Poema sobre a Seca
O AMOR É ATITUDE
Aquele que diz que ama
Faz e comparece...
Só nos momentos bons,
Na hora dos sorrisos,
Na hora do bem Bom,
Mas quando vem a seca,
Ou, momentos de deserto,
Simplesmente desaparece
Com certeza, não te queria
por perto,
Nesse caso, fica em paz,
Quem te ama
Não te abandona jamais...
𝘚𝘦 𝘰 𝘢𝘳 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘮 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰; 𝘴𝘦 𝘢 𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘮 𝘷𝘪𝘥𝘢. Do livro Torto Arado
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Do baiano Itamar Vieira
O livro Torto Arado
Faz um mergulho profundo
De um povo sofrido, 𝒎𝒂𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐
Vítima da escravidão (1)
De terras pra plantar feijão,
`Eh, oh, oh, vida de 𝒈𝒂𝒅𝒐 ´
O romance também enfoca
O racismo da `caneta´ (2)
A negritude do campo
Lutando contra fome e seca!´
.
(1) Escravidão moderna
(2) Leis politiqueiras
MANDACARU
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Mandacaru no Nordeste
Também de nome cardeiro
Que parece um candelabro
É resistente o ano inteiro
Simboliza o Caba da Peste
Do meu sertão brasileiro.
.
A natureza bendita
Deu a ele o poder de gerar
Uma flor linda... bonita!
Quando a seca braba chegar
Avisando: lá vem a chuva!
Recordando Pero Vaz
“Em se plantando tudo dá!”
Sentia sede
Bebia agua
Mas a sede não parava
Sentia força
E sonolência
Sentia fome
Mas passava
Pensava distante
Só que sobre o nada
Sentia cansaço
Mas n dormia
Fechava os olhos
Mas logo os abria
Preparava o café
e não comia
Olhava para longe
e nada havia
Pensava distante
Mas não era sobre a vida
Era como ressaca
Sem alcool
Sem nada
Olho cansado
Pele seca
Olho cansado
Pálpebra seca
Olho morto
Pele seca
Lá estava minha agua
Na mesa
E Apenas a tarefa
Que eu havia de terminar
Que ruminava na minha cabeça
Na qual eu havia de não-procrastinar
O Canto das Palmeiras
Na terra de mares e laranjas flamejantes,
Onde o sol se abraça com a terra em cantos errantes,
Angola, teu solo é um poema de promessas vastas,
Mas na alvorada, o choro do deserto contrasta.
Palmeiras altivas, como sentinelas da aurora,
Testemunham a riqueza que em ti implora,
Diamantes são lágrimas na face da riqueza,
Enquanto a fome sussurra na noite de incerteza.
As veias da terra pulsam, um eco de riquezas infindas,
Mas nos olhos dos famintos, a promessa se deslinda,
Angola, pátria de contrastes, em teu seio cresce,
Um dilema bordado em ouro, onde a fome tece.
No zênite da miséria, um sol cruel se destaca,
Enquanto nos campos férteis, a esperança renasce alva,
Angola, tua história é escrita em gemidos e ouro,
Uma narrativa épica, onde a fome se evapora em choro.
Que as palmeiras, como poetas, recitem esperança,
Que as lágrimas da terra lavem a sede e a lança,
Angola, no teu horizonte de promessas e penúria,
Um novo dia desponta, a alvorada da rebeldia.
Que as riquezas sejam um manto para todos vestir,
Que o canto das palmeiras seja um poema a florir,
Angola, na tessitura da fome e da riqueza em dança,
O renascer é a promessa, na alvorada da esperança.
Não há dinheiro no mundo que apague incêndios,
custaria muito menos proteger a Amazônia...
...nascente dos rios voadores
CRÔNICA DO BEBUM
O motorista é parado na blitz da Lei Seca.
Policial: "Boa noite, vamos fazer o teste do bafômetro?"
Motorista: "Não precisa".
Policial: "O que disse?"
