28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
Houve um tempo
onde os risos leves
eram fáceis de conquistar
e na infância doce, amar
era um verbo fácil de conjugar.
Ana Paula 🩷
Na mala da saudade
guardo os perfumes da infância
as fotografias do tempo
as esquinas dobradas
os sorrisos congelados
o vazio da cadeira em frente à mesa da cozinha…
E a esperança do reencontro.
A Infância Não Perdida
Infância não é só uma memória antiga
mas a chama que arde em segredo
nas horas de silêncio em que a vida abriga
o rastro do medo, escondido em guetos.
Ela é parte do que somos, sempre presente
paleta de cores em meio ao cinza
um coração pulsante, eternamente
que o tempo jamais leva, embora tente.
A vida, um eterno renascer, um baile de perdas e ganhos. Em cada passo, uma nova infância, um novo nascimento. No silêncio, a semente; na atividade, a flor. Trilhando a dança da vida e da morte, encontro a eternidade em cada instante. Na oração encontro a salvação.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
O MEU REFLEXO 13-06-2017
Marquei a minha infância
como todas em comum,
com brincadeiras, brigas e danças
num lugar perto de sitio nenhum.
O meu reflexo, era toda esta vida
lado a lado, ao mesmo andar,
desta existência espamparada,
claramente vir aval ao amanhecer.
O meu reflexo, é esta amizade doentia
ferros, peculiar, e mirabolante compartia,
O meu reflexo é esta história, que vida!
de lutas, esforços, conquistas e vitórias.
O meu reflexo és tu meu amigo
companheiro das guerras sanguinárias,
o irmão inesquecível deste reino, o antigo
da hera do Edjelson Whaity, o ILUSTRE.
Ator: Ezequiel Barros
Indo, vido e vivendo.
Minha alma está repleta de memórias de infância!
Elas afloram
à medida em que me aproximo do inexorável envelhecer.
São odores, sons, sensações que me remetem a ela
e parece que de novo me torno criança.
Acontecimentos, bons ou maus,
que eu julgava sepultados no esquecimento,
voltam à tona e querem se transformar em palavras.
Cika Parolin 17 de junho de 2018
RUA DA MINHA INFÂNCIA
Lá bem longe onde eu morava
Sem asfalto nem avenida
Era um sítio em que a estrada
Se formava pelo batidão da lida.
Tanto iam as crianças pra escola
Os cavaleiros com suas tropas
Os pedintes de esmolas
No sombreiro da sete copas.
Por ela vinham os mascates
Com suas quinquilharias
Faziam os seus biscates
Para toda nossa alegria.
Ao terço ia a vizinhança
Como se fosse romaria
Na frente muita criança
Atrás os adultos em cantoria.
Rua de terra batida
De dia o sol escaldante
À noite a lua escondida
Só quando era minguante.
Tenho uma saudade danada
Desse meu chão encantado
Quando de dia passava boiada
De noite latia o cão abandonado.
Hoje tudo está mudado
Asfalto com carros e poluição
Preciso de muito cuidado
Para reconhecer meu rincão...
10/06/18
melanialudwig
Palavra do dia: Pão
Na minha infância a minha mãe fazia o pão em casa. Pão não! Eram fornadas de pães no forno à lenha.
Fazer pão era um ritual que começava de manhã, desde a troca de fermento de litro vindo da vizinha, da lenha seca, cuidadosamente colocada no forno.
Enquanto se preparava a massa, deixando crescer até aumentar de volume. Aí sovava novamente com os punhos, deixando crescer mais uma vez. Untava as formas com gordura ou manteiga (caseira). Enrolava em punhados a massa, sempre sovando bem no formato do pão. Deixava crescer novamente. Enquanto isso, lá fora o fogo queimando a lenha até formar um braseiro, que ia aquecendo todo o interior do forno. Quando os pães estavam bem crescidos, rastelava as brasas do forno e colocava várias formas lá dentro e tampava a boca do forno com uma folha da lata, escorada com um pau cumprido.
De vez em quando uma espiada para ver se estava ficando no ponto.
A festa era quando desenfornava e a gente podia dividir um pão quentinho na manteiga que derretia, geléia de goiaba, entre outras e comer junto a um café com leite. Todos numa mesa grande com bancos na cozinha aconchegante.
