Poemas de Tristeza
Se tudo está bem, qual é o motivo das lágrimas?
Seu sorriso se desfez, sua máscara de felicidade está caindo.
-RÁPIDO, PEGUEM AS FITAS.
ELA PRECISA DE REPAROS.
-E foi como se uma tempestade estivesse saindo de seu coração.
Desesperadamente, inconsciente
Nas suas ações me encontrei
Não confiei muito, soube que era indiferente
Mas esse erro estava em mim também .
Tudo parecia tão certo, tão realista
Um sonho em vida real, de vez em quando
Me amarrou com cordas que não puderam ser vistas
Mas agora me sinto sufocando
Criamos laços contendo os maiores desejos
Ingenuidade desejou que fosse assim
Mas não há como amarrar algo tão forte
Sem lidar com as consequências de um tortuoso fim.
Todos conseguem ver minha mágoa aparente
Afogando-me em minhas próprias lágrimas
E todos receios se tornaram presentes
Se o amor e o ódio caminham juntos, como não fazer disso uma lembrança trágica?
Sabemos que estamos errados aqui.
Você parece bem com isso, então apenas sorri.
Toda falsidade, amargura e dor.
Tudo está aqui para nós agora,
menos o amor.
Com vc aprendi duas coisas importantes.
A primeira é devenos ter uma opniao.
A segunda é que com vc, tudo flui melhor quando ligamos o modo "tanto faz".
Dor substitui amor
Você nem ao menos disse adeus
Apenas deixou uma carta,
Sangue e um frasco de remédios
Eu sei que a vida não fazia sentido
Que a vida não importava
Mas eu estava aqui ao seu lado
Isso não importava?
Agora só tenho lágrimas
Lágrimas neste dia de preto
Soluços e choros e me mantenho quieto
Sempre foi assim
Você trocava nosso amor
Por coisas como lâminas
Drogas e dor, muita dor
A dor que você não sente mais
Mas sou eu que sinto agora
Desde o dia em que você ficou assim
Só dor substitui o amor
Agora estou sozinho
Sem você ao meu lado
Alguém que me completava
Alguém que eu amava
Agora só tenho lembranças
De cada lindo sorriso seu
Que tropeçava ao sair do seu rosto
Quando eu fazia algo bobo
De seus olhos negros
Tão negros quanto o céu
Mas que, ao fundo, existia um brilho...
Irradiante como a lua
Nada disso existe mais
Seus lábios que tinham um sorriso
Agora são gélidos
Como o seu corpo em meus braços
Acordo todo dia pensando o por quê?
Porque acordei?
Qual o sentido da vida?
Qual o sentido da minha vida?
Por que estou aqui?
Não achando o motivo
Vivo dia a dia triste
Pensando que hoje vou dormir
Pra amanhã acordar e não ter uma resposta.
Já nasce mais um dia
E nunca termina minha agonia.
Será que é hoje?
Será que termina meu dilema
Nasci por quê?
Só pra trazer problemas.
Não sou uma pessoa ruim
Não uso de maldade
Mas só o que existe em mim
É um sentimento de solidão
Gostaria de ter um motivo,
Pra viver da maneira como vivo.
Sem ninguém, com quem compartilhar
Toda essa minha vontade de amar.
Mais uma vez acordo,
Sem saber qual a razão.
Preciso urgente de algo,
Que dê sentido ao meu coração.
Se não achar em curto tempo,
Não vou conseguir aguentar esse sentimento.
Será mais fácil terminar com tudo agora,
Do que ter levantar e sofrer por mais uma hora.
Iridescência
O que é a vida se não um enigma
Um jogo de esgrima sem vencedor
O que é a vida se a gente não finda
De uma vez por todas o que começou
O que representa esta grande impotência
Da loucura desvairada
Que teu pai te proporcionou
E em qual esquina esteve marcada
Esta promessa que tu nunca concretizou
Nesta eloquência desvairada
Encontrei meu salvador
Entreguei a ti, tudo que de mim sobrou,
Não que fosse muito, sei, sou quase nada
Mas se nada sou, eis-me aqui entregue
Torcendo pra não ser tomada,
Ainda assim, cá estou, abandonada,
Desejando-te da alma à epiderme.
