Mochila
Muitos deixam de viver, por causa de uma mochila nas costas, levando tudo o que tem da casa, quando deveriam levar o valor da vida para suas famílias.
Doce de Bananinha
Quem nunca levou
seja na mochila
ou na bolsa o seu
Doce de Bananinha,
Não sabe o quanto
ter um para socorrer
no momentos nem
tão doces assim com alegria.
Bora mochila!
Mais um par de meias colocado na mochila, acordei com uma vontade de desbravar o mundo em busca do que me faça bem.
Quero ser guiado por sorrisos, quero me abastecer de abraços, quero me achar nos olhares mais bonitos deste mundo.
Dizem que o tempo cura tudo, prefiro acreditar na força de se manter viajando para afastar os males assim como se alimentar daquilo que trás felicidade.
Chega de papo com o vazio, já prometi minha trégua momentânea com a solidão, ela acreditou mesmo que era só uma trégua! fiz com os dedos cruzados.
Bora mochila! Adeus casa, adeus passado!
Guarda-te, guarda-te...
Mulher à carregar mochila nas costas,
Te vi passar com duas sacolas de compras,
Uma em cada mão, seguindo teu caminho,
Pude ver teus olhos,
Capeados por trás de suas lentes,
Queria apenas dizer-te: mesmo que nunca saibas,
Que amei te ver passar,
Mesmo que não ouças e nunca saibas.
Que lindamente te amei à caminhar,
Com a celeridade de uma Dona,
O teu andar não é ausente,
Nem tão pouco tua doce beleza.
Que tenta esconder-se na timidez de sua doutrina,
Guardas de ti, toda beleza, que de ti é,
Desta forma, levas em cofre de ti mesma,
Para aquele, que donas quisestes ser.
Tua alegria, está em teu chegar,
No carinho do teu lar,
No abraço meigo de quem te espera,
És tu mulher, de quem tu queres,
Tens no teu olhar a retidão do teu desejo,
Do amor que tens no coração.
Guarda-te, guarda-te,
Não tenhas tu o saber do meu apreço,
Nem d'outro qualquer olhar,
Guarda-te, guarda-te,
Em teu mundo que é só teu,
Teu coração é uma joia,
Brilha em teu olhar.
Saiba que és linda!
Tua mochila, tuas sacolas,
Tão linda é tua pressa de chegar,
De como vejo, de como sinto,
Feliz de quem tu deixas...
Te ver chegar,
teus olhos à brilhar,
Tua alma e teu coração.
Jose Henrique
Dentro do busão o PM passa a visão neguinho por favor a mochila e os documentos em mãos , é prós brancos dentro do busão nem um pingo de frustração pelo contrário por parte deles só aceitação e lamentável mais um caso de racismo em vão a cor da pele nós fazem refém de uma só nação.
" Me chamaram de louco só porque coloquei uma mochila nas costas, imagina se soubessem para onde eu estava indo...
Quero somente uma caravana velha e moldar do meu jeito estar, pegar minha mochila um par de roupa e o meu All star, não sei quando, mas em breve esse sonho irei realizar. Talvez eu apareça na porta de sua casa pra te pegar. Destino certo não faz parte dos meus planos, por esse mundo iremos estacionar, nosso quintal pode ser as montanhas o mar, cachoeira, entre outros... por aí vamos nos acomodar, mas sempre ao seu lado quero estar, pra ver o pôr do sol e ouvir os pássaros cantar.
Tantos ciclos… levo na mochila memórias, momentos. Colecionadora de sorrisos. Tantas idas e vindas para me encontrar, em tantos lugares eu fui, sou, em outros lugares não mais. Quem me ver partindo não imagina que eu já cheguei sabendo que não iria ficar. A saudade já me acompanha na entrada. Assim é a vida, o presente, o respirar.
Tudo aquilo que não me acrescenta,
energias que não são boas,
deixo para 2022.
Em minha mochila para 2023,
apenas coisas essenciais e leves.
Meu coração é resistente,
mas também é fraco e não suporta pesos.
Intolerâncias e radicalismos não me seduzem,
assim como abro o coração,
quero manter a mente aberta para ouvir e aprender.
Não me sinto capaz de julgar,
também não darei esse poder aos outros.
Cada um com sua consciência,
e com as colheitas que a ela será permitida.
CONTINUE A JORNADA
Tenho um ticket só de ida na mochila, é hora de embarcar em uma jornada rumo ao desconhecido. Um sonho de ainda ser feliz e uma esperança no bolso, que restou da última desilusão. É hora de deixar para trás a dor e seguir em frente, sem permitir que ela volte a pegar carona.
É hora de ir de encontro ao horizonte, enfrentar as tempestades, pisar na lama e dançar no meio da estrada. É hora de abrir as asas e voar, tocar o céu, ver o mundo lá do alto. O meu destino já está aí e de mãos dadas, descemos juntos, sem pensar em um desfecho, somente na próxima parada.
Essa jornada será cheia de desafios e incertezas, mas essa é a beleza dela. É hora de deixar de lado as preocupações com o futuro e viver o presente. É hora de se permitir seguir seus sonhos e desejos, sem medo do que o futuro pode trazer.
Este é um ticket só de ida, mas não é o fim da jornada, é o início de uma nova vida. Então, se você também tem um ticket só de ida na mochila, embarque nessa aventura e siga seu coração. O mundo está esperando por você.
Tenho um ticket só de ida na mochila.
Um sonho de ainda ser feliz e uma esperança no bolso que sobrou de troco da última desilusão.
É a hora de esconder do mundo a dor e deixa-lo no próximo ponto, sem permitir que torne a pegar carona.
Ir de encontro ao horizonte, tomar chuva, pisar na lama e dançar no meio da estrada.
