Se os livros são seus melhores amigos, fizemos essa lista especialmente para você! Aqui, reunimos algumas indicações dos melhores livros para ler se está em busca de refletir, aprender ou de conhecer grandes obras que marcaram a literatura!
Sabemos que nem todos podem concordar com a nossa seleção, mas com certeza vale a pena dar uma chance para cada uma das obras-primas apontadas aqui!
- 1984 – George Orwell
- O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupéry
- Orgulho e Preconceito – Jane Austen
- Os Miseravéis – Victor Hugo
- Dom Casmurro – Machado de Assis
- As Aventuras de Sherlock Holmes – Sir Arthur Conan Doyle
- Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley
- Cem Anos de Solidão – Gabriel García Márquez
- Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa
- A Sangue Frio – Truman Capote
- Dom Quixote – Miguel de Cervantes
- O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger
- A Insustentável Leveza do Ser – Milan Kundera
- Em Busca de Sentido – Viktor E. Frankl
- O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald
- O Senhor dos Anéis– J. R. R. Tolkien
- O Iluminado – Stephen King
- O Sol é para Todos – Harper Lee
- Uma Breve História do Tempo – Stephen Hawking
- O Processo – Franz Kafka
- Ensaio Sobre a Cegueira – José Saramago
- O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde
- A Redoma de Vidro – Sylvia Plath
- O Diário de Anne Frank – Anne Frank
- Fahrenheit 451 – Ray Bradbury
- Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus
- Sapiens: Uma Breve História da Humanidade – Yuval Noah Harari
1. 1984, de George Orwell
Considerado um dos títulos mais importantes do gênero distópico, 1984 foi publicado no fim da década de 1940, mas continua muito atual.
A trama apresenta uma sociedade rígida e extremamente controladora, governada pela figura do Grande Irmão e pelas regras do Partido.
O livro constrói cenários muito perturbadores de como seria viver nesse regime totalitário, além de mostrar conceitos como a "novilíngua" e o "crime de pensamento", que nos fazem refletir sobre muitas coisas vistas na sociedade contemporânea.
Guerra é paz,
Liberdade é escravidão,
Ignorância é força.George Orwell (1984)
2. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
Um livro infantil, mas que é recomendado para pessoas de todas as idades. O Pequeno Príncipe está recheado de lindas metáforas filosóficas e poéticas sobre a amizade, o amor e a perda da inocência.
Não importa se você tem 7, 20 ou 40 anos, sempre é um bom momento para ler este clássico de Saint-Exupéry.
Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.
Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe)
3. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
Conhecida como uma das romancistas mais cultuadas de todos os tempos, Jane Austen se imortalizou através de várias obras, mas Orgulho e Preconceito é, sem dúvida, uma das mais icônicas.
A história fala sobre a vida e os relacionamentos de Elizabeth Bennet (principalmente com o Sr. Darcy). Essa personagem feminina é dona de uma personalidade forte e à frente de seu tempo, características que a transformaram em uma das protagonistas mais populares da literatura mundial.
Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente.
Jane Austen (Orgulho e Preconceito)
4. Os Miseráveis, de Victor Hugo
Esta é considerada uma das obras mais importantes de Victor Hugo. Ela retrata uma série de temas político-filosóficos, como a desigualdade social, a miséria, o desejo por justiça e a arbitrariedade do Estado.
Les Misérables (título original) já foi ganhou diversas adaptações para o cinema, a televisão e o teatro, principalmente como forma de musical.
Ninguém guarda melhor um segredo que uma criança.
Victor Hugo (Os Miseráveis)
5. Dom Casmurro, de Machado de Assis
Considerada a obra-prima de Machado de Assis, o escritor brasileiro mais respeitado da literatura mundial, este livro narra a vida de Bento Escobar e até hoje é motivo para uma das perguntas mais polêmicas da literatura brasileiro: terá Capitu traído Bentinho?
O romance entre Capitu e Bentinho, e a sombra de seu melhor amigo, Escobar, que está no rosto de seu único filho, deixa qualquer um vidrado. O livro já foi traduzido para vários idiomas e é até hoje um dos romances mais estudados do mundo.
A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre, por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente.
Machado de Assis (Dom Casmurro)
6. As Aventuras de Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle
Os fãs de romance policial encontram nesse clássico da literatura porções generosas de pura genialidade. Um dos investigadores fictícios mais famosos da história é Sherlock Holmes, o detetive britânico excêntrico com uma mente brilhante.
Os mistérios resolvidos a partir da lógica dedutiva do detetive fizeram dele um dos personagens mais representados da cultura, entrando inclusive para o Livro dos Recordes por isso. Além dos doze primeiros contos, publicados pela Strand Magazine entre 1891 e 1892, que são os mais famosos, há também romances baseados no mesmo personagem.
