Hora
Saudade!
E é quando o sol vai embora,
Que eu não vejo a hora,
De jogar fora,
Essa saudade que aflora!
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
FILOSOFIA DA MORTE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Cada hora do nosso passado
pertence à morte...
Com o fim da esperança
chega à morte...
Não é a esperança
a última a morrer,
mas a morte é a derradeira esperança...
A verdadeira e original filosofia do exisitr
é o estudo da morte...
Meu corpo muitas vezes fica debilitado e doente
é nessa hora que eu vejo a grandeza De Deus,
é como se ele tocasse em minha alma e dissestes
enfermidade tudo não passas do corpo.
nesses quinze anos perdi a saúde mais aumentou minha fé.
Não posso mudar quem sou deixando de uma hora para outra de ser um homem sentimental, sendo muitas vezes taxado de sensível demais, sinceramente não me importa, não posso mudar a minha essência, afinal sou o resultado de tudo que já vivi, ninguém pode dar ou ser aquilo que nunca recebeu.
CHAMEGO
Na hora do remelexo
A nega vem com o nego
É bom demais esse chamego
tou remexendo tou balançando
com a minha nega festejando
sanfoneiro arrocha o pê
na balada tem mulher
eu já tou arrumando
com a minha do meu lado
Na hora do remelexo
A nega vem com o nego
É bom demais esse chamego
forro apertado forro apertado
tá lotado de gente
todo mundo tá contente
traz minha aguardente
Na hora do remelexo
A nega vem com o nego
É bom demais esse chamego
Antonio Luis Compositor
29/07/2015
A HORA CERTA
Foi ali, Seu Moço. Que cansei de relutar. Naquela esquina ele abraçou todas as minhas dores estomacais e fez com que eu reparasse que nunca deixei de acreditar no bom da vida. E foi ali, Seu Moço, naquele outro canto, ó, que eu cometi a tolice de dizer que não era a hora certa. Juntei minhas fobias não causadas por ele, minhas cicatrizes, sustos e assombros pretéritos, formei uma imensurável bola de horrores na garganta e na coragem e, simplesmente, joguei tudo pelos ares, escorando na minha desculpa sincera de que achava não estar em uma fase propícia para algo maior.
Foi numa quinta-feira cinzenta que ele surgiu com sua paciência de Jó, e, apesar de ter sido inesperado, foi simples, nada parecido com os romances que assistia e anotava na minha libido. Mas foi mais mágico do que todas as histórias que vivi, até mais do que aquelas que causaram textos até hoje. Porque foi real, sabe, Seu Moço? Foi de uma segurança imensa. E assim fui aprendendo que o fascínio do amor não está apenas nos grandiosos acontecimentos, mas sim, nos detalhes que ele permite enxergar, na leveza da leitura. Se não está dando tranquilidade o suficiente para granjear as vírgulas mínimas e incríveis que estão passando, é porque não é amor. Não tem como algo que depende assim da amizade, surgir das turbulências.
Não senti e nem sei se sinto que é a hora certa, não sinto que estou curada dos últimos socos que levei no tórax e nem que posso entregar todos os pontos enquanto ele ainda está na porta, mas cansei de querer encontrar gente que presta na hora exata. Já joguei janela afora outros que pareciam ser dignos, apenas porque a minha fase não era a mais estou-aguardando-um-casamento. Depois, com ele, fui vendo que é burrice limitar as oportunidades por bloqueios momentâneos. Que é como ter o bom e o ruim e optar pela imprudência do negativo, perdendo o que pode nunca mais encontrar e ficando com o que hora ou outra, vai esvair.
Que insensatez quebrar o inabitual por algo comum! Comum é esta rachadura que prendeu meu pulsar, comum é esta fragmentação que todo mundo recebe, uma vez que seja, dos infortúnios. Comuns são as aversões criadas pelos péssimos rastros dos comuns. Costumeiros são os pés oscilantes e o que fiz naquele canto. E inabitual é o que eu tenho, ou tinha, nessa possibilidade.
Quero dizer para ele que pode entrar, sabe, Seu Moço? Quero que ele saiba disso. Que a hora certa é a gente que faz, que quero que ele me ajude a fazer. Que não é para ele tascar a nossa esperança em um jarro de flores mortas e fincar os pés aqui sabendo que é por tempo contado. Nunca fui de querer ficar em nada tendo ratificação de que teria mesmo um final. Então, se aqui ainda estou, ele deveria saber que é porque nunca dei para trás, nem mesmo um pouquinho. Sim, preciso ainda contar que tem muito turbilhão por vir, mesmo que esta paz imensa que ele me traz continue a grudar nas solas dos nossos sapatos. Porque nunca é fácil. Só que a parte mais rara a gente já tem, que é a naturalidade, aquela sensação gostosa de sentir que está em casa, aquela intensidade rápida e não forçada. Que espero, ao menos, que para ele ainda exista, que em alguma pontinha das suas costas bata em permanência um fio de crença em se mudar para cá.
Eu não vou estar brincando se disser que mudei de ideia, que na verdade, desde o começo meus sentidos apontaram para não ir, para colocar mais papel na impressora. Mas será que ele vai acreditar, Seu Moço? Será que ainda vale a pena dizer? Queria saber se ainda existe aquela mesma vontade e constância dele, entende? Queria gritar que nunca mais vai existir hora certa ou errada, que isso é pura ilusão. Que verdade mesmo é o que faz sentir, e ele fez.