Era muito bom!
melanialudwig
Teremos 3 amores nas nossas vidas. O primeiro é o amor da infância, quando ainda não entendemos nada sobre amar e ser amado e nos entregamos acreditando que seria tudo aquilo que pensávamos. Aquele amor que você ainda não sabe o que quer, aquele amor cheio de ilusões.
O segundo amor é aquele que você já sabe mais sobre amar, mais ainda esta com receios de acontecer tudo errado como da primeira vez, é aquele amor que nós acredita que vai da certo mais sofre como foi na primeira vez, você com o tempo percebe que aquilo não é para ti, porem ele faz você amadurecer mais que o da primeira vez.
O terceiro amor é aquele que você sente mais insegurança, pois já veio sofrendo de mais no passado. É aquele amor que você vai saber o verdadeiro sentido de amar. É aquele amor que você vai lutar para não ser como das últimas vezes. Aquele amor que te surpreende, aquele amor verdadeiro. Aquele amor que você fara de tudo para não perder.
O amor é apenas uma palavra até que alguém vem e dá sentido, e embora o ditado seja curto e direto, parece ser totalmente irrelevante. Os seres humanos só se apaixonam por três pessoas ao longo de suas vidas, e que esses três amores distintos são todos necessários para aprender como amar e como ser amado na mesma sintonia. Amor não é só falar, pois todo mundo sabe dizer essa palavra, amor é mostrado diariamente isso, é fazer acontecer e não ficar parado esperando que o tempo resolva. Amor é algo difícil, e que você só vai entender quando realmente acontecer..
Rememorando a infância
Avós na varanda, dialogando, janelas antigas de madeira, pomar no quintal, galo cacarejando, galinhas botando ovos, caquinhos de cerâmica, refugo na cor vermelha e um pouco em cores amarela e preta, badalar do relógio de parede de corda, gatos miando e esfregando nas canelas, Jabuticabeira florida e crianças felizes brincando, comendo mexerica.
Fábio Alves Borges
MUDANÇA INESPERADA
Um menino e sua irmãzinha
viviam aprontando artes na sua infância plena de liberdade. Passavam os dias correndo no campo, subindo em árvores e tomando banho de riacho...
Um dia, sem aviso prévio, seus pais decidiram ir morar em um lugar maior e lá foram os irmãos conhecer a vida na cidade grande! Passaram a andar "arrumadinhos", os sapatos machucavam os pés, a roupa espetava e os novos amigos, muito chatinhos. De repente tiveram que se adaptar à ausência de seus gatos e do amado Rolly, cão companheiro de todas as horas.
O tempo passou e eles não mais voltaram ao paraíso da infância, mas jamais esqueceram do lugar onde foram tão unidos e felizes.
Cika Parolin
"Verídico...
No auge da minha infância vi o céu se abrir... E vi anjos movendo-se lentamente no ar a flutuar.
Roupas leves de cores claras dedos longos e pele clara quase transparente.
Eu era só uma criança e não entendi nada.
As vezes o abraço que faltou na sua infância te ensinou a não esperar muito do outro e não ser carente dos sentimentos alheios. As vezes o carinho ou a conversar que faltou quando era criança, te ensinaram que as vezes precisamos ser fortes e que muitas vezes palavras e afeto não serão tudo na nossa vida.
Não reclame dos pais por serem distantes sentimentalmente... eles estão te ensinando a viver lá fora, para quando você criar asas e voar, consiga sobreviver na selva sem eles por perto.
Pais criem seus filhos pra vida, não pra vocês. Um dia nos não estaremos mais aqui.
Quando na infância, a criança é repreendida por conduta ou por vocabulário inadequados, como sendo algo feio, condiciona-se a mente desta criança a associar a feiura a algo ruim e errado, logo, toda vez que vier a deparar-se com algo que avaliar não estar em consonância com seus padrões de beleza, este indivíduo inconscientemente não enxerga apenas uma ausência de beleza, mas percebe-a como algo errado e, portanto; ruim.
Sendo a linguagem o principal meio pelo qual os indivíduos se desenvolvem socialmente, a dissociação dos termos atribuídos à características humanas correlacionados a bom ou ruim, torna-se essêncial para uma dissolvição da superestima da beleza em detrimento dos valores e do caráter, os quais são as verdadeiras belezas sob a perspectiva humana.
