Paisagem poema
A paisagem do inverno também tem sua magia...
... mas os encantos do outono são únicos...
Arquitetura Divina...
Vou seguindo meu caminho, curtindo a paisagem outonal...
Meu olhar repousa sobre uma singela folhinha
que baila no ar, como a me dizer adeus, em flutuante despedida...
Explosão de alegria, fascinante profusão de cores,
Como foi um dia
a explosão de meus amores...
Paisagem tão diferente da minha terra tem essa terra!
Atrevo-me a fazer comparações
Enquanto a neve enfeita os picos altos
Os moleques caem aos saltos
Rindo-se espantados com o boneco de neve!
Nesse instante em que vejo essa cena
Meus olhos percorrem o reflexo de espelho
Do rio congelado onde as pessoas esquiam
A natureza trazendo alegria no Inverno dos Alpes suíços.
No Brasil a essa hora, a molecada brinca com a bola
Driblando com garra o adversário marcando um gol
Fazendo a festa na beira do mar, riem-se! Agora é festejar!
Com o samba correndo solto até a noite chegar.
Tantas terras tanta gente diferente
Pessoas seres humanos a quererem apenas ser feliz
A humanidade tem toda a mesma luz (essência)
Nada somo sou seremos nesse universo materialista sem paz.
Paisagem ...
Na paisagem da janela ,
tela pintada por Deus,
que encerra terra e céu,
me insiro pequenina
carregando os sonhos meus...
Nuvens brancas, céu azul,
terra marrom, verde, amarela...
Fecho os olhos, me transporto,
deixo o chão, ganho a amplidão !
Ando sobre nuvens, brinco com o vento,
danço com as estrelas, converso com Deus,
Volto a ser menina ...
Me visto de luar, irradio luz divina...
Qual um arco íris ...
faço um caminho entre a terra e o céu...
e por ele sigo, colorindo o mundo
espalhando cores, abençoando amores !
não sou,estou longe de ser o homem mais desejado,
mas sou concerteza dentro de uma paisagem triste,
um dos mais felizes do mundo,
tenho a quem amo,
ao alcançe dos meus braços.
Quando fico sem pensar
Quando olho a paisagem
Quando ando devagar
Quando choro sem motivo
Sempre fico a observar
As lágrimas em meu rosto
Se eu não posso disfarçar
Os soluços do meu choro
E então vem você
Com o melhor dos seus abraços
Eu me sinto tão segura
Quando estou nos teus braços
E se você não está aqui
Deixa estar, isso faz parte
Porque quando tú estás
Só sei fazer-nos rir.
IRÔNICA LIBERDADE
Preso à janela do trem,
Observo uma paisagem.
Estranha para mim.
Chamo-a, natureza,
Chamamos-la, Deusa.
Entre tanto primitivismo,
Descobri um pouco de vida
Nas pequenas plantas
Que margeiam a estrada,
Por onde passa esse trem.
Há no campo, lá distante
Uma pequena e rústica casa.
Rústica como o que a cerca.
Porém, os ventos sopram,
Carregando um imenso amor,
O amor do mundo todo, para lá...seu lugar
Como eu gostaria de poder ficar...me deixar ficar.
Ficar como ?
Sou um homem da cidade,
Transbordando direitos e deveres,
Imerso em obrigações engravatadas,
Com códigos e posturas...para ir ao banheiro
E ainda chamam-me de livre.
08/03/1975
Diz a ela que o cenário de madeira-papel-e-cola deu lugar a uma paisagem-colorida-e-linda, e que os desertos agora são campos de girassóis e de margaridinhas brancas.
Diz que o último soluço do choro de ontem foi mesmo o impulso do primeiro riso eterno, e que a Felicidade resolveu saudá-la de manhã até que se acabem todas as manhãs de sua vida, e que todos os dias sente saudades dela.
Diz pra ela que as lagartas já não usam asinhas aramadas com papel celofane pra contracenar bons momentos, e que aqueles encantos sobrevoando a sua volta são borboletas de verdade, acabaram-se os móbiles.
Diz que a água agora é potável sim, e que todo esforço valeu a pena, e que tudo ficou bem.
