Naufrágio
"É só mais uma colisão. Esse corpo que vos fala já é expert em naufrágios. Capitão de mares revoltos. Vela que se deixa levar ao vento. Ancora que se dispõe atracar em novo lar. Calmaria, calmaria... falo paro o meu peito; deixe a vida te levar e tudo se acomodará."
Naufrágio
Alguém entrou aqui de repente
E as travessias eram longas
O farol não existia
As estrelas já não guiavam
Era eremita em mim mesma
E as pontes que me interligavam
Eram velhas
Fracas e quietas
A água azul e límpida
Os olhos em um rio
O rio que me desaguava e me inundava
Sofri naufrágio, mas em alegria
Porque me inundei em minha própria poesia.
O primeiro a saltar do navio em naufrágio não deve ser o Comandante; se assim acontecer, não merece ser nem um simples passageiro.
SEMPRE!!..
vivo determinado superando os naufrágios e enfrentando as correntezas da vida hoje sou oque sou sempre de cabeça erguida,quando não consegui superar as profundezas das águas não lutei contra as ondas simplesmente as deixei que me levassem para um porto seguro chamado Cristo!!........
Naufrágio
De fato a outro pertence
Teu pensamento, teu corpo,
Mas um dia, diante do naufrágio
Do teu amor, teu coração e
Tua alma por certo serão meus.
Então irei hastear a bandeira,
Não da vitória, nem da glória,
Mas da felicidade, por virdes me
Resgatar desse mar chamado
Solidão a que mergulhei
Em terra firme.
Sou mar de palavras. Ondas de poesias. Naufrágios de sentimentos. E barcos que flutuam por medo de se deixar molhar de amor. Um mar que nunca se finda com um horizonte incerto de alcançar.
Mas quando é pra ser, será mesmo. Não há: vento, tempestades, naufrágios, tsunamis; que impeça o amor chegar. Quando o amor chega é assim mesmo. Não tem hora pra avisar, e quando chega é pra durar e ficar. Com tantas desavenças, nossas vidas se encontraram, o destino nos uniu e permanecera... entrelaçado assim, nosso amor. Como um laço, onde nada o romperá.
O náufrago desespera-se ao ter que pular de um navio em naufrágio, assim como a alma ao ter que deixar um corpo falecido.
Teu corpo é canoa
em que desço
vida abaixo
morte acima
procurando o naufrágio
me entregando à deriva.
Teu corpo é casulo
de infinitas sedas
onde fio
me afio e enfio
invasor recebido
com licores.
Teu corpo é pele
exata para o meu
pena de garça
brilho de romã
aurora boreal
do longo inverno.
Vida plena
Passado, naufrágio no oceano do tempo...
Futuro, miragem no deserto da vida...
Presente, dádiva de valor infinito
Amargas lembranças?
Preocupações?
Nada vale a pena!
O que realmente importa é viver
Viver intensa e entusiasticamente
O momento presente
Se não temos ainda a capacidade de ser como faróis que evitam naufrágios, sejamos pelo menos pirilampos que com a sua fraca mas intermitente luz, sinalizam os caminhos na noite dos desesperados...
Você está no mar, vítima de um naufrágio, na água ao relento.
Instintivamente luta para sobreviver batendo pernas e braços fazendo o máximo para manter a cabeça sobre a água e permanecer respirando afinal, esta é sua maior necessidade isto é sua prioridade e lhe permitirá prolongar sua possibilidade de sobreviver.
Muitas vezes a vida nos sufoca, nos afoga com suas adversidades, os problemas que nos sobrevêm constantemente. Nos desesperamos e deixamos de lado nossa prioridade e nos agitamos até morrermos afogados inundados pelos problemas.
Devemos erguer a cabeça respirar e prolongar nosso momento. Respirar é o primeiro passo para muitas soluções, procure exercer isto e com certeza terá mais soluções, resolvera mais problemas e chegara mais longe do que imagina.
Não haverá turbulências, nem tempestades e nem naufrágios, porque além das nuvens e sob as águas, existe um porto seguro chamado Deus!
NAUFRÁGIOS
Umas me deitavam
Outras me cobriam
Sempre dei a sensação
De que era eu a caça
Era uma armadilha
E nunca deixei de ser ilha
E nesse mar de solidão
Elas se afogam
E pela madrugada
Vou recolhendo na lembrança
O que restou dos seus naufrágios...
'MAR... '
Nos extensos mares somos barcos naufrágios. As muitas correnteza [des]favoráveis sempre deixam ranhuras. As salinizadas águas com o tempo deixam cicatrizes. A dilaceração é perceptível com o tempo e o tempo é um desastre.
Vedar as fendas que surgem apenas prolonga o que de fato já se escreveu. Deixar o barco correr ou manter-se agitado? Há os que preferem a resistência, a mágoa de tentar subir as correntezas rumo às suas expectativas. Outros apenas flutuam. São levados pelo mar com aparente satisfação e ócio.
Mas sabe-se: todos querem um porto a qualquer valia. Chegar àquela luz que tanto brilha. Manter seguro a estrela que tanto se admira. Uma. Várias. O que vale é a energia. Flutuar sob as águas imensas. Belas. Delirantes. Mas com seus desafetos e sujeiras.
Com o tempo aprende-se a aceitar o extenso mar à nossa frente. Não importa como ele seja. Um dia nos levará para onde não queiramos. A tração que se tem é apenas temporada. Ajuda, mas não é duradouro.
A visão desse mar é fantástico. Inacreditável. Surpreendente. Nele todos movem-se sempre rumo ao desconhecido. E o tempo há de naufragar aquilo que tanto procuramos. Tempo? Não! O mar... essa coisa sombria e nefasta.
Não há náufragos no mar das idealidades porque os sonhadores são ótimos timoneiros, os naufrágios restringem-se ao mar da realidade no qual viajamos como passageiros.
Tipo katana corta a alma, é vida por um fio, naufrágio de um navio, inevitável é o intenso calafrio...