para que outras pessoas entendam a sua mensagem.
SE A TUA POESIA NÃO VINGAR...
Come os frutos das tuas palavras
que outros não quiseram provar,
sorvendo o líquido doce da tua intenção
que jorra da tua fonte de criação.
Se a terra em que plantaste o poema é ressequida,
sorri, dentro de ti, pelo solo fértil que ofertas à vida.
Se a tua poesia não vingar em plateia ou publicação,
outros tantos poetas,
no ofício gratuito e incessante da palavra talhada,
por certo te vingarão.
Eu sou o poema
da dupla fronteira
venezuelana e brasileira,
E de todos os povos
originários do continente.
Poesia oculta feita de vários
livros nas estantes das bibliotecas,
Assim sou eu a abrir caminhos
para todas as descobertas.
Por mais que fechem ou queimem
sempre serei aquele livro
que ao reaparecer iluminará alguém
quando menos esperarem.
Porque silenciosa de vários livros jamais serei rebelião controlada,
Podem me fechar ou queimar,
que sempre haverá alguma escapada.
Rodeio em Poesia
Para quem acredita ou não,
para toda a religião ou não,
sou a poesia pairando
sobre cada paralelepípedo
desta rua e o cantochão
para cada rincão Rodeio
em poesia a tocar no seu coração.
Plena e poetisa para quem
acordou ou não,
e para quem pensa diferente
procuro cultivar ter
ao menos um bom coração.
Sob o Sol do Médio Vale do Itajaí
para cada um de nós daqui
e das outras cidades trago
um buquê de amor infinito
para ser o fraternal convívio.
Por pretensão todos os dias
abrindo mapas e escolhendo
rotas que não permitam
capturar tudo o quê temos
de mais raro e precioso
para não perder nada o quê é nosso.
Vou partilhando o meu amor bonito,
o pão sublime, poético e etéreo:
o caminho para ser um pelo outro
e a acolhida com 'co-afetividade'.