Diz pra sonhadora que o que ela ta vendo agora é realidade.
Diz pra ela que o Amor, enfim..., chegou.
Por Dani Cabrera
A PROSPECÇÃO DA PAISAGEM
Quando deixamos de ser etérea manhã,
Ainda no átrio da estrada,
Tornamo-nos presa
Da fome precoce do inexorável ocaso:
A latitude do céu,
Que pensávamos infinita,
Revela-se cria de um universo volátil.
Ah, e o nosso mar nos mostra
A sua lídima índole:
A ferocidade do vórtice do ódio
Aflora-lhe do bojo,
Domando progressiva
E plenamente
Todo o seu aqualino corpo.
A terra,
Que compõe a nossa pele,
Liquefaz-se em córregos do pus
Incarcomível:
A chaga se transforma
Em um novo tegumento,
Agora, irremovível!
Então o que reina
É uma paisagem de água:
Empedernida, rocha insoçobrável,
Mármore entalhado no oceano da passional sáfara.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Chora sabiá
Em seu cântico de chuva, que não vem
Pela vasta paisagem seca que se vê
Pelo horizonte encoberto de fumaça;
Em que matas, o fogo castiga.
Chora sabiá
Pelos frutos, que não se seguram.
Chora sabiá
Pelo ardente calor.
Chora sabiá
Para que nuvens carregadas voltem logo
Para que a vida fique mais verde
E o ar fique mais límpido.
Para que tu sabiá!
Volte á cantar sereno nas manhãs;
De neblina e orvalho
E não triste;
Nas tardes
De ardente calor.
Brincadeiras Felinas
A noite é uma festa
A paisagem propicia
Do assoalho ao tablado
Faz da escada o cenário
Um corre e pula daqui
Outro corre e pula de lá
Entre seis,
dois se destacam
Ela vai e vem graciosa
Faz tipo, fixa seu olhar
Ronronando,
saí de cena
Ele ali parado
Fazendo-se de coitado
Rola se embola
Por ela chama
Valériaaa...Vem aqui
Peão, peão não vou não
De vítima ela não tem nada
Astuta dá um salto
Faz de sua presa fácil
Ele todo mordido fica
Ronronando,
essa Valéria ainda me mata.
Caraíbas de agosto.
400 sóis iluminando alegremente a paisagem gris.
Mesmo meus olhos brilhantes refletem
o sorriso da manhã.
Outro dia navegando estradas
rumo ao mesmo destino:
A vargem do Piancó,
a Vertente da Moeda.
Nenhuma paisagem será bonita, se você não limpar a sua "vidraça"!
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Nesta viagem nestas andanças
Só tenho por companhia a velocidade
A paisagem passando rapidamente
E o tempo lentamente
Meu pensamento enganador
Enxerga você sorridente
Numa estrada Que parece não ter fim
Coração pequenininho
Enxerga a jóia mais rara
Que por aqui passou
Há que vontade de ter você
Mas o tempo passou
Você cumpriu seu amor em mim
Vai à busca de outro amor
Para cumprir sua vida aqui.
Paisagem...
Mas que linda paisagem, eu diria;
Encanta-me poder admira-la;
O brilho do sol rasgando o céu;
Faz até quem não é cavalheiro;
Tirar o chapéu;
Nesse momento meus olhos ameaçam marejar;
Como um jovem marinheiro, que sonha em velejar;
A emoção não resiste e a lágrima cai;
É um sorriso;
Um pequeno relevo;
Que às vezes me atrevo a tocar;
Então, enquanto eu escrevo;
Vamos agora combinar;
Que tal fazermos um trato?
Sacie a minha vontade de te ver;
Que te devolvo seu porta-retrato.
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Conheci você numa manha de sol.
Eu estava a andar e curtir a paisagem nas ondas do teu cheiro.
O pôr do sol ficou no meu olhar quando eu cheguei a ti!!!!!
Aquele teu olhar doce como mel, lábios carnudos e relusentes.
Meu olhar a teu sabor ficou o meu amparo.
Saudade jamais saiu de mim.
