Poema com mar
Vc já parou pra pensar no que mais te energiza de verdade?
Um mergulho no mar,
Um banho de cachoeira,
Caminhar na grama descalço,
Caminhar na areia da praia
Ou simplesmente Um abraço de um amigo,
um "eu te amo dos filhos",
um alô da mãe ou irmãos,
ou apenas,
um olhar profundo da pessoa amada?
Pense bem, as opções são muitas, escolha uma ou várias e corra atrás...
APRENDIZADO
para meu pai
Caiu no mar tem que nadar
murmurava meu pai marinheiro
tirando um bagre do anzol
um cigarro do bolso traseiro
Eu, sabedor de nada,
azeitava o eixo do sol
sonhando um dia conquistar
o meu lugar à sombra
E o mar era tão grande!
E a minha imaginação, tamanha,
quebrava além da arrebentação
no redemoinho de uma música estranha
Anda moleque, recolhe a rede
carrega o peixe pra tua mãe cozinhar
Era o pai me fisgando com o olhar
E eu seguia suas pegadas
pelos caminhos de areia
ouvindo as ondas a murmurar
como o canto de uma sereia:
Caiu no mar tem que nadar...
Caiu no mar tem que nadar...
O sol se põe no mar sem fim,
E o céu se torna alaranjado.
A brisa suave sopra em mim,
E o mar é como um sonho encantado.
As ondas batem na areia com ritmo,
E eu fico ali, fascinado.
O mar é um mundo sem limites,
E eu sou apenas um viajante cansado.
Ilusão
Olha o mar
E o vê
Tal qual o céu
No mesmo tom
Fecha os olhos,
Sente.
Abre o olhar
E só vê o céu.
Onde está o mar?
Desfez-se.
Era só pensamento.
E a lágrima completa
A paisagem do céu azul
Intensidade de uma Tempestade
Assim como a brisa do norte,
que agitam as águas do mar provocando espumas,
você sopra no meu peito um temporal de sentimentos,
despertando o melhor de mim, produzindo o melhor nós.
O seu jeito álacre perpassa meus medos,
me trasporta pela vastidão de sua intensidade.
Eu que sempre fui seguro, as vezes me acho perdido ao observar-te,
ao passo que me impressiono com a singularidade de cachos a se enrolar.
Pele de sol, alma de mar, sentimento como guia, pensamentos em equilíbrio, vivendo cada instante.
A saudade do que passou alimenta um coração de gratidão.
A estrada é longa, e nela a intensidade se faz presente, admirando o processo pois ele é único e nos leva ao destino final.
@thaisamnassif
"um rio sem o mar"
Um elo se partiu
Partiu antes de tudo
Procurei nas esquinas
Nós lugares , não mais o vi
É o dever de um poeta
Persuadir as palavras
E diagnóstica-las
Tão profundamente
Que alheios consigam senti-las
Peculiares estrofes
De um soneto sem fim
Naquele deserto negro
Onde meus olhos se identificaram
Com a escuridão , eu tive que fugir
Lançar meu ego para além de mim
Catar meus coletes armaduras
Toda indumentária ,que se dissipa de mim
Eu sou um deserto de terras áridas
Onde a flor mais rara cresce
E se alimenta de mim.
O Nordeste é pra amar
nunca vi terra tão linda
é banhado pelo mar
onde a natureza brinda
perfeito pra visitar
e pra morar, melhor ainda.
Sentei em uma mesa do bar
de frente ao mar,
Para namorar minhas memória.
Tocou um samba da hora,
Uma mulher de cabelo crepo sambava no meio da roda.
Levantei para enxergar melhor,
Quem era essa que estava sambando na roda?
Assim que entrei,
nossos olhos se encontraram,
Seus passos,
Em ritmos
vinham sobre minha direção.
Susurrei que queria saber o seu nome,
E alguém gritou de longe, "quebra tudo Mirela!!!"
Saí de lá vendo a beleza do mar,
E o sabor dela.
Dauá,
Água de côco em elétrica passeata
Boca de inferno em sinais misteriosos
Ondas do mar azul das ilhas
Rasgando o silêncio dos tempos
De uma conversa amena e assaz amistosa (...)
Fazer-se-á caminhos, de nuvens cinzentas e sinuosas, aos ventos que sopram o mar, no feitio à goela dos ofendidos.
Fazer-se-ei infinitos, assobiados por aves impetuosas, que gorgeiam as primeiras horas de manhãs mal nascidas, louquejando as desnudas noites indormidas, ao sereno lacrimejante do universo,
em volúpias despedidas.
Sou peixe na sua rede,
você é pescador
no mar do meu amor,
Chamei o grupo para tocar
você jogou a rede
junto com os outros,
Todos muito animados
começaram a cantar e a dançar,
Foi assim que você conseguiu
me envolver e conquistar.
SOLIDÃO
É este mar de saudade, Que invade meu coração
Sem dó nem piedade, Neste mar de solidão
Deixo à vontade o silêncio, De ansiedade agonizar
P'ra viver minha paixão, P'ra sempre irei te amar !
Saudade que me embala, que minh'alma não se cala
Nem sufoca o coração , Vai vivendo neste espaço
Onde o viver é escasso, No meu mar de solidão
Onde amo em silêncio, no calor de uma paixão
Sim, a solidão aparenta, Como Um animal feroz
A destruir sentimentos, sem pensar por um momento ,
Jamais ela acalenta, e a alegria, com prazer destrói
É preciso ser forte, manter bons sentimentos
Para mandar essa fera, bem pra longe de nós.
É preciso sempre ter um coração sonhador,
Não deixe tal fera, dominar qual seja a sua dor
Nesses versos eu me vejo dentro da minha fé
Com sorriso de criança em corpo de Mulher.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei-9.610/98
Olhar para ele era como olhar
para o mar:
As vezes calmo
As vezes agitado
Mas sempre... perfeito!
"Nunca canso de olhar o mar
de frente"
O mar é o coração de Deus
E no meio de tudo isso está o mar
Imenso, misterioso e sublime
Que nos convida a refletir
Sobre a grandeza do divino
O mar é um espelho da alma humana
Com suas marés que sobem e descem
E suas ondas que vêm e vão
Assim como nossas emoções
Mas o mar também é um mistério
Uma imensidão sem fim
Que nos faz sentir pequenos
Diante da grandiosidade do universo
E é nesse momento que entendemos
Que somos parte de algo maior
Que nossa existência é passageira
E que devemos buscar a evolução
Pois assim como o mar evolui
Com suas ondas que transformam a costa
Nós também podemos evoluir
Com nossas escolhas e nosso amor
E quando finalmente compreendemos
Que estamos conectados ao divino
Que somos um com o universo
Encontramos a paz interior
E o mar continua a pulsar
Como o coração de Deus
Nos lembrando que somos parte
De algo maior e mais profundo
Então mergulhe nas águas salgadas
E sinta a energia do mar
Deixe-se levar pelas ondas
E pelo amor que nos une ao criador.
Ao longe o mar
ao perto um rio
eu hoje
vivo e sorrio.
A história da minha vida
é longa e bela
é igual a tantas outras
Como um barco a andar à vela.
Se hoje estou poeta,
muitas historias já escrevi
outras ficaram na mente
e outras que nem vi.
Quão grande a opaquez da vida
Esta que nubla e nos arrasta
Quizera para o mar
Quizera para o sol matinal .
Quão grande a mesquinhez humana,
Essa que luta pelo dia a dia,
E não se aguenta sem grana
A mostrar quantas posses leva ao túmulo .
Quão grande o homem que chora,
Percebe a insensatez da sociedade
Que não ama mas em bravata
Se esconde detrás da vitória insana de uma pseudo-razao.
Quão grande o vazio que o desamor pode trazer, e como o orgulho, benzer o demoniaco.