Crônica sobre Política
AÉCIO, DILMA & CIA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Aécio e Dilma, os ícones atuais da política partidária brasileira, e que neste momento vejo aos abraços em uma foto que não sei de quando, trocarão quantos beijos, tapas, abraços e xingamentos forem convenientes aos seus interesses ou de seus partidos. E por favor, não incluam por conta própria os interesses do Brasil nesses desempenhos. Não existem tais interesses, embora eu vá respeitar se alguém garantir ou impuser que sim, porque preservo afetos e tenho respeito pelas opiniões divergentes.
Os tolos que brigam país afora por políticos, partidos e suas ideologias voláteis, geralmente se orgulham de não verem novelas. No entanto, eles não enxergam que a política notória que nos rodeia é um folhetim. Apaixonam-se pelas personagens mais canastronas dessas tramas diárias, como telespectadores comuns, e ficam cegos; fanáticos; delirantes. Tornam-se capazes de qualquer arroubo, incluindo acessos de raiva seguidos de agressões verbais e até físicas, em defesa de seus heróis ou mocinhos. Nos capítulos eleitorais a paixão fica tão à flor da pele, que muitos rompem relações românticas, laços de família ou de amizade antiga por essas personagens que não correspondem aos seus amores.
Excluindo as opiniões engessadas, quiçá formadas ou que dançam conforme a música, e mesmo assim merecem respeito, quero fazer uma pergunta: Será que Aécio, Dilma, Lula, Marina Silva, Fernando Henrique ou outros do mesmo grupo, ainda que pareçam rivais entre si, estão dispostos a substituir sinceramente nossos afetos perdidos? Ocuparão as vagas deixadas por quem ofendemos e até agredimos por não terem a mesma paixão pelos heróis ou mocinhos dos nossos contos políticos de fadas?
Se houvesse mais convertência do evangelho nas pessoas, elas defeniriam que política partidária e religião ambas se divergem...
Ao adentrar nesta pasta política partidária os religiosos já estão agindo contra os princípios bíblicos, porque mesmo a pessoa não sendo corrupto mais irá fazer parte do processo porque o emaranhado é um só...
Se mudarmos os homens para melhor,
teremos, verdadeiramente, uma nova política.
Se tivermos compromissos com a palavra,
mudaremos nossos gestos.
Se o poder deixar de ser nossa direção,
construiremos novos caminhos.
Se o nosso olhar for de compreensão,
não seremos incompreendidos.
Se cuidarmos da dor do outro, curaremos a nós mesmos.
Se a gratidão for nossa oração diária,
seremos felizes o ano inteiro.
Se o amor for nossa religião, a nossa igreja será o mundo.
Alguns dirão que o Brasil vive uma política democrática e a maioria dos seus apoiadores (o público votante)
Outros que vivemos sob um governo socialista sem sequer conhecer a ideologia filosófica do socialismo
Mas posso afirmar com absoluta certeza que vivemos há décadas sob governos populistas baseados em um personagem que nada mais é do que um ditador, ou seja, vivemos sob um sistema político populista ditatorial.
Desde o início da XIX República
O Brasil sonha até hoje com essa chamada DEMOCRACIA
utopia
Para mim, militante petista, me foi perguntado outro dia: "Como você vê a política?" Eu vejo a política como uma forma de influenciar a sociedade, positiva ou negativamente. O que falamos, o que dizemos e nossas ações são marcadas por décadas e gerações, e muitas vezes influenciam a forma como as pessoas nos veem. Portanto, devemos ser políticos ao falar ou agir, para que nossas falas e ações não sejam usadas contra nós no futuro.
Precisamos saber jogar, como diz a música da imortal Elis Regina: "Vivendo e aprendendo a jogar. Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar". A vida é um jogo, a política é um jogo. Quando afirmo que vivo e sobrevivo sem auxílio de governos, estados e políticos, estou sendo um tanto quanto radical. Se eu analisar a história, tanto do presente quanto do passado, percebo que já tive ajuda do governo, de ONGs e de muitos políticos, e posso vir a ter essa ajuda no futuro.
Não posso afirmar que vivo sem a ajuda de ninguém, pois ao dizer isso, esqueço do passado e também de um futuro potencial. O futuro lembrará do que eu disse hoje. Vivo hoje basicamente do meu trabalho, mas sempre recebo alguma ajuda de políticos, em maior ou menor grau. Essa é a dança da política.
Por que digo isso? Porque no futuro, quando algum político olhar para trás, ele reconhecerá que eu não reneguei a política como forma de subsistência da minha vida. Se eu disser que trabalho sem a ajuda de ninguém, isso será pesado e equivocado. A verdade é que, de alguma forma, os políticos nos ajudam, seja com políticas públicas que beneficiam nosso trabalho, individual ou comunitário.
Devemos ter muito cuidado com o que dizemos, especialmente na internet, pois temos influência sobre a sociedade e, através dessa influência, afetamos o voto das pessoas. *Fiquei preocupadíssimo com a fala em público digital, entre os internautas, de um companheiro de lutas históricas, que disse: A luta é incansável sem ajuda dos governantes e parlamentares ".* Isso é pesado. Podemos estar sobrevivendo sem ajuda no momento, mas não devemos rotular isso de maneira definitiva. Afinal, no passado, muitas pessoas e políticos plantaram uma semente que nos ajudou a chegar onde estamos hoje.
Quando dizemos que não temos ajuda de ninguém, estamos renegando um passado recente que fez parte de nossas vidas e nos deixou um legado. Não podemos negar a existência dos políticos em nossas vidas, porque, direta ou indiretamente, eles estão conosco no dia a dia. Gostando ou não, não se vive sem política. Negar a ajuda dos políticos é uma visão muito limitada.
Este é um texto pessoal, escrito em consideração a você. Tomei cuidado de não mencionar nomes específicos, ONGs, sindicatos ou políticos. Generalizei a conversa, mas vocês entenderão a razão disso. Precisamos, principalmente em público, defender nossos políticos e as políticas que eles implementam. Fazemos política direta ou indiretamente, eleitos ou não, dentro do Estado democrático de direito. Um abraço, um cheiro, e obrigado por tudo.
Sex, 05 julho
Ano 2024 Fernando kabral
"Sem uma fina compreensão da ética, a política será sempre o lugar onde afloram as opiniões retumbantes, as paixões ideológicas, os ódios homicidas, as contendas sem fim, as preferências circunstanciais, a demagogia rasteira, a incoerência, o partidarismo teleguiado por interesses alheios ou contrários ao bem comum. Por via de conseqüência, pretender melhorar de imediato a política onde não se tem qualquer noção dos limites éticos da ação humana é utopia que, cedo ou tarde, conduz à distopia.
Em breves termos, onde os imbecis são multitudinários e estão presentes em absolutamente todas as estruturas políticas, não se espere um governo de virtuosos de hoje para amanhã. Também não se espere que haja bons legisladores e bons juízes em quantidade razoável onde grassa e abunda a corrupção moral, a cegueira intelectual, a desordem estética.
Em cenários como o acima descrito, o trabalho de formação é de longo prazo, embora todos estejamos obrigados a evitar o mal maior político imediato, cada qual em seu âmbito de atuação.
Sem entusiasmos juvenis".
"A política é a ciência da liberdade." Pierre-Joseph Proudhon.
A política não é ruim, nem perversa! A política é o reflexo de uma sociedade, assim como o homem ela é um produto do meio. Concordo plenamente que se deve haver uma reforma política no nosso país, mas, se não houver também uma reforma de consciência eleitoral não vai adiantar!
A política só será libertadora quando a sociedade estiver liberta! Enquanto estivermos corrompidos, presos à ignorância, a alienação e ao desinteresse político, teremos governantes corruptos, ignorantes e que usam a política para nos alienar cada vez mais!
Política
Deus não é um ser que ame a Política dos homens. De modo algum. Toda e qualquer ação do homem em si próprio, é "pecado" aos olhos de Deus. A Política dos homens, também denominada "Doutrina da Cidade" ou doutrina da "Pólis", não faz parte dos valores de Deus. Isto terá que ser visto, depois da queda do homem, num mundo de "Pecado".
Assim sendo desde os primórdios da humanidade, logo temos, num mundo caído ou longe de Deus, algo em oposição a Deus. Toda e qualquer ação, feita no pecado, por si própria era um pecado. Podia não ser, se fosse praticada em Deus. Mas na sua maioria, na generalidade toda a humanidade estava no "Pecado".
Desde o começo dos tempos, principalmente com Caim, temos está ação "Política" no homem. Caim sai para ir morar na terra de "Node" ao oriente do Éden. Aí edificou uma cidade, a que chamou de Henoch, nome de seu filho. Assim temos o surgimento desta "Política de Cidade" ou política dos homens. O homem em rebeldia a Deus, no seu orgulho humano, mostra o seu ato de agir em oposição a Deus, sem o consultar. Depois do Dilúvio, temos o mesmo espírito no homem pecador. Assim surgem as chamadas "Cidades Estado" na terra de Sinear, fundadas por Ninrode: Babel, Ereque, Acade e Calné. "Ninrode poderoso caçador, diante do Senhor" foi o que edificou estás cidades. Note-se, não estaria errado fundar cidades, mas sim estava errado, fazer isso numa rebelião a Deus. Numa doutrina errada, o homem vai governar-se em si próprio, sem Deus.
Assim temos uma sociedade, sem Deus; o homem avança sem Deus; sem a verdade de Deus, que é eterna. A política humana é e será sempre uma oposição a Deus; Um conjunto de valores errados, que nada têm de Deus. Daí em Isaías Deus dizer " Os meus caminhos são mais altos que os vossos caminhos". Ainda assim, Deus fala ao homem ao longo da história. Falou antes da "Lei"' sempre da sua verdade ao homem, com Melquisedeque, Abraão e certamente que por meio de outros. Depois deu ao povo de Israel a sua verdade "Lei", que em si própria estava incompleta. Depois em Jesus Cristo, veio a verdade completa ou seja "o Evangelho" (Poder de Deus), para salvação de todo aquele que crê nele. João Evangelista denominou-o de "verdade".
Jesus Cristo disse "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" e ainda "Conhecereis a Verdade, que vos libertará". O homem só pode ser livre, com Verdade de Deus. Só Deus pode libertar o homem. No entanto surgem na sociedade, políticas de Esquerda, de Direita e do Centro. Mas nenhuma é a verdade de Deus. Nós como crentes temos que ter consciência, que jamais alguma política humana irá agradar a Deus. O homem foi criado para ser "Livre", mas perdeu a liberdade quando entrou no "Pecado". Nenhuma política humana poderá libertar o homem, só Jesus Cristo o pode fazer. Assim o salvo, não se deve, em termos espirituais ligar a políticas do homem, nem pôr a sua esperança nelas. Mas sim esperar em Deus, que vem brevemente para reinar com os seus santos. Ainda assim Deus escolhe os Governantes para os pôr nos governos dos países, mas a verdadeira solução será o Reino de Deus. Não uma política dos homens.
Nem Democracia, nem Ditadura são a Verdade de Deus. A Verdade é Deus. Deus vai reinar eternamente com uma Teocracia. De modo algum dá certo política do homem com verdade de Deus. Os "Estados" do homens, sabem disso. Por isso é que as Constituições, já fazem uma separação entre Igreja e Estado. Os valores de Deus, não são os valores do homem. Nem tão pouco a "Maçonaria" (Sociedade Secreta), da certo com os valores de Deus.
O homem tem o número 6, porém Deus o 7 (Perfeição). O homem, para estar perfeito, precisa que Deus esteja no homem. O homem tem que ter a justiça de Deus e não a sua própria justiça. Tudo isto agora é por fé, mas no dia do Senhor vai ser uma realidade. O homem vai estar totalmente na Verdade de Deus.
ANGU DE CAROÇO (Conjuntura Politica Esperancense)
Hoje eu vou falar de algo que nunca existiu em nosso município, “GATOS e AMUADOS”, na verdade os “GATOS” nada mais são, que eleitores remanescentes dos “RATOS” e, bem afeiçoados ao ex-prefeito Nobson Pedro de Almeida (Nobinho), que por motivos alheio ao nosso conhecimento, há cerca de quatro anos, romperam com o projeto político do Dep. Arnaldo Monteiro e, iniciaram uma fictícia união com os “AMUADOS”, o qual foi mentor do grupo denominado hoje de “GATOS”, no momento constituído por cerca de dois mil adeptos ou simpatizantes, graças ao notório rompimento com os “AMUADOS”, dissidentes do saudoso José Torres em sua memorável campanha de 1976, hoje, “comandado” pelo ex-deputado Armando Abílio que também é cria dos “RATOS” que teve como patriarca o ex-prefeito Luiz Martins de Oliveira. União esta que nunca aconteceu, ou seja, é como colocar água e óleo no mesmo recipiente, até tentaram uma homogeneidade do grupo durante quatro anos, más parecia bastante patente a antipatia entre “GATOS e AMUADOS”, até que nesse momento, dado aos recentes acontecimentos, essa farsa emergiu ao cume.
Diante de toda essa parafernália, nosso objetivo é evidenciar para Esperança a existência de apenas duas supostas facções políticas em nosso município, as quais brigam entre si pelo poder, sendo o primeiro um grupo mais homogêneo pela fidelidade do Dep. Arnaldo Monteiro aos seus correligionários, e o segundo, com sua identidade arranhada em virtude do visível rompimento entre “GATOS e AMUADOS”, deixando mesmo assim, o seu comandante o médico e ex deputado Armando Abílio e, a ex vice prefeita dona Rosa, com forte credibilidade junto aos verdadeiros “AMUADOS”.
Dessa forma, sufoca e inibe a liderança dos “GATOS” na pessoa do ex- prefeito Nobson Pedro de Almeida, que não deu o devido valor a senhora Rosa Bronzeado enquanto prefeita e, respectivamente seus aliados, bem como além de perder as eleições de 2012, perdeu também na justiça com a posse do atual prefeito Anderson Monteiro Costa em 15.03.2013, fincando apenas a mercê de alguns equivocados recursos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
É de bom alvitre lembrar que em meio a tudo isso, há uma demanda de quase cinco mil votos Brancos e Nulos no ultimo pleito que naturalmente são pessoas que não comungam com nenhuma das duas propostas, a espera de uma terceira opção a qual possa emergir.
O QUE É POLÍTICA?
O texto em apreço, fomenta apresentar alguns dos teóricos que se debruçaram com afinco a expressar o conceito de política com os quais vocês irão dialoga doravante. Em uma perspectiva do ponto de vista científico e do senso comum.
O conceito de política abordado pelo “senso comum”, propõe de maneira equivocada por assim dizer, uma política desinteressante, como algo corruptível e não aconselhável ao “cidadão de bem”, improprio aos jovens, especialmente, estudantes que devem unicamente estarem em sala de aula pois política não é lugar para estudantes. Em citação a Marilena Chauí em sua obra “Paradoxos da Política”.
De certo, uma vez perguntado acerca do assunto, as respostas são quase que unânimes respondidas com adjetivos depreciativos tais como: “Ah! Política é coisa de corrupto, é um meio de comercio, não é para cidadão de bem, não nos diz respeito e Etc.
Se abordada e discutida de forma racional, vai nos reivindicar uma leitura muito mais sadia e empolgante. Do ponto de vista teórico/racional, o conceito de política consiste em dizer que: Grosso modo a política surgiu e se desenvolveu quando da necessidade de representação do “homem” que vive em sociedade. Seu significado vem do grego “Politéia”, usada para referir-se à “polis”, cidade ou estado.
Porém, sugere a história que foram gregos e romanos os criadores da política. E destaca que o filosofo Aristóteles foi bastante ativo nesta forma de pensamento. Em uma de suas obras, “A política”, expressa a relação de poder e autoridade entre civilizações, suas relações interpessoais e a necessidade de um mediador à essas relações.
A política nasce em sua essência para representar os interesses de uma dada sociedade, e em um dado momento em que isso se faz necessário a fim de encontrar-se uma harmonia e coesão de seus “indivíduos”.
É, pois, uma atividade que surgiu da vida em coletividade e está diretamente ligada ao convívio social e os direitos de seus atores sociais. Surgiu para evitar os conflitos sociais e para garantir que cada ator social pudesse expressar suas ideias, pensamentos e diferenças.
No entanto, é de bom senso dizer que já convivemos com esse pensamento desde o medievo, quando já se a praticava, mesmo que inconscientemente entre as populações tribais e suas relações interpessoais e suas lutas em defesas territoriais.
Não obstante, podemos encontrar também essa premissa na obra “O príncipe de Maquiavel”, a quem podemos chamar de pai da Política moderna e seu conceito de política estatal. “Na qual o autor determina que o que move a política é a luta pela conquista e pela manutenção do poder”. E essa conquista só seria possível realizar-se com participação. E especialmente, dos jovens enquanto promissores agentes desse pensamento na luta pela resistências diuturna.
Doravante podemos enxergá-la como uma “ciência política”, área de pensamento que objetiva estudar os modelos de organização e funcionamento estatal.
Por conseguinte, não podemos esquecer que essa nova forma de pensamento tenha ganhado ênfase e institucionalidade ainda no sec. XIX, com os contratualistas: Hobbes, Lock e Rousseau. Quando passaram a compreender que o indivíduo em seu estado de natureza carece de uma mediação em sua relação “homem” natureza, a fim de evitar o conflito social e uma inevitável e sangrenta guerra pela sobrevivência em sua relação social.
No entanto, demanda pelo “pacto social”, momento em que se consolida a política enquanto instituição e mediador entre sociedade e estado. Concomitantemente, o núcleo do texto em discussão, consiste nas seguintes indagações: que relação pleiteamos enquanto educadores entre os jovens e a política em um contexto de governo e movimentos sociais? Porque eles não debatem política? Não se interessam ou são excluídos?
Todas essas interrogações se farão meras especulações, pura ilação ante o contexto sócio-político contemporâneo em que o “campus político” e seus “habitus” permeiam-se por excluir os jovens da seara política, com a pífia e arcaica dedução que são ainda imaturos e preservam comportamento “rebelde”. Discurso de atores político que reflete o pensamento de considerável parcela da sociedade plural.
A construção do texto, busca interagir com os jovens alunos, acerca de um maior entendimento e reflexão sobre um assunto vital na relação individuo sociedade. No entanto esse discurso que jovem não gosta de política, nos remete a fazer uma sensata relação de causa e efeito com o intuito de buscar respostas coerente e pertinentes a nossa realidade atual.
Todavia, entendo que a jovialidade e o pensamento crítico-reflexivo desses potenciais atores, só traria reflexos positivos e otimistas ao campo político-social. E para uma evolução racional de uma democracia saudável.
Mas, é certo dizer que não podemos declinar de cuidados para que não sejamos meros espectadores da metástase da corrupção e do projeto neoliberal que oferece riscos não só a hegemonia estatal, como ao salutar crescimento da democracia, para que ela não se torne uma tirania. Como bem disse o estadista Alexis Tocqueville em sua obra “A Democracia na América”.
E que essa política seja implementada com mais robustez à educação no país, especialmente, no tocante ao ensino médio e fundamental. É cintilante a dificuldade que sofrem os jovens que migram do ensino médio ao ensino superior dado a delgada preparação para a transição.
Por essa razão não é difícil vislumbramos jovens induzidos às ruas por uma causa alheia a seu pleno conhecimento. Por tanto, é de nossa inteira responsabilidade a cobrança de nossos direitos elementares, prerrogativas nossas contidas no art. 5º da CF, no que concerne a participação dos jovens na vida política ativa de sua sociedade. Especialmente, os jovens ruralistas que dispensam um maior engajamento aos movimentos sociais, haja vista possuírem menor acesso aos mecanismos pós-modernos.
E no contexto político atual, se tratando de país, essa máxima perde eficácia e macula sua essência ante os eventos de corrupção, quebra de decoro e escassez de políticas públicas que venham favorecer as minorias.
Portanto, podemos entender, que o conceito de política consiste em dizer seja um conjunto sistemático de ações, direitos e deveres que envolvem os campos socais e seus atores, e refere-se a uma ação que todos os indivíduos realizam quando se relacionam com o “poder”, do ponto de vista científico é aquilo que é público (coisa pública). Ainda que no contexto atual, e em razões do desvirtuamento de seus fins praticado pelos profissionais da política, essa propositura se divide em meros atores e espectadores.
Em suma, sinto a necessidade de conclusão com a seguinte propositura: “Nada é mais pobre e politicamente incorreto que uma sociedade em que seus jovens são analfabetos políticos por exclusão”.
Nicola Vital
A POLÍTICA E SEUS PARADOXOS:
O campo político dentre os demais, é o que se apresenta com maior índice de “mal habitus”. Seus agentes durante suas campanhas eleitorais paradoxalmente à política, a espetaculariza com suas promessas vãs.
Muitos fazem jorrar água de onde não existe. Abrem portas que não possuem chaves. Chegam ao ápice da desfaçatez para vender uma “mercadoria” que não lhes pertence. Com o fim de galgarem o poder, “vendem a própria mãe”.
Por conseguinte após alçarem seu intenta fazem uso dos mais esdrúxulos discursos no intuito de jogar a culpa de suas insanidades em uma suposta crise a qual atribui as demissões em massa por eles perpetradas ao seu bel prazer.
As inadimplências praticadas em nome do estado, suas ausências públicas (afastamento dos correligionários) Etc...
Assim parece ser a prática política daqueles que não sabem pratica-la ou não o fazem em sua essência.
Em observância a obra do pensador alemão Max Weber (A política como vocação). Colocando em risco a democracia a um possível governo despótico. Assim diria o estadista Alexis toqueville
Nicola Vital
É UMA QUESTÃO DE IDEOLOGIA POLÍTICA
Comparo a ideologia política que defende veementemente à igualdade social , com o enredo da história do desenho animado caverna do dragão. Lá o mestre dos magos promete sempre aos garotos a passagem de volta para o mundo real, os faz fazer vários sacrifícios em troco de nada. A ideia que se dá, é que o verdadeiro vilão da história não é o vingador, mas sim o próprio mestre.
Fazendo uma correlação com a política brasileira, comparo a ideologia política igualitária, com o mestre dos magos. Vive sempre com a melhor das intenções lutando pela igualdade e liberdade do seu povo, no entanto, veridicamente, não os quer livres. Senão o propósito da sua existência, o seu espectro político deixa de existir, para que uma filosofia política que luta pelo igualitarismo se todos alcançarem a igualdade tão prometida?
Abril de 2023
A política no Brasil não evolui simplesmente pela mudança de comando na praça dos três poderes. Não interessa qual é a ideologia vigente. A classe pobre, trabalhadora e escravizada doutrora, esvaiu-se perante a solidariedade socialista, e se metamorfoseou em uma classe pobre oportunista e anêmica, egocêntrica e desocupada.
170524
Voto e convicção política são nuances flutuantes na vida das pessoas.
Aprendam a não perseguir quem pensa diferente, quem votou diferente de você ou nem votou em você, enfia uma coisa na cabeça: ninguém namora ou casa sobre pressão nos tempos de hoje, e no campo político é a mesma coisa.
Não busque adversários onde não existem, aprenda a tratar as pessoas com proximidade e simpatia, não há pessoa cativada que não se renda à você.
Eleitor não se pressiona, não se bane, não se espanta, e sim se conquista.
A classe política em especial tem mania de usar a ofensa como instrumento de corrosão da liberdade de expressão alegando que estão exercitando ela, porque ela tem o objetivo de amanhã cortar a sua liberdade de expressão.
Nos anos pré-eleitoral e eleitoral as ofensas entre a classe política são especialmente frequentes, não caia nesta arapuca de ser inocente útil e comprar uma briga que não te pertence.
Você é povo. Eu sou povo. Eu e você não temos mandato. Deixe que a classe política, militantes e fanáticos se lasquem.
