Frases de Erasmo de Roterda
E que necessidade havia de vo-lo dizer? O meu rosto já não o diz bastante?
Contentar-me-ei de ter elogiado a loucura sem estar inteiramente louco.
[...] desde que me presteis ouvidos com bastante atenção.
Quem poderá pintar-me com mais fidelidade do que eu mesma? Haverá, talvez, quem reconheça melhor em mim o que eu mesma não reconheço?
E com tão prazenteiro e amável sorriso me aplaudistes.
Quanto a mim, deixo que os outros julguem esta minha tagarelice; mas, se o meu amor-próprio não deixar que eu o perceba, contentar-me-ei de ter elogiado a Loucura sem estar inteiramente louco.
Senhor, — disse-lhe eu — dê uma mulher ao homem, porque, embora seja a mulher um animal inepto e estúpido, não deixa, contudo, de ser mais alegre e suave, e, vivendo familiarmente com o homem, saberá temperar com sua loucura o humor áspero e triste do mesmo.
Segundo a definição dos estoicos, o sábio é aquele que vive de acordo com as regras da razão prescrita, e o louco, ao contrário, é o que se deixa arrastar ao sabor de suas paixões. (Elogio da Loucura)
Miséria e injustiça acabarão por desaparecer se for permitido à pura luz da razão penetrar nas cavernas escuras da ignorância, da superstição e do ódio.
Você ri às vezes da vida humana e que gosta deste tipo de brincadeiras, quando elas não são completamente desprovidas de sal e de graça.
Tudo se transforma em seguida na terra, um colorido mais brilhante embeleza todos os objetos, e a natureza rejuvenescida oferece a nossos olhos um espetáculo mais agradável e mais risonho.
Dizei-me por obséquio: um homem que odeia a si mesmo poderá, acaso, amar alguém? Um homem que discorda de si mesmo poderá, acaso, concordar com outro? Será capaz de inspirar alegria aos outros quem tem em si mesmo a aflição e o tédio?
Diante deste mundo maluco,
Portanto,
Sou mais um louco,
Que elogia,
O Doido de Roterdã,
E todos os possíveis insanos,
Que pensam,
Que suas mentes são,
Eternamente sãs,