O Tempo e o Vento
Desabafo ao vento.
E todo tempo do mundo parece pouco.
Essa distancia que além de quilómetros já tem anos.
Eu estou envelhecendo já vejo meus cabelos brancos
Num rosto jovem e judiado,
Chegar aos trinta não foi fácil.
E continuar da qui pra frente,
me parece bem difícil.
Procuro fazer mudanças
e não ficar sempre triste
o único conforte que ainda tenho é na poesia e na música.
Ouso músicas antigas porque parece que a alma se identifica com elas.
Mais também esculto sons novos
pois meu coração jovem insiste em vibrar...
Eu sou um conjunto alma coração e mente
dentro de mim é uma verdadeira bagunça.
Sou feito de saudade e luta.
Nas minhas veias corre o protesto e poesia
e sobre meus olhos
soa um som triste e desesperado.
E assim com a fala mansa
grito aos ventos nem todo o tempo do mundo pode fazer um pobre coração esquecer...
PauloRockCesar
O TEMPO E O VENTO!
Nossas vidas estão sempre correndo uma da outra, minhas mãos não te tocam...
Parece que o tempo e o vento não nos querem juntos te entreguei meu amor , você mandou -me embora...
Por outro amor, lutei ate na ter mais forças pra continuar...
A vida está por um sopro ja não te alçanço mais todos os dias lembro de ti...
Todos os dias lembrarei que um dia meu amor foi seu...
E é o vento o levou de mim , um dia recebi seu olhar e entreguei o meu melhor sorriso a ti...
Fechei os olhos e o vento veio numa brisa com o toque das suas maos...
Desejei que cheguasse até ti para te sentir o vento...
Tocar-te,fortaleço-me a cada dia para o vento voltar com aquela força intensa e levar-me a te ti... So que o tempo demora a passar nosso amor e cumplice nos nossos olhares e sorrisos...
Somos como almas gêmeas que so espera o vento e o tempo chegarem para nos amarmos loucamente... ! (Licia Madeira)
Passou como vento?
Não! O tempo foi maior, pude realizar muitos feitos.
E eu queria mais, mas posso com satisfação dizer.
Obrigado Deus, foi magnifico hoje!
Eternamente
Somos nesta terra
Como poeira de tempo passado
Trazida pelo vento do incerto
Para uma vida vindoura
Cubra esse momento de presente
Pois a vida se vai a um vapor
Momentos vividos
Contentes
Para um futuro transpor
Eternamente
Que pode para trás ter deixado?
Lembranças, legado
De outros a duras penas
Do solo fértil preparado
A semente
Quando o tempo de si passado
A semente abraçada com o solo vida
Nascerá o sucessor
Viver
Como se fosse único o instante
Encenando borboletas no jardim
Pois bem cedo é passado para além do bem cedo
E quando o tempo pela escuridão
Há de estar coberto
Seremos o principio, o meio, o fim.
Eternamente
Era apenas frio...
Começou com um vento frio e denso, nuvens fechadas e paradas no tempo, luz que desafinava do seu tom. Era dia, entretanto, com sensação noturna ele prevalecia.
O obscuro das lamparinas aqueciam os casebres que ali se encontravam, perto das janelas dos quintais, às vezes nos portões ou em cima das mesas de madeira. Elas estavam em todos os lugares, sofridas, rachadas pelos arredores e descascadas de velhice, eram sóbrias e inúteis ao olhar. Aguentavam, pois eram destinadas a isto: Aguentar. ‘Só mais um pouco’ diziam elas, todas com energia vital renovada a cada dia e com a esperança diária de ser “útil” para aquele humilde povo, que vagava constantemente no meio das grandes plantações, a procura do mantimento que os sustentava. As provações eram constantes, fazia parte daquele lugar, uma delas era a névoa que consumia e devorava o trabalho ardo dos homens e mulheres, dia e noite, noite e dia... Difícil, mas compreensivo... Viviam em um lugar onde os rios oravam à mãe natureza pedindo: - POR FAVOR, AQUEÇA-NOS PARA QUE ASSIM VIVAMOS E POSSAMOS LOUVAR A TI, Ó! MÃE NATUREZA. Contudo, a resposta, quem fornecia não era ela e sim, Deus, que fez tudo e todos, mas ninguém compreendia que desde a fundação foi dada a largada de uma jornada árdua e difícil de lidar.
Com esforço eles, (homens e mulheres) descalços em linguajar, mas armados em guerrear, contra o inimigo da fartura, tinham que carregar em seus lombos, as consequências do orgulho.
Assim, mas um dia se passou. O dia que não era dia, e sim um rastro diurno que só impugnava o tempo, e que cada momento ia desaparecendo, lentamente, aos sons das águas condensadas que caíam sem parar em um ritmo dançante, porém, o tempo estava opressivo demais para bailar.
Contradições temporais eram descritas no papel, de um escritor que, sem motivo algum, descrevia detalhadamente o tempo que, certamente nunca vivenciou, e chegando ao alto de sua imaginação, parágrafos e palavras ele recitou...
“Era apenas frio” - continuou...
O vento as vezes
leva...
O tempo afasta...
O mal entendido enfraquece
o amor...
E tudo o que resta é dor,
solidão...
E uma história que se perdeu...
Aquele amor tão lindo de outrora
se deixou sufocar por circunstâncias
alheias à sua vontade...
Mas se não resistiu aos desertos é
porque não tinha força,
não era real.
Incertezas
Uma conversa,um oi,
Palavras jogadas ao vento,
Momentos de um tempo que se foi,
Retratos de um gélido sofrimento.
Eu acreditei em sua profundidade,
Me enganei com tamanho brilho,
Quase perdido nesse abismo da maldade,
Me joguei e virei andarilho.
