Coleção pessoal de Ipse

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Alienação social

A voz do pedante...
Constrói uma sociedade degradante...
Pessoas antiquadas...
Com mentes atrofiadas...
Reverenciando psicopatas...
Defendendo a volta das amarras...
Discurso alienado...
Para um povo acomodado...

Lembranças de você

Nossa história chegou ao fim...
Apenas sobraram lembranças de você junto a mim...
Lembranças que guardarei em meu coração...
Seguindo minha vida,
Em companhia da solidão

Coração Ferido

O céu estrelado, me faz lembrar de ti
Daquele beijo apaixonado que você deu em mim
Porém, a morte nos separou
E lembranças, foi tudo o que restou
Saudade doída,
Que fere meu coração, me tirando a alegria...

Por ti

Minha rainha
Tu és a minha inspiração...
Tu és a minha luz...
Tu és a minha salvação...

Por ti, lutarei...
Por ti, conquistarei,
Um reino perfeito...
Sem mentiras...
Sem medos...

Vou seguir para a batalha...
Te prometo que voltarei
E em seus lindos olhos, olharei
E novamente você ouvirá
Que sempre te amarei

Sorriso ausente

Solitário neste lugar
Sua ausência me faz lembrar...
Seu doce sorriso
Sorriso que me alegrava
Sorriso que me guiava...

Seu abraço

No seu abraço senti o amor
Um sentimento sereno
Que me tirou toda a dor...

Preço das mudanças

Vivendo em um mundo racional...
Venho caindo em esquecimento...
Minhas mudanças tiveram um preço
Fui abandonado por aqueles que tenho apreço...

Difícil viver assim...
Mas não penso em desistir
Acredito em minha opinião...
Sigo em frente em minha convicção...

Valores Humanos

Neste longo caminho...
Buscamos a compaixão
Em um mundo que só há discriminação...

Humildade, honestidade, liberdade
Conceitos que estão cada vez mais distantes
Onde a esperança se perde nos horizontes...

Procuramos um sentido na vida
Buscando igualdade, cooperação e justiça
Valores desrespeitados, abandonados...
Por líderes alienados

Caráter, amizade, Amor
Principais valores humanos
Que se perderam durante esses anos
Onde a ausência destes sentimentos
Reflete em conflitos violentos...

O conhecimento e a indignação...
Nos fazem pensar sobre o perdão...
Perdão que muitos dizem trazer a paz
Paz que buscamos desde outrora...
Mas afinal, o que é a paz?
Será que é o contrário a guerra?
Ausência de conflito?
Aceitação do horrível?
Mas isso é possível?
Deixo a você essa indagação
Pois não tenho resposta para essa questão

Domínio Estrutural

Pessoas sem sonhos...
Vagando na destruição...
Perdidas sem destino...
Apodrecendo neste domínio

Poucos com muito
Muitos com nada
Sofrimento, dor...
Intenso terror...

Pobreza intelectual...
Domínio estrutural
Condenados ate a morte
A viver a própria sorte...

Olhos da razão

Natureza glorificada...
Me traz a paz desejada...
Conectando minha essência...
A toda essa existência...

A fauna e flora
Deste lugar
Me faz imaginar
A onde a vida pode estar

Paisagem magnifica
Que desmistifica
Que nós, seres humanos
Somos o centro destes planos...

O céu noturno
Revela a imensidão
Para aqueles que enxergam
Com os olhos da razão...

Enxergando profundamente
A insignificância
Da raça humana
Com toda a sua petulância

Destruição sem fim

Antes eu sentia amor por tudo
Pela vida, por você, pelo futuro...
Hoje já não sinto mais
Serão esses tempos brumais?

Minha vida perdeu o sentido...
Não quero continuar existindo
Não enxergo solução
Para essa situação...

Meus sonhos do passado
Se perderam neste espaço...
Vago na escuridão, no vazio
Buscando explicação
Para toda esta destruição...

