Doçura
'A ´ÁRVORE'
À minha frente uma árvore
Frágil
Porém
Jorrando vida e ar fresco
Caule submerso sob o pequeno rio
Sugando seus nutrientes para a vida...
Ressentida com alguns galhos quebrados
Ela nunca será mais a mesma
Os ventos vindos dos quatros cantos não são amigos
Porém
Ela resiste por um tempo...
Ainda está no começo
Pequenina em meio à tantas
Sufocada
Sua pequena sombra irá fazer falta nos dias de sol
Faltará seus dias trazendo felicidades pelas manhãs...
Seu caule precisa vencer a sujeira das águas
Sugar apenas o que é bom
Seus galhos secos caem um a um
A árvore está morrendo
Não há nada a fazer...
Apenas esperar o improvável
Frutos que nunca virão
Outras árvores suspiram a infelicidade da pequena
Já sem vida
Cair no esquecimento...
'TRAJETO II...'
O trajeto sempre oblíquo, faz da caminhada aceitação, mistérios. Para que esperanças nos sonhos? As pedras sempre afundam quando jogadas nas águas. Para quê admiração/espanto? Que diferença isso faz?...
Ele joga suas pedras demonstrando confiança. Mas o inóspito acerta-lhe o coração. Contratempos triviais e pontiagudos atingi-lhe diariamente e as pedras afundam: uma a uma. Lágrimas têm poucos significados nessas horas...
Ele viaja nos vagões. Sem passado ou futuro. Tudo sem sentido. Dicotômico e áspero. Percorrendo muros como sempre. Abrindo a geladeira pelas manhãs. Jogando petecas. Fingindo liberdade...
A viagem não é nada acolhedora. Algumas pedras flutuam fazendo mero acaso, como se o tempo fosse gentil. As cortinas são as mesmas. Início e fim são os mesmos. O trajeto continua, até que a esperança aconteça. Demarcando um novo ciclo...
Meu sorriso acende com o teu,
teus olhinhos brilhando de felicidade
enche o meu coração de mel
na doçura de um amor de verdade.
#PEDAÇOS #DE #UM #LOUCO
Não me corte em fatias...
Ninguém abraça um pedaço...
Me envolva todo em seus braços...
E com seus lábios sobre os meus...
Faça meu barulho ser calado...
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter...
Pergunto a mim próprio, devagar...
Perante as coisas que simplesmente existem...
Como é possível tanto lhe amar...
Nada me dá...
Nada me tiras...
Nada mais és...
Que eu me sinta...
Na vida contam mais a ilusão...
O desejo e a esperança...
Quando eu era criança...
Chorar parecia ser a resposta perfeita...
Hoje para mim já é tão pouco...
Há muito deixei de ser garoto...
Cada detalhe num toque de amor...
Serei sempre a sua procura...
Vagando tristemente...
Sofrendo sob a lua...
Alguém igual a você não vi jamais...
Faço parte da vida daqueles que
acreditam...
Na força do amor...
Que sintam...
Os loucos possuem uma visão perfeita do mundo...
Vejo doçura em seu sorriso...
Brilho intenso em seu olhar...
Sou muito louco...
Por tanto querer lhe amar...
Sandro Paschoal Nogueira
Que o dia que acabou de nascer me surpreenda com levezas, dessas que chegam de mansinho nos gestos despretenciosos de carinho, nos sons das palavras doces, nos olhares que suavizam as asperezas que vão surgindo no caminho, mostrando-nos que a vida pode sim ser amena e com ternura suficiente para neutralizar qualquer amargor que tentar sobrepujar a doçura.
“Permita com que me nutra de sua verve inconfundível e que me viceje com sua alma indefectível, pois, só assim, seguirei em frente junto de sua benfazeja presença, doce amor.”
Realmente não importa nesta vida a estupidez, o ódio e a artificialidade de pessoas vazias. O que vale mesmo é o que te faz feliz, sorrir e lhe traz uma gostosa doçura no olhar.