Para uma mente brilhante, nada é pequeno.
Sir Arthur Conan Doyle (As Aventuras de Sherlock Holmes)
7. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
Junto de 1984, de George Orwell, esse livro sempre figura entre os melhores romances distópicos da literatura. Os temas de um estado autoritário, a evolução científica “perfeita” e uma sociedade plenamente civilizada aparecem na história, que gira em torno de Bernard Marx, um psicólogo insatisfeito com o mundo em que vive.
É um livro que vai agradar a qualquer fã de ficção científica e que ainda dá aulas de sociologia a cada página. Onde o industrial e a tecnologia estão acima das emoções das pessoas, o potencial dramático de um “mundo novo” é assustador.
Todos os moralistas estão de acordo em que o remorso crônico é um sentimento dos mais indesejáveis. Se uma pessoa procedeu mal, arrependa-se, faça as reparações que puder e trate de comportar-se melhor da próxima vez. Não deve, de modo nenhum, pôr-se a remoer suas más ações.
Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo)
8. Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez
Foi com este livro que Gabo trouxe para a América Latina um dos poucos Nobel de Literatura, em 1982. Considerada a obra-prima de García Márquez, neste livro conhecemos a fabulosa trama da família Buendía, que atravessa quatro gerações.
A matriarca Úrsula carrega o leitor pelos anos, personagens (muitos!), intrigas, casos fantásticos e, principalmente, sentimentos da família, que funciona quase como um personagem único. Quarenta traduções e mais de cinquenta milhões de exemplares vendidos afirmam a genialidade dessa obra imperdível.
A gente não é de um lugar enquanto não tem um morto enterrado nele.
Gabriel García Márquez (Cem Anos de Solidão)
9. Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
Um romance de guerra e amor que acompanha Riobaldo, um jagunço que filosofa na obra sobre a sua vida, desde o comecinho, sobre o sertão, as guerras e um amor perdido: Diadorim. Questões como o acaso, o destino, e o controle de nós mesmos sobre a história estão presentes na narrativa.
Bastante psicológico e ao mesmo tempo poético, é um livro para quem ama palavras, o vocabulário do sertão e uma narrativa imperdível que, no final, é de arrancar o coração de qualquer leitor!
O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando.
Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas)
10. A Sangue Frio, de Truman Capote
Considerada a primeira obra de jornalismo literário, neste livro conhecemos os detalhes da investigação sobre um assassinato que se tornou um dos maiores sucessos de venda de todos os tempos.
Em 1959, a família Clutter foi brutalmente assassinada em uma pequena cidade do Kansas. Capote, o jornalista, chegou à cidade um mês após o ocorrido e coletou informações, testemunhos, cartas, diários e a sua própria observação e capacidade incrível de memorização para contar a história do crime de forma contagiante neste clássico mundial.
É fácil ignorar a chuva quando estamos de capa.
Truman Capote (A Sangue Frio)
11. Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
O fidalgo castelhano Dom Quixote está alguns séculos atrasado em suas fantasias e, na companhia de Sancho Pança, sai em aventuras por terras espanhola. Louco e hilário, o personagem principal é o tempo todo confrontado com uma realidade que ele não está preparado para lidar e um amigo que é o seu oposto.
Uma das obras em língua espanhola mais aclamadas de todos os tempos, parodiando romances de cavalaria que começavam a perder visibilidade no século XVII. É para rir, rir muito e se deliciar com a escrita genial de Miguel de Cervantes.
Cada um é filho das suas obras.
Miguel de Cervantes (Dom Quixote)
12. O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger
Apenas um final de semana de dezembro de 1949 é o suficiente para ambientar o livro que tornou-se quase uma bíblia para jovens norte-americanos.
Holden Caulfield tem dezessete anos e acaba de ser expulso da escola outra vez. Na volta para casa, ele decide desviar um pouco o caminho e entra numa espiral filosófica e aventureira que envolve as dúvidas, os conflitos e as preocupações do jovem. É quase como se o leitor fosse um confidente das paranoias do adolescente! Não deixe de conferir!
Há coisas que deviam ficar do jeito que estão. A gente devia poder enfiá-las num daqueles mostruários enormes de vidro e deixá-las em paz.
J. D. Salinger (O Apanhador no Campo de Centeio)
13. A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera
Tomás, Teresa, Sabina e Franz são os quatro personagens dessa história que se passa na Primavera de Praga, um tempo histórico onde reina a opressão. Cada um deles vive de uma maneira, resistindo, escolhendo, experimentando.
Na obra, o amor se mistura à filosofia em uma narrativa não linear, onde acasos criam o ritmo da história. O livro já foi traduzido para mais de trinta idiomas e adaptado para o cinema, em um filme dirigido por Philip Kaufman, que fez bastante sucesso.