O ser humano me entristeceu
Com sua ganância e ódio
Se perdeu...

Não quero fazer parte
Deste massacre...
Não suporto mais viver assim...
Nesta destruição sem fim...

Correntes imaginárias

Pregadores de ilusões...
Destruindo as razões...
De um povo sofrido
Que não fazem questões...

Mãos amarradas
Sem puder fazer nada...
Liberdade aniquilada...

Correntes imaginárias...
Aprisionando, doutrinando...
Pelo futuro temos que lutar
Para que a razão possa dominar

Iluminação, razão...
Isso será nossa arma
Contra a escravidão...

Guerreiro pensador
Filósofo questionador
Triunfante em sua liberdade
Destruindo a falsidade...

Babaca Sarrista

Vivendo na inércia
Sem evoluir
Destruindo a liberdade
Sem discutir

Vejo pessoas desacreditadas
Não acreditam num futuro
Sem amarras...

Babaca sarrista
Acorde para a vida
Enxergue a realidade...
Não seja um parasita

Pessoas irracionais
Pensam menos que animais

Desligue sua TV

Maldita TV
Que gosta de enganar
O ignorante
Que não quer pensar
Manipulado, enganado
Acredita em tudo
Que ve na TV
Desligue sua TV
Venha aqui fora conviver

Liberdade, não temos não...

O Estado coloca regras
Que somos obrigados a aceitar
Que muitas vezes são injustiças
Que ferem nosso direito de pensar

Sociedade determinada
A viver na escravidão
De um governo corrupto
Que só prospera a enganação

Liberdade!
Não temos não
Liberdade!
Só tem escravidão

Reino de Opressão

Você tenta me esconder...
Me transforma em uma sujeira...
Que só vive para morrer

Você quer me ignorar
Mas não consegue imaginar
Seu império
Sem ter eu para escravizar

Minha existência
Resume seu reino
Um reino de opressão
E enganação

Sua hipocrisia
Me faz vomitar
Seu castelo de areia
Iremos derrubar

Vida sem amor, sem cor

Aprisionado em sua ignorância...
Espalhando a intolerância...
Ser ensandecido
Sentimento apodrecido...
Ilusões repulsivas...
Atitudes agressivas...
Faz uso da força e bombas massivas
Vida sem amor, sem cor
Apenas enxerga a guerra
E a dor

Um beijo apaixonado

Te amo em segredo
Tenho medo de demonstrar
Não quero me decepcionar...

Já te vi me olhando
Com um olhar que me fez te desejar...
Um olhar tão belo
Como a luz do luar

Você com sua beleza e simpatia
Me conquistou
Quando te vejo passando
Imagino nós dois se beijando
Um beijo apaixonado
Com o sabor do pecado...

Seu sorriso
Seu olhar
Me faz flutuar
Não sei até quando vou aguentar
Te amar e não poder te tocar

Terra Seca

Tristeza minha companheira
Caminha comigo neste chão de poeira
Muito difícil se acostumar
Com sua companhia ao caminhar...
Meus filhos e eu neste lugar
Sem terra fértil para plantar
Comemos e bebemos o que conseguimos arranjar
Nesta terra que nos castiga
Sem esperança a dar
Sou escrava desta situação
Prisioneira desta região...
Meus filhos precisam de mim
Nesta terra seca sem fim
Sair daqui não dá
Tenho filhos pequenos para criar
Não aguentariam a viagem
Que seria sofrida e selvagem
Não sou feliz aqui, é verdade
Mas meus filhos me confortam
Nesta dura realidade

Tempo

A tristeza assola essa terra
Tristeza sem fim, sem trégua
Nostalgia outonal
Saudade condicional

O vento sopra a poeira do que restou
Trazendo consigo lembranças de um tempo...
Lembranças que vivi...
Lembranças que sempre sonhei...

Tristeza e saudade de tudo
Recordações doces de uma vida amarga
Tempo que não volta...
Tempo que não para...