Monstro
O Estado é como um monstro devorador que sorri com muita satisfação, a cada nascimento de uma nova Criança. Pois ao olhar para ela, o Estado diz: eis aí mais um novo futuro PAGADOR de IMPOSTO.
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Assim como o monstro do Doutor Frankenstein, nossa personalidade também é construída pedacinho por pedacinho. Esse processo exige fé e confiança em nós mesmos, à medida que adicionamos camada por camada à nossa essência. A cada experiência e escolha, moldamos quem somos, criando uma identidade única e complexa. Assim como o próprio monstro, não somos definidos por um único ato, mas sim pela soma de nossas partes, tornando-nos seres em constante evolução. Acreditando em nosso potencial e valorizando cada passo desse processo, construímos uma personalidade autêntica e genuína, capaz de brilhar com sua própria luz no mundo.
"Procure eliminar o que está fazendo mal à sua mente. Elimine esse monstro psíquico, para que você possa deixar de ser escravo de seus pensamentos negativos e eliminar o inimigo que existe dentro de você ".
Emma sempre pensou na palavra tristeza como uma garra agarra de um monstro imenso e invisível, que se esticava dos céus e agarra você, arrancando todo o seu fôlego, deixando apenas uma dor impossível de se desvencilhar ou de evitar. E aí, só restava suportar o aperto da guarra enquanto durasse.
Somos complicados. Criamos coisas em nossa mente e complicamos tudo devido ao monstro que carregamos dentro de nós. Quando temos pensamentos negativos, enxergamos o mundo de outra perspectiva. Nosso pior inimigo está em nossa própria mente, e muitas vezes procuramos um culpado sem perceber que somos o maior culpado. O segredo é libertar-se dos pensamentos ruins e sempre ver o lado bom da vida, de cada história e de cada pessoa. Não podemos permitir que o monstro dentro de nós tome conta de quem somos.
Você cuidando do monstro que mora dentro de você e deixando em paz os monstros que moram dentro das outras pessoas, você vai estar fazendo muito por você e por toda humanidade.
Inveja e Família
As pessoas falam de inveja como se ela fosse um monstro que devora. Como se só coubesse em carros, casas, viagens ou móveis planejados. Mas ninguém fala sobre a inveja mais silenciosa, aquela que não grita, só aperta. A inveja de quem tem o que o dinheiro nunca vai comprar.
Eu não invejo mansões. Eu invejo mesas cheias. Eu invejo quem almoça junto todos os dias, rindo, brigando, mas junto. Invejo a casa que nunca fica vazia, que tem vozes, discussões e reconciliações. Eu invejo os abraços dados sem motivo, as palavras ditas para consertar os cacos antes que eles cortem. Invejo a união de quem, mesmo nos piores dias, não solta a mão.
Eu tenho saudade de algo que nunca mais terei. Saudade do passado, do que eu chamava de lar. Daquele amor que era tão natural que nem parecia especial — até ele ir embora. Eu sinto falta de me sentir amado sem precisar merecer. Sinto falta do acolhimento que não cobrava nada em troca. Do cheiro de café no fim da tarde e das risadas que ecoavam sem esforço. Sinto falta dos olhares que me diziam “você pertence aqui”.
E agora? Agora o Natal é só mais um dia. O Ano Novo é só um relógio marcando um tempo que não traz nada de volta. Esses dias que deveriam ser feitos de alegria são só lembretes do que eu perdi. Sentado entre os poucos familiares que restam, eu me pergunto: é isso? É assim que se vive agora? Esse vazio que ninguém preenche, essas cadeiras vazias que gritam mais alto que qualquer música?
Eu queria que fosse diferente. Queria que minha família fosse como aquelas que vejo de longe, que enfrentam os problemas juntas, que comemoram vitórias como se fossem de todos. Mas não é.
E, enquanto todos olham para o futuro, eu me prendo ao passado. Às memórias que machucam porque são lindas demais para serem esquecidas. E talvez seja isso que rasga o peito: o contraste entre o que foi e o que é. Entre o lar que me amava e o silêncio que me resta.
Eu invejo famílias. Não as perfeitas — porque sei que elas não existem. Eu invejo as que têm coragem de tentar. As que não desistem. As que ainda são um lar. E essa inveja não é raiva. É só um buraco dentro de mim, onde a saudade mora e o amor antigo ainda respira, sufocado pelo tempo.
O passado do homem se torna um monstro quando ele perde o controle da mente no presente, planejando construir o seu futuro.
Não transforme o seu problema em um monstro, senão ele acaba com a sua vida, fazendo sombra para a sua alma.
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