Porque sim, tenho mil amigos
Uma estante repleta de livros e Cd’s
Sim, tenho mil e um escritos,
Mas só um poema é sobre você
E este tem-me sido um companheiro incansável,
Na batalha das decepções que o presente da vida veio a ser
Desde então colmei-me de difíceis escolhas e percebi
Nada mais será bom o bastante sem a dádiva de te ter.
Nada sou perto de tua iridescência admirável.
Conheço uma única pessoa
Capaz de emanar todas as cores mesmo sem permitir
Tens sido excepcional ao ponto de me refletir.
Pois sei, é preciso arriscar pra se libertar,
Prometo estar aqui enquanto decidires ficar.
P.S: Fica!
Thaylla Ferreira Cavalcante
Tudo estava inerte, não sentia o cheiro do verão, nem a essência das flores na primavera, apenas ia com o vento, leve e invisível.
Queria voltar a sentir, queria outra vez atenção, porém algo estava errado, onde estava sua capacidade de sentir?
Seu corpo gélido e com aparência de inverno estava coberto por um lençol branco como a neve.
Era um adeus?
Impossível! Como ela podia não mais existir, quando isso aconteceu?
Gritou e enfim sentiu, um desespero que a corroia por dentro, parecia que seu peito estava em chamas, suas lágrimas pareciam abrir feridas em seu interior. Quando tudo se acalmou ela deitou ao pé de sua cama e se deixou levar. Enfim conseguiu voar junto com as folhas do outono.
Ela não podia dizer o que estava sentindo, era perigoso demais.
Não dá para expor algo tão indistinguível a um simples comum.
Deixou que a interpretação continuasse errada.
►Pequena Cela
E nas paredes da pequena cela,
Onde a única paisagem que possuo é pela janela,
Estão marcados os pecados que cometi no passado
E como uma alma despedaçada,
Nesta cela eu sou julgado.
É nesta pequena cela que me lembro, todo dia, de meus erros
Feito um passarinho, preso entre espinhos de medo
Minha vida se evapora toda vez que o sol vai embora,
E a paisagem através da pequena janela é sempre a mesma
Não sei mais quanto tempo faz desde que vi um rosto de criança
Notei que estava ficando louco quando me esforcei para relembrar,
Mas me esqueci da minha infância
E a minha esperança é que a fome me enfraqueça,
Que eu morra antes que a monotonia me enlouqueça
Nesta pequena cela, onde vejo o mesmo concreto, me torno cego.
Os meus pensamentos ganharam vida própria
Eles me dizem para me enforcar, ou me corta
Não há um arco-íris para me levar para longe,
Até um pote de outro, cheio de deliciosos bolos de chocolate.
O guarda que escuto se aproximar, um dia foi pequeno
Eu me lembro dele, não há como me esquecer dele me observando,
Por entre as barras, o meu sofrimento
Hoje ele já é adulto, mas eu não sei mais quem sou
Ele se aproxima, digam-me, pensamentos, para onde vou?
É, mesmo de dia vejo tudo escuro, meus olhos abertos mas com um fundo preto, minha força fraca, meu pensamento nulo.
Não sei se tento imaginar, não sei se devo sonhar, meu medo me magoa, meu ser não acha coerente falar.
Imagino folhas, que caem, e o céu?, nuvens tristes, sem beleza, meus olhos não dá cor as cores, não ver emoções nos sons, não ver vida.
Eu olho pra minha mãos e não vejo força, tremem de medo?, tremem de angustia...
O quanto devo respirar não sei mais, as teclas da minha vida geram melodias, tristes, deprimentes, eu não quero ouvir e crio, mas porquê?
