Pássaros
Sabado ao amanhecer
A brisa leve e calma
Como nuvens no verão
Tendo a visão desse vasto
Oceano com pedaços de algodão
A vegetação inicia sua apresentação
Indo de um lado para o outro
E o fim do sopro encerra a dança das pipas
E com o cansaço do sol
As aves repousam em seu ninho
Tudo é tao mágico que finalmente estamos no domingo
Que tal trocarmos de lugar, gostaria de sofrer preso em uma jaula, enquanto os outros te auscutam gritar. 🎶
Que tal trocarmos de lugar, gostaria de ter seus filhos arrancado se seu ventre, logo após o nascimento, somente pra satisfazer o desejo de uma espécie de beber a leite.
Ao mesmo tempo em que tenho livre-arbítrio e decido o que quero da vida, recebo o sol em mim e o canto dos passarinhos. São presentes que simplesmente vêm. E, às vezes, as coisas que vêm são duras.
E de repente o amor me alcançou e dele eu extrair os seus olhos, seu sorriso puro como um canto de pássaros me envolveu, e a sua imagem me tocou.
Náufrago
Perdido, desperta desalentado,
Com o corpo aspergido da água, salgado do mar
A areia conglutinada na face e nas partes nuas do corpo
Em meio à angústia proporcionada pela cena,
Vagarosamente coloca-se de pé,
Na busca da compreensão do que fazia ali.
Olha o entorno e vê uma ilha
coberta de vegetação mista, com árvores enormes e verdes
exala o perfume das flores: gardênias, jasmins, lavandas, cravos...
Sobressai-se o cheiro inconfundível de mel das álisso...
O silêncio ruidoso de sua mente é quebrado pelo canto dos pássaros: pintassilgos, canários, corrupiões, azulões e corruíras - uma mágica sinfonia.
O céu azul, cintilante, reflete nas águas mansas
Sente uma leve brisa...
Um náufrago, confuso, à procura de uma saída.
Mesmo que sua alma sinta a doçura do lugar,
Como desvendar o mistério e partir?
O que era eu? Pergunta-se
E o que é essa saudade de alguém, de qualquer coisa que angustia?
Busca explicações, mas só encontra um vácuo dentro de si:
Uma ilha cheia, mas ninguém para lhe fazer companhia.
Como aquela, existem outras ilhas desconhecidas,
Construídas por mãos divinas...
Vê seu reflexo nas águas...em seus olhos uma dolorosa instabilidade, sem sentido.
A brisa é fresca, monta uma fogueira
Nela coloca as impurezas da ilha,
Aqueles gravetos, as lascas sem razão.
Espera encontrar alguém, embora ainda não saiba quem...
Sentado imóvel, olhando na direção do horizonte,
Ouvindo os pássaros, sentindo o perfume das flores,
ainda sente como estivesse naquela ilha cheia de vida,
Que embora tão real dentro de si,
é um tesouro abstrato da sua imaginação.
A melodia musical não é uma exclusividade da raça humana talvez pertença a alma do planeta: canto dos pássaros, do galo, das baleias-azuis, das cigarras, o uivo cromático do lobo, o coaxar rítmico dos sapos e o relinchar dos equinos.
Se alguma coisa acontecer com o filhote antes de deixar o ninho, a responsabilidade recairá sobre os pássaros pais.
"O semeador saiu a semear..."
Na verdade somos todos semeadores.
A cada momento, em todos os lugares,
semeamos de nós através da palavra,
dos atos e dos pensamentos.
Se o bem já nos norteia a vontade,
tomemos cuidado com beiradas rasas,
com as pedras, pássaros famintos,
e espinhos...
Com Jesus semearemos
em terra fértil
e nossos ideais de luz
germinarão e crescerão
dando feliz colheita,
para os celeiros de Deus.
(Instituto André Luiz)
#PARES
É o inverno do meu tempo...
Não irei amar a mais ninguém...
O tempo avança...
E uma a uma...
Vão morrendo as esperanças...
Se alguém por mim perguntar...
Diga que estou bem...
Vou por aí...
Descobri em mim...
Outra forma de ser feliz...
Amores são fáceis de achar...
O que acredito ser bem difícil...
É verdadeiramente amar...
Então sigo...
Já não posso mais confiar...
Em cada esquina...
Deixo um pouco de minha vida...
Sempre haverão estrelas...
Sempre haverá pássaros cantando...
Seguirei assim pelo mundo...
Em louvável mistério...
Sem par...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Me sinto tão liberta quanto um pássaro em um viveiro,que tem como referência de liberdade outros pássaros aprisionados em gaiolas.
Fidelidade ao Criador
Olhamos à nossa volta e vemos o que Deus deixou, percebemos que até onde o homem não tocou, assim como Deus deixou, ficou.
Os pássaros, por exemplo, acordam às cinco e com uma grande algazarra planejam o dia com a participação de todos, combinando entre si o trabalho de cada um, e depois para alimentar os filhos saem cada qual com sua missão, trazer comida e proteção para suas famílias, assim como o Criador deixou.
