Poema com Nomes
Enquanto estivermos procurando
nomes dentre o covil de hienas
uma representatividade, estaremos
fadados a uma vida social marcada
pela desigualdades e exclusão, pois os nossos problemas são estruturais, pautados por um sistema capitalista perverso e uma elite asquerosa.
Esses nomes também
falam algo a meu respeito,
porque tem a ver com um
símbolo que representa
a minha Pátria absoluta
faça Sol ou faça Chuva;
não importa o quê aconteça
Nada muda ou apaga o amor,
esteja florido ou repleto
mesmo de toda a espera
resistindo qualquer quimera,
Embora passível de toda proteção:
a minha alma é de Ibirapitanga,
a minha mente é de Paubrasilia,
a minha esperança é de Orabutã,
a minha convicção é de Brasileto,
a minha mão é de Ibirapiranga,
a minha fé é de Ibirapita,
a minha maneira é de Muirapiranga,
a minha ginga faceira
ao vento é de Murapiranga,
a minha fortaleza é de Pau-rosado,
a minha doce paciência
é toda de Pau-de-pernambuco,
Ou seja, tudo em mim leva
todos os nomes do Pau-Brasil
sem você sequer ter reparado
porque eu como ele
também faço mel
sempre por onde eu passo,
Embora eu tenha deixado
claro que tudo meu a esta
terra pertence e nasceu
para ser eternizado
e sob este Hemisfério habitado.
Sonho que não venham
nunca mais ser trocados
os nomes dos heróis,
as placas das ruas
e os nomes das nossas
cidades e que entre
nós não haja nunca
mais baleados por
ordem do invasor
que é em si a verdadeira
tragédia para si mesmo.
Há quem perdeu a noção
daquilo que o invasor
faz o tempo todo contra
nós é um crime bárbaro,
Cada poema meu há
de ser mais forte do que
cada míssil pelo invasor
contra a Ucrânia lançado.
Não acolho com a minha
boca fechada e nem com
os braços meus abertos
que os caminhos com
gente mesquinha que
nega a agressão contra
a soberania venham
a se cruzar nesta vida.
Chega desta tragédia
distribuída na terra
dos meus ancestrais
e além fronteiras
desta estúpida guerra
de um invasor que tem
se comportado pior
do que qualquer fera.
Onde idioma ucraniano
não tem escapado
da voracidade e tem
sido forçosamente
obrigado a ser silenciado
por ordem deste invasor
que tem espalhado
a tragédia que é para si
diante dos olhos do mundo.
Por causa de tudo isso
na correnteza das águas
do destino eu atirei
o meu Vinok para a paz
e o amor vir de tanta
dor nos salvar daquilo
que está a sufocar.
sem perspectiva de cessar.
Enquanto isso, os campos
de trigo estão a queimar,
o bombardeio a estourar
e muita gente pelo mundo
afora com tanta mentira
sempre está a compactuar;
e eu não posso me calar
e o algoz tem aprender a parar.
À Mãe de muitos nomes, muitas cores e muitas línguas eu só peço a proteção!
Que hoje e sempre
o Seu ventre materno
Proteja nossos pequeninos,
Proteja a todos os meninos!
Proteja aquela menina que chora no canto do quarto...
Por medo, pavor ou rancor.
Proteja o menino que tão cedo virou homem, para os irmãos não morrer de fome...
Proteja também a mãe,
Aquela que desbravou o mundo
Enquanto bem no fundo
Só queria também, um colo de mãe!
Óh Mãezinha do céu...
Proteja também aqueles que ainda não acreditam em ti,
Pra que um dia te vejam como eu ti vi!!!
Enigma
Nada mais vai chegar.
Mas também o verão – e tudo o que tem nomes tão bons
quanto “veraneio”–
nada mais vai chegar.
E não hás de chorar por isso,
diz a música.
Nada
mais
foi
dito.