Meus pés não sentem os passos, não escuto nem gritos de pessoas em volta, não entendo as palavras...
Meus olhos não se fecham, mas não enxergo nada, meu coração exangue...
Não vejo beleza, cada estrela diz algo, mas não consigo descrever, mas não desisto nunca, porquê?
Não consigo caminhar, meus pés frágeis estão cansados, minha vida desesperada, vejo cacos de min pelo caminho, mas ninguém ajuda a apanhar, devo fazer isso só?
Porque o vento me diz que não? Poque ele sopra entre meus ombros, fazem minha alma latejar, dizem pra esperar, mas eu sei que não, porque eu não desisto? Porque é tão difícil? Porque as lágrimas caem, eu não quero chorar, Porque? Porque?
Porque Não desisto?
Porque não posso?
Acho que é...
Mas é tão difícil,
Porque não posso voar como os passarinhos ir pra longe ver o sol nascer na imensidão do céu?
Quero ver tudo colorido outra vez.
►Refém do Tempo
Certa vez eu escutei que,
O segredo era não se importar com a dor
Seja quanto, ou onde for
Que a paz será daqueles que a merece
Que o pior a gente nunca esquece
Mas não me vai da memória a repetição
Tudo que faço não possui fim,
Tudo que vejo é a escuridão
Estou cercado por muros em minha imaginação
Perdi o sentido de viver
Indago sempre o porquê, e nunca escuto resposta
Talvez eu não possua uma escolha
Talvez eu não deva buscar uma simples lógica.
Meu orgulho foi-se junto ao ar puro
Vivo hoje sem pensar no futuro
Engaiolado me escuto soluçar
O passado se tornou o meu lar
Não possuo perspectiva de uma longa vida
Talvez, quem sabe, eu escape dessa rotina
Os seres daqui se movem feito rodovias
Barulhos e uma neblina sem vista
O ciclo não se envelhece, apenas as pessoas
Ele prevalecerá, e elas serão simples sopros que voam.
São só lágrimas,
Somente líquidos derramados.
Não há o que reverter rapaz,
Não sei, posso está enganado.
Em fim o amor foi extinto,
Estamos passando por horrores.
Temos milhões de soldados,
Nesta guerra onde todos sairão perdedores.
Não há mais fé...
Tão pouco esperanças.
É doloroso olhar o futuro,
Em cadáveres de crianças.
É eu sei o quanto está difícil
Viver nesta gaiola de solidão.
Aqui só vemos dor, miséria
E líquidos indo de encontro ao chão.
Acho que todos entenderam,
Valor monetário não traz felicidades.
Traz somente egoísmo, superioridade,
Mas não te tira dessas eternas grades
Berros e mais berros!
Quem ouvirá seu clamor, seu grito?
O planeta inteiro está surdo rapaz...
O planeta está pequeno mesmo sendo infinito.
São só lágrimas...
Lágrimas...
E mais lágrimas...
Só não quero ser o lado ruim da sua história. Estou
cansado de ser o problema e sempre me apoiar em
coisas ocas que mesmo aparentemente fortes, uma
hora despencam, e eu acabo sendo o único
machucado.
AOS POUCOS
Aos poucos ela foi ficando diferente, fria, distante.
Aos poucos ela aprendeu a se amar mais, deixar de lado quem nunca esteve com ela.
Aos poucos ela aprendeu a viver sem esperar muito das pessoas.
Aos poucos ela teve medo, mas continuou a caminhar.
Aos poucos ela quis desistir de si mesma, mas viu que não iria resolver.
Aos poucos ela quis se perder no mundo, mas viu que não pertencia a ele.
Aos poucos ela foi se desfazendo e se refazendo novamente no dia seguinte.
Aos poucos levaram dela o que ela tinha de mais importante, a fé de que as pessoas são boas.
Aos poucos ela viu o amor se tornar algo frio.