Saudade da Infância na fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
Na simplicidade dos dias passados,
A família reunida, sorrisos partilhados.
Festas e encontros, boa conversa,
Histórias, causos, lendas que a alma dispersa.
Piadas e anedotas, risos sem fim,
Cada um contando sua história, assim.
Do tempo de criança, da juventude vivida,
Saudade de quem partiu, memória querida.
Avós, pais, primos e tios,
Tempo bom de alegria, momentos gentis.
Na memória, gravadas histórias,
De um tempo que passou, mas deixou suas glórias.
A infância…
Foi o tempo, que o tempo passou.
Quanto tempo mais se espera?
A paciência é o limite da alma.
Outrora, pequena menina
Corria pelo campinho com vestido verde, buscava seu pipa.
Que voava pelo céu
Suavemente sorria, tamanha alegria.
Em um instante
Um menino no campinho corta seu pipa.
Ela chorou, chorou
Ele viu e nada fez.
Até hoje essa menina
Espera pelo peixinho voltar no vento.
Quem sabe um dia seu pequeno, pipa amarelo limão.
Volte pelo vento!
Shirlei Miriam de Souza
Na minha infância, eu sempre escutava a minha avó falando umas frases, quando ela estava chateada:
"Azeite quente...tou nem aí se atrás vem gente...o importante é estar sempre na frente...(Eu não entendia nada.)
Mas hoje eu sei que na sua maneira simples de falar, ela queria dizer que devemos cuidar primeiro de nós mesmos.
Que devemos nos amar o suficiente para dar conta de seguirmos em frente quando formos deixados para trás.
E que colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo, nem orgulho. É amor-próprio.
Obs:( O "azeite quente", eu acho que era só pra rimar mesmo, rsrs...)
(Vasty Frazão)
As melhores recordações de nossa vida,
certamente são aquelas que vem de nossa
"infancia querida, que os anos não trazem mais..."
QUANDO BATE A SAUDADE DE MINHA INFANCIA
Marcial Salaverry
Bate a saudade de minha meninice...
vivida com tanta peraltice...
Minha mãe maluquecia,
quando num momento se distraia,
e lá ia eu pra jabuticabeira do vizinho,
que ficava muito doidinho,
quando tentava me pegar...
Tinha um baita de um cão pastor,
que era mau como quê...
Mordia quem tentasse entrar,
mas que ficou meu amigo, sei lá porque...
Não tinha cachorro que me atrapalhasse,
nunca impediam que as frutas eu pegasse...
Sempre com os cachorros me dei muito bem...
No bom sentido, era o terror da vizinhança...
Só querida viver minha infância com felicidade,
e dela agora tenho muita saudade...
Vida boa de criança,
coisas que ficam na lembrança...
Correr atrás de balão,
só dava confusão...
E o namoro com a filha do vizinho?
Ele nos pegou num inocente beijinho...
Mesmo sem saber da missa a metade,
estragou nossa felicidade,
dizendo que eu não prestava...
Mas não era isso que a menina achava...
Onde andará a doce Inez,
que tão feliz me fez?...
Dou razão a quem disse:
"Ai que saudade que eu tenho,
da aurora minha vida"...
Dá saudade mesmo...
Vale bem a recordação,
que faz bem ao coração...
Marcial Salaverry
30/11/2002
SAUDOSAS PROFESSORAS
Professoras, professores,
que em minha infância me aguentaram,
e que em minha adolescência me suportaram,
e bem me orientaram...
Ósculos e amplexos generalizados...
Saudade é algo que nos faz lembrar
daquele bom tempo que atrás ficou...
Saudade do tempo de escola,
daquela nossa furtiva cola,
que a professora fazia que não via...
Doces lembranças de um tempo feliz...
Aquela doce professora,
e seu avental sempre sujo de giz...
Doces recordações de nossa mestras queridas...
Lembranças de um passado, para toda a vida...
Quando a saudade bate, a lembrança vem forte...
Ah!!! Que saudade que tenho...
Mudamos de infância para adolescência,
De adolescência para juventude,
Tornamos adultos.
Muita coisa fica,
Nem tudo se vai,
Nem tudo muda.
Mudamos de máscaras.
Porém a verdade
Está no íntimo,
No mais íntimo de nossas mudanças.
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