Os cães, há os cães! Como são fiéis, uma fidelidade vinda de Deus que os programou para mostrar como é ser um amigo de verdade, não se ressente do desprezo que às vezes lhe impomos quando não lhes damos atenção, no momento seguinte, já está lambendo a nossa mão.
Veja o exemplo das tartarugas, mil nascem e se embrenham por um caminho de volta para seu Habitat e quase que todas são servidas de alimento para outro ser, mas assim mesmo as que sobreviveram depois que crescem, voltam para mais uma tentativa de sobrevivência da espécie, e o ciclo continua sem medo ou rancor, cumprindo o que Deus deixou.
As formigas, que exemplo de organização e obediência sem fim, seguem o que o líder mandou sem se preocupar com o que vem depois, se cumprimentam pelo caminho mas não se desviam de sua missão, fielmente cumprem o que foi proposto pelo Criador.
As plantas que tem a maior das missões, trazer de volta a vida que teima em fugir, talvez por causa de um incêndio ou de uma seca sem fim, enquanto houver um milímetro de seiva em suas raízes, tudo o que Deus para elas reservou nada vai impedir de se cumprir.
E as abelhas que auxiliam as plantas em sua missão, carregando em suas patas o pólen da salvação, e ainda produzem o doce sabor de suas vidas, sem elas o mundo como conhecemos não seria lindo e florido com vidas esbanjantes como são!
Os rios, que outrora foram pureza, hoje vivem a incerteza, incerteza de deixar de ser um rio de águas puras como desejava o Criador, ao passar pela mão do homem, em esgoto se transformou e deixou de ser o que Deus criou.
E o homem, criado pelo mesmo Criador, que rebelde tem sido, transformando verdade em mentiras sem nenhum pudor, não respeitando o semelhante, a natureza e nem as leis, ficou responsável para cuidar da criação, mas acabou mudando tudo o que Deus deixou.
Mas o Criador usará exatamente um homem para trazer de volta a pureza de um reino que ele preparou, e seu filho eternamente terá o que o pai lá no princípio em seu coração projetou.
E o paraíso no Éden será a morada dos que de coração puro, restaurado pelo sangue do cordeiro na cruz do calvário, confiando na promessa do Salvador, amou o próximo, preservou a natureza, e obedeceu o que Deus deixou.
O Twitter (em tradução literal, “gorjeio”) é um nome adequado para a plataforma de mensagens de mídia social, popular tanto entre especialistas quanto entre presidentes. Somos como bandos de pássaros. Assim que um de nós levanta voo, todo nosso bando eleva-se no ar.
UM FLOREJAR BALSÂMICO
Plantei meu corpo num campo florido
Brotei com gerânios, alfazemas...
O frescor da natureza miscigena a alma
Levantei com raízes profundas
Amanhecendo com o florejar balsâmico
Lá encontro a paz, harmonia em meus dias...
Vasto é o recolhimento no silêncio
Parte de mim nasce...
Refugia-se das turbulentas agitações cotidianas
Florescem pensamentos, atitudes, um bem estar indescritível.
Recarrego energias perdidas
Chuvisco de gotas caindo do céu
Lavam meu corpo por fora e por dentro
Limpeza de vestígios de momentos instintivos
Recolhimento interior de profundas aspirações
Poesias, poemas, contos...
Cantos e melodias escutadas na sinfonia da harpa
Magistral e celestial que acalenta
As noites enluaradas no sol que em mim aquece
Os olhos debruçam no sono profundo
Acordando com os pássaros em sinfonia
Neste amanhecer de mais um dia...
No contemporâneo prefiro no amanhecer ouvir o cantarolar dos passarinhos, sozinho...do que acordar com os uivos, os sussurros, e urros dos revoltados infelizes, ignorantes e insensíveis que não conseguem por vida, distinguirem por racionalidade, os movimentos de luzes aos da escuridão.
A edificação residencial mais perfeita, já nos ensina o passarinho João de barro, é realizada com argila, cerâmica e terracota.
A certeza do voou
Eu me escondi
Pra não te assustar.
O que está em mim
Não vai melhorar,
Vejo esse tempo
Por dentro passar.
E cresce essa dor
E grande será!
Veja os pássaros e voam
Nem eles consentem.
Não há um ser existente
Que perto ficará contente.
Vai se retirar
Não poderá sonhar
Que estava à te olhar
É o que me faz sofrer!
Se um dia eu melhorar
Vou te procurar.
Não sei se vai aceitar
Mais sei que vai entender.
Porque é sempre assim?
Essas histórias que não tem fim.
Será que nosso tempo é pouco?
Ou no fim somos todos loucos?
É nossa sede de viver,
De pensar só na gente.
Tem que vim outro!
Que não ficará contente.
Que os pássaros não consentem
E terá o seu final louco.