Aos poucos ela quis deixar de se importar.
Aos poucos ela olhava e se desfazia em prantos.
Mas foi aos poucos que a vida começou a retribuir em flores o que o tempo levou embora.
E aos poucos estamos indo embora, uma viagem sem volta.
E aos poucos ela quer colher todas as flores que puder.
Texto: @ericacbribeiro
AOS POUCOS
Aos poucos ela foi ficando diferente, fria, distante.
Aos poucos ela aprendeu a se amar mais, deixar de lado quem nunca esteve com ela.
Aos poucos ela aprendeu a viver sem esperar muito das pessoas.
Aos poucos ela teve medo, mas continuou a caminhar.
Aos poucos ela quis desistir de si mesma, mas viu que não iria resolver.
Aos poucos ela quis se perder no mundo, mas viu que não pertencia a ele.
Aos poucos ela foi se desfazendo e se refazendo novamente no dia seguinte.
Aos poucos levaram dela o que ela tinha de mais importante, a fé de que as pessoas são boas.
Aos poucos ela viu o amor se tornar algo frio.
Aos poucos ela quis deixar de se importar.
Aos poucos ela olhava e se desfazia em prantos.
Mas foi aos poucos que a vida começou a retribuir em flores o que o tempo levou embora.
E aos poucos estamos indo embora, uma viagem sem volta.
E aos poucos ela quer colher todas as flores que puder.
Texto: @ericacbribeiro
É mais fácil, aqueles sentimentos ocasionais, que nunca chegam a amor. Verdade seja dita, também nunca chegam a preocupação. É mais fácil assim. É prático, não ter ninguém à espera. É mais simples não ter alguém que nos liga a toda a hora, que nos manda mensagem de “Bom dia” e “Dorme bem”, muito menos, “Amo-te” ou “Quero-te para sempre”.
É. Sem dúvida, que é mais simples. É um momento. Nada mais. Depois disso, fecha-se a porta e não se pensa no assunto. Não há sentimento.
É bem mais simples. E mais triste. É tão triste privar o amor. É tão triste, privarmo-nos de amar.
<< CATARSE >>
Campo aberto, minado
Olhar absorto, guerra n’alma
Agrura inóspita
Pacto mudo com a vida
Exigindo um exílio de si
Em confidências com o silêncio
Sem encontrar solução
Sequer resolver a questão
Na marcação de passos
Centrando na rebelião interior
Duelo corpo a corpo
Catarse sangrenta
Sombras que vagam
Batalha de morte
Com o fim...enfim
O MARTÍRIO
Sou...
o complexo de teu reflexo
o medo de tua confiança
a carência de tua ausência
a ousadia que você não ousa
o fracasso de tua esperança
Sou...
o desencanto de teus encantos
a tortura que te sufoca
a incerteza de tua certeza
as pedras de teu caminho
as lágrimas de tua tristeza
Sou...
a loucura de tua loucura
o arrependimento de teus atos
o sofrimento de tua dor
o amargor de tua boca
as trevas de tua luz
Sou o tudo e não sou nada...
"Embora meu coração esteja se partindo,
minha maquiagem derretendo...
Meu sorriso continua, pois,
o show tem que continuar!"
Freddie Mercury
Eremita
Quero que minha presença seja ignorada
Por pessoas que não se importam com nada...
Eu busco o esquecimento...
Me isolando sem arrependimento
Pessoas fúteis...
Que não valorizam a natureza
Com toda sua riqueza...
Pessoas que vivem sem viver
Sem aproveitar o que a natureza
Tem a oferecer
Vida sem amor, sem cor
Aprisionado em sua ignorância...
Espalhando a intolerância...
Ser ensandecido
Sentimento apodrecido...
Ilusões repulsivas...
Atitudes agressivas...
Faz uso da força e bombas massivas
Vida sem amor, sem cor
Apenas enxerga a guerra
E a dor