Andarilho nessas estradas da vida,
Procurando por um belo motivo,
Na imensidão da minha ferida,
Sigo no mapa,tal indicativo.
Mapa da intuição e do juízo,
Dos caminhos duros e sensatos,
Mapa da força de um sorriso,
Mapa de conflitos pacatos.
Conflitos de um acreditar duvidoso,
De pessoas que exprimem sentimentos,
Sentimento de bem e também maldoso,
Emoções vividas por divertimento.
No início um oi,
No final uma certeza,
O meu passado já se foi,
E o futuro recomeçar com firmeza.
Seguindo sempre até encontrar,
Um sentido real para o sofrimento,
Na beleza dos teus rios, mergulhar,
Decifrando todos os meus pensamentos.
Lourival Alves
Somos linhas soltas, jogadas ao vento pela vida em decorrência do tempo.
Somos linhas capazes de tecer a cortina da vida, somos elas, as capazes de escolher o próprio destino.
►Rosinha
Como eu gostaria que o vento não soprasse,
E te levasse para longe de mim
Que o tempo parasse e me deixasse sentir
O calor da sua pele, a maciez de seus lábios, que me derretem.
Como eu gostaria que a semana hibernasse,
Para tê-la somente para mim, sem o estresse
Minha vontade era te seduzir com lindas frases,
Abraçá-la como este meu amor que tanto me amolece.
Como seria, se a lua enfim me desse ouvido?
Se as estrelas me guiassem para perto do seu sorriso?
Bela tulipa, que tanto almejo apreciar pela janela,
Meus sonhos, sem pedir, são seus, como as folhas da primavera.
Como a minha imaginação me levou para tão longe?
Perdi, desde o início, o controle sobre os meus planos
Querida, Deus finalmente me acudiu e me trouxe um anjo
Só queria que estivesse aqui, para que eu pudesse recitar em romance.
Com todas as pedras em que caminhamos,
Ainda guardo comigo, intacto, o desejo de dizer que te amo
Não consigo expressar a alegria que sinto quando te encontro
Mas, gostaria apenas de agradecer, por que, apesar de todos esses anos,
Você dominou meu mundo, meu ar, meus sonhos.
Naquele tempo de poeira no vento
Eu queria apenas me sentir mais forte
Hoje eu tenho os meus
E eles sabem quem são
Então não me arrependo de ter escolhido ficar
Tempo ao Tempo.
Ao destino
Nem sempre o vento está a favor
Às vezes está contra
Em outras não há vento, não há vela ou sequer barco
Mas é preciso navegar
E ao destino chegar.
Procure enchergar com os olhos D'alma.
Tempo do Sopro do Vento.
Vida, serena, plena e calma!
Brisa suave sopra, na pele morena.
Geilda Souza de Carvalho.
02 /03 /2020.
# D. A. Reservados.
AMIZADE
Tempo passa,
com o vento voa
o que é de verdade fica
e nada se explica
é uma relação
afetiva ou colorida
tem reciprocidade, tudo se liga
verdadeira, sincera
seria pra ele ou pra ela
tem carinho, compreensão
vem de dentro do coração
é na dor, no abismo
não importa o lugar
mas sempre estará
chorando e sorrindo
ao te ver ganhar
com confiança e lealdade
é incondicional
quando estamos juntos
melhora até o astral
está no riso, no olhar
nos momentos bons
que jamais esquecerei
foram sinceros, sutis
por quem me aproximei
não tem barreira nem fronteira
mas que seja de verdade
dure a vida inteira
🦋 OS OLMOS
Andam pela luz do vento
Sem correr no tempo parado
Num mundano contemplar
Enche a boca num calão perverso
Para não chegar à alma
Profeta da essência mais mortal que os anjos
Que imita um mestre já morto
Mudo esse o seu mundo
Num rio que corre sem correr
Achado instinto de um dom
Sofridão que verte intensamente
A solidão sem poder ver a luz
Entre uma caixa deixada sem almas
De um poeta mudo, amordaçado na carne
Pela lua cheia entre as folhadas dos olmos
Onde se esconde com medo mas não dos lobos
Há em mim um místico sentimento 🦋
De felicidade nesta tela pintada pela natureza
Vista por fora e sentada me encontro
Olhando por dentro sentindo-me a flutuar
Nas cores que vejo e revejo na tela
Deixo-me voar por entre montes e vales
Caminho de terra batida na branca geada
Onde o Inverno morre despido
Pela intensa neblina na serra de Bornes
E em cada degrau me há-de levar ao céu.
O tempo passa
E você não me responde
Responde
O vento levou
O nosso amor para longe
Para longe
Parece que não se
Lembra mais do meu nome
Saudade do tempo,
Do tempo que você me amava e me abraçava
No vento,
Que tempo,
Saudade de quando me olhava e doia meu peito eu lembro,
Nas noites de chuva e trovão você me abraçava,
Eu achei que era amor, eu achei que era amor,
Mas se foi como o tempo, como a chuva e com o vendo e nas noite eu luto com o meu peito.
De todas as lembranças, ficaram as saudades de um tempo onde até o vento soprava felicidade...
Saudades das coisas antigas, saudades da velha cidade...Saudades, Saudades.
Saudades de você me acordando sorrindo
Me beijando acordado, me beijando dormindo...
Quando já não existir mais tempo, que sejam os amanheceres, espectáculos ao sabor do vento...
Quando o beijo for mais curto, que seja tão bom
Quase um absurdo...
Quero viajar no tempo
Sobre céu que nos cobre
Mais rápida que o vento
Nos ponteiros do relógio
Sobre o quinto elemento
Como é bom tocar o céu
Quando se está dormindo
Na caneta ou pincel
Os sonhos vão surgindo.
- Israel Lima