Corre
O tempo corre por trilhos desconhecidos, por caminhos que não somos capazes de estabelecer. Levados pelas mãos do destino, ou pelas mãos de Deus,
Porque viver é criar eternidade...diariamente!
E a gente nem percebe!
E corre o risco de esperar que a eternidade seja algo a ser ganhado lá no fim...talvez depois da vida.
Pode até ser que seja compreendido lá no futuro.
Mas estou certa de que será fruto do que construirmos no agora, a cada dia. em cada nascer do sol, a cada batida do nosso coração....e por isso todo os nossos dias devem ser preenchidos de amor e luz para com todos!
Ainda que o mundo nos convide a viver para nós mesmos...é necessário lançar-se, arriscar-se...amar ao outro!.
Isso é viver!
Vive eternamente o agora!
E isso lhe eternizará...em todos!
E principalmente no coração dos que, com você, se cruzarem pelo caminho, ainda que no momento não lhe compreendam.
Minha familia, meu porto seguro
Para onde me corre os pés quando quero colo
E ali me abrem os braços com carinho e aconchego.
Não adianta correr atrás do que não vale a pena, lembre-se que o vencedor sempre é o que corre a frente...
Lá fora a água corre
descalça
em avenidas molhadas
ultrapassando as margens
despedaçando as pontes
Destruindo os rios
que pouco a pouco
me ligavam ao cais
Já nem sei se foi o cais
que partiu,
ou se fui eu
quem dele fugiu...
Quem corre atrás do vento nunca lhe poderá sentir o frescor, somente mais calor sentirá. Para aproveitar-lhe o sabor refrescante é necessário estar contra o vento.
"A lei pode acorrentar o lobo, mas é o Evangelho que muda a natureza selvagem; um cessa a corrente, o outro sara a fonte."
O amor que se constrói não corre o risco de ser mera ilusão. O amor construído pode ser reerguido por não ser momento e sim construção.
Quem corre atras do amor que veio i foi,
Disvaloriza o amor porque quando o amor é para nós vem,vai i volta sem ninguém ter seguido, por isto não corra atras do que já se foi se for teu voltará.
Rio selvagem.
Corre lentamente e devagarinho,
as águas do rio, pelos vales,
montanhas, lameiros,
entre giestas e choupos,
correm como as almas,
que sentem a escuridão.
Nas águas geladas do rio,
as mulheres que choram,
de dor e saudade,
que querem sair da solidão,
corre lento e devagarinho,
o rio selvagem e puro,
com as dores daqueles,
que sentem a perda de alguém.
Corre o rio entre as fragas e pedras,
com o sofrimento,
daqueles que não conseguem,
sair do seu leito,
e ficam nas margens, com o frio
e triste, está a alma,
que ninguém as quer.
sozinhas, abandonadas,neste rio,
que corre lento e devagarinho,
com a saudade dos vivos,
e dos que partiram para longe,
ficaram sozinhas as almas,
na água pura e fresca do rio,
que corre lento e devagarinho.
Escuto o murmúrio do rio,
que corre entre as fragas,
lentamente e devagarinho,
parece ao longe alguém,
a chorar de frio,será uma,
alma sem forças para lutar,
ou sofrerá de solidão,
ou ainda as lágrimas ardentes,
das mulheres saudosas.
das aldeias e das terras vazias sem almas,
dos homens desaparecidos sem tempo de amar,
que adormecem ao sol e ao luar,
das suas mulheres que não têm noites de amor,
esmagam a raiva que martelam a dor da memória,
Escuto o murmúrio do rio que corre,
lento e puro onde mato a sede de tudo,
de quem e donde mora sozinho!!!
Quem que corre atras sem desistir
quem desiste é porque nunca quis
ERRADO, quem desiste já correu d+ e cansou de ser otário!
Banhe-nos abundantemente Senhor com as águas do bom senso.
Inunde-nos de rios mansos onde corre a cristalina água da razão.
Faça cair sobre todo os corações a terna água das chuvas outonais.
Determine nosso caminhar sobre a relva orvalhada rebordada de entendimento, serenidade, amor e paixão.
Pai, precisamos destas águas santas para estar em sintonia com os teus sagrados preceitos.