Ela!!!
Ela sempre soube,que nunca foi só um corpo.
Ela dona,da sua própria história,expressa a alma que ali contém.
Foi destruindo o supérfluo,que ELA deu espaço para o que realmente importante.
Ela sempre aceitou o que “É”,por isso sempre agradeceu a vida!
Foi olhando para fora em tempos de outrora,que ela refletiu o que sempre foi por dentro.
Ela aprendeu a engatinhar,mas por entender que a vida passa tão de pressa,no curto espaço de tempo,ela aprendeu a andar.
Para chegar ao oceano,ela vai fluindo,como um Rio!
Ao se entregar para vida ela deixou ser destruído o que era supérfluo,até que restou o que realmente importa.
Ela aprendeu que precisa deixar a vida decepcionar para,parar de viver ilusão,e começar a viver a realidade.
Ela entendeu que era preciso deixar seus medos para trás.
Para dar mais força a sua FÉ!
(frases de Elaine Pereira)
Pés descalços,
Calçados,
Com chinelo, coturno, tênis, tamanco,
Sapato de salto alto, sandália, e bota de falso couro,
E o que mais se tem nestes metros quadrados,
É pé rapado meu senhor dos desafortunados,
Sujos, soltos, cansados, presos e amarrados,
Me socorre de tanta pisadura dura,
Que nossa alma quase desgraçada,
Está descalça e sem doçura,
Minhas palavras tem objetivos de fazer o que as minhas mão nas fazem, tem o objetivo de fazer o que os meus lábios somente diz, elas tem o poder de levantar o caído, de abraçar os corpos que foram fragilizados pela dor das pancadas; tenho o cuidado que elas alcancem as almas dos constritos de coração.
minhas palavras me trazem os frutos das sementes que um dia os meus lábios plantaram, me traz o sabor da vida que um dia me foi negada por não serem atendidas, minhas palavras me transformou, quando eu lhe dei vida, antes de saber o quanto ela realmente valia, eu não lhe dava a real importância, por isso sei que não posso tocar as psiques da pessoas com as pontas de meus dedos, mais posso fazer que eles voem ou vivencie emoções sem ao menos saírem do sofá de sua casa. Há gente que gosta de encantar serpentes, outras gostam de encantar animais exóticos, mais há pessoas que amam ser canal de benção, fonte de ternura, sombra de socorro, torre forte e lugar seguro.
H.S
o conselheiro Henrique Silva.
Aster Mori
“Use luvas”, dizia ela ...
Mal sabia ela o quanto de mim
Ainda aprenderia com o espírito dela.
Não esperava ela, na doçura dela,
Ensinar que o ar não precisa sufocar,
Que a efêmera chama pode ser estrela,
Tal qual a tormenta que virou mar.
Nas doçuras da vida,
Caminhando pelas ruas e avenidas,
Resolvo tirar o dia,
Pra comer doces,
Sem intervalos
Vou apreciando,
Olhando e planejando,
E assim fui comendo,
Aquilo que fui desejando,
As que meche com meu desejar,
Misturei algumas iguarías,
Muitas que avistei,
Me fascinaram,
Mas começei com,
Pâo com banana e canela,
Em meio de uma tigela,
Saboriei um apetitoso assaí,
Pra não parar por aqui,
Continuei a comer um caqui,
Na minha emoçâo,
Pedi um doce mamão,
Pelas doceterias da vida,
Meu paladar atiçou,
Saboreando uma Maria Mole,
Tomei uma água,
Mas só dei um gole,
Olhando para o lado,
Acabei tropeçando no caramelado,
Fui á padaria,
Entrei pela porta lateral,
Pra não fazer feio comprei um jornal,
Fui apreciando,
E desejando aquilo que eu vinha planejando,
Provei do pâo de mel,
Quase fui ao céu,
Olhei no balcâo,
Avistei as tortas e caí no châo,
Pedi também um suco,
Veio doce como guárapa,
Padi pra trocar por uma marmelada.
Saí desse ambiente,
Fui seguindo a frente,
Dou de cara com um pivete,
Oferecendo-me um pé de moleque,
Nas singelezas de meus versos,
Vivo nesse universo á poetizar,
Mas não sairei daqui,
Enquanto não comer o manjar,
Sentindo o cheiro do cacau,
Aprecio um delicioso chocolate,
Mas me lembrei também do curau,
A planta em meu coração.
É jardim de poesias,
Nas perfumarias da vida,
Detesto o cheiro doce,
Ainda conectado,
Mas preciso parar com essa doceria,
A alma pediu pra parar,
Pois preciso descansar,
Dá um tempo por hoje,
Chega de comer doce,
Isso pode até me dar alucinação,
Passar mal do coração,
Pra não ir parar no cachâo,
E isso jamais quero que aconteça comigo,
Se deixei alguém aqui com água na boca,
Peço mil desculpas,
Doce demais comi por hoje,
E acabei passando mal.
Autor :José Ricardo
Depois de observá-la com o máximo de atenção, agora, atrevo-me a dizer que ela é comparável a um fruto belo, simplesmente, saboroso, que não chega ser proibido, um gosto doce de paixão, de um viver incrível que proporciona uma inconfundível e tamanha emoção.
Digo ainda que somados a esta sua doçura, estão os seus sentimentos apimentados que afastam o frio da indiferença, alimentam um coração ardente, esquentam o corpo, confortam a mente, um agir naturalmente caloroso, onde zelo se faz presente.
E para se ter a oportunidade de saborear uma presença tão singular quanto esta, importa cultivar dedicamente, zelando com afinco, cativando com um amor evidente, recíproco, amando intensamente um sabor apaixonante de regozijo.
Demonstras um charme irresistível, incomparável e muito espontâneo, capaz de abrilhantar até mesmo uma simples e breve ocasião, o que é muito compatível com a naturalidade dos teus traços, vívidos e bem esboçados, teu jeito carinhoso, teu âmago emocionado, fazendo um afago nos olhos de quem é respeitoso e te aprecia de fato.
E sem sombra de dúvida, esta tua personalidade charmosa e de tanta singularidade, adoça facilmente os ânimos daqueles que estão a tua volta, agindo como lindos raios de sol num dia cinza de chuva ou um gesto singelo de amor e, aos poucos, um calor de entusiasmo vai tomando conta, um esplendor admirável que tanto renova.
Respeitando esta preciosa capacidade renovadora, espero de verdade que o amargor de certas situações não tirem a tua doçura, nem o fervor das tuas sinceras emoções, que permitem que a tua postura seja assim tão encantadora que provoca amáveis sensações, pois és uma benção majestosa, fonte de muitas inspirações que encantam olhares e aquecem corações.
É inegável e certo que a vida, por vezes, nos exige a tomar remédios amargos para nossa própria cura. Contudo, há elixires que, antes de fermentarem a cura, amargam a alma, desafiando-nos a encontrar doçura mesmo na amargura.
Partilhando o destaque noturno com a lua, vem a calmaria vestida de vivacidade com traços repletos de charme e formosura, uma arte fascinante de lindas curvas que está debaixo do encanto da noite e sobre o brilho fascinante da chuva que tocou o chão com um manto feito das suas gotas, resultando em uma composição sedutora de tamanha simplicidade, doçura, romantismo, fogosidade em cada fragmento, de fato, um justo fascínio, um presente deste tempo.
Amor transbordante, profundamente sincero, beleza inegavelmente grandiosa, razão de muito deslumbramento, natureza sedutora, protagonista de calorosos momentos, uma arte que a cada fase se renova, tamanha é a sua sensibilidade, alma fervorosa, muitas vezes, uma postura discreta, porém, na hora certa, sua personalidade forte se mostra, uma doçura intensa, onde a paixão aflora.
São pequenas delicadezas diárias que revelam a leveza de uma alma doce e a grandeza de um coração nobre.