AS CALÇADAS DO DRAMA
Grandes astros do cinema, teatro, música, rádio e TV,
possuem seus nomes gravados nas calçadas da fama
de Hollywood. Em estrelas de mármore rosa, à mercê
dos olhos no passeio público, são como monogramas
pisoteados e idolatrados por admiradores num ateliê:
embora os contemplem, não sabem do seu amálgama.
As badaladas celebridades artísticas, no seu epigrama
crítico são julgadas e avaliadas dentro do seu clichê
carismático, mais pela promoção do que pela chama
inspiradora do talento, recebem o laurel dum comitê
que os propagam ao galardão deste trivial panorama,
assim ufanam-se pelo nome na calçada, o seu guichê.
Mas os astros do circo estão pelas calçadas do drama,
são estrelas anônimas, irreconhecíveis neste Panteão
de Glória, coexistem obscuras à memória, sem flama,
apagadas ao glamour da história, vagam na escuridão.
Porém, no meio dessa constelação que o piso aclama,
os astros elevados estão no céu e não fixados ao chão.
Desse modo, uma estrela ofusca-se em sua trajetória,
e o artista circense vive e subsiste mais pela vocação,
não deixa seu nome cravado pelas calçadas da glória,
nem se preocupa com o raro brilho visto na escuridão;
sabe que é melhor ser uma ínfima estrela na história,
do que um grande astro que não cintila na imensidão.
Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
*Não vejo nomes*
Não vejo nomes , enxergo pessoas.
O nome é algo que define apenas sua conduta em sociedade.
É um código que define a sua individualidade.
Vejo corpos semelhantes , espíritos que jornadas já tiveram, e pela segunda , terceira ou quarta vez nesta nova missão vieram.
Vejo irmãos com a mesmas necessidades fisiológicas, sangrando na mesma cor , carentes de informação sobre o que é o amor.
Não vejo nomes , enxergo pessoas.
Essas letras não definem sua beleza, já que você possui a mesma , que todos nós.
Estruturas ósseas , que caminham no rumo da estrada na fauna e na flora.
Engloba assim, a naturalidade do ser , que se completa e se entende , entendendo o que é nascer.
Compartilhar de ideias , e renovação, não vejo nomes enxergo pessoas na passada da evolução.
O que me liga a você?
Não sãos os verbos e nem os pronomes
Nem rimas com, ou sem nomes
Somos poetas de sobrenomes
Somos desígnios das nossas ideias
Não são regras com particípios
Nem questões de termos princípios
Nem saber escrever o seu tema
É deixar a escrita na pele ser o seu lema
O que me liga não são sonhos
São devaneios de amigos sinceros
São as humildes garrafas do seu versejar
E a simples palavra de saber amar
E o que me liga? Soa deveras miserável!
Não ligo para me abastar de elogios
Ligo para ser a alma da felicidade de poetas
Se eu sou fácil de ler... Sou fácil de sorrir
André Fernandes
A solidão
Ela chama os que sabe dos teus nomes
te grita mas não te envergonha
Ela nunca te acompanha
o passo dela não te abandona
Não finge que é de verdade
Não brinca com o que você sonha
Não multiplica o que te divide
Não subtrai o que você soma
Não te afoga quando te inunda
com nadas
Não nada no que te afunda
nem some
Nomes demos aos planetas.
Chamam de meteoritos, o que apelidamos botões de fogo.
Nossa marca desta será deixa cá, para que se faça saber por todos que estivemos aqui.
In Nível Supremo
Do Livro O Nosso Fim Último
A liberdade tem muitos nomes, e ela estar mais na permissão do Que os lugares ou as pessoas que você decide estar.
Na verdade você decide se usa ou não! ela não se gasta na medida que se usa. Seja livre, se permita. Você não precisa ter , você só precisar ser , seja alegre seja livre seja feliz.
Seja colorido na melhor versão de você.
SENTIR...
