28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida

⁠Minha querida Rosário
De eternas lembranças
De minha infância...
De minhas andanças.
Confidente de meus
Medos e ilusões.

Inserida por PensadorPoetaGG

⁠Quero desfrutar
de cada fase da tua infância
que está passando tão depressa,
amanhã não serás mais uma criança,
confesso que sentirei um pouco de tristeza,
mas será momentânea,
pois estamos construindo inesquecíveis lembranças
que sempre poderei visitá-las
e sentir uma necessária
bem-aventurança.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Ela teve uma infância abençoada,
sempre gostou de estar cercada de leveza
como a cantoria de um pequeno pássaro
o encanto de borboletas voando
como se vivesse num mundo encantado,
portanto, hoje, guarda as adoráveis lembranças
da amada criança que foi no passado.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠A realidade é sugestionada desde a infância, na família, na redes sociais, na mídias em geral, ao qual a nossa mente acata.

Um quadro vai ser a vida inteira apenas um simples quadro se você não submeter-lo a uma análise para descobrir a obra de arte que ali se esconde.
Rebele-se e descubra a obra de arte que é a sua vida.

Inserida por AdmilsonNascSantana

⁠Até os onze fui menino
Deixei a infância pra lá
E seguindo o meu destino
Comecei a trabalhar
Por dois anos, o cansaço
Me impediu de estudar
Pois na forja, até o aço
Leva um tempo pra apurar
Então voltei pra escola
Dessa vez pra não parar
Estudando me encontrei
Percebi sem medo errar
Que os sonhos que sonhei
Eu poderia alcançar

Inserida por rogerioreis

⁠Nasci da estranha
noite dos Poetas
num mundo que nunca
me entendeu,
uma infância distante
onde minh'Alma arrefeceu!

Inserida por Eliot

‘’Infância, doce infância’’

Hoje, a lua espreita, me motiva a recordar.
Ah! A saudade em mim se deita
E a infância vem-me abraçar.
-
Saudade, dos cantinhos, que fui deixando pra trás
Revivo agora, aqueles lugares, que me trazem tanta paz

Tantas aventuras, no rio, na campina…
Tantas travessuras de quando eu era menina
-
Lindas canções!
Que por horas seguidas, ouvia papai assobiar.
Reabrem-se emoções, e a nostalgia, faz-me chorar.

Tenho guardado, no intacto baú da memória
A minha infância tão bela, parte da minha história.
-
As deliciosas comidas, no fogão a lenha, que mamãe fazia,
Com tanto amor e capricho, tão bem que sabia.

Aquele leite quentinho com açúcar, farinha de milho e canela
Recém ordenhado no curral, era especial, memória tão bela.
-
Saudade de correr no pomar do quintal, daquele antigo casarão,
Que escondia tantas histórias, inclusive de assombração.

Saudade das amizades da escola, onde se preparava o futuro
Dos meninos a jogar à bola, do sorriso puro.
Onde um professor lecionava do pré à quarta série,
Onde brincávamos felizes debaixo d´uma intempérie.
-
Amigos eram tantos, não sei onde estão.
São estes os encantos, dos tempos que já la vão.

Saudades do vovô, da vovó, dos meus tios e primos
Do sentir que não estamos sós, dos abraços e mimos.
-
Doces tempos, que não voltam mais.
Sonhos desfeitos, caminhos perdidos.
Tantos, que já se foram, mas jamais serão esquecidos.
-
Oh! Meu Deus, agradeço-te a Ti
Por me permitires guardar na memória
Toda a minha história, tudo o que eu vivi.
.
Rosely Meirelles

Inserida por Rosely1705

‘Soneto poesia’

— Poesia, é retroceder ali no jardim de infância, recordar do coleguinha, que tinha tranças,
cumpria promessa, mesmo tão jovem já falava de fé, sem entender direito como é!
— Poesia, é rasgar a neblina do tempo, voltar lá naquele momento, e novamente dar vida ao acontecimento
— Poesia engavetada bloqueia, não presenteia!

— Poetizar, é pousar no papel, palavras que estavam em pleno voo
— Dando sentido, à alegria, ao comprazimento, as experiências vividas, sentidas, e muitas vezes sofridas
— Ser poeta não é nenhuma pretensão, é a forma mais saudável de enfrentar a solidão

— É ser grata pela vida e, dobrar os joelhos em oração
— É compreender com quem temos de ter comunhão
— É fazer de cada afastamento uma saudade
— De cada lágrima vertida a esperança do retorno

— É se sentar à beira do rio, se encantar com o balancé das águas,
— É olhar para o alto, se perder e se achar na rima estelar
— É olhar para as árvores e bailar com farfalhar das folhas,
— Ser poeta, é se sentar pra tomar um vinho, não resistir, e fazer poesias para as rolhas, nunca esquecendo do sentimento chamado ‘amor’ mesclado com a beleza e a simplicidade da flor!