Motorista: "Já confesso que bebi um litro de cachaça".
Policial: "Nesse caso, iremos conduzi-lo à Delegacia".
Motorista: "É o que quero".
Policial: "Pode se explicar?"
Motorista: "Flagrei minha mulher com outro".
Policial: "Caramba".
Motorista: "Recebi a notícia da morte de meu pai".
Policial: "Meus pêsames".
Motorista: "Meu filho foi preso por tráfico de drogas".
Policial: "E esse carrão"?
Motorista: "Emprestado do agiota para quem estou devendo uma grana".
O policial anota numa folha de papel e a entrega ao pobre infeliz.
Motorista: "O que é isso? É o endereço da Delegacia?"
Policial: "É da rezadeira".
A paixão é como uma folha seca
que se incendeia num instante,
consumindo-nos com um fogo voraz,
capaz de inspirar loucuras jamais imaginadas.
Ela queima e fere,
como um parafuso cravado na madeira,
firme no início,
mas que aos poucos começa a se soltar.
Sabemos que faz mal,
mas quando estamos mergulhados nela,
é como saborear um copo de bebida —
quanto mais provamos, mais desejamos.
Curioso como ansiamos
atravessar essa fase caótica,
apenas para chegar ao porto seguro do amor.
Pelo caleidoscópio
deste século contemplo
o mundo perverso,
Povos ainda em guerras
desprovidas de nexo.
Nem mesmo que
eu tente ensaiar
mil dramas nenhum
destes papéis não
têm nada a ver comigo.
O meu coração está
vivo e segue pela corrente
do rio Apurímac,
O meu olhar está vivo
seguindo por Carhuasanta.
Ainda tenho fôlego
em Lloqueta e posso
levar comigo um poema,
e solta pelo Ene continuo
firme sendo eu mesma.
O meu pulmão ganha
fôlego pelo Tambo
e ganha impulso
em Ucayali sem temer
adiante nenhum desgaste.
E minh'alma e a memória
param no Amazonas,
chocam com o Madeira,
murmuram com o Negro
e enfrentam o degredo.
Sigo pedindo força ao Japurá,
clamando com o Tapajós,
chorando doído com o Juruá
e soluçando com o Purus.
No final de tudo vou encantar
o seu coração, ser lar
e o mais lindo refúgio sem par
onde você possa sossegar
sem vir novamente a se preocupar.
Ela é fria como neve, seca como o deserto, e malvada como um vilão. Mas amo ela desse jeito... Então agradeço por existir, obrigado!!!
O amor é como uma flor, linda formosa mais depois quendo seca só sobra os espinhos que machuca muito.
A lei seca da arte é esta: 'Ne quid nimis', nada além do necessário. Tudo o que é supérfluo, tudo aquilo que podemos suprimir sem alterar a essência é contrário à existência da beleza."
Não vai embora, não agora que eu fiz o que você me pediu, deixei aquela pessoa fria, seca pra te dar todo amor que havia guardado, deixei você levar meu escudo, não consigo mais me fechar pra você, não consigo mais ser fria, então por favor, não vai agora, você é o único que viu o que demais bonito existe em mim, você é o único que me viu de verdade, você é o único que deixei entrar sem bater, sem nem ao menos pedir e agora está tudo do jeito que você queria, do jeito que você pediu, não deixe que isso seja jogado aos ventos, mas se realmente for, pelo menos devolve meu escudo, porque não quero ficar desprotegida de novo, não quero ficar em pedaços por amar tanto alguém como amo você
A vida podou-me! Foi preciso sentir-me seca como quem está quase a morrer para renascer ainda mais forte e bela.
A vida seca, quando não se rega, quando não se ama, quando não se luta. Viver é questão de coragem - só sobrevive quem se empenha em força bruta
O jejum cura doenças, seca os quatros humores corporais (teoria de Hipócrates), expulsa demônios, acaba com os pensamentos impuros, torna a mente clara, o coração puro e o corpo santificado, elevando o homem ao trono de Deus.