Quando não cuidamos do corpo, tornamo-nos mais facilmente vítimas dele.
Milan Kundera (A Insustentável Leveza do Ser)
14. Em Busca de Sentido, de Viktor E. Frankl
O fundador da Logoterapia, psicoterapia que se fundamenta na busca por sentido, tornou-se um mestre depois do lançamento deste livro, que conta sua experiência como prisioneiro por dois anos em um campo de concentração.
Se você é do tipo de pessoa que sempre busca por um sentido ou um objetivo na vida, vai adorar essa obra psicológica que desvendou uma nova forma de lidar com a mente humana.
Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida.
Viktor Frankl (Em Busca de Sentido)
15. O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
Um clássico da década de 1920 que é, basicamente, uma crítica ao “Sonho Americano”. Se passa na região metropolitana de Manhattan, época de ouro de Wall Street. O narrador é Nick, que vivia ao lado de um multimilionário, Jay Gastby.
A sociedade da extravagância, da prosperidade, que envolve um romance obsessivo e tenso do começo ao fim. Um dos maiores romances da literatura americana!
Sempre que tiver vontade de criticar alguém, lembre-se de que nem todo mundo teve as oportunidades que você teve.
F. Scott Fitzgerald (O Grande Gatsby)
16. O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien
A fantasia não seria a mesma se não fosse essa obra-prima criada por Tolkien, que se tornou uma referência do gênero. A Terra Média é habitada por humanos e outras criaturas fictícias, como elfos, hobbits, bruxos, etc. É uma trilogia que gira em torno do anel do poder, um objeto mágico que atrai todas as raças.
A aventura de Frodo, um simples hobbit, para destruir o anel que causa discórdia e desequilíbrio do mundo dá acesso a um universo enorme e incrível que fascina qualquer leitor com afinidade ao fantástico: é o tal do épico levado muito a sério!
Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado.
J. R. R. Tolkien (O Senhor dos Anéis)
17. O Iluminado, de Stephen King
Um clássico do rei da literatura de terror. Jack, um professor desempregado, consegue um emprego temporário em um hotel isolado, onde ele, a esposa, Wendy e o filho, Danny, vão passar uma temporada. O problema é que lá já morreram muitas pessoas, e Danny começa a enxergar coisas terríveis.
A evolução de Jack como personagem e o sexto sentido de Danny criam um tema sinistro que só Stephen King é capaz de narrar com maestria. Os arrepios valem MUITO a pena!
Muito trabalho e pouca diversão faz de Jack um garoto entediado.
Stephen King (O Iluminado)
18. O Sol é para Todos, de Harper Lee
O romance que deu à escritora o Pulitzer de Ficção em 1961 e tornou-se um sucesso instantâneo, um clássico da literatura moderna. A adaptação para o cinema também foi bem recebida, vencendo o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em 1962.
Mesmo narrado por uma criança, a obra trata de assuntos como violação e desigualdade racial. Scout vive com o pai e o irmão no sul segregacionista dos EUA na década de 1960. O pai, advogado, resolve defender um homem negro acusado de cometer abuso sexual. Tudo é contado de forma muita delicada, sensível e, ao mesmo tempo, impactante.
Só existe um tipo de gente: gente.
Harper Lee (O Sol é para Todos)
19. Uma Breve História do Tempo, de Stephen Hawking
O que faz um livro de física que explica temas complexos, como o Big Bang, os buracos negros, a Teoria das Supercordas, tornar-se um best-seller e ficar mais de 200 semanas na lista dos mais vendidos do jornal The Sunday Times? A linguagem simples e acessível de Hawking.
Uma leitura fascinante que explica as revoluções causadas por Einstein e outros marcos da ciência ocidental, através de exemplos facilitadores que qualquer pessoa interessada pode entender. Um prato cheio para quem ama ciência (e quem quer se iniciar nela também).
Um universo em expansão não impede que haja um criador, mas impõe limites sobre quando esse trabalho pode ter sido executado.
Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)
20. O Processo, de Franz Kafka
Josef K. é um bancário que acorda com uma intimação sem saber por que ela está acontecendo. Ele tenta entender o que fez de errado, e com a ajuda de um advogado, descobre que outras pessoas também estão sendo processadas sem entender o motivo.
Processos jurídicos, advogados, poder, política, júri estão espalhados em dez capítulos nessa busca de K. por respostas. O absurdo, irreal e imaginário clássicos do autor aparecem de forma genial nas páginas deste que é um romance inacabado de Kafka.
Alguém certamente havia caluniado Josef K. pois uma manhã ele foi detido sem ter feito mal algum.