Não saberia dar nomes ao que sinto por ti
É um vivenciar arrebatado
Uma sangria desatada
Um querer alucinado
Uma ânsia, um langor
... entorpecimento.
Quando a terra e o céu se tornam um só
Os planetas completam a rotação
E as estrelas explodem
Um irradiar de anos luz
De entregas íntegras
De silêncios profundos
E gemidos gritantes.
Não meu bem
Não sei nomear o que sinto
Apenas consinto todo este sentir
Que nunca senti mais imenso
Como o amor que rogo por ti!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)
Chamam-lhe amor
Há que dar às coisas nomes curtos e simples,
para que a palavra nos venha aos lábios
obedientemente canina,
mas o certo
é que lhe podíamos dar um outro nome
- qualquer um -
Boby, Tejo ou Lassie, fora o amor uma cadela
parida com as tetas maceradas a roçar o chão.
Qualquer nome lhe daríamos, ao amor
e o resultado seria sempre o mesmo:
Um ganido tímido
a morder-nos de cio o coração da noite.
POEMAS SEM NOMES
Não sei que nome daria,
ao meu último poema de amor.
Talvez daria o seu apelido...
Ou seu nome distorcido?
Quem sabe usaria um pseudônimo?
Nomes de trás para frente seria um mimo;
Se fosse o teu nome, e usaria como apelido, Sineos!
Ao invés de amor, eu escreveria roma;
Trocaria meu, por uem;
De eu, redigiria ue.
Meu último poema...
Que pena, não rima!
Pois, um nome não teria.
Amo-te em segredo...
De te perder tenho medo;
Por isso, não importa o tema;
Não importa a rima...
Amar-te é o que queria para sempre.
Quem pensa que quero saber:
A data de escrever...
E que nome daria ao meu poema sem nome,
do meu último poema ,se engana!
O que quero mesmo é usar a pena todos os dias;
Escrever muitos poemas:
Poemas sem nomes, poemas de amor.
Enquanto no topo só tem sobrenomes;
No meio só tem alguns nomes;
E na base tanto faz, porque somem . ´ .
ARTE
A arte é sentida
Tem vários nomes
é algo que inquieta.
de seus traços então
da arte sai o poeta.
Pensar em ti, é me completar
dos gestos a ideia
me faz sorrir, me faz pensar
São várias formas,
Sonhos, viagens profundas
pois ninguém é igual a ninguém,
o caminho é o mesmo,
evolução
buscando, compressão,
respeito e compaixão.
o abismo do sonho,
alheia a todo desejo,
me da força, recomponho.
conheço o que vejo.
metade de mim é segredo
a outra é canção.
da minha loucura
surge então
a inspiração.
Ta no corpo, na alma,
vem do coração,
tua existência,
é um mero espaço evita e consome:
mas não fico sem sua ausência.
é não ter medo da dor, é procurar um significado pra vida,
a arte está em tudo
é perceber que nas coisas mais simples se escondem os segredos da felicidade, na sutileza, da forma,
é aproveitar cada lágrima, sorriso,
cair, levantar,
arte não tem pressa
é pulsante, borbulha, se esvai
explode em todas direções
arte é brilho, o sol,
tem sabor, desejo
sem você não me vejo
Só se dá mais sentido
luar a beira mar
tudo fica mais lindo
basta saber amar
NÃO ESQUECER!
Para nao esquecermos nossos nomes vamos escrever na mão!
"EU TE AMO "... isso nao me faz lembrar o nome dele!😔
Os orientais davam grande importância aos nomes. Para eles, o nome influenciava muito no caráter de uma pessoa e resumia o íntimo de seu ser.
Por exemplo: Fábio vem do latim *Fabius*. Na Itália houve uma família de nobres, a família dos Fabius. E também é dito que às mediações do Mediterrâneo, os Fábios eram oradores que entretiam os camponeses enquanto estes trabalhavam no campo, contando-lhes boas histórias. Numa versão simples, Fábio , literalmente significaria: Exímio contador de Histórias.