Foi naquela esquina, Seu Moço, bem ali, que soube desde o começo que era ele. E foi naquele canto que estraguei tudo. Ajuda, Seu Moço, essa gente confusa que está escolhendo errado, e a mim. Preciso fazer ele voltar àquela esquina comigo e deixar aquele canto para trás. Porque, Seu Moço, ele precisa saber que se ficar, eu não vou mais.
Desassossego
Com a mente a mil por hora e o coração a milhões,
os pássaros voam revoltados dentro de mim,
e quase rompem os grilhões
de meu peito trancado.
Quem me dera pudesse expulsa -lós
Não suporto esse canto estridente
que embaralha a minha mente
Rodopiando me machucando
Quem me dera pudesse expulsa -lós
Rasgar meu peito, e soltá-los,
expulsar esses pássaros loucos,
para longe de mim.
A hora da sucumbência
Como a pele exposta ao sol numa tarde
Em que o frio inexiste na ardência,
Um nó apertado a garganta invade
E faz sentir o gosto amargo da ausência.
O berro que só dentro faz alarde
Por fora cria um ar de clemência,
E o sentimento taxado de covarde
Molha os olhos desmedindo truculência.
O fim com dois golpes foi trazido,
Inobstante a feição inconsciente
Do resultado obtido.
O que restou foi o laço sucumbente
Com um irmão fugido
E uma amizade imprudente.
As horas passam... O tempo está contra mim.
A cada batido do relógio meu coração dispara. Uma hora a menos para enfim o sol voltar a brilhar.
Eu sei, não posso ter o controle de tudo, não posso apressar as horas, nem adiá-las.
As horas passam… percebo então que, não tenho controle sobre nada. Nem sobre mim.
Sinto o vento soprar em meu rosto, me lembro que o tempo vai com ele. E assim também meus dias se vão. A vida é passageira.
Tantas incertezas, muitas palavras não ditas.
Nada pode deter o tempo.
Somos reféns dos minutos...
Mas eu… quero ser apenas como o vento, leve. Seguir de mãos dadas ao tempo, ir onde ele me levar.
Me dê as mãos, seja vento... Vamos deixar que o tempo nos leve a algum lugar, ou a lugar nenhum.
Vem, me dê as mãos… seja leve.
Meu motivo de sorrir
Quando chega o alto da noite
Bem na hora de dormir
Eu perco sono
E a saudade vem me deprimir
Mas eu lembro que assumi um compromisso
O meu motivo de sorrir
Jamais serei omisso
E meu desejo venho exprimir
Eu tento te escrever
Algumas belas palavras
Pra te enaltecer
E alimentar meu sonho
De um dia contigo viver
"Sabe?
Eu admiro quem me entende.
Quer respeita o meu silêncio..
Sabe a hora de aparecer..
Admiro ainda que me entende
Fica quieto
Só ali, ouvindo meu silêncio..
Aprendi a ser assim
Calmo
É na hora da fraquesa que devemos buscar a força. É na hora do desânimo que temos que nos animar, É na hora da desorientação que devemos procurar o conhecimento. A hora é de voar, voar mais longe, mais alto e mais forte, porque dificuldades não existem, o que existe é a falta de empenho.
"Humilhação"
Não vejo a hora de romper as artérias do meu coração
Porque talvez assim me veja com os olhos que te vejo
Porque dói tanto parecer não ser amado por ti
Me esquece por tantos e tantos minutos
Esquecendo minha timidez eu me atiro em você
Tire essa armadura
Me deixe adentrar esse coração duro e frio
Tenho com toda a certeza muita vontade de te cuidar,mostrar que eu sou capaz de dar-lhe segurança, felicidade,amor,prazer
Eu sou capaz,sou muito capaz,de dar a paz que o mundo lhe tira
Por favor,desculpa,volta pra mim,eu te amo ,preciso de ti,palavras humilhantes,mas não dou a mínima pra isso
Não deixe se aprisionar na gaiola da sua mente, seja livre como seu coração que bater sem ter hora pra parar.
Descobri porque nosso cordão umbilical é cortado na hora do parto, porque ao lado de nossa mãe tem um anjo que o pega e leva para Deus e por isso também que a gente chora, pois caminharemos por um mundo de pecado e transgressão onde a serpente está infiltrada por entre os escombros pronta para dar o bote, e por isso caminhamos nesse labirinto sem fim tentando achar uma saída e sofremos, porque olhamos sempre para o chão e nunca para o céu e é lá que está a saída desse labirinto. E o que tem o cordão umbilical a ver com isso? - Simples! é a corda que o Anjo entregou à Deus e que nos estende o tempo todo desde que nascemos para chegar até Ele...Então, não olhemos mais para baixo, a cordinha da salvação está no céu...
Sabe aquela hora que você lê, lê, e lê, não intende mais nada, é tanto compromisso e obrigação, que as vezes da vontade de desistir de tudo.
E para quem já provou o gosto amargo da dor, sabe bem quando é a hora de esperar, recuar ou seguir em frente.