Franz Kafka (O Processo)
21. Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago
José Saramago é o único escritor lusófono a receber o prestigiado Prêmio Nobel de Literatura. Seu livro mais conhecido é essencial para quem quer apreciar os clássicos. Em Ensaio Sobre a Cegueira, um homem fica repentinamente cego, e essa pandemia começa a se alastrar para todo o mundo e os instintos mais básicos da humanidade começam a tomar conta das pessoas.
Saramago faz uma crítica pungente sobre a nossa sociedade e sobre os indivíduos neste clássico que foi adaptado para os cinemas sob a visão de Fernando Meirelles.
A maior dificuldade para chegar a viver razoavelmente no inferno é o cheiro que lá há.
José Saramago (Ensaio Sobre a Cegueira)
22. O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
Um dos maiores e mais influentes escritores britânicos de todos os tempos, Oscar Wilde se tornou um ícone, não somente na literatura, como também na sociedade.
Em O Retrato de Dorian Gray, acompanhamos um belo jovem com seu retrato pintado por um artista. Ao longo dos anos, Dorian inexplicavelmente não envelhece, mas as marcas da idade vão parar em seu retrato. Uma crítica à vaidade e à dualidade humana, ou seja, quem somos por dentro e as partes que queremos mostrar aos outros.
A tragédia da velhice não é a existência do velho, mas, sim, a existência do jovem.
Oscar Wilde (O Retrato de Dorian Gray)
23. A Redoma de Vidro, de Sylvia Plath
Único romance da grande poetisa Sylvia Plath, A Redoma de Vidro, acompanha de maneira sensível a vida da jovem Esther Greenwood. Aparentemente, Esther vive uma vida invejável, no entanto, assim como a autora, sofre com problemas psicológicos e pressões sociais por ser uma mulher.
O próprio título é um retrato do isolamento e da fragilidade da personagem nessa obra que foi uma das pioneiras a abordar o tema da saúde mental.
O silêncio me deprimia. Não era o silêncio do silêncio. Era o meu próprio silêncio.
Sylvia Plath (A Redoma de Vidro)
24. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank
Esse é um dos diários mais famosos e mais lidos do mundo! Aos 13 anos, Anne Frank foi presenteada com um diário que, futuramente, se tornaria também um presente para leitores de todo o mundo.
Nessa obra, acompanhamos a Segunda Guerra Mundial pela ótica de Anne, uma jovem judia vivendo com a família em Amsterdã. Em seu diário, ela confessou suas frustrações, esperanças e receios. Um livro importante que oferece uma visão humana sobre um período tão difícil da história da humanidade!
Nunca mais recuarei diante da verdade, porque quanto mais tardamos a dizê-la, mais difícil se torna para os outros ouvi-la.
Anne Frank (O Diário de Anne Frank)
25. Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
Uma distopia escrita na década de 1950 e que continua bastante atual! A obra retrata uma sociedade onde os bombeiros queimam livros em vez de apagar incêndios, fazendo uma clara referência à censura e à importância dos livros como fonte de conhecimento.
Enquanto isso, a sociedade está muito "ocupada" sendo entretida por telas e assuntos superficiais, arruinando seu pensamento crítico e suas interações sociais. Não falei que a obra continua atual? Esse é um livro necessário que provoca o leitor e reflete sobre a condição humana!
Encha seus olhos de admiração. Viva como se fosse cair morto daqui a dez segundos. Veja o mundo. Ele é mais fantástico do que qualquer sonho que se possa produzir nas fábricas.
Ray Bradbury (Fahrenheit 451)
26. Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus
Publicado em 1960, Quarto de Despejo é um retrato importante da realidade brasileira que muitos ignoram ou desconhecem por completo. Carolina Maria de Jesus, mulher negra moradora de uma favela de São Paulo, conta seu dia a dia na favela e as dificuldades em sobreviver e criar seus três filhos.
Essa obra é uma leitura importante que nos convida a combater o preconceito e a desinformação, e mostra o cotidiano da favela em um relato simples e comovente!
A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde eu moro.
Carolina Maria de Jesus (Quarto de Despejo)
27. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, de Yuval Noah Harari
Com uma linguagem simples e cativante, este best-seller de Yuval Noah Harari traz uma síntese da nossa história desde o Homo sapiens. A obra explica os processos e revoluções pelos quais passamos, além de questionar conceitos e nos provocar com reflexões sobre o que passou e o que virá.
Um livro que tinha tudo para ser complexo, mas que, de forma surpreendente, mostra os fatos de maneira didática e interessante!
A história foi feita por pouquíssimas pessoas enquanto o resto da humanidade labutava nos campos e carregava baldes de água.
Yuval Noah Harari (Sapiens: Uma Breve História da Humanidade)
Veja também: