Doce
Doce Quimera
Tens olhos como que de anjo.
De ano caído que causa tormento.
Diante de teus olhos se torna excremento,
Toda a beleza de qualquer arcanjo.
Basta-me ver-te e minha mente se dobra.
Minhas vontades transmutam-se em brasas.
Não podes ser anjo, falta-lhe asas.
Disseram que deus não dá asas à cobra.
Teu belo sorriso nem parece de quimera,
Tens um encanto que, no entanto, dilacera.
Que faz alucinar até os mais sábios.
No último terceto um conselho te deixo,
Disfarçadamente limpa o teu queixo,
Tens veneno escorrendo dos lábios.
Sobre pessoas e livros#11;#11;
"Não julgue os livros (pessoas)
#11;por suas capas (aparência) #11;
sujas e ou rasgadas. #11;
Abra-os (conviva) #11;
e deixe que eles te convençam da verdade,#11;
página por página (dia a dia)".
Quer dizer então que quindin e quitute não são a mesma coisa? De onde eu tirei isso? Fiquei a vida toda amando quindin achando que se chamava quitute, todo mundo rindo da minha cara e só agora aos 30 anos que descobri isso? O que mais eu não sei.
Sou mulher!
Serei o doce de sua vida,
mas também darei-lhe o
fel se em meu coração causares dor.
Sou rosa perfumada e de pele
aveludada;
Mas se me machucares deixar-te-ei
os espinhos e a aspereza de minhas
palavras.
Posso levar-te ao céu, com meus
carinhos , sussurros e gestos;
Porém, dou-te a indiferença de
presente se traíres minha confiança,
e farei em baixo de teu olhar e a única
coisa que sentirás será a dor.
Não me confunda com a fragilidade de
meu corpo, por que posso suportar mais
dores e dissabores que teu físico sarado
não imaginas.
Posso gerar a vida dentro de mim, sem
reclamar a quem quer que seja.
Sou leoa e forte com garras afiadas para
defender os meus.
Mas, tenho a delicadeza de um beija-flor.
Sou obra divina que talvez não entendas!
Apenas escreva sobre mim, e quando
compreenderes verás que não chegastes ao fim.
E quando no cheiro da erva mate que despejo na cuia antes de receber a água quente me vem na lembrança o doce cheiro do mato orvalhado pela noite serena. Sentado à beira do rio verde levemente deitado nos bracos de minha amada. Lembro me então que a vida e' como o chimarrão, muito doce para aqueles que o apreciam e demasiado amargo para aqueles que não aprenderam degusta lo, e da saudade faço a minha força e a minha fé, com mais um trago deste chimarrão, me encontro pronto para o doce da vida através do amargo de suas folhas.
"Faça o amargo tornar-se doce, faça o cinza tornar-se claro e o problema transformar-se em solução. "
Ela é doce
Mas pode ser amarga como remédio para febre
Se emociona com pouco
Mas também fica triste por pouca coisa
Ela é festiva
Mas também é caseira
Ela é brigadeiro e beijinho
Chuva de verão e vendaval de inverno
Tudo depende de como você a vê.
Ando pisoteando a sombra dos meus pensamentos
Não consigo compreender a razão de tantas dúvidas, para tão poucas questões
Há um lado obscuro que repele a verdade, mas sei que ela por ali passa...
...devagar, cautelosamente...
Sei que você não me entende, mas é exatamente assim que o quero... sem saber de mim, não é preciso.
Sou doce, sou nocivo, sou incógnita,
Sou nada... mas posso ser tudo oque alguém já desejou!
Agora vá e deixe a luz acesa
Me deixe na companhia das sombras...
Jeito doce não me comove e o bruto não me assusta! Aprendi com a vida, que as pessoas são na maioria das vezes aquilo que elas "não fazem questão de demonstrar"!
DOCE EGOISMO
Doce egoísmo havia chegado á padaria, o cheiro de café invade minhas narinas. A mulher com cabelos crespos que provavelmente está fazendo faculdade me atende com indiferença. Logo estou caminhando com o copo em mãos, atravesso a praça central observando o como é linda pela manhã. Sentei-me em um dos bancos de madeira, onde em frente me tinha como paisagem a casa de uma velhinha, ela sai para varrer a varanda e me salda como de costume com um sorriso e um doce "Bom dia". Ela sabe o que tem, sabe o que me traz aqui. Direciono o olhar para a orquídea azul no seu pequeno quintal, com uma beleza incomum; excessivamente bela, na magnitude e esplendor, ela exalava vida. Se tornará rotina eu apreciar sua delicadeza, um momento tão marcante e passageiro. Depois de tantos olhares que lhe direcionei, tantos dias se passado, a doce velhinha veio a falecer. Nenhuma flor era grande o bastante para seu túmulo. Ao invés de acabar com duas vidas, continuei a observa-la. Preciosidade aos meus olhos. E exatamente ao décimo sexto dia da morte da doce velhinha dona da flor, eu a peguei, a trouxe pra mim com a intenção de tê-la mais perto. Senti que era a única coisa que ela tinha, mal sabia eu que era ao contrário. Bem, ela morreu, pôs-se a murchar e perder sua pureza. Agora cá estou eu pensando. Talvez o egoísmo seja um mal do ser humano. Esse foi o meu mal, sem hesitar a arranquei pela raiz, impedindo outras paixões de se encantarem por ela. Eu matei por ela, ela morreu por mim.
Não troco meu chocolate amargo por chocolate ao leite de ninguém.
Sempre dei prioridade ao gosto do cacau.
Tência Medeiros.
Doce bela flor
Doce bela flor
Em seu jardim você se destacou
Dentre todas as flores
Tu és a mais bela
Segundo seus admiradores
Doce bela flor
Cercada por seu amor
Era a mais viva e colorida
Até que um dia o seu regador
A tirou e colocou em outra vida
Doce bela flor
Tinha como fonte o seu regador
Que lhe dava todo o seu amor
E doce bela flor
Mantinha-se bela doce e flor
Doce bela flor
Como toda flor, tinha um pergaminho
E um dia seu regador
Se descuidou e pelo espinho
Se machucou
Doce bela flor
Sem o seu regador
Desbotou e sem o amor
Nunca mais foi bela doce flor
E só seu espinho sobrou