Rosely Meirelles

Inserida por Rosely1705

⁠Monsaraz da minha Infância -


Monsaraz da minha infância, clara estância,
céu azul, verdes campos, negra bruma,
no horizonte desse monte com distância
revejo minha Vida que se esfuma ...

Fica na memória! A Alma alcance-a,
guarde Monsaraz, branca como a espuma
na solidão do velho barco da infância,
porque a amo tanto, mais que mulher alguma!

Foi lá onde nasci, lá me irei a enterrar,
e se vivê-la é um imenso recordar,
recorda-la também é triste sofrer!

Aí Monsaraz dos olhos meus que trago nos sentidos,
devo-te quem sou, quem tenho sido,
da alvorada em que nasci ao meu triste anoitecer!

Inserida por Eliot

⁠Poema de infância.

Uma folha de papel
Creio eu que era de pão
Nem chegava a ser folha inteira
Acho que meia folha não era
Creio eu que era quase meia
Era infância ainda
Talvez fosse um dia de verão
Creio eu que era primavera
Só me lembro que fazia uma tarde linda
Creio eu que depois choveu
Faz muito tempo aquele dia
E, se é que choveu
A chuva foi mais linda ainda
Era um tempo de paz, talvez
Não existe certeza de mais nada
Hoje eu penso que paz nunca houve
Então eu desenhei um peixe no papel
Me deixem chamá-lo assim, de peixe
Pode ser que fosse um golfinho
Pois não caberia uma baleia
Numa folha tão pequena, diminuta
Que não chegava nem a ser meia
Daquelas que, na alegria da infância
Se cata na ventania
E guarda pra sempre na alma
Com a calma dos anos passados
Mas agora eu compreendo
Que momentos bobos assim
São os que vão ficar eternizados
Uma tarde chuvosa
Num papel amassado
O mesmo sol, que hoje arde no céu
Mas compreenda
Que há tardes em que brilha diferente
O Sol, o céu, o golfinho, a felicidade
Na verdade essas coisas existem
Muito menos neste mundo em que vivemos
E muito mais
Aqui, no coração da gente.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠No Enterro da minha Gente -

Sou ultimo vivente
d'uma infancia mal fadada
e recordo essa gente
numa fria madrugada
onde minh'alma sò
se via sem nada! ...

Minha vida foi diferente
do que queria a minha gente!

Eles nunca me entenderam...
Eles nunca me sentiram...
Eles não me deram nada ...

E a repulsa que lhes tive,
amargura que senti
fez de mim estrangeiro em casa ...

E o que ficou dessa ferida,
nessa fria madrugada,
entre a casa abandonada
e a minh'alma sem nada?!

Ficou a morte dessa infância
no enterro da minha gente ...

E alguém mais sofrerá a dor desta distancia?!
Haverá alguém mais que assim sente?!

Qu'importa?!

Sepulto os mortos do meu sangue
nessa casa abandonada.
E repouso por fim em paz, nesta hora,
no frio da madrugada...

Eles nunca me entenderam...
Eles não me deram nada ...

Inserida por Eliot

⁠O Leque Rendilhado da Infância -

Recordo um tempo que passou
da minha infância tão longínqua!
Quando vivia acompanhado mas tão só ...
E alembro o olhar doce de meu Avô
sobre o rosto de minha Avó!

Mas minha Alma fica amargurada
ao sabe-lo morto, tão distante,
e minha Avó, ao vê-la, tão velhinha,
em ultima jornada!

Que lúgubres caminhos!
Que solidões ardentes!
Vendaval de lívidos horrores
onde nem as orações já salvam
os seus crentes!

Que triste sonho o meu!
Vejo-me sozinho!
Sem ninguém que me conforte!
Nas tristes ilusões do meu caminho
só já pressinto as lágrimas da morte!

Que triste sorte!!!

Os anos vão passando ...
E essa branca Senhora, serena, minha Avó,
que sempre vi atrás de mim chorando,
no decorrer da minha curta Vida,
vai a cada dia, a Deus, sua Alma entregando ...

Recordo o leque preto, rendilhado,
que nas suas alvas mãos, tão delicadas,
lhe refrescava o colo, na Igreja!
Com ele, tapava as lágrimas choradas,
nas longas Orações, rezadas, tão sentidas,
que fazia à Senhora da Orada ...

Era branca, minha Avó,
como as esculturas
dos mármores Cristãos!
E em suas pálidas mãos,
tinha o leque preto, rendilhado,
sempre refrescando o Coração ...

