Paisagem poema
O meu namorado (a) disse que eu não sou romântico (a), estou tentando ser... (Cara de paisagem)
- Consegui?
Pra quem acha que beleza é tudo, sem inteligência você não é nada. Apenas uma mera paisagem.
Por: Silvia Godoi
A Montanha e seus caminhos
Tudo inicia quando a paisagem começa a mudar
Ela começa a te espiar
Passando ao lado e sabendo que vão se encontrar
O caminho envolve curvas
As curvas suavizam o árido
O árido muda com o caminho
Ao pé dela se depara com a estrada
Na estrada de terreno seco e macio
Olha para cima e os olhos se cruzam
Lá está ela, sorriso aberto
A trilha atraí, puxa, deita aos pés
O coração pulsa antes mesmo do esforço
A subida começa devagar e vai se inclinando
Vai se fechando
A montanha lambe as pernas
Beija os braços
Envolve os corpos
Pedras, terras, galhos, flores, mato
Bichos, animais reverenciam a passagem
Sons, silêncios, olhares, suores
Respira o hálito gostoso da boca
Impulsionado pelo pulmão
No topo se encontram
Olhos se encontram
Corpos se encontram
Almas se encontram
Na descida, entrelaçar de peles
Pele do corpo, pele da montanha
As pedras cortam a pele e as seivas se misturam
No vale corre a água
Jorra a água
Gozam os líquidos e energias se trocam
As horas param
E já não são mais o que foram
Nem tu nem a montanha
A volta é tranquila, relaxada
Últimos toques
O sol se vai
A felicidade entranha o corpo e alma
A saudade fica para de novo se encontrarem
A trilha vai se abrindo
A estrada aparece
O caminho vai mudando
As curvas levam ao árido
Ela te espiando a passar
Cada vez mais longe
Olhar profundo e sereno
Olhar novo de quem já não é o mesmo
Mudaram, trocaram e deixaram um pedaço de si para o outro
A tarde é calma
o céu é limpo
a brisa é agradável
o pão é rozoávelmente bom
a paisagem é bela
os pensamentos são muitos
e o café na xícara se vai rápido
O sol e a lua
Com o escuro da noite
A paisagem enegrece,
Mas seus raios cristalinos
Aos poucos aparecem.
O manto negro se desmancha
O astro rei vem à tona,
Enche o dia de relíquia
Seus raios de ouro ele aplica.
A lua, rainha da noite,
Pelo rei sol se apaixonou,
Deste amor brilhante
Muita estrela resultou.
Neste casal liberal
Os dois têm seus direitos.
E para dividirem o trabalho
Não tinha outro jeito.
Combinaram de acordo
Que o sol iluminaria o dia.
E a noite, sem compromisso,
A lua apareceria.
O EME das nossas belas montanhas,
Uma paisagem viril sem igual,
Massageia as nossas entranhas,
Ao meu, nosso bom ego magistral.
A natureza hoje se refaz,
Mesmo na sua lentidão realeza,
Os pássaros hoje cantam em paz,
Enche os olhos de tanta beleza.
Falta aos políticos boa vontade,
Construir um turismo saudável,
trazer divisas para cidade,
Marliéria, eco sustentável.
Poucos conhecem as belas lagoas,
Nossa mata atlântica e bela,
Marliéria bela, quanta coisa boa!
Eis uma menina, cinde-rela!
Invasão à você
Estou curtindo a saudade,
Vendo a paisagem,
Descobrindo a verdade,
Conhecendo a cidade,
Passando de passagem,
Invadindo seu pensamento.
Afastando-me por dentro,
Sonhando de outro jeito,
Jogando-me ao relento,
Trazendo-me de volta,
Invadindo o seu pensamento.
Esquecendo aquele momento,
Disfarçando o que sinto por dentro,
Ocultando nosso sentimento,
Admirando e sonhando,
Vivendo e só de longe
Invadindo o seu pensamento.
Querendo te ver,
Tentando te esquecer,
Coração bate a mil,
Chego de devagarzinho,
Sem hora nem lugar
Para vida nos levar...
Vou, invadindo o seu pensamento,
Tomando o meu lugar aí dentro.
Bom dia! Sente se um pouco,aprecie a
paisagem... O que você vê... Eu vejo inúmeras
oportunidades!
LR.
'TEMPO...'
No alto, casa de taipa, coberta de palha e uma paisagem deslumbrante à frente. O rio era enorme e provocava admiração. As casas eram próximas uma das outras. O acesso dava-se por uma trilha, onde, na escuridão, dificilmente se saía dele. Nas noites de lua cheia, sempre nos reuníamos, sentados à frente da casa para ovacionar àquele retrato real. Sentados em 'banquinhos', ficávamos a cantar em coro com a ajuda de um velho violão empoeirado. Nas tardes frias e cinzentas, gostávamos do frescor dos ventos. Eles falavam uma língua que só agora, depois de muitos anos, entendemos.
A vida simples do interior, marcaram nossas vidas. Muitos tiveram sua primeira paixão. O primeiro beijo no escuro. A primeira namoradinha. Eu sempre ficara vislumbrado quando via a mulher dos meus sonhos passando. Divina como sempre, esbanjava sensualidade no andar e sorriso. O amor sempre chega prematuro. Eu a amava. Era a dona das minhas direções e dos meus sonhos. Sempre escrevera poemas líricos em pedaços de papéis e imaginava filhos, muitos filhos.
Por essas e outras muitas razões, sempre digo que sou inimigo do tempo. Ele enterra tantas lembranças. Ora por vezes atormenta. Cura uma ferida e deixa tantas abertas. A vida se vai com ele e quando percebemos, ele nos diz que já estamos caído, trancafiados. Ele escreve ferozmente sua própria linha. E nos leva, não importa para onde, seja para as mais altas nuvens ou para a lama que atormenta. Quem somos? Para onde vamos? O tempo, rodeado de desamparo, nos falará ao ouvido.
Conheci você numa manha de sol.
Eu estava a andar e curtir a paisagem nas ondas do teu cheiro.
O pôr do sol ficou no meu olhar quando eu cheguei a ti!!!!!
Aquele teu olhar doce como mel, lábios carnudos e relusentes.
Meu olhar a teu sabor ficou o meu amparo.
Saudade jamais saiu de mim.
Fiquei parado e atrapalhado!!!!!
Quero esse teu amor Transparente.
Que linda paisagem
Uma foto a beira mar
Tiro um retrato e faço uma viagem
Sonhando em te contemplar
O destino quis assim
Dar um tempo e nos separar
Para um dia nos unir enfim:
Sol,areia e mar!
Sol,estrela e lua
Começo a meditar
Bela imagem sua
Que a natureza quer apresentar
Isso tudo preservar
Proteger esse legado
A bondade manifestar
Dentro de cada coração amado!
É hora de mudar a paisagem
olhar para fora de si
é se perder
sempre na mesma miragem.
É hora de trocar a direção
voltar-se para dentro
e adotar o mais sábio guia
o confiável coração.
Sim, é preciso coragem
mas pode restar
ainda dúvidas
que, é esta, a melhor viagem?
Valéria Centenaro ©
A janela para a vida abriu-se de uma vez por todas.
E está sobre ela a paisagem que brilha e resplandece de tanto fazer-se presente.
Sim, é ela, a paisagem verdejante mostrando toda a beleza da natureza.
É este o seu modo de se fazer presente em cada pessoa que a vê.
De forma presente e forte. Incontestável!
Definida como quem quem parte.
É nesta hora que o instante é maior que todas as coisas palpáveis.
Pleno em sua forma de ser.
Majestoso e milagroso instante, de continuar a ver esta mesma natureza, agora expresso em si mesmo e em nós.
A natureza tem das suas coisas…
Tem o seu ar de presença de quem deseja o que há de melhor para si mesmo.
Tem a seu favor o silêncio habitual de uma paisagem que diz com o que mostra, sem precisar de palavras.
Luiza Ricotta
IRÔNICA LIBERDADE
Preso à janela do trem,
Observo uma paisagem.
Estranha para mim.
Chamo-a, natureza,
Chamamos-la, Deusa.
Entre tanto primitivismo,
Descobri um pouco de vida
Nas pequenas plantas
Que margeiam a estrada,
Por onde passa esse trem.
Há no campo, lá distante
Uma pequena e rústica casa.
Rústica como o que a cerca.
Porém, os ventos sopram,
Carregando um imenso amor,
O amor do mundo todo, para lá...seu lugar
Como eu gostaria de poder ficar...me deixar ficar.
Ficar como ?
Sou um homem da cidade,
Transbordando direitos e deveres,
Imerso em obrigações engravatadas,
Com códigos e posturas...para ir ao banheiro
E ainda chamam-me de livre.
08/03/1975
Diz a ela que o cenário de madeira-papel-e-cola deu lugar a uma paisagem-colorida-e-linda, e que os desertos agora são campos de girassóis e de margaridinhas brancas.
Diz que o último soluço do choro de ontem foi mesmo o impulso do primeiro riso eterno, e que a Felicidade resolveu saudá-la de manhã até que se acabem todas as manhãs de sua vida, e que todos os dias sente saudades dela.
Diz pra ela que as lagartas já não usam asinhas aramadas com papel celofane pra contracenar bons momentos, e que aqueles encantos sobrevoando a sua volta são borboletas de verdade, acabaram-se os móbiles.
Diz que a água agora é potável sim, e que todo esforço valeu a pena, e que tudo ficou bem.
Diz pra sonhadora que o que ela ta vendo agora é realidade.
Diz pra ela que o Amor, enfim..., chegou.
Por Dani Cabrera
Quando fico sem pensar
Quando olho a paisagem
Quando ando devagar
Quando choro sem motivo
Sempre fico a observar
As lágrimas em meu rosto
Se eu não posso disfarçar
Os soluços do meu choro
E então vem você
Com o melhor dos seus abraços
Eu me sinto tão segura
Quando estou nos teus braços
E se você não está aqui
Deixa estar, isso faz parte
Porque quando tú estás
Só sei fazer-nos rir.
A paisagem do inverno também tem sua magia...
... mas os encantos do outono são únicos...
Arquitetura Divina...
Vou seguindo meu caminho, curtindo a paisagem outonal...
Meu olhar repousa sobre uma singela folhinha
que baila no ar, como a me dizer adeus, em flutuante despedida...
Explosão de alegria, fascinante profusão de cores,
Como foi um dia
a explosão de meus amores...