Fiquei parado e atrapalhado!!!!!
Quero esse teu amor Transparente.
Olhando pela janela
Contemplo a paisagem parada
da viagem que prossegue
A gente não consegue parar o tempo
Não adianta querer e nem tentar
Escolher o próprio destino
O caminho já estava traçado
Pode parecer que não
E alguém dizer que havia escolha
As folhas não escolhem
A direção dos ventos
Seguindo meu coração
Pois não sou folha
Acabei por seguir a direção
Que alguém traçou
Levou-me pelas mãos
Talvez estejamos todos perdidos
ou os trilhos traçados
estejam seguindo, enfim
pelos caminhos
Que o tempo vai traçando assim
Enquanto passa por mim
Pode ser que eu
traga aqui, nesse coração despedaçado
desde o início
O caminho por onde passa o tempo
mais nada
E é por isso que olho pela janela
e vejo a paisagem parada
'TEMPO...'
No alto, casa de taipa, coberta de palha e uma paisagem deslumbrante à frente. O rio era enorme e provocava admiração. As casas eram próximas uma das outras. O acesso dava-se por uma trilha, onde, na escuridão, dificilmente se saía dele. Nas noites de lua cheia, sempre nos reuníamos, sentados à frente da casa para ovacionar àquele retrato real. Sentados em 'banquinhos', ficávamos a cantar em coro com a ajuda de um velho violão empoeirado. Nas tardes frias e cinzentas, gostávamos do frescor dos ventos. Eles falavam uma língua que só agora, depois de muitos anos, entendemos.
A vida simples do interior, marcaram nossas vidas. Muitos tiveram sua primeira paixão. O primeiro beijo no escuro. A primeira namoradinha. Eu sempre ficara vislumbrado quando via a mulher dos meus sonhos passando. Divina como sempre, esbanjava sensualidade no andar e sorriso. O amor sempre chega prematuro. Eu a amava. Era a dona das minhas direções e dos meus sonhos. Sempre escrevera poemas líricos em pedaços de papéis e imaginava filhos, muitos filhos.
Por essas e outras muitas razões, sempre digo que sou inimigo do tempo. Ele enterra tantas lembranças. Ora por vezes atormenta. Cura uma ferida e deixa tantas abertas. A vida se vai com ele e quando percebemos, ele nos diz que já estamos caído, trancafiados. Ele escreve ferozmente sua própria linha. E nos leva, não importa para onde, seja para as mais altas nuvens ou para a lama que atormenta. Quem somos? Para onde vamos? O tempo, rodeado de desamparo, nos falará ao ouvido.
No ciclo dos passos não se vê efemeridade.
Os pontos permanecem, refletem um estado;
A paisagem se converte, simula a novidade;
Mas o ciclo ainda é ciclo, e não há efemeridade.
Então mais uma vez,
Rodeou por toda a cidade,
Se perdeu pelas ruas,
E viu uma bela paisagem,
Admirou o grande muro cinza,
Imaginando o que se encondia,
Pensou em milhares de teorias,
Mas não enxergou a maldade,
Pensou em pular,
Teve outra ideia geniosa,
E correu ao bar que havia na esquina,
Serviu-se com doses de bebedeira,
Mentiras ditas e verdades omitida,
São os assunstos que os bares oferecem
Notou estar rodeado por miseráveis,
Se sentindo igual,
Pagou uma cerveja,
Permitindo assim que o papo continuasse,
Contou aos sugas suas dores,
Mas ele estavam interessados em outra parte,
Decepcionado e extasiado,
Falou sobre o tal muro que havia na cidade,
Disseram-lhe que como o tal muro,
Existem milhares.
Mas não há.
Levantou-se da cadeira em que se assentava,
Deu um soco na mesa derrubando a cerveja,
Todos se assustaram e se afastaram,
O homem agora estivera como começará,
E como deveria continuar,
Só.
Seguiu em direção da sua peça de arte,
Encarou o muro,
Talvez por instinto,
Ou por efeito do que se bebe,
Abriu o zíper e empoçou o dito muro,
Agora todos que por ali passam,
Sentem seu odor,
Até que o lavem.