Tratemos da nossa paz interior porque a conta deles quem paga somos todos nós, e eles estão longinquamente trabalhando para cortar até a nossa possibilidade de reclamar.
Seja por insegurança
pública ou política
aqui na América Latina
há tempos que nenhum
de nós dorme mais,
tenho escrito versos
latino-americanos
com ambição de obter
a reconciliação e a paz.
O General está preso
há mais de três anos,
acusado de instigação
a rebelião injustamente,
não consigo entender
como tem gente que
se mantém indiferente.
Nesta América Latina,
da liberdade do General
ninguém ouviu falar mais,
para todos os pedidos
de liberdade merecida
não há sequer resposta,
e isso tem atormentado
a todos e sem pausa.
O General injustiçado
que há mais de três anos,
continua sem acesso
ao devido processo legal,
deixou como mensagem
o encontro, o perdão
e a reconciliação nacional.
Da tal Nova Era Judicial
não há uma só pessoa
que não esteja a espera,
e como quem deseja ver
o florescimento da cattleya,
peço a liberdade com toda a poética.
Não me confundam
com militante política,
Eu sou diferente:
sou militante poética.
Quero saber até
quando vocês vão
esconder as listas
das prisões políticas
da prova de fogo?
Não me confundam
como militante política,
Eu sou diferente:
sou militante poética.
A poesia tem a sua
militância política,
das maldades
deste mundo ela
sempre é teimosa,
e quer virar o jogo.
Não me confundam
com militante política,
Eu sou diferente:
sou militante poética.
Só que a poesia
é muito superior
do que a política
que sempre tira
a esperança do povo:
a poesia pacífica
e a devolve de novo.
Ela pede todo dia
para que todos
tenham paciência,
perguntar
não é ofensa:
até quando a justiça
irá manter presos
a tropa e o General do povo?
Medidas substitutivas
de liberdade para
a convivência política,
Nada tem a ver com
harmonia e tampouco
com justiça,
Pouco a pouco elas
têm sido concedidas.
Rodada parcial muito
distante do que é real,
Rodada ficcional
e conta-a-gota que
não tem alcançado
muita gente e o General
que se encontra
com o físico fragilizado.
Recordando a prisão
sofrida do General
no fatídico treze
de março há mais
de um ano e meio
em meio a uma
reunião pacífica,
Da audiência preliminar
ninguém tem notícia,
ela sequer ocorreu.
A loucura saudosista
da época ditadura
anda a solta
neste continente,
Tem gente que pensa
que é gente fazendo
piada para invocar
a volta da censura,
Como não sabem
se comunicar
querem um AI-5 digital
de brincadeirinha,
No meio de tantos
jogos de ironia
há algo que se esforçam
para nos ocultar
de forma sobrenatural,
Pouco a pouco querem
nos acostumar aquilo
que não pode ser
chamado de natural.
Neste mundo
que a guerra
pertence só
a política,
A minha prece
caminha com
os Generais
que não sei
onde estão,
Mas que desejam
viver no mundo
em plena paz;
Só de saber que
eles existem
uma alegria
toma conta
com a mesma
intensidade
da alma sublime
de uma borboleta.
O General está
desaparecido,
Não sei nem
mais quantas
vezes reclamar
até ser atendida;
Não gostaria
de seguir
sendo repetitiva,
Acontece que
não estou me
sentindo ouvida.
Quem deseja pedir,
não faz crítica,
Porque tem gente
que é oportunista,
Se for criticar não
peça para não dar
vazão a tirania;
Não alimente um
clima de tensão,
e nem de vilania,
Não importa o quê
de mim você pense,
Pago o preço pela
minha franqueza.
Por falta de opção, há muito tempo o povo brasileiro aceitou conviver com a política do "pão e circo.
A dificuldade em passar pelas portas da inclusão social, tão tortuosas e estreitas, faz com que muitos escolham viver o "hoje".
Entregando seu futuro nas mãos de Deus, no destino, na Mega-Sena, na loteria, no sonho de um dia ser famoso, jogador, cantor, ator....