Abrir minhas asas, voar, tocar o céu, ver o mundo lá do alto.
O meu destino já está aí e de mãos dadas descemos juntos, sem pensar em um desfecho, somente na próxima parada.
Vivo para remendar sonhos,
desabrochar sorrisos e
aprender assoviar...
Vivo em cada mochila arrumada, botando o pé na estrada, cantarolando sem parar.
Vivo na essência da poesia, na rima da alegria, no cantar da cotovia, rodopiando pelo ar.
Valnia Véras
Abrace o presente e deixe que o passado seja apenas o passado. Solte essa mochila carregada de pedras que você insiste em manter nas costas!
So nós 2
Coloquei tudo que podia dentro de uma mochila
e saio correndo, pois soube que você embarcaria para França..
Um desespero tomou conta do meu peito e eu tenho que me encontrar com você
Limpo tudo que tenho no banco..
Consigo com muito custo comprar uma passagem para Paris..
Que emoção!!!
Será que eu vou viajar junto contigo? Corro para o aeroporto Pois afinal de contas daqui a 7 horas o avião irá decolar...
Estou agindo por impulso não sei o que vai acontecer só sei que estou indo atrás de você....
Tento resolver algumas coisas afinal de contas tenho pouco tempo tenho receio de não te encontrar..
Será que vamos no mesmo voo??
Esse é o meu medo...
Mas não posso ficar longe de você..
Se for preciso recomeçarei minha vida em Paris apenas para ficar perto de você...
Chego no aeroporto ainda faltando 4 horas para o avião partir...
Meu coração bate aceleradamente a pulsação Eu sinto que tá muito forte a ansiedade toma conta de mim...
Te procuro no aeroporto e não te encontro
Tento me distrair deixei através do meu irmão para o coração para que ele venda tudo que eu tenho e me remeta em euros para que eu Recomeçe a minha vida ..
A medida que a hora vai avançando meu coração bate mais forte...
Hora do check-in..
A atendente da Companhia Aérea providencia Todos os trâmites Já que eu não tinha bagagem apenas minha mochila e um pouco de dinheiro...
Nesse momento procuro ela e nada não a vejo... resolvo entrar na sala de embarque
Nesse momento consigo localizá-la sentada vou ao seu encontro e digo que irei com ela
Ela me olha emocionada e responde..
Tem certeza?
Tenho meu amor...
Minha vida e ao seu lado
Ela se levanta e me abraça apertado me beija fervorosamente..
E nossa troca de carinhos em interrompida com o chamado para embarcar...
Seremos felizes tenho certeza....
Mochila velha vazia
Boca seca e uma obra toda pra acabar.
Escapulário enosado
Da mãe que mandou o filho rezar
Espírito de menino na terceira série
Lento nas contas, inerte na tábula
Olhar distante do quadro, virado pra janela
Sem a vontade de ninguém
Pé que afunda na beira da praia
Correndo pra longe do povo, que ocupa toda a areia
Deixaram todo o mar
Pra quem não sabe nadar
Santo chamado na desgraça e esquecido na prece
Deixado de fora do altar
De um nome gritado e lançado
A padroeiro do vazio
Rosto cansado do eterno aguardo
Nunca soube o que era, mas sempre esteve pronto
Pronto.
Pra alguém que pediu a permissão e nunca quis entrar.
DOMINGO DE PROVA
Eu saí de casa tão cedo e apressado, vendo e revendo cada bolso da mochila e da calça jeans se eu não estava esquecendo de nada. Pobre de mim se houvesse esquecido algo importante para entrar no local de prova. As canetas pretas eram quatro, que formavam um batalhão de lanças transparentes, como diziam meus avós, estude porque a caneta é mais leve que a pá. Eu como sempre escrevia forte no papel, as canetas pareciam falar comigo o tempo todo em que eu abria a minha mochila para ver elas.
Cheguei muito cedo no local de prova que resolvi ir me sentar na cadeira dentro de um barzinho, lanchar um pastel de carne moída com o meu suco de acerola, o preferido no estabelecimento, propriedade de um casal de idosos que havia na frente da universidade. Coloquei duas barras de chocolate na mochila para prova. Resolvi então estudar com os livros na mesa onde a sombra de um jambeiro me cobria por cima. Havia ali um rádio, onde a música de fundo do local era os bons tempos da Jovem Guarda na rádio Guarani FM, melhor coisa que já pude ouvir num domingo de manhã cedo e após ter descido de um ônibus tumultuado. Aquilo parecia tão calmo e tranquilo, mergulhar no fundo dos anos 1960, que meu nervosismo e ansiedade foi embora me dando calma para estudar. Me embalei tão freneticamente naquele ritmo, que a vontade era sair dançado pelas ruas, no meio da fumaça sorrateira e voraz que encobria as ruas de Santarém.
Dentro daquele rádio, vinha uma bruma, talvez um nevoeiro repleto do que eu estava estudando para fazer a prova de linguagens, vinha funções emotivas causadas pelo eu-lírico de homens extremamente apaixonados e cheios de subjetividade, que se atirariam no rio, para ter o amor da sua amada e desejada mulher, funções fáticas repletas de arrependimento de mocinhas rebeldes pedindo para o juiz parar o casamento. O amor realmente para quem ama de verdade é uma síndrome conotativa repleta da hipérbole mais linda que se chama exagero.
O pai caminhava com o filho pequeno para a escola. O pai leva a mochila pesada. O filho insiste em levar a mochila. O pai, então, coloca a mochila nas costas do filho e coloca o filho nos seus ombros. O garoto segue contente, por estar "carregando" a sua mochila. Nós somos assim. Estamos cansados e sobrecarregados com pesados fardos da vida, mas não lembramos que o Pai Celeste está nos carregando na caminhada cristã rumo ao reino de Cristo.