Ai aquele leque!
O leque preto da Avó!
O leque rendilhado da infância!
Que ao recordar
me deixa menos só!

Inserida por Eliot

⁠A criança que mora em mim vez ou outra abre um sorriso e lembra da infância e com certeza com muita saudades, de um tempo que não volta mais.
Cheirinho de comida da vovó saindo quentinha com o tempero do amor.
Cheirinho da mãe, de dormir agarradinho nela, até a coberta tinha o cheiro dela, onde ela agasalhava e a noite era tranquila e segura ao lado dela.
A criança que mora em mim contempla o céu, as estrelas, a lua e o sol.
Contempla as flores, os pássaros e brinca com nos animais na mais sintonia pureza e inocência.
A criança que mora em mim faz oração ao Papai do céu e pede um mundo melhor.
Essa criança que mora em mim ainda acredita no amor ao próximo e que juntos podemos fazer o mundo um paraíso.

Liddy Viana.🌻✍

Inserida por LiddyViana

⁠Será mesmo que nossas crianças têm infância?

Ou será que fomos nós adultos os responsáveis em tirar o direito de as crianças terem infâncias?

Quem é o responsável das atitudes do modo de viver das crianças, será delas mesmo?
Ou será que nós adultos em querer felicitar nosso dia-a-dia tiramos os direitos das crianças.

Será que percebemos o que estamos fazendo para colaborar para o futuro das crianças?

Estamos mesmo educando e servindo de exemplos para nossas crianças, sendo responsável pela educação inserindo na infância a moralidade, decência, poder brincar, ter honra e princípios, independente que seja pais, parentes, amigos, colegas, conhecido e desconhecidos?

Será que estamos cientes que nós fomos crianças no passado e a forma que fomos educados servil como influencia para que educamos nossos filhos hoje e que em um futuro não tão distante, eles vão ser pais e terão de educar seus filhos com base na educação que receberam de nós?

Tanto se fala que as crianças de hoje não têm infância, sem perceber que nós adultos colaboramos para este fato!
Nossas crianças perderam a inocência, seu jeito de ser transformou em uma metamorfose de querer ser adulto em um corpo de menino e menina sedo de mais!

Inserida por valdirene_pereira

⁠A Descrição da Saudade

Infância, adolescência,
hoje adulto lembro-me dessas fases de minha existência,
tempo em que enxergava a vida naquilo que transparecia pela aparência, parte do processo de amadurecimento da consciência.

Seja sozinho, seja com alguém,
seja em meio à multidão ou para além,
lembranças do passado surgem como num passe de mágica,
simplesmente elas sobrevém.

Envolvem e me impulsionam como o soar da melodia,
a realizar uma viagem em forma de poesia,
trazendo esses bons momentos de nostalgia,
em sussurros e até suspiros chego a dizer: Que tempo lindo! Quanta euforia!

De repente, não me contendo,
em algumas situações, invadido pela emoção,
lágrimas brotam e saem escorrendo,
enquanto essas lembranças vêm tomando forma na memória, revivendo,
até que se vão, como se em mim estivessem desprendendo.

De cara para o presente, na realidade,
me dou conta de que, na vida, devo dar continuidade,
deixo de lado, por um momento, a saudade,
mas com a certeza de que ela, muito em breve voltará,
sem mais nem menos, numa outra ocasionalidade.

Inserida por Isael07

⁠Ah, a infância.
Que fase linda e doce de se viver.
A ingenuidade me encanta,
E em encantos celebro essa fase
Que tem alma limpa,
Coração aberto.
Sorrisos soltos
E é de fácil perdão.

-Daiana Souza

@mente.serenna

Inserida por Daianasouzaventura

SAUDADES DA INFÂNCIA:

Eu era pequeno de nada sabia
Brincava e corria exposto ao sereno

Naquele terreno de grande tamanho
Hoje não me acanho em exaltar ele
Pois tomei nele meu primeiro banho

Oh! Como se foi depressa janeiros
E após dezembro

E com muita saudade me lembro
Do tempo que ali passei

Não é que o encanto da vida de idoso
Eu não compreenda

Mas a vida de menino
Nunca me sai da lembrança

E como nuvem de fumaça
Nunca, nunca esquecerei.

Inserida por NICOLAVITAL

Da criança de cinco anos até mim, é apenas um passo. Mas do bebê recém-nascido até a criança de cinco anos, a distância é espantosa.

Aceite as crianças da maneira como aceitamos as árvores - com gratidão, porque elas são uma bênção - mas sem expectativas ou desejos. Você não espera que as árvores mudem, você as ama como elas são.

Sabemos que muitas vezes não temos o poder da escolha, mas com certeza a pior e mais dolorosa delas é precisar crescer e sair da infância que tanto nos traz saudades.